A seriedade habitual de José Ribeiro e Castro na sua
escrita de rigor e de vigor.
2.º assalto: o livro e Pedro Passos Coelho
Aquilo a que assistimos foi a um
festival de distorção e manipulação. Do livro pouco ficou a saber-se. E, de
Passos Coelho, “soube-se” o que ele não disse, em vez do que realmente disse.
JOSÉ RIBEIRO E
CASTRO Advogado e cidadão
OBSERVADOR, 22
abr. 2024, 00:1564
Nesta fase totalmente nova em que a oposição é liderada a partir da
comunicação social, o 2.º assalto tinha sido o livro “Identidade
e Família”, apresentado por Pedro
Passos Coelho, em 8 de Abril: um festival de distorção e
manipulação, sobre um e outro. Do livro pouco ficou a saber-se. E, de Passos
Coelho, “soube-se” o que ele não disse, em vez do que realmente disse. A transcrição integral está publicada pela CNN Portugal,
não editada e não deixando, portanto, margem para dúvidas.
Pela manhã, o diapasão foi dado numa peça de David Dinis, no Expresso, intitulada «Passos Coelho apresenta um ‘manifesto’
contra “os adversários da família”», descrito, em destaque, como «um
livro que reúne 22 contributos da direita mais conservadora, contra a
“destruição da família” tradicional.» Tudo seguiu nesta onda hostil,
imediatamente ampliada pelo velho Twitter (hoje, X).
O livro foi alvo premeditado de “guerra
cultural”. Pela técnica de virar o bico ao prego,
acusado de a promover. Amplo e variado, o livro reúne 22 textos de 22 pessoas
diferentes, com opiniões próprias e abordagens específicas. Foi amassado num
pseudo-manifesto (que não é) para linchar todos em bloco e de uma só vez.
Nas televisões, eclodiram comentários de
autoridade contra o “manifesto”, sem sequer o terem lido. Mesmo em textos
escritos, o tom, em geral, não teve sombra de seriedade. Rolou uma enxurrada
extremista de chavões, insultos e desqualificações: “ultraconservador”,
“revanchista”, “medieval”, “retrógrado”, “direita ultramontana”, “ideias
regressivas”, “francamente reaccionários”. Evidência de como, em oito anos, o olhar “geringôncico” ocupou
palco, frisas e camarotes – e quer manter-se pensamento único.
O
livro é um acto de liberdade de consciência e de liberdade de expressão dos
autores, cada qual com as suas preocupações, a sua visão e as suas ideias. Já
os ataques parecem eco de uma voz coordenada: “afirmam
estar a fazer uma defesa, mas fazem na verdade um ataque à liberdade de todos os que não vivem de acordo com os seus
princípios e valores” (Carmo Afonso);
“impondo aos outros todos a sua visão retrógrada sobre a sociedade” (São José Almeida); “o projecto é obrigarem todos e todas nós a
vivermos de acordo com os seus princípios” (Susana Peralta). Surgem também inquietações
exóticas: “desconstrução da
heteronormatividade, binarismo e cisgenderidade; historização do patriarcado,
do racismo e da interseccionalidade” (Cristina Roldão).
E, claro, lá vem o tique proibicionista: “ameaça
[real] que todos eles representam a quem constituiu família fora do molde
patriarcal e a quem não se coaduna com um modelo familiar. Isto não é admissível”
(Carmo Afonso).
Uma dose concentrada e violenta de
radicalismo e, por vezes, de extremismo pertenceu a Manuel Carvalho. Contra
os autores: “a apologia
das famílias que os autores do livro fazem é a clássica família tradicional,
binária, ungida pelo sacramento divino, tecida para a vida, orientada para a
procriação e para a reprodução dos valores tradicionais.” Contra
o livro: “um modelo salazarento da
Pátria e da Família”, “ideologia castradora dos ‘portugueses de bem’”,
“doutrina contaminada pelo saudosismo autoritário”. E contra
Pedro Passos Coelho: “prócere do
arcaísmo da direita radical”, “fantasma movido pelo calculismo, pelo cinismo,
pela reacção”, “apoio à falange conservadora e católica dos moralistas da
família tradicional”, “reflexo da direita videirinha e arcaica”, “periferia do
radicalismo”.
Carmo Afonso confessou:
“Nasci numa família a que todos chamariam tradicional. Tenho um pai e uma mãe
que se casaram e que vivem juntos há mais de 55 anos.” (Ficou a dúvida sobre se
seria o modelo zurzido por Manuel Carvalho.) E também surpreendeu:
“Compareci à apresentação do livro ‘Identidade e Família’, por Pedro Passos
Coelho.” Presumo que foi bem tratada na sala, se não teríamos sabido. Ou talvez
nem lá tenha estado. Escreve: “Passos Coelho falou pouco sobre o livro e fez da
apresentação um comício político no qual (…) deu destaque à defesa de um
entendimento com o Chega, expondo publicamente uma exuberante rota de colisão
com Luís Montenegro.” Afinal, Carmo Afonso esteve certamente noutro
sítio. Eu estive lá e o que ouvi foi Passos Coelho falar muito do livro e nada
sobre o Chega.
Aquela foi a narrativa imposta pela
comunicação social: Passos
pressiona Montenegro a entender-se com o Chega. Assim queriam, assim
fizeram. Sigamos, por exemplo, o guião
da SIC-Notícias, em peças de Diogo Teixeira Pereira.
Numa, aludindo a um isco de André
Ventura na campanha eleitoral, o jornalista abriu logo a apontar Passos Coelho como “força viva” do PSD
que quer Montenegro a repensar o “não é não”. O oráculo apoia: “Ex-PM pressiona
PSD a entender-se com Chega”. As frases de Passos a seguir, sobre pessoas
desiludidas, são genéricas e passíveis de interpretações várias. Usadas em
separado e vestidas com aquele colete, dão para pintar a narrativa.
A citação seguinte – “Quando nós dizemos
que respeitamos as pessoas, mas não respeitamos as suas opções, as suas
decisões, isso é um bocadinho um insulto às pessoas” – é exibida com recurso a
sugestiva arte técnica: as imagens de Passos Coelho são intercaladas por um
plano de corte (minuto 09:45), mostrando brevemente Ventura a ouvi-lo e a
acenar com a cabeça. A montagem sugere que Passos estava a falar para o líder
do Chega e este concordou. Ora, não só
a frase é genérica, como aquele plano resulta de filmagens de Ventura na
assistência noutro momento. O mesmo plano de corte é usado na peça seguinte do
mesmo jornal, para sugerir a mesma interacção Passos/Ventura noutro trecho
sobre família e educação (minuto 12:57). E ainda noutra peça. Nada disto é
real. Mas a narrativa foi embelezada a jeito. O telespectador pode dizer: “Eu
bem vi o Passos a falar p’ra ele e o Ventura a dizer que sim.” Estará enganado.
É montagem. É “fake”.
A outra peça é bastante pictórica, coligindo imagens e ditos de vários momentos. Começa em 2017
com a candidatura de Ventura a Loures pelo PSD, sendo líder Passos Coelho.
Daqui, voa para a Livraria Bucholz, em 2024, para a apresentação do livro.
Volta a ser usado aquele plano de corte, agora para pintar um trecho da
narração: “Ambos voltaram a perceber que é muito mais o que os une do que o que
os separa”. Posto o que, sem que se perceba em que se apoia, o jornalista
assevera que “o novo Primeiro-Ministro [Montenegro] confirma uma suspeita que
eventualmente já tinha: Passos não gosta
do cordão sanitário ao Chega.” Recuamos, então, ao Campus da Justiça, em
Dezembro de 2023, para afirmações de Passos Coelho, a que o jornalista
contrapõe que, “se [hoje] fosse o tempo
de Passos, o Chega não ficava a agitar bandeiras sozinho”, saltando a peça do
Campus para o comício de Faro, em
Fevereiro, para, com bandeiras da AD a agitar-se, Passos falar de imigração e
de segurança. Novembro de 2023 é a nova escala: em texto, Passos Coelho diz que
o Chega não é antidemocrático. E, seguindo às arrecuas, aterramos em Agosto de
2022, na Festa do Pontal, com
Montenegro a brincar com o “papão do passismo” e a elogiar Passos Coelho
primeiro-ministro. Depois de andar para trás e para diante, a peça
termina em avancismo acentuado: “O
grande Primeiro-Ministro que já inspirou Montenegro, tem agora um apoio
prometido pelo Chega para uma eventual corrida presidencial, mas talvez Passos
Coelho ainda sonhe com o regresso a São Bento.”
A comunicação social foi, em geral,
assim: inventiva quanto baste. A RTP pareceu-me ser mais objectiva e factual. Já a TVI e a CNN
alinharam pelo enviesamento. Cito a entrada de José Alberto Carvalho no “Jornal
Nacional” de 9 de Abril: “Numa intervenção de 45 minutos, o antigo
Primeiro-Ministro disse que não percebe a falta de diálogo à direita. Daí, o
apelo à conversação e negociação com o Chega. E considera que o “não é não” de
Montenegro pode acabar por maçar os portugueses.” Três
frases, três ideias falsas: não falou de diálogo à direita; não falou de
negociação com o Chega; não falou do “não é não”.
Correndo o mesmo risco, é a minha vez
de fazer citações de Passos Coelho, na livraria. Primeiro, um trecho que foi
enviesado como favorável ao Chega e crítico para Montenegro: “Eu acho, sinceramente, percebendo que
isso aconteça, que era preferível que oferecêssemos às pessoas uma imagem
diferente. Há muitas pessoas que se começam a cansar desse teatro, porque se
trata de uma teatralização, porque não é genuína, não é autêntica, é
posicional, é táctica. Fazem-se discursos para a bancada, para agradar, para
mobilizar certos apoiantes, para condicionar os outros.” Estas são,
como se vê, considerações genéricas. Mas, quer na altura, quer agora,
pareceu-me que, a vesti-las a alguém, caberiam ao Chega como uma luva: crítica
clara à forma como abrira a nova Assembleia da República e ao espalhafatoso
teatro armado em torno da eleição da Mesa.
Depois, palavras ditas à chegada à
sala: “Hoje, a
família não só nem sempre é considerada nas políticas públicas, como as
políticas públicas muitas vezes desconsideram a família, em qualquer das suas
visões ou idealizações. E isso não é bom. Quando nós queremos discutir as
coisas com seriedade, temos de tomar as diversas visões e discuti-las, com o
espírito aberto e o espírito tolerante que devemos ter. A mim, impressiona-me
um bocadinho que o espaço
público esteja demasiado dominado por caricaturas.” E mais à
frente: “Acho muito importante
que as sociedades mantenham espaços de racionalidade, que saibam caldeá-los com
a emotividade com que às vezes certas coisas se discutem, mas sem os
exacerbamentos que prejudicam uma análise séria e, sobretudo, muitas vezes
prejudicam que haja uma integração dessas visões numa visão comum da sociedade.”
Enfim, as últimas palavras do discurso,
na Livraria Bucholz: “Os motivos que reúnem esta associação são muito nobres,
eu neles me revejo nesse sentido, mesmo que possa não subscrever todas as
opiniões que são expressas – e ainda bem. Julgo que ninguém se revê
em todos os pensamentos que existem. Mas devemos respeitá-los de uma forma
íntegra e é isso que eu espero que os próximos anos possam devolver ao espaço
público português.”
Manuel Carvalho, naquele seu texto escrito com a vergasta, citou Passos Coelho
em 2008: “Sou um liberal, sou um homem que acredita na democracia liberal,
sou um reformista porque sou contra o imobilismo, sou solidário acredito que a
sociedade não pode ser uma selva com a lei do mais forte.” E fechou o
parágrafo, perguntando: “Onde está esse Pedro Passos Coelho?”
A resposta parece simples. Quanto a
esta substância, está no mesmo sítio: nada disse ou fez que o contradiga. Só
ele pode dizer e explicar se houve alguma evolução. Há que perguntar-lhe. Mas, depois, contar o que ele disser. “Fake
news”, “fake words”, “fake pictures” – não presta. Usar o bornal de
insultos e chavões também não.
COMENTÁRIOS (de 64)
Maria Nunes: Excelente artigo JRC. 50 anos depois do 25 de Abril,
são os jornalistas a fazerem censura. Nunca pensei em assistir a isto. São a
nova PIDE travestidos de democratas.. Velha do Restelo: Muito obrigada pelo artigo e pela paciente inclusão,
passo a passo, dos factos que presenciou (também lá estive) e do "Cozido à
Portuguesa" adulterado que a CS nos pretendeu servir. S N: Excelente e completamente rigoroso registo do muito
baixo e horripilante estado em que se encontra hoje e para o qual se deixou
arrastar a "comunicação social" portuguesa, para qual a verdade
factual deixou de importar. Os
casos referidos do Expresso, da Sic, da TVI e do Público são demasiado
evidentes e repetidos que comprovam um padrão inequívoco, apesar das exceções,
que também existem. A
propagação pelos restantes meios de comunicação da campanha de fake news
descrita no artigo revela que o problema é muito mais grave e quase geral em
Portugal. Obrigado ao autor por mais este verdadeiro contributo
cívico. Rosa Silvestre: Ainda bem que escreveu este artigo. Quase todos os dias
apetece fazer uma recensão crítica às peças das diferentes televisões de tal
maneira distorcem o que se passa neste País, mas para além do trabalho que dá
fundamentar a análise é também necessário ter a objectividade e independência necessária.
Não costumo agradecer artigos ou opiniões, porque uns são o trabalho do autor e
outros o exercício da liberdade própria, mas, hoje, agradeço-lhe este artigo
tão raro quanto necessário. Muito obrigada! Ricardo Lacerda Dias: A Carmo Afonso não merece um
traque. Não se combate um com outro. É claramente uma frustrada, invejosa e malévola.
Está á procura de um sentido na vida na busca de lutas e causas, qual D.
Quixote pelas quais lutar. É uma triste. Bloco de esquerda até dizer já chega! Carlos Chaves: Como disse o Jorge Marrão no
último Think Tank do canal da cor do dinheiro (Camilo Lourenço), a CS deixou
de ser “media”, mediadores, passou a ser interveniente activa, o que é o oposto
do que o jornalismo deve ser! Não raras vezes os convidados a debater o(s) “jornalista(s) não promove(m) o debate entre
eles, mediando, mas ao contrário é ele/ela próprio/a que interfere no debate e
critica/ou elogia os convidados a debater! Sendo assim a maioria da CS não tem legitimidade
para se prestar a este papel, pois não foi eleita para o fazer, ao contrário do
poder politico o único com essa legitimidade, pois foi eleito por todos os
eleitores que votam! O PS ao financiar a maioria da CS (durante o
confinamento), reverteu aqui os papéis, originando a situação completamente
inaceitável em que nos encontramos! Tudo isto faz parte de uma estratégia, não
é por acaso que a “direita” tem má imprensa, pior é constantemente atacada,
menorizada e deturpada pelos “jornalistas” lacaios da esquerda! Cabe-nos a
nós eleitores correr com esta gente toda! “Cito a entrada de José Alberto Carvalho no “Jornal Nacional” de 9 de Abril: “Numa intervenção de 45
minutos, o antigo Primeiro-Ministro disse que não percebe a falta de diálogo à
direita. Daí, o apelo à conversação e negociação com o Chega. E considera que o
“não é não” de Montenegro pode acabar por maçar os portugueses.” Três frases,
três ideias falsas: não falou de diálogo à direita; não falou de negociação com
o Chega; não falou do “não é não”. “Num país normal este senhor estava na
rua no minuto seguinte, com uma placa à frente e outra atrás com letras
garrafais – MENTIROSO! Filipe
Paes de Vasconcellos: Já estou como o outro: Habituem-se! Esta rapaziada que se julga bem pensante mas cuja
audiência não vai muito além deles próprios, revelam uma mediocridade enorme. Têm
de começar a habituar-se a falar sozinhos e a perceber que a sua influência no
eleitorado cada vez se vai tornando mais insignificante, pelo que mais cedo que
tarde se terão de fazer à vida e dedicarem-se a trabalhar. João Floriano: Excelente artigo. Para bem da
minha sanidade mental não leio os textos dos e das escribas de extrema esquerda
que poluem em geral a nossa CS e alguns órgãos em particular. Só as
transcrições desta crónica me deram azia para o dia todo. Esta gente é na
realidade execrável e verdadeiros ditadores do pensamento. E como gostariam de
ir mais além e ter igualmente nas mãos as chaves de cadeias no sentido real da
palavra! João
Amorim: Texto certeiro. A esquerdalhada desonesta e mentirosa domina os meios de
comunicação. Abundam os jornalistas frustrados, sabujos e mal pagos, em suma,
toda uma classe profissional nas ruas da amargura e que é hoje miserável. A
excepção vai sendo, em alguma medida (pouca), ao centro, o Observador, e à
esquerda o Página Um (não há um único jornal de direita). Americo Magalhaes: As eleições de 10/03 também representaram
um vermelho directo a toda a CS do Pensamento Único..... Ironicamente é esta CS que
temos a poluir todo o nosso espaço informativo, visual e escrito, que se acha
no direito divino de impor a Censura a quem pensa e se expressa de forma
diversa..... e caminham agora para impor a sua Inquisição fazendo a perseguição
soviética. Vitor
Prata: Está na hora de o
actual governo e maioria de direita arrasarem o domínio e controlo da geringonça
sobre o espaço mediático e académico que subvertem a cultura nacional e impõem
ideologias exteriores, à custa dos erário público que parasitam. Baltazar Mateus: Caro José Ribeiro e Castro Temos
opinião publicada e não opinião pública. A citação é de Winston
Churchill. Em Portugal temos este cenário nos últimos oito anos de forma
pertinente. Lily
Lx: CS deplorável.
Claro que a esquerda quer os contribuintes a pagar pelos jornais e aos
jornalistas para continuar a ter palco e altar. Se a CS tivesse mais qualidade
(leia-se isenção devida), talvez tivesse clientes. Joao Cadete: Comunicação social miserável
que está a mostrar bem ao que vem. Pena que o observador vá atrás da
carneirada.
Paulo Machado: Estamos
num belo caminho... E não só as
noticias são enviesadas, como agora se comentam as notícias publicadas em vez
dos factos em si... John
Doe: A Esquerda Radical e a Esquerda Caviar,
estiveram durante 8 anos a alimentar a cultura Woke, e claro que se sentem
ameaçadas quando aparece alguém a discordar do pensamento woke que elas querem
que seja único e sem críticas. E a comunicação Social é o circo habitual, para
mais infiltrado ou de "jornas" obedientes e amestrados pela precariedade,
ou por "jornas" eles próprios wokes. Felizmente ainda há quem se
levante contra este estado de coisas. José B Dias > Maria Nunes: Nem é só censura, é mesmo pior dado que para lá de
omitirem ainda se dão ao luxo de criarem realidades alternativas ... noutros
tempos ninguém duvidava de se tratar de desinformação e propaganda! PS: Note-se que nos dias que vivemos, desinformação e
propaganda passaram a ser definidas como tudo o que não confirmar
respeitosamente a narrativa oficialmente sancionada.
Joaquim Silva: A parasitagem de esquerda no dia a seguir que largaram
o governo já não se lembravam que tinham la estado a destruir tudo. Na
politica vale tudo, é claro que com o apoio da comunicação social. Tomazz
Man: Obrigado por dissecar as peças
"jornalísticas" e assim as expor como são: propaganda. Francisco Ramos > António Soares: Uma vez, em conversa com alguém ligado à alta finança,
foi-me dito que era quando o partido socialista estava no governo se faziam os
grandes negócios. Tem sentido a
posição da SANAE. António
SoaresJoão Floriano: Só não percebo qual o interesse da SONAE em servir este
lixo aos portugueses. Ou haverá?
José Paulo C Castro > Pedra Nussapato: Isto não é sobre o livro, caso não tenha reparado. É
sobre os media que temos, que elevam a profissão mais velha do mundo a coisa
mui digna. maria
santos: Esta gente da esquerda dos jornais e televisões respira ódio a tudo o que seja serenidade e bem-estar. Bem
estar na família, no trabalho, no lazer, nos estudos e por aí fora, até o
simples acto de beber uma cerveja numa esplanada a ler um livrinho em sossego,
é motivo de ódio desatado. Nos resultados eleitorais de 10/Março esta gente dos jornais e televisões do PS do ódio
viu o alcance da vitória das direitas e percebeu que já não têm chão firme,
perderam o domínio do verbo e da acção. Deixaram de ser comprados e
sintonizados porque, perceberam, muitas e muitas pessoas querem
viver a vida e não o ódio. Em síntese, o "não é não" de
Montenegro perdeu, ponto final.
GateKeeper > Vitor Prata: Estaria, meu caro. Estaria. Com o actual
"centrão",... Não vai estar, certamente.
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