segunda-feira, 13 de maio de 2024

“Onde Sancho vê moinhos…


… D. Quixote vê gigantes”

E assim vamos vendo, vivendo, convivendo… ou soçobrando, Helena Matos bem analisando...

E as linhas vermelhas viraram-se contra quem as criou

O "não é não" que os socialistas exigiam a Montenegro deu lugar a um embaraçoso "sim é sim" com que Ventura acena aos socialistas de cada dez que vota com eles.

HELENA MATOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 12 mai. 2024, 00:20116

O PS colocou-se nas mãos do Chega. É irónico mas está a acontecer. Durante anos o PS insuflou o Chega. Acreditavam os socialistas que Ventura tinha a personalidade e o discurso qb para ir corroendo eleitoralmente o PSD. Na verdade resultou. À medida que o Chega crescia, os socialistas, devidamente acolitados pela demais esquerda e também por alguma direita, criavam o tabu das linhas vermelhas. Todos os dias o líder do PSD tinha de garantir que nunca se aliaria ao Chega por palavras, actos ou omissões. Montenegro, qual penitente, afiançava que “não é não” e logo tinha de repetir outra vez porque o não nunca parecia suficientemente não.

Tudo isto parecia confirmar o brilhantismo da táctica dos socialistas. O que estes estranhamente nunca parecem ter antecipado é que o Chega se podia vir a tornar um problema para eles, socialistas. Mas é isso que está a acontecer agora. Pior, para desconcerto dos socialistas, a eles não lhes basta dizer “não é não” como exigiam a Montenegro porque muito prosaicamente o que Pedro Nuno Santos diga não conta para nada: Ventura decide se vota ou não ao lado do PS, o embaraço esse fica por conta dos socialistas. O “não é não” que os socialistas exigiam a Montenegro deu lugar a um embaraçoso “sim é sim”  com que Ventura lhes acena de cada vez que PS e Chega votam conjuntamente.

A táctica do PS em relação ao Chega só funcionava se e quando o PS fosse governo. Mas tornar-se-ia inevitavelmente um problema com o PS na oposição. Mesmo assim seria um problema com que os socialistas conseguiriam lidar, caso o Chega não se tivesse tornado decisivo na aritmética da oposição: o Chega cresceu muito mais do que aquilo que os tácticos socialistas esperavam, ao mesmo tempo que a esquerda perdeu muito mais votos do que alguma vez pensou. Resultado, com um Governo assente numa escassa maioria, o Chega tem um grupo parlamentar que, somado ao do PS, pode chumbar ou aprovar medidas. E é isso que está a fazer. Para combater o Governo mas também para desgastar o PS.

É precisamente esse embaraço que transparece no artigo que Alexandra Leitão, assina esta semana no Expresso. Numa espécie de exercício didáctico para distraídos, a líder parlamentar do PS propõe-se analisar “O papel da oposição no regime democrático” “no plano conceptual, tendo em conta o nosso sistema de governo, os poderes cometidos ao Governo e à Assembleia da República (AR) e o respectivo enquadramento constitucional.”

Alexandra Leitão desperdiça milhares de carateres a explicar o que é incontestável: “Não é aceitável e é mesmo antidemocrático impor a passividade das oposições em nome da governabilidade, (…) É verdade que em Parlamentos muito fragmentados, nos quais o Governo tem uma maioria muito escassa (como é o caso actualmente em Portugal), isto pode dificultar a governabilidade e a estabilidade do sistema. Mas é isso que resulta da vontade popular democraticamente expressa em eleições sem nunca chegar àquilo que naturalmente a preocupa como líder socialista (e se não preocupa é melhor então que os socialistas se preocupem com Alexandra Leitão): centrado na retórica do “não é não” que exigiam a Montenegro, o PS não antecipou que um dia poderia ouvir André Ventura a dizer “sim” a seu lado. O Chega está a desgastar o PS ao impor à oposição uma dinâmica com que os socialistas não contavam. As linhas vermelhas que o PS trouxe para cena política com a intenção de cercar o PSD transformaram-se agora numa amalgama gelatinosa que se cola aos socialistas e de que estes não sabem como se desembaraçar.

P.S. Foi arquivado, a pedido do Ministério Público espanhol, um processo contra a cantora Shakira por fuga ao fisco. O enfrentamento entre Shakira e o fisco espanhol é longo, com vários processos e diferentes desfechos. Mas Shakira, tal como o futebolista Xabi Alonso, foram dos raros a enfrentar o que tem sido a forma autoritária, para não dizer predatória, de actuação do fisco em Espanha: avança com acusações de fraude fiscal, pede penas de prisão e indemnizações milionárias, e os acusados, entre os quais se contou Cristiano Ronaldo, acabam a pactuar porque têm muito dinheiro, vidas profissionais que não são compatíveis com as andanças judiciárias e porque sabem que qualquer contestação leva a novos processos, como aconteceu com Xavi Alonso e também com Shakira. Enfrentar o modo de actuação das administrações fiscais implica riscos que nem todos querem ou podem correr. Até falar sobre o assunto comporta os seus riscos, como se constata quando se conhecem as dificuldades que o realizador Alejo Moreno teve para exibir  que conta a história de Agapito Garcia, um empresário galego que foi considerado o maior devedor do fisco espanhol e que travou uma luta de décadas com a máquina fiscal. Vale a pena ver. Um dia vamos perguntar: como foi possível?

PS     POLÍTICA

COMENTÁRIOS (de 116)

Maria Paula Silva: Maravilhosamente bom :): Pois o actual PS (autêntico desperdício de gente incompetente)  é francamente desonesto, sofre de hipocondria, vitimização constante e culpa sempre os outros. Nunca os vi assumir seja o que for. E a pirosice das linhas vermelhas - que já não se aguenta de tanto uso à exaustão - virou-se contra eles. É a vida. Embrulhem, habituem-se e aguentem.                  José Paulo C Castro: O problema do PS é que é um partido camaleão. No Governo finge-se responsável e limitado no que pode prometer, assumindo como sua obra qualquer aspecto da situação. Na oposição, já toda a utopia é possível e o que está mal não se deve a eles, que até parece que não governaram antes. E faz sempre isto, para desespero do PSD. Com a imprevisibilidade de um parceiro de oposição como o Chega, essa táctica dual já não rende o mesmo efeito. A camuflagem pode ficar muito iluminada.             João Queiroz e Lima: O Chega anti esquerda é socialista, populista e estatista. O PS anti direita é socialista, populista e estatista. Um é progressista e outro conservador. É o que os separa, o que em termos do que conta (economia), é pouco para os afastar e muito para despertar curiosidade. São mais do que a coca-cola que primeiro se estranha e depois se entranha, são o casal que se odeia à primeira vista, até que a curiosidade os enleva numa paixão proibida. Seria uma comédia romântica para ver com uma lagrimazinha ternurenta, se os interesses dos portugueses se pudessem ignorar. Não dando para ignorar, temos pela frente uma tragédia Shakespeariana              António Fernandes: Como sempre, EXCELENTE! A Alexandra Leitão é a papagaia-mor do PS do PNS.                   JOHN MARTINS: Na verdade a vontade popular não foi isso que exprimiu. Nunca disse que queria que os deputados do Chega votassem em conjunto com os do PS contra as iniciativas do Governo do PSD! Bem pelo contrário Chega e PS detestam-se mutuamente. Portanto ambos os partidos estão a faltar à verdade e a falsear o seu eleitorado. Logo, vamos ver como o eleitorado se vai comportar em próximas eleições. Os abstencionistas vão continuar a votar Chega? E os apoiantes do PS, estão satisfeitos com todos os truques que se vão conhecendo? Muita surpresa vai haver.                  Manuel Martins: O que considero surpreendente e preocupante, foi a facilidade com que o líder do PS "meteu no bolso " toda a esquerda. Partidos como o PCP e BE,completamente delapidados pelo PS na geringonça, humilhados na maioria PS, em pouco tempo tornam-se " muletas" e votam alegremente ao lado do Chega. A par de Espanha, devemos ser o país com os políticos mais cínicos e sem princípios da Europa. Espero que em termos de governabilidade, não estejamos a seguir o caminho de Espanha...                Maria Tubucci: Nem tudo é o que parece é, Sra. HM, a realidade é mais forte que a ficção. Isto é o PS a adaptar-se à realidade, o que interessa não são os interesses do país, mas os interesses do PS. Durante 8 anos o PS não aprovou a eliminação das SCUTS criadas pelo PS, mas agora na oposição aprova sem qualquer pejo. Nesta história das SCUTS, o PS perdeu a face por ser troca-tintas, o CH ganhou foi coerente com o que sempre defendeu, o PSD perdeu porque foi medroso, mostrando que é igual ao PS quando é governo. Logo o problema aqui não é o CH, que faz o seu trabalho, o problema é o PS que está a adaptar-se à realidade para oportunisticamente usar o “não é não” do PSD, para o comer. Para o PS não há linhas vermelhas, a Leitoa é uma papagaia com arrobas do PNS, uma simplesmente funcionária do PS, que faz o que o dono manda, nada mais.                     João Ramos: As linhas vermelhas dos socialistas deram no obediente e subserviente “não é não” de Montenegro que irão prejudicar muito mais o PSD e o país, que bem precisava de estabilidade e não de habilidades negativas que não favorecem ninguém. A culpa é sem dúvida de Montenegro que ingenuamente se deixou manobrar, pois Ventura tudo fez para proporcionar um acordo de governo que nos traria a tão desejada tranquilidade e a possibilidade de um governo para 4 anos…      Ricardo Ribeiro > João Queiroz e Lima: Já o Psd é tudo e coisa nenhuma...é Centro-Direira, Centro, Centro-Esquerda conforme os interlocutores e as conveniências (basta ver em que grupo estão inseridos os partidos sociais democratas no parlamento europeu, o único que não está é...o Psd pois já lá está o Ps e é uma maneira de dizer que são diferentes...).Está num limbo progressista/conservador que funciona também como as marés e não se define em muitos assuntos. Em relação a ser estatal ou liberal mais uma vez não se define basta ver que na votação da revogação do pacote mais habitação proposto pela IL (que o Chega votou a favor, contra toda Esquerda onde estava incluído o Ps), absteve-se e com essa votação o pacote continuou em vigor. Mesmo nas medidas agora apresentadas para a habitação, como define o estado dar uma garantia/fiador para os jovens na aprovação de crédito bancário? Se não se trata de uma medida estatista e de intervenção do estado no mercado vou ali e já venho...                  Nuno Abreu: Peço desculpa. Não intervenho mais. Mas este partido socialista tira-me do sério. O que os portugueses assinalaram nas últimas eleições foi a má governação do partido socialista. Por isso lhe retiraram cerca de 500 mil votos. Em contrapartida, atribuíram cerca de 300 mil mais ao PSD/CDS e 700 mil ao Chega. É este recado que Pedro Nuno Santos se recusa a ouvir. Doutro modo, faria um exame de consciência e remodelava o seu discurso "pulpitular" de quem pensa que o não cumprimento das obrigações assumidas é uma bomba atómica ao dispor de quem despreza quem os ajuda.              Carlos Quartel: Virou-se o feitiço contra o feiticeiro. A manobra foi desonesta, desde o início, destinava-se a enfraquecer o PSD, promovendo o Chega a principal partido de oposição. Copiado da França de Miterrand, diga-se. E com um resultado catastrófico para o PSF. Quem tem a tarefa facilitada é Ventura, basta usar o argumento, bastante aceitável, que as propostas do PS são boas para o povo. É seu dever votá-la, se com elas concordar.

O embaraço fica com o PS, ao ver as suas propostas aprovadas com o apoio do Diabo, que eles criaram. A ingovernabilidade espreita, mas se o Montenegro conservar o sangue frio e for apresentando leis razoáveis, terá que ser o PS a chegar-se ao centro, ou a desaparecer. Porque o PSD crescerá ....                  Ana Luís da Silva: As linhas vermelhas e o “não é não”, que já serviram os propósitos do PS (de impedir um entendimento à Direita) e de seguida os de Montenegro (de isolar o CHEGA) e de Melo (de ressuscitar o CDS), foram reciclados e neste momento constituem um  fait divers para desviar as atenções de um governo AD fraco com um líder refugiado num silêncio enigmático, que se escusou de apresentar um plano sério no primeiro dia de governo seguido de medidas reformistas de fundo que permitissem tirar Portugal do pântano. Quanto ao PS, fundado na escola do tacitismo, propõe medidas que estão no programa do CHEGA e que jamais aprovaria se fosse governo. Alguém já se perguntou a razão por que o faz?                Fernando Cascais: O miúdo insistia com a mãe: - quero um pastel de nata! A mãe dizia-lhe que não. O filho insistia: - quero um pastel de nata! A mãe já enervada gritava: - Não. O miúdo começou aos pontapés ao balcão enquanto gritava a chorar: - quero um pastel de nata! - Já te disse não, não é não percebes? Gritou-lhe a mãe de volta. Assim nasceu o não é não. Ao lado outra mãe assistia à birra. Não aguentando o desespero do miúdo perguntou à mãe deste se podia oferecer um pastel de nata à criança. A mãe atrapalhada pensou: "hum, o meu não é não mantém-se e a minha palavra não é colocada em xeque", assim, acedeu ao pedido. O miúdo parou a birra e a mãe perguntou-lhe: - o que é que se diz à senhora que te ofereceu o pastel de nata? O miúdo, ao mesmo tempo que limpava as lágrimas com a manga da camisa respondeu: - quero outro! Conclusão: não pode haver linhas vermelhas para os pastéis de nata, além disso, os doces conventuais tinham dedo dos judeus que assim, tal e qual um Cavalo de Tróia corroíam por dentro a Igreja Católica com diabetes e doenças derivadas da obesidade, isto, segundo as novas teorias do Tânger Correia.             Ronin: As linhas vermelhas ao Chega foram da autoria de Costa na noite da maioria absoluta, as reprises ou os tiques como "não é não", com medo da esquerda controladora da Comunicação Social subsidiada por ajuste directo ou por interpostas figuras jurídicas SCML) é outra, cada qual como Montenegro, as adopta ou não, adopta, carrega o fardo não tem de se queixar.                 Joaquim Almeida: Politicamente, e em boa lógica, o imprudente "não é não" comprometia  Montenegro apenas perante os eleitores da AD (e não dava nem dá ao PS qualquer legitimidade para invocar o "não é não"). Sem condições políticas (maioria suficiente) para manter a sua palavra, devia conhecer a velha máxima dos antigos clássicos "ninguém está obrigado àquilo que é impossível". deduzindo então que apenas lhe restava e resta salvar uma grande maioria de direita contra um socialismo claramente totalitário. Mas o "rural" Luís preferiu ir arranjar sarna para se coçar                Domingas Coutinho: O PS parece que já não tem ninguém de jeito para porta-voz. Alexandra Leitão só diz parvoíces.

Nuno Abreu: Só mais uma coisinha! Alexandra Leitão é uma palavrosa sem conteúdo. Concluir que a vontade popular, democraticamente expressa nas últimas eleições, foi dificultar a governabilidade do país e provocar a instabilidade do sistema é atribuir aos portugueses o estado de insanidade total              Maria Emília Ranhada Santos: O CHEGA, usa um atributo que muito agrada aos portugueses, que se chama, VERDADE!

O Chega não está interessado em ser o maior mas sim em governar Portugal sem ladrões à volta de forma a possibilitar a vida ao povo que o elegeu! O PS mente constantemente para se manter no poder! É exactamente isto que os diferencia absolutamente! Estamos fartos de governantes incompetentes e covardes que se deixam conduzir por poderosos alheios ao bem da nossa nação! O artigo mostra claramente como a mentira tem a perna curta e está a ser desmascarada no PS e em toda a esquerda que acolita o PS. O Chega veio para salvar Portugal!                 Vitor Dias: Quando a leio, vejo nitidamente a ideologia do Chega. A realidade é o que é. Os factos são o que são. Podemos tentar colar o rótulo de extremista, racista, xenofobia, o que for, tudo isso e mais um par de botas. Ser realista, ver as coisas como elas são, sem filtros de cor, crua e nua, e depois, ter coragem para delas falar, gritar se preciso for. É isso tudo e muito mais. Obrigado.                   José Paulo C Castro > JOHN MARTINS: Sempre que eu ouço a conversa do "vamos ver nas próximas eleições...", tenho a certeza de que o PSD não quer governar e só está a gerir o tempo até à sua demissão. Uma falsa vítima da estratégia que escolheu.              António Cézanne: Vejo por aqui tanta escrita sobre o que é ou não é, se vai ser ou não, tanta invenção, tantos filmes. Para quê se tudo é tão simples que se resume a isto: a estabilidade e continuidade do governo só depende do Chega. Foi um entalanço grande para o PSD, mas muito mais para o PS que para chegar ao poleiro novamente tem que fazer cair o governo. E como? Não tem hipótese nenhuma sem se encostar ao Chega. Quer se goste ou não, quer se invente ou não, quer se ataque todos os dias e todas as horas o Chega, essa é a realidade. O governo só cai se o Chega quiser. A esquerdalha está totalmente dependente do Chega para fazer cair o governo e voltar ao poleiro. É esta dependência total que consome totalmente os poucos neurónios que a esquerdalha ainda tem, a tal ponto que se nota ali uma desorientação quase total. Até nos e nas “comentadeiras” de serviço na TV.                Rui Pessoa: A estratégia do actual PS é completamente errada. Ora se coliga com a extrema esquerda, esquecendo o seu passado histórico e a história desses partidos, ora se deixa acompanhar feliz e contente com partidos que caracteriza de extrema direita….Entretanto a sensatez para que Portugal seja governado fica para trás , e com grande indiferença dos actores do palco parlamentar. Quando a maioria dos mais jovens fugir para países mais estáveis e onde sejam bem acolhidos vamos veremos a situação em que Portugal ficou.           Joaquim Almeida > João Ramos: Em Out. 2015,sem qualquer escrúpulo, Costa também não respeitou e mandou para o lixo o "não é não" do PS à esquerda comunista que já vinha dos idos de Soares 74-75.                     SDC Cruz > JOHN MARTINS: E a casmurrice do Montenegro vai continuar ou vai ter de ser substituído para bem de Portugal.?                 João Floriano: Extremamente inteligente. Helena Matos tem toda a razão, mesmo que um carrancudo e embaraçado Sérgio Sousa Pinto nos queira convencer que a jornalista do Observador anda a viajar na mayonnaise. E é também um motivo de desconforto para os comentadeiros da área do PS, que não sabem como desancar no CHEGA quando ele vota a favor das propostas do PS, sem que simultaneamente desanquem também no partido que defendem. Quer se goste ou não, Ventura sabe o que está a fazer e para onde quer ir.                antonyo antonyo: Alexandra Leitão podia aconselhar-se com o seu sogro, Prof Jorge Miranda, para não dizer tantos disparates e aprender a não ter mau perder. É feio.                       GateKeeper: A HM ainda não conseguiu ver o "filme" correcto para avaliar o que quer que seja. Anda a ver demasiada "cs" avençada e, assim, não consegue ver o verdadeiro "filme" que está a "passar" no cinema ao lado daquele onde está. Mas enfim, sempre ouvi dizer a quem sabe que "quem corre por gosto não cansa". Daqui a uns meses falamos, sim? Até lá, fique bem e bons Domingos (até ao dia...!).              Rosa Silvestre: O Chega, para mostrar a força que tem, a votar ao lado do PS e a não aprovar o pouco de bom que a AD propõe, a AD a aproximar-se do PS para ver alguma coisa aprovada e o PS a propor medidas populistas que nunca se atreveu a propor enquanto governo. Uma choldra, isto tudo.                Liberales Semper Erexitque: Temos mais um lamentável artigo chagado de Helena Matos. Quem decidiu que não levaria a Chaga para o governo foi Luís Montenegro, e cumpriu. Luís Montenegro não recebe instruções do Largo dos Ratões. Helena Matos passa ao lado do actual "problema do Peiesse", que é como manter o seu eleitorado esquerdoido estando no parlamento colado como uma lapa à Chaga, promovendo medidas danosas. Essa colagem oportunista é muito negativa para as bases de ambos os partidos, porque estes são percepcionados como estando aliados com quem essas bases, inequivocamente, detestam: os chagados de base detestam o Peiesse, e os esquerdoidos de base detestam a Chaga. Ora, os eleitores insatisfeitos costumam fazer algo de que "Pedro Nuno" e "aVenturas" não iriam gostar nada: eles mudam-se!                 João Floriano > Tristão: Caro Tristão, Montenegro está liquidado politicamente. No dia que se apresentar de novo a eleições (já não falta muito) , se vier novamente com o Não é Não, muitos mudam o sentido de voto porque já se viu que não resulta. Se mudar para Sim, perde completamente a autoridade e reconhece que estava errado e que fez o país perder uma oportunidade de se ver livre da esquerda. Duma forma ou doutra Montenegro está em maus lençóis. E nem sequer estou a colocar a hipótese de o PSD o substituir na liderança. O CDS não tem outra solução do que apresentar-se a eleições sozinho. Bugalho é fundamental para Montenegro. Vamos a ver como se comporta nos debates. Quanto ao CHEGA, de acordo com a Helena Matos está na maior: entalando simultaneamente a AD e o PS. Já se sabia que era o que ia acontecer só que não se previa que seria desta maneira. Montenegro coloca-nos também no risco muito real de o PS de novo a governar trazer para o poder o ambicioso Rui Tavares. Eu penso que a criatura está a sonhar demasiadamente alto mas o melhor é não arriscar. E Montenegro arrisca-se e arrisca-nos muito.                   João Floriano > Ronin: E ainda por cima é-lhes obediente (linhas vermelhas e CS) sem qualquer resultado prático porque continua a ser zurzido sem dó nem piedade.                 Tristão > Joaquim Almeida: Se fizesse isso nunca mais ninguém ia acreditar na palavra de Montenegro, estava liquidado politicamente, será assim tão difícil reconhecer isto mesmo para os cheganos?‼              Pedra Nussapato: Acho extraordinário todos estes ensaios sobre o "não é não", e respectivas consequências, porque partem sempre da premissa de que, sem este "não é não", a AD teria ganho na mesma. Premissa nada óbvia!             Nuno Abreu: Ventura exagera no seu populismo como o comprova o crime de traição à pátria atribuído a Marcelo por mais estúpida que tenha sido a intervenção do presidente e, sem dúvida, que o foi. No entanto, qualquer político consciente deverá meditar, antes de decidir, sobre as razões que levaram cerca de um milhão e duzentos mil portugueses a votar resumidamente nele!                   Vitor Batista > JOHN MARTINS: Não é não lembra-se? como votante no Chega aceito e concordo com o que o partido tem feito no parlamento, não devem favores ao psd e quem votou no partido deu-lhe um mandato para trabalharem no parlamento em prol da vida das pessoas, e é o que têm feito, porquê só agora o ps aprovou essas medidas quando esteve no governo 22 dos últimos 28 anos?

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