… D.
Quixote vê gigantes”
E assim vamos vendo, vivendo, convivendo…
ou soçobrando, Helena Matos bem
analisando...
E as linhas vermelhas viraram-se contra quem as criou
O "não é não" que os
socialistas exigiam a Montenegro deu lugar a um embaraçoso "sim é
sim" com que Ventura acena aos socialistas de cada dez que vota com eles.
HELENA MATOS, Colunista do Observador
OBSERVADOR, 12 mai. 2024, 00:20116
O PS colocou-se nas mãos do Chega. É irónico mas está a acontecer. Durante anos o PS insuflou o Chega.
Acreditavam os socialistas que Ventura tinha a personalidade e o discurso qb
para ir corroendo eleitoralmente o PSD. Na verdade resultou. À medida que o
Chega crescia, os socialistas, devidamente acolitados pela demais esquerda e
também por alguma direita, criavam o tabu das linhas vermelhas. Todos
os dias o líder do PSD tinha de garantir que nunca se aliaria ao Chega por
palavras, actos ou omissões. Montenegro, qual penitente, afiançava que “não é não” e logo tinha de repetir outra
vez porque o não nunca parecia suficientemente não.
Tudo
isto parecia confirmar o brilhantismo da táctica dos socialistas. O que estes
estranhamente nunca parecem ter antecipado é que o Chega se podia vir a tornar
um problema para eles, socialistas. Mas é isso que está a acontecer
agora. Pior, para desconcerto dos
socialistas, a eles não lhes basta dizer “não é não” como exigiam a Montenegro
porque muito prosaicamente o que Pedro Nuno Santos diga não conta para nada:
Ventura decide se vota ou não ao lado do PS, o embaraço esse fica por conta dos
socialistas. O “não é não” que os socialistas exigiam a Montenegro
deu lugar a um embaraçoso “sim é sim” com que Ventura lhes acena de cada
vez que PS e Chega votam conjuntamente.
A táctica do PS em relação ao Chega só funcionava se e quando o PS
fosse governo. Mas tornar-se-ia inevitavelmente um
problema com o PS na oposição. Mesmo assim seria um problema com que os socialistas
conseguiriam lidar, caso o Chega não se tivesse tornado decisivo na aritmética
da oposição: o Chega cresceu muito
mais do que aquilo que os tácticos socialistas esperavam, ao mesmo tempo que a
esquerda perdeu muito mais votos do que alguma vez pensou. Resultado,
com um Governo assente numa escassa maioria, o Chega tem um grupo parlamentar
que, somado ao do PS, pode chumbar ou aprovar medidas. E é isso que está a fazer.
Para combater o Governo mas também para desgastar o PS.
É precisamente esse embaraço que
transparece no artigo que Alexandra
Leitão, assina esta semana no Expresso. Numa espécie de
exercício didáctico para distraídos, a líder parlamentar do PS propõe-se
analisar “O papel da oposição no regime
democrático” “no plano conceptual, tendo em conta o nosso sistema de governo,
os poderes cometidos ao Governo e à Assembleia da República (AR) e o respectivo
enquadramento constitucional.”
Alexandra
Leitão desperdiça milhares de carateres a explicar o que é incontestável: “Não é aceitável e é mesmo antidemocrático impor a passividade das
oposições em nome da governabilidade, (…) É verdade que em Parlamentos muito
fragmentados, nos quais o Governo tem uma maioria muito escassa (como é o caso
actualmente em Portugal), isto pode dificultar a governabilidade e a
estabilidade do sistema. Mas é isso que resulta da vontade popular
democraticamente expressa em eleições” sem nunca chegar
àquilo que naturalmente a preocupa como líder socialista (e se não
preocupa é melhor então que os socialistas se preocupem com Alexandra Leitão):
centrado na retórica do “não é não”
que exigiam a Montenegro, o PS não antecipou que um dia poderia ouvir André
Ventura a dizer “sim” a seu lado. O Chega está a desgastar o PS ao impor à oposição uma dinâmica com
que os socialistas não contavam. As linhas vermelhas que o PS trouxe para cena
política com a intenção de cercar o PSD transformaram-se agora numa amalgama
gelatinosa que se cola aos socialistas e de que estes não sabem como se
desembaraçar.
P.S. Foi arquivado, a pedido do Ministério
Público espanhol, um processo contra a cantora Shakira por fuga ao fisco. O enfrentamento entre Shakira e o fisco espanhol é longo, com vários
processos e diferentes desfechos. Mas Shakira, tal como o
futebolista Xabi Alonso, foram dos raros a
enfrentar o que tem sido a forma autoritária, para não dizer predatória, de
actuação do fisco em Espanha: avança com acusações de fraude fiscal, pede penas
de prisão e indemnizações milionárias, e os acusados, entre os quais se contou Cristiano Ronaldo, acabam a pactuar porque têm muito
dinheiro, vidas profissionais que não são compatíveis com as andanças
judiciárias e porque sabem que qualquer contestação leva a novos processos, como aconteceu com Xavi Alonso
e também com Shakira. Enfrentar o modo de actuação das administrações
fiscais implica riscos que nem todos querem ou podem correr. Até falar sobre o assunto
comporta os seus riscos, como se constata quando se conhecem as dificuldades que
o realizador Alejo Moreno teve para exibir que conta a história de Agapito Garcia, um empresário galego que foi
considerado o maior devedor do fisco espanhol e que travou uma luta de décadas
com a máquina fiscal. Vale a pena ver. Um dia vamos perguntar: como foi
possível?
COMENTÁRIOS (de 116)
Maria Paula Silva: Maravilhosamente bom :): Pois o actual PS
(autêntico desperdício de gente incompetente) é francamente desonesto, sofre de hipocondria,
vitimização constante e culpa sempre os outros. Nunca os vi assumir seja o que
for. E a pirosice das linhas vermelhas - que já não se aguenta de tanto uso à
exaustão - virou-se contra eles. É a vida. Embrulhem, habituem-se e aguentem. José Paulo C
Castro: O problema do PS
é que é um partido camaleão. No Governo finge-se responsável e limitado no que
pode prometer, assumindo como sua obra qualquer aspecto da situação. Na
oposição, já toda a utopia é possível e o que está mal não se deve a eles, que
até parece que não governaram antes. E faz sempre isto, para desespero do
PSD. Com a imprevisibilidade de um parceiro de oposição como o Chega, essa
táctica dual já não rende o mesmo efeito. A camuflagem pode ficar muito
iluminada. João
Queiroz e Lima: O Chega anti esquerda é socialista, populista e estatista. O PS anti
direita é socialista, populista e estatista. Um é progressista e outro
conservador. É o que os separa, o que em termos do que conta (economia), é pouco para
os afastar e muito para despertar curiosidade. São mais do que a coca-cola que
primeiro se estranha e depois se entranha, são o casal que se odeia à primeira
vista, até que a curiosidade os enleva numa paixão proibida. Seria uma
comédia romântica para ver com uma lagrimazinha ternurenta, se os interesses
dos portugueses se pudessem ignorar. Não dando para ignorar, temos pela frente
uma tragédia Shakespeariana
António
Fernandes: Como sempre, EXCELENTE! A Alexandra Leitão é a papagaia-mor do PS do PNS. JOHN MARTINS:
Na verdade a vontade popular
não foi isso que exprimiu. Nunca disse que queria que os deputados do Chega
votassem em conjunto com os do PS contra as iniciativas do Governo do PSD! Bem
pelo contrário Chega e PS detestam-se mutuamente. Portanto ambos os
partidos estão a faltar à verdade e a falsear o seu eleitorado. Logo, vamos ver
como o eleitorado se vai comportar em próximas eleições. Os abstencionistas vão
continuar a votar Chega? E os apoiantes do PS, estão satisfeitos com todos os
truques que se vão conhecendo? Muita surpresa vai haver. Manuel Martins: O que considero surpreendente
e preocupante, foi a facilidade com que o líder do PS "meteu no bolso
" toda a esquerda. Partidos como o PCP e BE,completamente delapidados pelo
PS na geringonça, humilhados na maioria PS, em pouco tempo tornam-se "
muletas" e votam alegremente ao lado do Chega. A par de Espanha, devemos
ser o país com os políticos mais cínicos e sem princípios da Europa. Espero
que em termos de governabilidade, não estejamos a seguir o caminho de
Espanha... Maria
Tubucci: Nem tudo é o que
parece é, Sra. HM, a realidade é mais forte que a ficção. Isto é o PS a
adaptar-se à realidade, o que interessa não são os interesses do país, mas os
interesses do PS. Durante 8 anos o PS não aprovou a eliminação das SCUTS
criadas pelo PS, mas agora na oposição aprova sem qualquer pejo. Nesta história
das SCUTS, o PS perdeu a face por ser troca-tintas, o CH ganhou foi coerente
com o que sempre defendeu, o PSD perdeu porque foi medroso, mostrando que é
igual ao PS quando é governo. Logo o problema aqui não é o CH, que faz o seu
trabalho, o problema é o PS que está a adaptar-se à realidade para
oportunisticamente usar o “não é não” do PSD, para o comer. Para o PS não há
linhas vermelhas, a Leitoa é uma papagaia com arrobas do PNS, uma simplesmente
funcionária do PS, que faz o que o dono manda, nada mais. João
Ramos: As linhas vermelhas dos socialistas deram no obediente e subserviente “não
é não” de Montenegro que irão prejudicar muito mais o PSD e o país, que bem
precisava de estabilidade e não de habilidades negativas que não favorecem
ninguém. A culpa é sem dúvida de Montenegro que ingenuamente se deixou manobrar, pois Ventura tudo fez para
proporcionar um acordo de governo que nos traria a tão desejada tranquilidade e
a possibilidade de um governo para 4 anos…
Ricardo Ribeiro > João Queiroz e Lima: Já o Psd é tudo e coisa
nenhuma...é Centro-Direira, Centro, Centro-Esquerda conforme os interlocutores
e as conveniências (basta ver em que grupo estão inseridos os partidos sociais
democratas no parlamento europeu, o único que não está é...o Psd pois já lá
está o Ps e é uma maneira de dizer que são diferentes...).Está num limbo
progressista/conservador que funciona também como as marés e não se define em
muitos assuntos. Em relação a ser estatal ou liberal mais uma vez não se define
basta ver que na votação da revogação do pacote mais habitação proposto pela IL
(que o Chega votou a favor, contra toda Esquerda onde estava incluído o Ps),
absteve-se e com essa votação o pacote continuou em vigor. Mesmo nas medidas
agora apresentadas para a habitação, como define o estado dar uma
garantia/fiador para os jovens na aprovação de crédito bancário? Se não se
trata de uma medida estatista e de intervenção do estado no mercado vou ali e
já venho... Nuno
Abreu: Peço desculpa.
Não intervenho mais. Mas este partido socialista tira-me do sério. O que os
portugueses assinalaram nas últimas eleições foi a má governação do partido
socialista. Por isso lhe retiraram cerca de 500 mil votos. Em contrapartida,
atribuíram cerca de 300 mil mais ao PSD/CDS e 700 mil ao Chega. É este
recado que Pedro Nuno Santos se recusa a ouvir. Doutro modo, faria um exame
de consciência e remodelava o seu discurso "pulpitular" de quem
pensa que o não cumprimento das obrigações assumidas é uma bomba atómica ao
dispor de quem despreza quem os ajuda. Carlos
Quartel: Virou-se o feitiço contra o feiticeiro. A manobra foi desonesta, desde o
início, destinava-se a enfraquecer o PSD, promovendo o Chega a principal
partido de oposição. Copiado da França de Miterrand, diga-se. E com um
resultado catastrófico para o PSF. Quem tem a tarefa facilitada é Ventura,
basta usar o argumento, bastante aceitável, que as propostas do PS são boas
para o povo. É seu dever votá-la, se com elas concordar.
O embaraço fica com o PS, ao ver as suas propostas
aprovadas com o apoio do Diabo, que eles criaram. A ingovernabilidade espreita,
mas se o Montenegro conservar o sangue frio e for apresentando leis razoáveis,
terá que ser o PS a chegar-se ao centro, ou a desaparecer. Porque o PSD
crescerá .... Ana Luís
da Silva: As linhas vermelhas e o “não é não”, que já serviram os propósitos do PS
(de impedir um entendimento à Direita) e de seguida os de Montenegro (de isolar
o CHEGA) e de Melo (de ressuscitar o CDS), foram reciclados e neste momento
constituem um fait
divers para desviar as atenções de um governo AD fraco com um líder
refugiado num silêncio enigmático, que se escusou de apresentar um plano sério
no primeiro dia de governo seguido de medidas reformistas de fundo que
permitissem tirar Portugal do pântano. Quanto ao PS, fundado na escola
do tacitismo, propõe medidas que estão no programa do CHEGA e que jamais
aprovaria se fosse governo. Alguém já se perguntou a razão por que o faz? Fernando Cascais:
O miúdo insistia com a mãe: -
quero um pastel de nata! A mãe dizia-lhe que não. O filho insistia: - quero um
pastel de nata! A mãe já enervada gritava: - Não. O miúdo começou aos pontapés
ao balcão enquanto gritava a chorar: - quero um pastel de nata! - Já te disse
não, não é não percebes? Gritou-lhe a mãe de volta. Assim nasceu o não é não. Ao
lado outra mãe assistia à birra. Não aguentando o desespero do miúdo perguntou
à mãe deste se podia oferecer um pastel de nata à criança. A mãe atrapalhada
pensou: "hum, o meu não é não mantém-se e a minha palavra não é colocada
em xeque", assim, acedeu ao pedido. O miúdo parou a birra e a mãe
perguntou-lhe: - o que é que se diz à senhora que te ofereceu o pastel de nata?
O miúdo, ao mesmo tempo que limpava as lágrimas com a manga da camisa
respondeu: - quero outro! Conclusão: não pode haver linhas vermelhas para os
pastéis de nata, além disso, os doces conventuais tinham dedo dos judeus que
assim, tal e qual um Cavalo de Tróia corroíam por dentro a Igreja Católica com
diabetes e doenças derivadas da obesidade, isto, segundo as novas teorias do
Tânger Correia. Ronin: As linhas vermelhas ao Chega foram da autoria de Costa na noite da maioria
absoluta, as reprises ou os tiques como "não é não", com medo da
esquerda controladora da Comunicação Social subsidiada por ajuste directo ou
por interpostas figuras jurídicas SCML) é outra, cada qual como Montenegro, as
adopta ou não, adopta, carrega o fardo não tem de se queixar.
Joaquim Almeida: Politicamente, e em boa lógica,
o imprudente "não é não" comprometia Montenegro apenas perante
os eleitores da AD (e não dava nem dá ao PS qualquer legitimidade para invocar
o "não é não"). Sem condições políticas (maioria suficiente) para
manter a sua palavra, devia conhecer a velha máxima dos antigos clássicos
"ninguém está obrigado àquilo que é impossível". deduzindo então que
apenas lhe restava e resta salvar uma grande maioria de direita contra um
socialismo claramente totalitário. Mas o "rural" Luís preferiu ir
arranjar sarna para se coçar
Domingas Coutinho: O PS parece que já não tem ninguém de jeito para
porta-voz. Alexandra Leitão só diz parvoíces.
Nuno Abreu: Só mais uma coisinha! Alexandra Leitão é uma palavrosa sem conteúdo.
Concluir que a vontade popular, democraticamente expressa nas últimas eleições,
foi dificultar a governabilidade do país e provocar a instabilidade do sistema
é atribuir aos portugueses o estado de insanidade total Maria Emília Ranhada Santos:
O CHEGA, usa um atributo que
muito agrada aos portugueses, que se chama, VERDADE!
O Chega não está interessado em ser o maior mas sim em
governar Portugal sem ladrões à volta de forma a possibilitar a vida ao povo
que o elegeu! O PS mente constantemente para se manter no poder! É exactamente
isto que os diferencia absolutamente! Estamos fartos de governantes
incompetentes e covardes que se deixam conduzir por poderosos alheios ao bem da
nossa nação! O artigo mostra claramente como a mentira tem a perna curta e está
a ser desmascarada no PS e em toda a esquerda que acolita o PS. O Chega veio
para salvar Portugal! Vitor
Dias: Quando a leio, vejo nitidamente a ideologia do Chega. A realidade é o que
é. Os factos são o que são. Podemos tentar colar o rótulo de extremista,
racista, xenofobia, o que for, tudo isso e mais um par de botas. Ser realista,
ver as coisas como elas são, sem filtros de cor, crua e nua, e depois, ter
coragem para delas falar, gritar se preciso for. É isso tudo e muito mais.
Obrigado. José
Paulo C Castro > JOHN MARTINS: Sempre que eu ouço a conversa
do "vamos ver nas próximas eleições...", tenho a certeza de que o
PSD não quer governar e só está a gerir o tempo até à sua demissão. Uma
falsa vítima da estratégia que escolheu. António
Cézanne: Vejo por aqui tanta escrita sobre o que é ou não é, se vai ser ou não,
tanta invenção, tantos filmes. Para quê se tudo é tão simples que se resume a
isto: a estabilidade e continuidade do governo só depende do Chega. Foi um
entalanço grande para o PSD, mas muito mais para o PS que para chegar ao poleiro
novamente tem que fazer cair o governo. E como? Não tem hipótese nenhuma sem se
encostar ao Chega. Quer se goste ou não, quer se invente ou não, quer se ataque
todos os dias e todas as horas o Chega, essa é a realidade. O governo só cai se
o Chega quiser. A esquerdalha está totalmente dependente do Chega para fazer cair
o governo e voltar ao poleiro. É esta dependência total que consome totalmente os
poucos neurónios que a esquerdalha ainda tem, a tal ponto que se nota ali uma
desorientação quase total. Até nos e nas “comentadeiras” de serviço na TV. Rui Pessoa:
A estratégia
do actual PS é completamente errada. Ora se coliga com a extrema esquerda,
esquecendo o seu passado histórico e a história desses partidos, ora se deixa acompanhar
feliz e contente com partidos que caracteriza de extrema direita….Entretanto a
sensatez para que Portugal seja governado fica para trás , e com grande
indiferença dos actores do palco parlamentar. Quando a maioria dos mais jovens
fugir para países mais estáveis e onde sejam bem acolhidos vamos veremos a
situação em que Portugal ficou. Joaquim
Almeida > João Ramos: Em Out. 2015,sem qualquer
escrúpulo, Costa também não respeitou e mandou para o lixo o "não é
não" do PS à esquerda comunista que já vinha dos idos de Soares 74-75. SDC Cruz
> JOHN MARTINS: E a casmurrice do Montenegro
vai continuar ou vai ter de ser substituído para bem de Portugal.? João Floriano: Extremamente inteligente.
Helena Matos tem toda a razão, mesmo que um carrancudo e embaraçado Sérgio
Sousa Pinto nos queira convencer que a jornalista do Observador anda a viajar
na mayonnaise. E é também um motivo de desconforto para os comentadeiros da
área do PS, que não sabem como desancar no CHEGA quando ele vota a favor das
propostas do PS, sem que simultaneamente desanquem também no partido que
defendem. Quer se goste ou não, Ventura sabe o que está a fazer e para onde
quer ir. antonyo
antonyo: Alexandra Leitão podia aconselhar-se com o seu sogro, Prof Jorge Miranda,
para não dizer tantos disparates e aprender a não ter mau perder. É feio. GateKeeper: A HM ainda não conseguiu ver o
"filme" correcto para avaliar o que quer que seja. Anda a ver
demasiada "cs" avençada e, assim, não consegue ver o verdadeiro
"filme" que está a "passar" no cinema ao lado daquele onde
está. Mas enfim, sempre ouvi dizer a quem sabe que "quem corre por gosto
não cansa". Daqui a uns meses falamos, sim? Até lá, fique bem e bons
Domingos (até ao dia...!). Rosa
Silvestre: O Chega, para mostrar a força
que tem, a votar ao lado do PS e a não aprovar o pouco de bom que a AD propõe,
a AD a aproximar-se do PS para ver alguma coisa aprovada e o PS a propor
medidas populistas que nunca se atreveu a propor enquanto governo. Uma choldra, isto
tudo. Liberales
Semper Erexitque: Temos mais um lamentável artigo chagado de Helena Matos. Quem decidiu que
não levaria a Chaga para o governo foi Luís Montenegro, e cumpriu. Luís
Montenegro não recebe instruções do Largo dos Ratões. Helena Matos passa ao
lado do actual "problema do Peiesse", que é como manter o seu
eleitorado esquerdoido estando no parlamento colado como uma lapa à Chaga,
promovendo medidas danosas. Essa colagem oportunista é muito negativa para as
bases de ambos os partidos, porque estes são percepcionados como estando
aliados com quem essas bases, inequivocamente, detestam: os chagados de base
detestam o Peiesse, e os esquerdoidos de base detestam a Chaga. Ora, os
eleitores insatisfeitos costumam fazer algo de que "Pedro Nuno" e
"aVenturas" não iriam gostar nada: eles mudam-se! João
Floriano > Tristão: Caro Tristão, Montenegro está
liquidado politicamente. No dia que se apresentar de novo a eleições (já não
falta muito) , se vier novamente com o Não é Não, muitos mudam o sentido de
voto porque já se viu que não resulta. Se mudar para Sim, perde completamente a
autoridade e reconhece que estava errado e que fez o país perder uma
oportunidade de se ver livre da esquerda. Duma forma ou doutra Montenegro
está em maus lençóis. E nem sequer estou a colocar a hipótese de o PSD o
substituir na liderança. O CDS não tem outra solução do que apresentar-se a
eleições sozinho. Bugalho é fundamental para Montenegro. Vamos a ver como se
comporta nos debates. Quanto ao CHEGA, de acordo com a Helena Matos está na
maior: entalando simultaneamente a AD e o PS. Já se sabia que era o que ia
acontecer só que não se previa que seria desta maneira. Montenegro coloca-nos
também no risco muito real de o PS de novo a governar trazer para o poder o
ambicioso Rui Tavares. Eu penso que a criatura está a sonhar demasiadamente
alto mas o melhor é não arriscar. E Montenegro arrisca-se e arrisca-nos
muito. João
Floriano > Ronin: E ainda por cima é-lhes obediente (linhas vermelhas e
CS) sem qualquer resultado prático porque continua a ser zurzido sem dó nem
piedade. Tristão
> Joaquim Almeida: Se fizesse isso nunca mais
ninguém ia acreditar na palavra de Montenegro, estava liquidado politicamente,
será assim tão difícil reconhecer isto mesmo para os cheganos?‼️ Pedra Nussapato:
Acho extraordinário todos estes
ensaios sobre o "não é não", e respectivas consequências, porque
partem sempre da premissa de que, sem este "não é não", a AD teria
ganho na mesma. Premissa nada óbvia!
Nuno Abreu: Ventura exagera no seu populismo como o comprova o
crime de traição à pátria atribuído a Marcelo por mais estúpida que tenha sido
a intervenção do presidente e, sem dúvida, que o foi. No entanto, qualquer
político consciente deverá meditar, antes de decidir, sobre as razões que
levaram cerca de um milhão e duzentos mil portugueses a votar resumidamente
nele! Vitor
Batista > JOHN MARTINS: Não é não lembra-se? como votante no Chega aceito e
concordo com o que o partido tem feito no parlamento, não devem favores ao psd
e quem votou no partido deu-lhe um mandato para trabalharem no parlamento em prol
da vida das pessoas, e é o que têm feito, porquê só agora o ps aprovou essas
medidas quando esteve no governo 22 dos últimos 28 anos?
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