A um texto que mereceu bué. É de Antonio Sennfelt: «Texto e Post Scriptum de
antologia! Parabéns à autora!» Só posso anuir. E
agradecer também.
A armadilha ideológica do emergentismo.
Climático e não só
Paupério não está a falar de clima.
Está a fazer política: 200 milhões de refugiados a caminho da UE serão o fim da
UE, cujos estados, graças ao emergentismo, são reduzidos à condição de ONG
HELENA MATOS Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 19 mai. 2024, 07:4593
“Estima-se que, até 2050, vão existir 200 milhões de refugiados
climáticos.” — Ia o primeiro debate para as Europeias ali pelos 13
minutos quando o candidato do
Livre, Francisco Paupério, anuncia ir em seguida a um “ponto fundamental”.
O ponto fundamental era o recente
Pacto da UE para a Migração e Asilo. Para Francisco Paupério o pacto não está “preparado para esse
acontecimento”. Qual acontecimento? A chegada à Europa de
milhões de refugiados climáticos. Mais precisamente de 200 milhões de
refugiados que, sem explicar porquê, Paupério afiança se vão dirigir para a UE:
“Estima-se que, até 2050, vão
existir 200 milhões de refugiados climáticos. Esses refugiados climáticos vêm
sobretudo das zonas do Médio Oriente e do Norte de África e vão ter sobretudo o
objectivo de chegar à União Europeia, à procura da liberdade e da democracia
que tanto defendemos e este pacto não está preparado para esse acontecimento.”
Para lá do óbvio (pacto algum
consegue preparar um território para a chegada em tão curto espaço de tempo dum
número de migrantes que ultrapassaria os 25 por cento da população
residente), Paupério, que haveria
de ser considerado a grande revelação do debate por muitos comentadores, não
perde tempo com detalhes nem contradições. Por exemplo, se as
alterações climáticas evoluírem como antecipado por alguns especialistas, os
países da União Europeia, também eles quotidianamente assolados por emergências
climáticas, não são de modo algum o melhor destino para os refugiados
climáticos. Aliás, e por ironia, um dos países mais beneficiado nos
cenários das alterações climáticas é a Rússia que, a
fazer fé nas declarações feitas no ano passado pelo seu representante no Fórum
Económico da Eurásia, irá ganhar mais de 40 milhões de hectares de terras agrícolas
com o aquecimento global.
A explicação para este aparente paradoxo
– os refugiados climáticos fogem para territórios também eles em emergência
climática – está no final da explicação de Francisco Paupério: “Esses refugiados climáticos vêm
sobretudo das zonas do Médio Oriente e do Norte de África e vão ter sobretudo o
objectivo de chegar à União Europeia, à procura da liberdade e da democracia
que tanto defendemos”. Num passe de mágica os
refugiados climáticos deixaram de ser refugiados climáticos e passarão a
demandar a UE em busca da liberdade e da democracia. Onde irá Paupério fundamentar esta
última garantia, a de que os refugiados climáticos apoiam o modelo da UE de
liberdade e democracia? A experiência com as recentes levas de refugiados na
Suécia, Alemanha ou França mostram que, entre os refugiados acolhidos nestes
países, vários mostram pouco apreço, para não dizer desprezo,
pelo modo de vida europeu.
Paupério não está a falar de clima.
Está a fazer política. Os bons
libertadores do hemisfério norte, depois de terem anunciado durante décadas o
melhor dos mundos possíveis às nações nascidas dos processos ditos de
descolonização, e que mais não foram que processos de entrega à tutela
soviética dos novos estados, falam agora como se esses territórios não tivessem
outro futuro além da emigração com destino à mesma Europa de que outrora os
quiseram libertar.
Obviamente não assumem que o
modelo a que chamaram libertação levou frequentemente a estados falhados ou na
melhor das hipóteses a oligarquias ditatoriais. O seu sonho é agora usar esses povos
na versão refugiado, uns dias climático, noutros político, noutros imigrante,
para erodirem as democracias liberais, cujos estados, por obra e graça do
emergentismo, são reduzidos a uma espécie de ONG. A emergência substituiu a
revolução como factor detonante duma alteração inexorável. O ambiente
místico-irracional que se gerou em torno do clima legitima tudo e o seu
contrário. Francisco Paupério dá conta disso mesmo ao ser interrogado sobre o
que deveria fazer a UE perante os 200 milhões de refugiados: na UE deveria
“haver corredores humanitários para essas pessoas” e a UE “ter programas de
inclusão que funcionem”. Ora para uma tal percentagem de
imigrantes não existem programas de inclusão nem corredores humanitários,
existe sim uma tragédia mais que anunciada.
O candidato Paupério é livre de
defender o que entende. O que não se entende (ou pelo menos eu não entendo) é a
anomia com que suas propostas foram recebidas. Uma anomia reveladora da forma
como, por autocensura, desistência ou fatalismo, nos deixámos aprisionar na
armadilha ideológica do emergentismo.
P.S. “Cerca de 20 estudantes estão bloqueados no interior do
edifício C, de dois andares, da FCSH na Avenida de Berna em Lisboa para reivindicar
um cessar-fogo imediato em Gaza e o fim ao fóssil até 2030.” Os meninos rabinos do fim ao fóssil são a
nova versão das criancinhas que antigamente ameaçavam suster a respiração se
não lhes fizessem as vontades. Como bem sabe quem já lidou com birras (e também
quem as fez) as birras só resultam porque o birrento conta com o embaraço que
gera nos outros. O pior que pode acontecer a um birrento é deixarem-no a fazer
birra sozinho. Ora é precisamente isso – deixá-los a fazer a birra sozinhos –
que defendo para os 20 estudantes que se bloquearam no interior do edifício C,
da FCSH na Avenida de Berna, em Lisboa, para reivindicar um cessar-fogo
imediato em Gaza e o fim ao fóssil até 2030.
Por favor, deixem-nos ficar lá! Sem
aquecimento, sem água, sem electricidade e obviamente sem telemóvel, internet,
mensagens nas redes sociais e pedidos de comida, tudo bem-aventuranças
resultantes não só do recurso ao fóssil mas também do progresso tecnológico em
que Israel tem um lugar de destaque. Assim estas 20 criaturas podem antecipar o
que nos aconteceria caso se cumprissem as suas reivindicações. Quando
finalmente resolverem sair contam-nos como foi. Obrigada, e por mim até o mais
tarde que puder ser.
POLÍTICA ALTERAÇÕES
CLIMÁTICAS CLIMA AMBIENTE CIÊNCIA
COMENTÁRIOS (de 93)
Tristão > Madalena Magalhães Colaço: Em minha opinião o número não é
assim tão utópico, Paupério não inventou o número, tratam-se de estimativas das
Nações Unidas, podem ser exageradas, podem, mas que o fluxo migratório para a Europa
vai aumentar, disso quase ninguém tem dúvidas. Agora se a Europa tem condições
de absorver números dessa grandeza, pois evidentemente que não, seria uma
catástrofe a todos os níveis, trata-se de um enorme problema cuja solução não é
fácil. Parar a imigração para a Europa vai ser como querer parar o vento com
as mãos, ainda para mais com as extensas fronteiras que a Europa possui e a sua
capilaridade. Se nem os Estados Unidos o consegue que só tem uma fronteira
(a do México a do Canadá não conta) e conta com policiamento intenso e muros de
centenas de kms, o que acontecerá na Europa? Madalena Magalhães Colaço: A Helena tem toda a razão quanto à
anomia de quem ouviu Paupério na questão dos 200 milhões de refugiados virem
para uma Europa que hoje tem cerca de 500 milhões. Nos três canais
televisivos da CNN à Sic como RTP, todos os comentadores de serviço acharam
Paupério muitíssimo bem preparado e deram-lhe a maior pontuação. Como é
possível os comentadores, muitos são jornalistas, chegarem a este ponto? O
péssimo jornalismo é a principal causa da deterioração da democracia na Europa. Tristão > Madalena Magalhães Colaço: Permita-me que discorde de si. Há
para aí uma grande confusão entre o que se defende e como se defende. Se
baralharmos tudo então quem não defende as nossas ideias estará sempre mal … Eu
posso discordar muito de alguém, mas posso reconhecer que ele é eficaz em
defender as suas ideias. Exemplos não faltam. Sócrates era um vendedor de banha
da cobra fantástico muito eficaz a transmitir a sua narrativa, em minha opinião
evidentemente, mas eu sempre o combati mas não tenho receio nenhum em
reconhecer esse seu mérito. Resumindo, podemos discordar muito de alguém mas
recolher que o faz com eficácia.
Sata > Rui Lima: Exacto! Miguel Vilaverde: Em relação ao Pauperio afirmo o que
sempre disse da extrema esquerda radical, debaixo daquela aparente bonomia,
superioridade moral e no caso pessoal do Pauperio aquele ar de banana - para
ser simpático - existe sempre um fanático e selvático ditador...gente alucinada
e extremamente perigosa!
Maria Tejo: A Helena Matos na sua
lucidez habitual. Hoje bem acutilante. Se ao menos os seus colegas jornalistas e comentadores do
Observador, sobretudo os deslumbrados pelo politicamente correcto - que não são
poucos - a lessem e reflectissem sobre as suas palavras, creio que teríamos
todos muito a ganhar. José B Dias: Efectivamente o pior de tudo é a absoluta indiferença com que
a esmagadora maioria reage aos disparates insanos que vão sendo quase que
diariamente produzidos por gente alienada e/ou mal intencionada... PS:
subscrevo a proposta de tratamento a dar aos "activistas" de tudo e
do seu contrário. Pedro Correia: Assertiva, como sempre. Em relação ao Pauperio, a verdade é
que, tirando o CHEGA, ninguém sai do politicamente correcto, e daí a tal
"anomia" com que foram recebidas as alarvidades que disse. Criar
condições?! Corredores de emergência?! Como costumo dizer, ele que leve um ou
dois para casa dele, que o abrigue, o alimente, o sustente, que isso passa-lhe! Maria Nunes: Excelente artigo. É assustador como estas cabeças
pensam. Completamente fora da realidade. Terão problemas mentais? É o que
parece. Com todo o respeito pelas pessoas que sofrem dos mesmos. Quanto aos
meninos rabinos, HM deu a solução óbvia. Alfaiate Tuga: Os partidos de esquerda com os votos
que os portugueses lhes dão estão a rebentar com o futuro do país, ou pelo
menos com um futuro de prosperidade. A imigração que conseguimos atrair é na
esmagadora maioria de gente sem qualquer qualificação, a entrada dessa gente no
mercado de trabalho faz cair os salários das profissões menos qualificadas,
tipicamente exercidas por pessoas da classe baixa. Dito de outra forma, as
pessoas de classe baixa que votam em partidos de esquerda estão a votar em
partidos que permitem e até incentivam a entrada em Portugal de gente que vem
competir com elas em salários e número de horas trabalhadas, impedindo desta
forma que os seus salários subam. A abundância de mãos-de-obra barata
inqualificada incentiva a criação de negócios que explorem essa mãos-de-obra,
claro está que são negócios de baixíssimo valor acrescentado que contribuem
pouco ou nada para o desenvolvimento do país. Por outro lado os partidos de
esquerda e aqui com o apoio dos populistas oportunistas chumbaram no parlamento
a baixa de IRS da classe média alta, tipicamente mais qualificada e que cria de
facto valor, estamos a dizer a esses para emigrar se quiserem deixar de ser
esbulhados em impostos. Qualquer empresa de tecnologia portuguesa ou
estrangeira prefere estabelecer-se em países onde os seus funcionários não têm
que dar ao estado 50% do proveito do seu esforço, simples, por isso é que não
há investimento de jeito em Portugal. A imigração está a rebentar com o país
a nível económico e social, depois virá a criminalidade e a seguir nem o
turismo nos vai salvar. O caricato, é que os mais prejudicados serão as classes
baixas, as mesmas que andam com os governos de esquerda ao colo. Henrique Mota: Perdoai-lhes, porque não sabem o que dizem. Ele não é
Paupério. É paupérrimo. Fernando CE: Nem mais. E a proposta do pauperio
para a agricultura e outros dislates, a que os comentadores acharam imensa
graça e frescura mais não são que antigas e velhas receitas, que a serem postas
em prática apenas levariam a mais miséria e
empobrecimento. A história dos imigrantes climáticos que mais à
frente já seriam amantes da liberdade e democracia foi outra das incongruências
do Livre. Deste partido nada há a esperar de bom, apenas gente que no fundo
odeia o sistema liberal e capitalista indissociável da democracia e liberdade
europeias. Rui Lima: Há guerra na Nova Caledônia porque passa a haver o mesmo
critério para o voto que na metrópole França . ”Um povo que se recusa a
declinar, desaparecer, a extinguir-se - os povos ligados às suas raízes, às
suas culturas, aos seus mitos devem ser protegidos ” não, não são palavras de Renaud
Camus escritor maldito, é da esquerda francesa são pelo bom racismo pela boa xenofobia
que é de todos os outros povos desde que seja contra branco. Fernando Cascais: Cascais 2050 O verão chegou quente juntamente com a disenteria ao grande acampamento
em frente ao Hotel Baía. A Praia da Ribeira mais conhecida como a Praia do
Peixe é hoje uma latrina a céu aberto. À noite a praia torna-se um
cemitério de luz iluminado pela incineração dos mortos em barcos funerários.
As autoridades tentaram isolar o centro da vila para controlar a doença, mas,
os milhões de refugiados são impossíveis de controlar. Entretanto o
Cascaishopping que tinha fechado portas há cinco anos depois dos refugiados
terem tomado posse dos corredores de circulação, é agora o 2° maior acampamento
de Cascais depois do centro da vila. Sem electricidade, água e esgotos o antigo
centro comercial é agora um campo de refugiados bombardeado com víveres
lançados por helicópteros chineses. Entretanto o território português fragmentou-se em
Portugal Norte e Portugal Sul chefiados pelo Velho Ventura e Francisco Paupério
respectivamente, que discutem ferozmente para que Portugal Norte abra as
fronteiras para a distribuição de refugiados. Portugal Norte que caiu
nas mãos da extrema-direita recusa-se a receber refugiados. Entretanto Portugal
Sul, com o apoio do Irão ameaça o Velho Ventura com o foguetes e ataques à
vedação caso este não colabore e não deixe passar refugiados. Há quem chame a
Portugal Sul a nova Faixa de Gaza na Europa e a Cascais a nova Beirute. Nota: Não vamos chegar a tanto, mas,
começamos a ter algum caos, designadamente na habitação com tanto imigrante. A
tendência, obviamente, será para piorar. Se com 10 temos problemas de
acolhimento, com 100 teremos 10x mais problemas. A chegada de imigrantes tende
a ser exponencial. Se dois imigrantes convidam um outro a imigrar, 10
imigrantes convidam 5, 100 convidam 50. É natural convidarmos a família e
amigos a juntarem-se a nós. Começa a ser urgente estabelecermos novas
políticas para a imigração enquanto podemos. Seknevasse: "A emergência substituiu a
revolução como factor detonante duma alteração inexorável. " Pois, de
volta á velha cartilha comunista, com novas roupagens. Nuno Borges: O socialismo propugna a imigração como forma de arrastar os portugueses
para a destituição e para a pobreza. João Vaz: O Paupério é a nova
revelação do cançonetismo nacional. O duo Mortágua já está gasto, os artistas
têm de se ir renovando, mesmo que a música seja a mesma. O ódio à Europa, ao
cristianismo, à beleza. É o espírito do ressentimento, agora com um aspecto um
bocadinho mais arejado. Mas a culpa da promoção não é só do pretenso
jornalismo, é também de uma direitinha culturalmente colonizada e que deixou a
esquerda marcar a agenda. Uma direitinha que se pode distinguir na economia,
mas no resto vai a reboque da agenda. Talvez porque, na essência, não se
distinga assim tanto do esquerdalho. João Floriano: Considero que Helena Matos está a
exagerar quando fala na anomia que recebeu as considerações desastradas do
«brilhante» Paupério. Provocaram um acentuado alarme ao ponto de no debate
seguinte, o candidato do LIVRE ter emendado para 200 milhões em trânsito, o que
ainda é mais assustador. Uma multidão em trânsito semelhante a uma manada
sem rumo, arrasa tudo o que encontra no caminho. Em 2015 correu mundo a
notícia de um sírio ter sido rasteirado num campo húngaro, o que a ser
intencional é reprovável. No entanto muito pouco se falou nos estragos causados
pela passagem dos refugiados sírios. A Hungria em termos demográficos
parece-se muito com Portugal, com aldeias esquecidas e muitos velhos. A perturbação
foi grande e estamos a falar de pouca gente por comparação com os 200 milhões
de Paupério e que levarão à destruição do que é a Europa. Felizmente o jovem na
sua arrogância juvenil potenciada pelo sentimento de que a extrema esquerda é
«boazinha, moralmente superior e um bastião na luta contra as trevas da direita
que querem apagar a luz da democracia na Europa», fez-nos um enorme favor
e expôs precisamente o que essas forças políticas pretendem. E não é nada de
bom! Paupério não é peixe mas morreu pela boca, mesmo que um grupo de
comentadeiros o considerem um prodígio, um génio, uma inteligência. mas aí
também estes comentadores assemelham-se a Paupério porque também morrem pela boca.
Foram humilhados a 10 de março e preparam-se para repetir a dose no próximo dia
nove. Ainda em relação a Paupério, ele que se ponha a pau com o
irrascível Rui Tavares não deve estar muito feliz com a
concorrência. O seu enorme ego não suporta concorrência e ainda por cima não
ficou nada contente com a escolha do Paupério que ainda lhe está atravessada na
garganta. Eu se fosse a Rui Tavares teria muito cuidado porque em breve
aparecerá quem lhe dispute a liderança. Já há uns rumores de contestação. Por
isso é que Rui Tavares anda tão irritado e nervoso: não é apenas a preocupação
com os bitaites do Ventura sobre os turcos. Quanto aos nossos «activistas»
pro Palestina concordo totalmente com a proposta de Helena Matos: devem
protestar em paz, sem preocupações burguesas a ocupar-lhes a pureza do
protesto: nada de água engarrafada, redes sociais, ou pizzas. Protestem em paz
. José Rego: Obrigado Helena Matos. A população africana até 2050 irá
subir de de 1.3bi para 2.5bi. E até 2100 irá passar para os 4.5bi.
Segundo a esquerdalha devemos acolher esta gente toda?! Será o fim da
Europa, como eles tanto querem. Quanto ao elogio e falta de escrutínio
relativamente ao Sr. Pauperio, pode começar pelos seus colegas de redacção do
observador, que tanto o elogiaram. Sempre as mesmas intenções (a destruição
da nossa sociedade e do nosso modo de vida, que só lhes inspiram desprezo e
ódio) embrulhadas nas bonitas intenções e utopias para enganar ingénuos e levar
, como sempre, ao sofrimento incalculável e à morte de milhões. José Paulo C Castro: O que eu acho curioso é
ninguém lhe perguntar a origem dos números que atira para a frente. Porquê 200 milhões ?
Quem tem essas contas feitas e como as fez? Dizem-no bem preparado e não perguntam
o óbvio... Quanto aos ativistas da Nova, eu fechava mesmo as portas daquilo e
esperava que eles pedissem para sair. Nessa altura, chamava uma empresa de
desinfestação. Maria Augusta Martins: Saudades da bolacha Paupério! Este nem tem sal, nem adubo nem
sabor! João Floriano > José Carvalho: E até posso ver a resposta que vai
ter: A Europa é um espaço de humanismo e democracia. Precisamos de trabalhar
para a paz. A Europa acolhe todos os que a procuram ( bem.... se forem de
direita, isso já não!). Além disso serão os imigrantes que vão pagar as
reformas do futuro porque todos contribuem para a segurança social. A segurança
social é o trunfo imbatível da esquerda. O pior é que contribui-se mas também
se usufrui da segurança social (isto não é censura porque quem contribui tem
direito). A resposta verdadeira que não se pode dizer é que uma Europa com
200 milhões de imigrantes muitos dos quais não se querem integrar é uma Europa
destruída. Mas isso não convém nada abordar. Ronin: A razão da cobertura mediática, leva
cada vez mais à revolta dos portugueses de bem que vão acordando e que são a
maioria silenciosa. A SIC, RTP, TVI/CNN foram os mais beneficiados pelos
subsídios, perdão, contratos de publicidade institucional da SCML feita pela
Mesa da provedoria da mesma chefiada pela sonsa Ana Jorge, a eterna nomeada
para tudo o que era cargo no MS, à semelhança de milhares de médicos,
enfermeiros ao longo destes anos todos de governos do Centrão. SIC 3 M€, TVI
2,5 M€, Media livre 1,5, RTP 1,5, já vai na lista enorme tirada do Portal Base
em mais de 16 M€. Rui Lima: Hoje na Europa todos somos obrigados a aceitar 200 milhões ou 600 milhões
de “clandestinos” perdão refugiados quem o contesta é criminoso aos olhos da
lei. Foram presos e a agora vão ser julgados, notícia do jornal “ Le Figaro “ “Le
Figaro: "Marselha: cinco homens julgados por colocar uma faixa
anti-migrante…” João Ramos > Antonio Alvim: Infelizmente os ADs e
ILs não passam de uns cobardolas complexados e daí o crescimento do Chega… a
esquerda está se a tornar hegemónica exactamente por culpa da inabilidade dos
chamados partidos da direita moderada! José Carvalho: "Os bons libertadores do
hemisfério norte, depois de terem anunciado durante décadas o melhor dos mundos
possíveis às nações nascidas dos processos ditos de descolonização, e que mais
não foram que processos de entrega à tutela soviética dos novos estados, falam
agora como se esses territórios não tivessem outro futuro além da emigração com
destino à mesma Europa de que outrora os quiseram libertar." Para escrever
na pedra. Parabéns Helena Matos!
Nuno Borges > José B Dias: São alienados e mal
intencionados, trabalham para conduzir o rebanho para o comunismo por todos os
meios, ilícitos ou não. Paulo Orlando: Relativamente às
manifestações dos betinhos do clima, concordo plenamente, é deixarem-nos berrar
sozinhos. Os media que se dediquem aos assuntos que afectam as pessoas comuns
que se deparam com problemas reais e deixem as profecias para as seitas e
cultos. Tim do A: O Livre quer acabar com a Europa livre. Antonio Alvim: Mas perante o arrazoado dos 200
milhões, apresentados como um seu direito e um dever da UE, os candidatos da AD
e da IL encolheram-se, não contestaram esse direito e dever e correram a dizer
que não estavam de acordo com a directiva da UE. Ou seja deixaram por
inteiro o tema para o Chega Fernando Cascais > João Floriano: Outro aspecto importante
que não se pode referir é que os povos têm características próprias, sejam elas
ganhas pela geolocalização, religião, cultura ou genes hereditários. Não é por
mera casualidade que os suecos ou alemães desenvolveram melhor as suas
sociedades do que os latinos, ou, porque o Sudão não consegue ultrapassar os
conflitos étnicos. Antigas colónias europeias, quer no mundo árabe, quer no
continente africano não conseguem dar o salto para democracias plenas e
desenvolvimento dos respectivos países. Os seus habitantes procuram outras
paragens para viverem vidas melhores, mas, inevitavelmente, trazem consigo a
religião, cultura, hábitos de governação e as caraterísticas físicas e
emocionais. Se numa população de 10 milhões como é o caso de Portugal, que
construiu uma sociedade laica, regrada, de respeito mútuo e de cidadania pode perfeitamente
integrar meio milhão de imigrantes (um rácio de 20 portugueses para 1
imigrante) na cultura e hábitos portugueses, todavia, se esse rácio aumentar de
2 para 1 (5 milhões de imigrantes) perdemos automaticamente o controle. As
esquerdas radicais estão em modo suicida pelo caminho do caos. Falta
perceber porquê? Que dividendos podem tirar de um país sem controle na
imigração? Não sei, talvez poderem conquistar o poder através do caos? A
anarquia ser um modo de vida? O assunto é sério e grave. A União Europeia
já o percebeu. Hoje já não haveria um BREXIT, a UE cederia aos interesses do
Reino Unido. Também em Portugal já se começou a perceber a gravidade da
situação, incluindo o PS que fala no assunto. Creio que ainda vamos a tempo de
travar. O rácio ainda está a nosso favor, deve andar nos 10 portugueses para
3 imigrantes, mas, muito rapidamente chegaremos aos 5 milhões de
imigrantes, provavelmente em 2026 se nada for entretanto feito. Depois, 10
milhões de imigrantes é apenas um passo. Cada dois imigrantes traz um amigo ou
familiar e eles são às centenas de milhões. Bom domingo MCMCA A: Nāo consigo entender a falta de vergonha e brio profissional dos
comentadores sobre os debates. Os comentários sobre Paupério só demonstram que
esses painéis dobram a coluna a quem lhes paga o comentário caso contrário
seriam dispensados tal os dislates que aplaudiram. Como é que os dislates que
saíram da boca de Paupério viraram reveladores de bom desempenho? Só um motivo
existe para tal aceitação e chama-se o ”rasto do dinheiro”. Luis Santos: A esquerda é onde se alojam os inúteis , calaceiros ,
aproveitadores e as mentes mais instáveis. Maria Tubucci: Muito bem HM. Sim é verdade, que o Papoila seja um pascácio
apalermado, está no seu direito. Agora os bitaiteiros opinadores não
conseguirem discernir as tontices do seu ídolo, diz tudo sobre o habitat destes
bichos, vivem num mundo distópico. Esta fauna alucinada acredita que quem os
ouve são todos lerdos como eles, estão muito enganados, vão tender para a
extinção. Para os asnos birrentos da FCSH defendo que devem ser deixados no
meio da floresta amazónica, sem nada que seja proveniente dos combustíveis
fósseis. Anabela Infante > Glorioso SLB: Os dois milhões de portugueses que
vivem em França não andam a cometer actos de terrorismo nem a assassinar
pessoas em actos tresloucados.além disso, regem-se pelos mesmos valores
civilizacionais que os franceses ou qualquer outro povo europeu. Quer comparar
os emigrantes portugueses em França com os povos islâmicos que pululam pelo
país? João Ramos: Os “comentadores” (machos e fêmeas) o que dizem sobre o que eles
gostavam que se passasse nos debates nada tem a ver com o que na realidade por
lá se passa, portanto as pessoas minimamente inteligentes poderão ver os tais
debates e quando chega a altura dos tais «comentários » mudam imediatamente
para outros canais que nada tenham a ver com o assunto, pois a análise que cada
um fará será sempre mais objectiva e realista que os tais comentadores que para
ali vão apenas para tentarem impor as suas próprias ideologias e isto sem
qualquer vergonha, fazendo com isso um péssimo serviço à democracia que tanto
apregoam… pedro dragone: E, no entanto, o alucinado foi promovido a candidato
revelação! Isso diz muito sobre a qualidade do jornalismo e do comentariado que
temos por aí. Liberales Semper Erexitque: Então agora chamam-lhes "refugiados climáticos",
aos descamisados do terceiro mundo que emigram! Consigo ficar sempre
admirado com novas manifestações de criatividade discursiva por parte dos
esquerdoidos. São imbatíveis! E impagáveis, por isso é melhor não lhes pagar. Lupus Maris: A Europa só é esse espaço de liberdade por causa
da tradição europeia que os povos europeus construíram e sedimentaram ao longo
de muitos séculos. Essas "massas", descontroladas, nada respeitadoras
desse modo de vida, excepto no que se refere ao nível de vida e à protecção
social, em poucas décadas hão-de fazer desaparecer rapidamente os ideais
europeus. Futuras vítimas principais: mulheres e pessoal LGBTs-não-sei-quê... Maria Emília Ranhada Santos: Grande cronista, esta senhora! Tudo dito, mas Francisco Paupério
está em Portugal mas não luta pelos portugueses como aliás muitos outros! Ele é
um colaborador perfeito das elites da NOM. Ele pretende destruir a Europa com
invasões sucessivas de imigrantes! Mas o pior é que ele sabe bem que está a
fazer um grande mal aos portugueses com essa imigração em massa desregrada! A
pergunta é: porque deseja um português acabar com o seu país? Simplesmente
porque outros valores se levantam para essa pessoa! Porque votam os portugueses
em pessoas que desejam o nosso fim? A resposta só pode ser, porque limitaram a
sua capacidade de pensar! Será que se consideram mais espertos do que nós?
Lavagens cerebrais, fazem com que as pessoas deixem de ser livres e pensem
apenas como eles mandam! Cérebros formatados! Muita propaganda em cima,
muita comunicação social mentirosa! Alterações climáticas, refugiados
climáticos, aviões climáticos, ideias climáticas, tudo é climático! GRANDE ARMA
QUE FOI ENTREGUE A ESTE EXÉRCITO! João Floriano > Fernando Cascais: Genial, caro Fernando e não haverá demasiado exagero na sua visão. O
problema que se coloca sobre a entrada de imigrantes não desejados é que tal
como dizia o Tristão numa metáfora feliz, é como parar o vento com as mãos.
A adopção de métodos violentos levará a guerra civil ou organização de grupos
armados de ambos os lados. Certamente um problema existencial muito sério que a
Europa vai perder. GateKeeper: A HM terá toda a razão do Mundo & arredores
conhecidos, mas.... Não vejo ninguém a contradizer seriamente e com todos vis
pontos nos iiis um paupérrimo esquerdalho leninista que, irónica e pateticamente
concorre como "cabeça " de lista telefónica a um
"parlamento" que repudia. Acontece que o falsete de "emergência
inclusiva e muito woke-esquerdalha está a "vestir-se" ;para nós
pagarmos mais uns valentes milhares de milhões para recepcionar imigras do N de
A e do MO. Para além das evidentes aldrabices da verborreia deste personagem
ridículo, o futuro dos nossos filhos que ainda vão ficando por cá e dos nossos
netos que certamente se irão embora ou nunca mais regressarão, está a ficar
ainda mais hipotecado. Só AVentura e o Chega! se manifestam para além da
miserável cobardia da "cs" avençada e do mísero "centrão"
[des]governativo:actual ps1+ ps2d. Eu compreendo o porquê da sua delicodoce
descrição e comentário. É que parece mal, muito mal, gritar de revolta numa
sala cheia de cobardolas situacionistas deste podre regime. Antonio Rodrigues: Tive
curiosidade e fui ouvir a nova estrela do Comentariado Nacional. Fiquei a
pensar que o apelido Paupério se refere à capacidade intelectual do sr. O que
diz muito da mesma em relação aos comentadores que o apreciaram. Em relação ao sr candidato do Chega, só fiquei com uma dúvida, e peço a
algum dos participantes lhe faça a pergunta, a Terra é redonda? João Floriano
> Fernando Cascais: A cólera é perfeitamente aceitável mas um
sentimento nada recomendável porque perdemos a cabeça. Não sei o que se passa
na cabeça de Tavares mas se fosse ele estaria preocupadíssimo com uma série de
coisas. Ter um bom resultado no seguimento do quarteto que conseguiu, manter o
controle do partido e mostrar ao novo galo do terreiro que é o galo velho que
manda. Curiosamente Rui Tavares estará sempre encravado quer o resultado dia 9
seja bom ou mau. Se Paupério tiver uma votação robusta, a liderança de Rui
Tavares está em perigo. Se a votação for má (espero que seja porque aquela dos
200 milhões faz tremer qualquer europeu e ainda por cima achar que se conseguem
integrar), Rui Tavares também não fica bem na fotografia. Na extrema-esquerda o
LIVRE e o BLOCO andam em grande confronto. Nem sequer se fala no PAN. Parece-me
que estão a ver se apanham o eleitorado de Inês Real. É poucochinho mas em
tempo de vacas magras, não se pode ser esquisito. O PCP joga noutro tabuleiro.
Enganem-se os que pensam que o PCP desaparece. Apenas se resguarda e vai
esperar por melhores dias. Tanto Rui Tavares como Mariana Mortágua querem
dirigir a extrema-esquerda. O Bloco está a perder terreno. A imagem das
mulheres do Bloco está muito gasta e não tendo havido renovação. Rui Tavares
coloca a fasquia muito alta, acredita na bajulação da CS e até já fala em se
preparar para ser governo ao lado do PS. Deus nos acuda! Há pouco ouvi o «seu»
Cotrim que gostaria muito de vencer o CHEGA. Pois!!!! A D: O grande
problema que a Civilização Ocidental enfrenta hoje em dia é a chamada
democracia pluralista, que não tem qualquer futuro a longo prazo porque se
baseia, precisamente, no desrespeito do povo. Reparem no poder dos “média”, que
não representam o povo (nem são capazes de sobreviver por si, sem “ajudas /
subsídios do Estado), que formam a vontade popular com base em mentiras
diariamente propaladas (o que propagam sobre o Livre, o PS etc. é paradigmático
e levam a que esquisitices como transexuais, binários, mariquices, etc. dominem
o dia a dia das televisões onde só se admitem programas se os apresentadores
forem dessa trupe, dando a entender que vivemos num mundo de aberrações quando
a esmagadora maioria das pessoas são apenas normais…) José Miranda: E ainda
dizem que o perigo vem do Ventura!… Graciete Madeira: Brilhante
artigo. Parabéns. antonyo antonyo > Madalena Magalhães Colaço: O problema é que denunciar e criticar jornalistas inquinados é um crime de
lesa-majestade. Como os artistas e os músicos têm todos que ser de esquerda .
Porque sim … João Floriano > Fernando Cascais: Esquecemos um pormenor importante: o caos na Europa provocado pela
imigração sem controle vai ser devidamente aproveitado por russos e chineses
que não terão qualquer pejo ou hesitação em aplicar métodos menos humanos.
Vamos esperar que o dia 9 de junho traga uma mudança nas políticas europeias
sobre o problema e simultaneamente mais uma cacetada ( sentido
figuradissimo!!!!) nos Paupérios , Catarinas e afins. e agora passando
para um assunto verdadeiramente sério. O Fernando que é uma mente esclarecida,
bem informada, conhecedora dos dossiers como agora se diz, acredita mesmo que o
que caiu em Castro d'Aire foi um meteorito? Tenho quase a certeza que foi uma
nave Anunaki. Temos falado tanto deles que resolveram mandar uma nave espacial
para o Tânger. Temos o testemunho de um noctívago de Castro de Aire que jura
que o meteorito tinha um faixa a dizer: «Tânger amigo, os Anunaki estão
contigo!» ao estilo daquelas avionetas que passam por cima do Big Brother. Este
testemunho foi corroborado pela Brigada de Trânsito da GNR ao mesmo tempo que
registava uma taxa de alcolémia 10 vezes superior ao normal. As noites por «Bijeu»
têm estado frias! bento guerra: Paupério deve,
se assim o acha, defender que a Europa pode muito bem assimilar 200 milhões de
refugiados. Numa Europa com cerca de 500 milhões de habitantes, cabe aos
jornalistas dizer que perante estes números, a bondade de acolher tanta gente é
inviável, como aqui diz e muito bem a Helena Matos. A boa discussão nasce quando se tem opiniões
diferentes, mas opiniões baseadas em algo que não seja meramente utópico. Inadmissível é os jornalistas de
serviço elogiarem a boa preparação do candidato. Antonio
Sennfelt: Texto e Post Scriptum de antologia! Parabéns
à autora! José Carvalho: Se eu fosse
moderador no debate perguntaria a Paupério se os "corredores
humanitários" que propõe para os imigrantes são como os corredores dos
hospitais sobre-lotados, à espera de transporte para a morgue, ou se, pelo
contrário, são corredores que conduzem a algum lado. Neste último caso, que
solução deve ter a UE para esse "lado"? Nuno Abreu: Paupério é o novo Apóstolo Mateus que
pregava o fim do mundo. Dizia: "Porque serão dias de horror, como o mundo
jamais viu em toda a sua história, nem nunca mais se tornará a ver coisa igual.
O Sol ficará escuro, a Lua negra, as estrelas cairão do céu e as forças que
suportam o universo serão sacudidas."
Mas
por fim, aparecerá o sinal do Filho do Homem no céu: o Paupério! Jose Luis dos Santos Ferreira: Helena Matos, mais uma vez, obrigado. Alexandre Barreira: Pois. Caríssima Helena. Por favor não ligue. A
"filosofias emergentes". E prepare o "guarda-chuva". E as
"galochas". Que o "tempo paupérrimo". Vem a caminho...! Gustavo
Lopes: Lúcido, como sempre,
HM!!! ADOREI O P.S.!!!! Subscrevo cada letra, cada palavra, cada ideia… Paupério
é paupérrimo de ideias O único adulto na
sala das europeias é o embaixador Tânger Madalena Magalhães ColaçoTristão
Nenhum comentário:
Postar um comentário