Mesmo num espectáculo de, aparentemente, radiosa alegria, reveladora de
engenhos vários, que gostei de ver, na criatividade que denunciou nos quadros
apresentados. Como será, daqui a mais alguns anos? O certo é que não estarei cá
para ver. Mas assusta tanta fantasia, desvirtuando o sentido primeiro, de
revelação das capacidades musicais dos vários países europeus.
Livre
para amar Pedro Nuno e odiar judeus
O Livre elegeu Rui Tavares e Tavares
elegeu o objectivo de substituir Mariana Mortágua como BFF de Pedro Nuno
Santos. É de traquina, que Pedro Nuno pode fazer desaparecer o Livre, qual
homem do saco.
TIAGO DORES Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 15 mai. 2024, 00:1527
Às vezes dou por mim a pensar se a
Europa não estará irremediavelmente perdida. Mas depois chega toda a cor, toda
a luz, todo o som do Festival Eurovisão da Canção e passa-me. Fico mesmo com a
certeza absoluta que a Europa está irremediavelmente perdida. O Festival
Eurovisão do Inferno da Canção Péssima não deixa margem para optimismos.
Na edição deste ano aconteceu de tudo um
pouco. O vencedor, anunciado num
intervalo de se sugerir o extermínio dos judeus, foi um, digamos, ser – acho
que humano, mas não quero arriscar discriminar ninguém – suíço, que diz não ser
menino, nem menina. Houve uma
bruxa irlandesa, também ela “não-binária”, que guinchou demoniacamente, num
intervalo de sugerir o extermínio dos judeus. E houve a concorrente grega que,
numa conferência de imprensa, não conseguiu disfarçar o seu desejo, não tanto
de requinte, mas mais de extermínio dos judeus.
E
depois houve, claro, milhares de pessoas à porta do hotel onde ficou instalada
a concorrente israelita, a sugerirem o extermínio dos judeus. Porque não começando logo pelos ali
albergados, que estavam tão à mão? Foi o que se perguntaram os terroristas do
Hamas, que seguiam as incidências do Festival Eurovisão da Canção em directo.
Só que, entretanto, distraíram-se a tentar descobrir onde pintar as unhas como
as da nossa representante, Iolanda, com cores e motivos palestinianos, mesmo
apropriadas para quem está no ramo do extermínio de judeus.
Ainda se lembram quando as famílias
se reuniam à frente da televisão para assistir ao Festival Eurovisão da Canção?
A esta distância, era algo deprimente, não era? Mesmo na altura, era algo
deprimente, convenhamos. Mas, pelo menos, proporcionava um belo momento em
família. Proporcionava um momento em família, vá. Já bem bom.
Hoje, o Festival Eurovisão da Canção
só proporciona um belo momento em família se a família em causa for a família Addams.
Ou se a família tiver como apelido Goebbels, ou algo do género. Ui, aí sim, o
Festival é diversão pela noite das facas longas dentro.
Sem ter estado no Festival da
Eurovisão, Francisco Paupério foi cabeça de cartaz num outro certame onde
também não se escutou nada de jeito, o congresso do Livre. Francisco Paupério –
e não “Paupérrimo”, como o meu corrector automático insiste em escrever -, o
cabeça de lista do Livre às eleições europeias, salientou, segundo o Observador,
que “a luta pela
paz não está a concurso e que o televoto não trava o genocídio, numa referência
à Eurovisão”. Duplamente certo, Paupério – não é à toa que não é
Paupérrimo, este menino.
Primeiro, é verdade que “a luta pela paz não está a concurso”. E não
está a concurso pela simples razão de o Hamas não ter qualquer
interesse em lançar esse concurso para que se construa a paz. Em
termos de lançamentos, o Hamas foca-se em lançar rockets contra civis
israelitas. E sempre que mete construção, o Hamas prefere rebentar com tudo. A
menos que estejamos a falar de túneis. De construção de túneis o Hamas gosta.
Contando que sejam túneis para levar a cabo missões terroristas com o intuito
de rebentar com tudo o que é judeu.
Segundo, é correctíssimo dizer que “o televoto não trava o genocídio”.
Da mesma forma que, por exemplo, engomar
roupa de cama não trava o monstro do lago Ness, ou a condução de
retro-escavadoras não trava a fada dos dentes. O “genocídio” de
Israel sobre a população de Gaza está, em termos de fantasia, ao nível dessas
duas míticas criaturas.
A propósito de criaturas míticas, e
ainda do congresso do Livre, o partido
voltou a eleger Rui Tavares para a liderança. Rui Tavares que já se mostrou
ansioso por substituir Mariana Mortágua como BFF de Pedro Nuno Santos. É uma manobra traquina de Rui Tavares,
porque já se percebeu que Pedro Nuno Santos é comunista o suficiente para fazer
desaparecer o Livre e o Bloco de Esquerda do mapa, qual homem do saco.
FESTIVAL
EUROVISÃO DA CANÇÃO MÚSICA CULTURA
COMENTÁRIOS
Alcides Longras: O Concurso de Canção Eurovisão (na tradução directa do
nome oficial) só é Festival Europeu para quem nasceu no século passado. Na
realidade, certas personagens teimam em querer transformá-lo num púlpito
mundial de uma certa agenda que acaba em ke e começa em wo. É o caso da maioria
dos artistas que participam nele como concorrentes ou júri. À boa velha
maneira dos moralistas deste velho continente, atiram-se em jeito de auto
flagelação contra qualquer forma de existência de concursos democráticos,
participando contrariados num concurso democrático que tentam manipular e tirar
dele todos os possíveis proveitos. É a habitual hipocrisia da esquerdopatia que
não se inibe de promover uma narrativa descolada da realidade e incoerente. Pobres
artes, como a da música, que tanto padecem às mãos de rufias que insistem em
torná-las armas de arremesso político e de discurso de ódio. Pobres de nós, que
somos bombardeados Intelectualmente com elas, sem abrigo nem refúgio. Valham-nos
estes momentos de alívio.
Maria Paula Silva: A melhor descrição que vi até hoje do horripilante
piroso festival da eurovisão. Quanto ao lunático megalómano não há palavras
para descrever a sua desmedida ambição e falta de noção das conveniências. É
isso, ele não tem a mínima noção das conveniências. Obrigada por haver pessoas
que conseguem transformar esta miséria em humor, TD é uma delas. Obrigada pelas
boas gargalhadas!! :) João
Floriano: «o televoto
não trava o genocídio” Paupério só diz coisas muito inteligentes. Se assim não
fosse não teria encantado os comentadeiros do costume. Mas admitamos que o voto
pode pelo menos travar o herdeiro das bolachas para bem de nós todos e da
Europa desde que não se vote nele evidentemente. Paupério sonha com a subida de
vendas das bolachas da família quando 200 milhões de imigrantes fugidos da
emergência climática entrarem na Europa através dos tais corredores
humanitários que também serão utilizados para os europeus se porem ao fresco.
Só não sabemos para onde. Numa casa tradicional os corredores vão dar às
cozinhas, às salas, aos quartos. Aqui temos de perguntar a Paupério onde acha
que esses corredores vão dar se bem que até temos medo de saber as respostas.
Apenas uma notícia boa ligada ao Paupério: passou a ser o best friend de Pedro
Nuno que finalmente se cansou das bloquistas.......até precisar delas
novamente. Mesmo assim, a vida pode não ser fácil ou um total mar de rosas para
a jovem estrela do LIVRE. Rui Tavares não demonstrou particular entusiasmo por
alguém que começa a brilhar mais do que ele. Põe-te a pau ,Tavares, com o
Paupério das bolachas. Quanto ao Festival da Eurovisão, não podia estar mais de
acordo: um desfile de baboseiras, loucos, freaks, que não augura nada de bom
sobre o destino da Europa. Por isso mesmo o momento mais alto e simbólico da noite
foi a Conchita chouriça (Wurst), a barbuda, a cantar Waterloo. De facto a
Europa está completamente vencida e derrotada nesta guerra cultural. Maria
Emília Ranhada Santos: É verdade! Não
foi um festival de canções e música, mas sim um festival de culto satânico! Pergunta-se:
O que pretendem os satanistas impor à Europa? Satanás? Não, obrigada! Não
queremos! Ficai com o vosso deus/demónio para vós, que nós os verdadeiros
Europeus, queremos Deus, Senhor e Criador do Universo! Viva Cristo Rei, sempre!
Que a SS Virgem use todo o seu poder que lhe foi dado desde o início para
juntamente com os seus anjos o expulsar para sempre e o amarrar no fundo do
abismo que é o inferno! Viva Jesus Cristo, Único Senhor e Salvador de toda a
Humanidade! Jose
Rodrigues: Camarada
Tavares quer é tacho. Se isso implicar acabar com o "Livre", que seja! JOSÉ
MANUEL: se
um sistema binário é um sistema com valores de 0 e 1, suponho que não binário
seja apenas 0... e o concurso, no próximo ano, pode alterar o nome de Eurovisão
para Eurogaysão... Filósofo
Aristóteles: O PS está a apostar
as fichas para promover o Livre na CS de modo a canalizar o eleitorado da
extrema esquerda para esse partido. São mais dóceis e fáceis de domesticar do
que os comunas e as sapatonas. Rui Tavares não morde a mão que o alimenta e é
capaz de vender a mãe pelo tacho. É inteligente, sabe que no dia em que disser
não ao PS perde as mordomias e serviço de lavagem de roupa suja da CS. Maria
Melo: Excelente! É isso mesmo, o Festival da Eurovisão foi um
espectáculo horrível. Como já escrevi antes, foi um misto de festival LGBT
etc.etc., e filme de terror com algumas tónicas porno. Para além disso, e que é
francamente triste, envolveu-se na política, na baixa política e agressão.
Em vez de revelar Harmonia entre os vários países, espelhou ódio e incitamento
à guerra e genocídio. É lastimável! Estamos no século XXI, mas mais parece
a Idade Média.
Henrique Nobre: Na
mouche! Não ficou nada por dizer! Lily Lx: Quando o festival da canção era um evento familiar…
tantos anos atrás…
José B Dias: Nem
mais ... foi a exacta sensação que me causaram os acontecimentos versados. Adelaide Mesquita: Excelente Tiago. Tem que voltar à Lengalenga. Faz lá
falta. Eu tenho 72 anos e realmente lembro-me de assistir aos festivais da Eurovisão
com os meus Pais mas já mandei o festival para as urtigas há uns bons
anos.
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