Mas que importa o que pensa Paulo Rangel,
mau grado a sua coragem, no meio de tanta hipocrisia generalizada, que pretende
esconder quem, de facto, iniciou o processo...
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Paulo Rangel recusa genocídio em Gaza,
mas diz que catástrofe humanitária exige condenação
Reconhecendo
a necessidade de exercer "alguma pressão política" sobre Israel para
se alcançar um cessar-fogo, Rangel diz que "genocídio pressupõe a vontade
de eliminar um povo", o que não é o caso.
OBSERVADOR, 13 mai. 2024, 09:44 30
▲"Somos
a favor da solução de dois Estados", refere o ministro dos Negócios
Estrangeiros
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
O ministro dos Negócios
Estrangeiros recusa chamar de genocídio ao que está a acontecer em Gaza,
considerando que seria “injusto” dizer que Israel pretende eliminar o povo
palestiniano, mas realça a existência de uma catástrofe humanitária.
“O genocídio pressupõe a
vontade de eliminar um povo. Seria muito injusto dizer que Israel pretende
eliminar o povo palestiniano“, disse Paulo Rangel, numa entrevista ao
jornal espanhol El País, onde sublinha que
“existe uma catástrofe humanitária que exige condenação, que exige que Israel
aceite um cessar-fogo imediato e que precisa de ser reparada o mais rapidamente
possível”.
Paulo Rangel recorda na entrevista que Portugal expressou esta posição
ao Governo israelita e ao seu embaixador em Lisboa.
Questionado sobre se a
comunidade internacional deveria impor medidas punitivas a Israel, o ministro
respondeu que se deve “exercer grande pressão sobre o Governo”.
Portugal entende que o Estado
israelita enfrenta uma ameaça existencial. Isto também não deve ser escondido,
mas uma coisa não elimina a outra.
“É por isso que somos a favor da solução de dois Estados, ambos têm o
direito de existir. A pressão aumentou claramente. Os Estados
Unidos desempenharam um papel muito importante nesse sentido”, defendeu o
ministro, entendendo que é preciso continuar a exercer a diplomacia e até
“alguma pressão política” sobre Israel para, pelo menos, se conseguir um cessar-fogo.
A propósito do reconhecimento da
Palestina como Estado por parte da Espanha e de outros países, Paulo Rangel
disse que Portugal tem “uma posição muito próxima”, “embora não seja exactamente
a mesma”.
“Há uma diferença temporal.
Fazemos consultas com outros Estados-Membros para ver qual é o momento mais
oportuno para dar esse passo”, afirmou o governante, acrescentando que “existe
um grande consenso europeu sobre a questão dos dois Estados”.
Rangel recordou ainda que
Portugal “tomou medidas para tentar reunir os países relutantes a favor da
votação sobre a Palestina na Assembleia Geral”.
Na entrevista, o ministro dos
Negócios Estrangeiros disse igualmente que a preocupação de Portugal “não é
criar uma linha divisória na União Europeia, uma fractura que radicalize
posições”, mas manter uma “posição construtiva”.
“Juntamente com a Espanha, há
muito que apelamos a um cessar-fogo imediato e à libertação dos reféns.
Estamos perante uma catástrofe humanitária, uma situação de urgência e
emergência para o povo palestiniano de Gaza, cuja grande maioria é inocente”,
afirmou.
CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO MUNDO
PAULO RANGEL POLÍTICA MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
COMENTÁRIOS (de 8)
Pedro Campos: Temos um ministro dos Negócios Estrangeiros inteligente e sensato! Pobre
Portugal Houve genocídio em 7 de Outubro, isso sim. Os terroristas do Hamas
violaram e assassinaram propositada e deliberadamente 2000 inocentes. Hugo
SilvaCarlos Real: Parece-me que é o inverso. Quem
sempre quis acabar com Israel, foram os seus vizinhos... Mas cada um come a
palha que quer. Jorge
Freitas > Luis Silva: Isto porque é suposto
acreditarmos cegamente no que o Hamas diz, certo? Jorge Freitas
> Luis P Fernandes: Não banalize palavras sérias.
Se quiser um genocídio mesmo, olhe para o Sudão. Pode ser um conflito menos
sexy, e menos moldável a narrativas fáceis e convenientes a certas agendas
políticas, mas muito mais fácil de enquadrar na definição de genocídio Jorge
Pereira: Claro que não há genocídio. Genocídio foi o q os nazis, a quem à época a
liderança palestiniana anti-sionista já apoiava - embora agora a esquerda woke
o esconda- e até constituiu um batalhão muçulmano das SS! Jorge
Freitas > Luis Silva: Pelo menos em Israel há
jornalismo independente. João Eduardo Gata: Obviamente que NÃO HÁ nenhum
Genocídio em Gaza. Só os Neo-Nazis e os Esquerdóides Antissemitas insistem
nessa Mentira.
Jorge Rodrigues Valente: Claro. O que é genocídio?
O termo “genocídio” foi criado em 1944 para designar crimes que têm como
objectivo a eliminação física de grupos nacionais, étnicos, raciais ou religiosos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Holocausto foi um dos eventos mais
trágicos, resultando no genocídio de cerca de seis milhões de judeus
(aproximadamente 42% da população judaica mundial na época) nos campos de concentração
e extermínio comandados pela Alemanha nazista. A percentagem de judeus mortos
pelos nazistas foi significativa. Ao longo da história, houve outros líderes e regimes
responsáveis por um grande número de mortes. Alguns exemplos notáveis incluem:
(1) - O regime de Joseph Stalin também matou milhões de pessoas. Foram
mortas numa série de purgas políticas, fomes provocadas por políticas
económicas desastrosas e deportações em massa para campos de trabalho forçado,
como os Gulags. As estimativas do número total de mortes durante o regime de
Stalin variam amplamente, mas algumas estimativas sugerem que o número pode ser
ainda maior do que o número de mortes no Holocausto. É difícil fornecer um
número exacto devido à falta de registos precisos e à natureza altamente secreta
do regime soviético durante grande parte desse período. No entanto, algumas
estimativas sugerem que o número de mortes relacionadas ao regime estalinista
pode ter chegado a dezenas de milhões, incluindo mortes diretas e indiretas,
número de mortes superior ao Holocausto
(2) - Mao Zedong na China: Durante o governo de Mao Zedong, especialmente durante o Grande Salto
Adiante (1958-1962) e a Revolução Cultural (1966-1976), milhões de pessoas
morreram devido a fomes, perseguições políticas e violência.
(3) - Pol Pot no Camboja: Durante o regime do Khmer Vermelho liderado por Pol Pot entre 1975 e
1979, estima-se que entre 1,7 e 2 milhões de pessoas tenham morrido como
resultado de execuções, fome e trabalho forçado.
(4) - Saddam Hussein no Iraque: O regime de Saddam Hussein é responsável por numerosas atrocidades,
incluindo genocídios contra os curdos e os xiitas, bem como a morte de dezenas
de milhares de opositores políticos.
(5) - Kim Il-sung, Kim Jong-il e Kim Jong-un na Coreia do
Norte: Os líderes da dinastia
Kim na Coreia do Norte são responsáveis por violações generalizadas dos
direitos humanos, incluindo execuções, campos de prisioneiros políticos e fomes
que resultaram em milhões de mortes.
(6) - O genocídio em Ruanda, em 1994, resultou na morte de aproximadamente 800 mil
tutsis num período de 100 dias.
Devemos acreditar nos números
fornecidos pelos terroristas ou as agências (ONG) dominadas pelos terroristas?
Por lá só morrem crianças e idosos, os terroristas estão imunes.
Outra nota importante: os
terroristas nascem adultos? Quem gere os infantários e creches na Palestina?
Qual é a probabilidade de as crianças inocentes hoje se transformarem em
terroristas?
Alberto Sousa: É evidente que não há um
genocídio! Mas uma mortandade provocada por terroristas que muita da esquerda
bem pensante apoia... Tipo a Ana Gomes na SIC com lenços ao pescoço alusivos...
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