quarta-feira, 15 de maio de 2024

Pois!


Mas que importa o que pensa Paulo Rangel, mau grado a sua coragem, no meio de tanta hipocrisia generalizada, que pretende esconder quem, de facto, iniciou o processo...

CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

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Paulo Rangel recusa genocídio em Gaza, mas diz que catástrofe humanitária exige condenação

Reconhecendo a necessidade de exercer "alguma pressão política" sobre Israel para se alcançar um cessar-fogo, Rangel diz que "genocídio pressupõe a vontade de eliminar um povo", o que não é o caso.

AGÊNCIA LUSA: Texto

OBSERVADOR, 13 mai. 2024, 09:44 30 

"Somos a favor da solução de dois Estados", refere o ministro dos Negócios Estrangeiros

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O ministro dos Negócios Estrangeiros recusa chamar de genocídio ao que está a acontecer em Gaza, considerando que seria “injusto” dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano, mas realça a existência de uma catástrofe humanitária.

O genocídio pressupõe a vontade de eliminar um povo. Seria muito injusto dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano“, disse Paulo Rangel, numa entrevista ao jornal espanhol El País, onde sublinha que “existe uma catástrofe humanitária que exige condenação, que exige que Israel aceite um cessar-fogo imediato e que precisa de ser reparada o mais rapidamente possível”.

Paulo Rangel recorda na entrevista que Portugal expressou esta posição ao Governo israelita e ao seu embaixador em Lisboa.

Questionado sobre se a comunidade internacional deveria impor medidas punitivas a Israel, o ministro respondeu que se deve “exercer grande pressão sobre o Governo”.

Portugal entende que o Estado israelita enfrenta uma ameaça existencial. Isto também não deve ser escondido, mas uma coisa não elimina a outra.

É por isso que somos a favor da solução de dois Estados, ambos têm o direito de existir. A pressão aumentou claramente. Os Estados Unidos desempenharam um papel muito importante nesse sentido”, defendeu o ministro, entendendo que é preciso continuar a exercer a diplomacia e até “alguma pressão política” sobre Israel para, pelo menos, se conseguir um cessar-fogo.

A propósito do reconhecimento da Palestina como Estado por parte da Espanha e de outros países, Paulo Rangel disse que Portugal tem “uma posição muito próxima”, “embora não seja exactamente a mesma”.

 “Há uma diferença temporal. Fazemos consultas com outros Estados-Membros para ver qual é o momento mais oportuno para dar esse passo”, afirmou o governante, acrescentando que “existe um grande consenso europeu sobre a questão dos dois Estados”.

Rangel recordou ainda que Portugal “tomou medidas para tentar reunir os países relutantes a favor da votação sobre a Palestina na Assembleia Geral”.

Na entrevista, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse igualmente que a preocupação de Portugal “não é criar uma linha divisória na União Europeia, uma fractura que radicalize posições”, mas manter uma “posição construtiva”.

“Juntamente com a Espanha, há muito que apelamos a um cessar-fogo imediato e à libertação dos reféns. Estamos perante uma catástrofe humanitária, uma situação de urgência e emergência para o povo palestiniano de Gaza, cuja grande maioria é inocente”, afirmou.

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COMENTÁRIOS (de 8)

Pedro Campos: Temos um ministro dos Negócios Estrangeiros inteligente e sensato! Pobre Portugal Houve genocídio em 7 de Outubro, isso sim. Os terroristas do Hamas violaram e assassinaram propositada e deliberadamente 2000 inocentes.                      Hugo SilvaCarlos Real: Parece-me que é o inverso. Quem sempre quis acabar com Israel, foram os seus vizinhos... Mas cada um come a palha que quer.                Jorge Freitas > Luis Silva: Isto porque é suposto acreditarmos cegamente no que o Hamas diz, certo?                 Jorge Freitas > Luis P Fernandes: Não banalize palavras sérias. Se quiser um genocídio mesmo, olhe para o Sudão. Pode ser um conflito menos sexy, e menos moldável a narrativas fáceis e convenientes a certas agendas políticas, mas muito mais fácil de enquadrar na definição de genocídio                        Jorge Pereira: Claro que não há genocídio. Genocídio foi o q os nazis, a quem à época a liderança palestiniana anti-sionista já apoiava - embora agora a esquerda woke o esconda- e até constituiu um batalhão muçulmano das SS!               Jorge Freitas > Luis Silva: Pelo menos em Israel há jornalismo independente.                    João Eduardo Gata: Obviamente que NÃO HÁ nenhum Genocídio em Gaza. Só os Neo-Nazis e os Esquerdóides Antissemitas insistem nessa Mentira.

Jorge Rodrigues Valente: Claro. O que é genocídio?   O termo “genocídio” foi criado em 1944 para designar crimes que têm como objectivo a eliminação física de grupos nacionais, étnicos, raciais ou religiosos. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Holocausto foi um dos eventos mais trágicos, resultando no genocídio de cerca de seis milhões de judeus (aproximadamente 42% da população judaica mundial na época) nos campos de concentração e extermínio comandados pela Alemanha nazista. A percentagem de judeus mortos pelos nazistas foi significativa. Ao longo da história, houve outros líderes e regimes responsáveis por um grande número de mortes. Alguns exemplos notáveis incluem:

(1) - O regime de Joseph Stalin também matou milhões de pessoas. Foram mortas numa série de purgas políticas, fomes provocadas por políticas económicas desastrosas e deportações em massa para campos de trabalho forçado, como os Gulags. As estimativas do número total de mortes durante o regime de Stalin variam amplamente, mas algumas estimativas sugerem que o número pode ser ainda maior do que o número de mortes no Holocausto. É difícil fornecer um número exacto devido à falta de registos precisos e à natureza altamente secreta do regime soviético durante grande parte desse período. No entanto, algumas estimativas sugerem que o número de mortes relacionadas ao regime estalinista pode ter chegado a dezenas de milhões, incluindo mortes diretas e indiretas, número de mortes superior ao Holocausto

(2) - Mao Zedong na China: Durante o governo de Mao Zedong, especialmente durante o Grande Salto Adiante (1958-1962) e a Revolução Cultural (1966-1976), milhões de pessoas morreram devido a fomes, perseguições políticas e violência.

(3) - Pol Pot no Camboja: Durante o regime do Khmer Vermelho liderado por Pol Pot entre 1975 e 1979, estima-se que entre 1,7 e 2 milhões de pessoas tenham morrido como resultado de execuções, fome e trabalho forçado.

(4) - Saddam Hussein no Iraque: O regime de Saddam Hussein é responsável por numerosas atrocidades, incluindo genocídios contra os curdos e os xiitas, bem como a morte de dezenas de milhares de opositores políticos.

(5) - Kim Il-sung, Kim Jong-il e Kim Jong-un na Coreia do Norte: Os líderes da dinastia Kim na Coreia do Norte são responsáveis por violações generalizadas dos direitos humanos, incluindo execuções, campos de prisioneiros políticos e fomes que resultaram em milhões de mortes.

(6) - O genocídio em Ruanda, em 1994, resultou na morte de aproximadamente 800 mil tutsis num período de 100 dias.

Devemos acreditar nos números fornecidos pelos terroristas ou as agências (ONG) dominadas pelos terroristas? Por lá só morrem crianças e idosos, os terroristas estão imunes.

Outra nota importante: os terroristas nascem adultos? Quem gere os infantários e creches na Palestina? Qual é a probabilidade de as crianças inocentes hoje se transformarem em terroristas?

Alberto Sousa: É evidente que não há um genocídio! Mas uma mortandade provocada por terroristas que muita da esquerda bem pensante apoia... Tipo a Ana Gomes na SIC com lenços ao pescoço alusivos...

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