sábado, 15 de março de 2025

As moscas


Da nossa parceria de fado. Triste, alegre, assim-assim… Também existe democracia nos gostos. Não nas moscas.

Higiene democrática

Afinal era mesmo preciso uma cerca sanitária, só que o risco da contaminação não estava onde os seus proponentes diziam que estava. Abençoadas “linhas vermelhas”. Abençoado “não é não”.

RUI RAMOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 14 mar. 2025, 00:22203

Pela falta de explicações, a estranheza converteu-se em dúvidas. Pelo excesso de manobras, as dúvidas converteram-se em suspeitas. Dispensemos os rodeios: para alguém que diz nada ter a esconder, o primeiro-ministro comportou-se sempre como se tivesse. Primeiro, recusou dar esclarecimentos; depois, preferiu o risco de eleições a sujeitar-se a um inquérito. Perante tudo isto, não percebo os lamentos sobre as novas eleições. Qual a vantagem de o país ser governado por um primeiro-ministro que já não justifica confiança, e que, para se proteger, não hesitou em comprometer os seus ministros e o seu partido? Que autoridade poderia ter um governo destes? Qual a sua utilidade? Dizem que o país e o mundo estão num momento crítico. Pois estão. Mas é precisamente por isso que, através do voto, devemos procurar restituir credibilidade à governação.

Eis para que podem servir as eleições. Para dar a Montenegro o que ele perdeu, nunca servirão. Admitamos que as “ganha”, no sentido em que, graças à dispersão de votos entre os partidos, fica à frente dos outros concorrentes. As suspeitas acabam? Deixaremos de ter o direito de duvidar e de questionar? Não, as eleições não são uma máquina de lavar. O Partido Socialista já prometeu um inquérito no próximo parlamento. Enquanto Luís Montenegro for primeiro-ministro, só se falará de avenças em Portugal. Luís Montenegro tornou-se, por sua opção, o disco riscado da política portuguesa.

Em pouco mais de um ano, dois governos caíram por suspeitas graves sobre a conduta do primeiro-ministro. Ora, essas suspeitas não resultaram de casos sem relação entre si. Os incidentes não são obviamente iguais, mas ambas as situações derivam do mesmo problema: a maneira como a classe política da actual democracia usa um Estado hipertrofiado para exercer um poder muito pouco democrático e extrair rendas em proveito pessoal. O que transparece nas operações Marquês, Tutti Frutti, Influencer e agora neste caso de Luís Montenegro não é a idiossincrasia desta ou daquela personagem, mas um “sistema”. É talvez mais claro agora que as reformas em Portugal, isto é, a liberalização da economia e a reestruturação do Estado e dos serviços públicos, não são apenas uma questão de equilíbrio e de eficiência, mas uma questão de democracia e de ética. O regime nunca deixará de sujar-se enquanto os políticos forem tentados a tirar partido das “influências” que o estatismo lhes dá. É essa, neste momento, a principal fonte da instabilidade política em Portugal.

A esse respeito, foi providencial a estratégia de Luís Montenegro. A actual direcção do PSD, à imitação dos governos socialistas, investiu tudo em clientelizar eleitores. Por isso, desprezou as possibilidades da grande maioria de direita de 10 de Março de 2024. Pelo que sabemos agora sobre o comportamento do primeiro-ministro, ainda bem que o fez. Se Luís Montenegro tivesse formado a maioria reformista que muitos lhe pediram, teria sido agora o reformismo a ficar manchado e comprometido. Isso, sim, teria sido trágico. Abençoadas “linhas vermelhas”. Abençoado “não é não”. Assim, a vergonha ficou confinada a uma direcção partidária, e àqueles que agora lhe dão cobertura. Afinal era mesmo preciso uma cerca sanitária, só que o risco da contaminação não estava onde os seus proponentes diziam que estava.

Posto isto, não temos o direito de nos lamentar à maneira do fado. Vivemos em democracia. A democracia é um bem em si. Mas tem também as suas utilidades. Uma delas é dar aos cidadãos um meio de afastar do poder os maus políticos. As próximas eleições devem servir para isso – para um exercício de higiene democrática.

CRISE POLÍTICA         POLÍTICA      ELEIÇÕES      LUÍS MONTENEGRO      PSD     DEMOCRACIA     SOCIEDADE

COMENTÁRIOS (de 203)

David: Artigo certeiro. É uma pena enorme constatar esta realidade e ver que Montenegro pode fazer o PS regressar ao poder ao fim de um (!) ano. Mas factos são factos: comportou-se de maneira obscura, mostrou medo de ser escrutinado, e as suas decisões, mesmo que legais, são eticamente duvidosas. Podia ter sido um grande reformista. Não foi. Não terá o meu voto, pois não o merece. Só tenho receio que muitos mais pensem assim e levemos com o PNS.            manuel menezes: Excelente artigo. É pena que Montenegro não tenha aproveitado a oportunidade para sair de cena, mas ainda tenho esperança que isso aconteça e que se mantenha uma maioria parlamentar de direita e a abstenção não aumente muito.                 Filipe Costa:O PS no governo outra vez é que não, não chegaram estes anos todos no sec XXI de governo PS para as pessoas ficarem vacinadas? O PSD devia ir a eleições internas e mudar o lider, mas eles lá sabem.                  Ricardo Ribeiro: Caro Rui Ramos, Top 1! Só não vê, quem não quer! Disse tudo, já agora porque não se candidata,  com o seu know how, inteligência e compromisso podia dar um contributo inestimável à causa pública. Parabéns,  subscrevo!                    José Paulo Castro: Apetece-me inverter a questão da higiene. Não se trata de 'limpar' algum mau político: trata-se de decidir aquilo com que estamos dispostos a pactuar. Antes, com PNS, a sua eventual eleição queria dizer que estávamos dispostos a aceitar decisões arbitrárias feitas por whatsap. Agora, com LM, a sua eventual eleição quer dizer que estamos dispostos a pactuar com as empresas familiares de um político em exclusividade. Não é a higiene das pessoas concretas. É a higiene dos princípios que queremos que sejam aplicados.             Vítor Araújo: Excelente. Parece que Montenegro e o seu séquito de seguidores são os únicos que ainda não perceberam que não podem ir a eleições com ele a liderar o partido, porque já toda a gente percebeu que a suposta empresa do primeiro-ministro era uma empresa de fachada e influência política e que na realidade não mais fez do que demonstrar que ele nunca foi mais do que um boy do PSD.             observador censurado: "É talvez mais claro agora que as reformas em Portugal, isto é, a liberalização da economia e a reestruturação do Estado e dos serviços públicos, não são apenas uma questão de equilíbrio e de eficiência, mas uma questão de democracia e de ética. Para impedir isto, o Partido Socialista Dois e o defunto CDS decidiram assaltar as algibeiras dos contribuintes para criarem mais 302 juntas de freguesia. Convinha chamar à atenção para o montante do dinheiro subtraído: Ty2vcMais X funcionários; Mais Y contratos com empresas de comunicação; Mais W contratos com empresas de advogados; Mais Z inspectores da Polícia Judiciária e magistrados do Ministério Público para investigar o incremento da corrupção; É a primeira vez que se assiste a uma parceria entre um vivo e um morto em prol da corrupção.                   Filipe Paes de Vasconcellos: Higiene democrática é tudo aquilo que não vejo neste texto Alinhar com o argumentário do Chega e do PS não acho higiénico pois emprenhar de ouvido para se destruir o carácter de uma pessoa que neste caso até é Primeiro-Ministro só porque há suponhamos e mais suponhamos é típico do arruaceiro A Ventura que pelos vistos Rui Ramos tanto aprecia. Mas sempre direi que assumir de vez e às claras que se é de extrema-direita e que se apoia Trump e, consequentemente, Putin, isso sim é de uma grande honestidade e coragem intelectual e bem mais higiénico, coisa que não tenho visto nos seus escritos.

Assuma-se, pois a coragem nunca fez mal a ninguém.                    Joao Cadete: Como historiador o sr é top mas como comentador uma nulidade...                                 JOHN MARTINS: O Governo de Montenegro, em apenas 10 meses conseguiu implementar medidas significativas que merecem reconhecimento. E obviamente que não tem medo de eleições democráticas e higiénicas. Ainda hoje numa sondagem para o Jornal Sol,-Montenegro é escolhido para PºMº por 42% enquanto Nuno Santos fica pelos 27%---------Já o PSD/CDS 32% e PS  28%-----Bom augúrio para a higiene democrática...              Joaquim Rodrigues: Diz o Sr Rui Ramos: “Eis para que podem servir as eleições. Para dar a Montenegro o que ele perdeu, nunca servirão. Admitamos que as “ganha”, no sentido em que, graças à dispersão de votos entre os partidos, fica à frente dos outros concorrentes. As suspeitas acabam?.. " Sr. Rui Ramos, É precisamente essa a razão porque não tem sentido terem votado contra a “Moção de Confiança”, como aliás, as iniciativas da PGR nos mostram, após as denúncias que terão sido feitas, entre elas as de Ana Gomes. Bastava terem-se abstido nessa votação!

Entretanto os instrumentos próprios de averiguação, como a CPI, mas acima de tudo a PGR faziam o seu trabalho. O que não é admissível é que se deita abaixo um Governo, com base em suspeições, insinuações e, até ver, calúnias. Não podiam ter-se abstido e esperar, 2 a 3 meses, até que uma “Comissão Parlamentar de Inquérito” ou a PGR, dissipassem as suas dúvidas, suspeitas, insinuações e calúnias? Tinham que deitar abaixo o Governo já? É para mim uma enorme decepção que o Sr. Rui Ramos apoie as “barricadas” e as “brigadas de esclarecimento”, já desde há vários dias, estavam de prevenção, treinadas, mobilizadas e testadas, contra as forças da “reacção”.  Desde há dias que, basta fazer um zapping pelos diferentes canais televisivos para apreciar a "barreira mediática" e as “brigadas de esclarecimento” em plena acção e luta, mobilizados, no terreno, em todas as “Vias e Canais de Comunicação". Tudo para travar as "forças da reacção” e do “obscurantismo”, dos “bimbos e dos rurais” em defesa dos “progressistas”, dos iluminados, dos esclarecidos e, em defesa de mais uma "conquista revolucionária" do "Partido Estado". (*) Eu louvo a atitude de Luís Montenegro por ter escolhido o caminho do combate político democrático, dando voz à "maioria silenciosa", contra os autores e percursores da "inventona" que o queriam fritar em lume brando até escolherem o momento propício para deitarem o Governo abaixo. Se a "inventona" vencesse, entrávamos numa nova fase do PREC e Portugal passaria a ser um País com as suas principais instituições mais descredibilizadas e completamente ingovernável. Precisamos de 4 anos de estabilidade para trazer ao País um mínimo de normalidade. (*) - Numa definição feliz em artigo publicado no Observador, a colunista Helena Matos, caracterizou o “Partido Estado” como sendo “uma coligação transversal na sociedade portuguesa, que vai do Chega ao BE e a que alguns, poucos, se opõem no PSD, IL e uma percentagem cada vez mais ínfima no PS”.                      Ana Luís da Silva: Perspetiva interessante. 

De facto com eleições o povo pode varrer a fornada esturricada de políticos e eleger outros… ou os mesmos que, de qualquer modo não se livram da nódoa. As reformas de que o país precisa continuam pendentes de uma classe política na sua grande maioria alheada das necessidades prementes do país de se recriar, começando pela diminuição do peso do Estado e pela libertação dos pesados impostos e do imobilismo estatal (que não anda nem deixa andar) impeditivos de uma saudável autonomia e criatividade da sociedade civil. E vota-se na AR o alargamento do número de freguesias e por arrasto expande-se o fosso entre a classe política e a mais elementar racionalidade e bom senso. Se isto não muda, começo a desconfiar que da irrelevância política de Portugal como país, nação de 9 séculos, povo com uma alma própria e definida, passaremos paulatinamente, para um “Estado-lar de terceira idade” até à vitória retumbante, definitiva e final da nossa… inexistência.                     OSCAR GOMES - CLÍNICA LDA > Joaquim Rodrigues: Eu que não vivo na capital, tenho a sensação que em Lisboa há demasiada agitação e dramatismos nomeadamente nas TVs que nada tem a ver com a vida do país real designadamente na vida de cada um de nós. Infelizmente a democracia é imperfeita. Os cidadãos votam para terem um parlamento e um governo que nos dê as leis que necessitamos e melhor vida, e os politicos, neste caso o PS que só precisava de ficar quieto na votação desrespeitam o nosso voto (vide a reacção dos portugueses a novas eleições) e mandam a democracia ás malvas... Isto não são políticos. è um bando de garotada, mal educada que anda a gozar conosco. Até um dia... ………………………               Carlos Real: Mais uma crónica muito certeira, sobretudo quando classifica Montenegro de um disco riscado. No final diz que as eleições devem servir para um exercício de higiene democrática. Aqui é que tenho dúvidas. Ao contrario da narrativa muito popular de que os políticos sao uma excepção na sociedade lusa, e que a mantra socrática da corrupção e vigarice são apanágios desta casta, eu posso contar dois exemplos dos muitos que conheço. Vivo em aldeias alentejanas desde 2017. Numa, existe uma sociedade recreativa que serve refeições. O responsável vai às hortas comunitárias roubar os vegetais para fazer os almoços. Toda a gente sabe, mas todos se calam e toleram. Noutra aldeia onde moro, pedi a umas vizinhas conhecidas para pintarem a casa e o muro de uma habitação da minha sogra. São pessoas de 60 anos habituadas a caiar e pintar. Comprei as tintas em quantidade suficiente para não faltar a meio do trabalho. Qual nãoée o meu espanto quando vejo que não sobrou quase tinta nenhuma (de boa qualidade), que foi usada pelas pintoras nas suas próprias casas. Não são pobres. A miséria acabou no seculo passado. Têm as suas casas mais que pagas. Os familiares directos trabalham na mina e o desemprego não existe. Tudo isto resulta da falta de vergonha e ética que se apoderou dos portugueses. Qualquer oportunidade serve para roubar. Já nem falo da desgraça que são as partilhas de bens. Até conheço notários metidos no meio das vigarices. Os tugas deixaram de ter o mínimo de vergonha. Não são apenas os políticos. Estes apenas são o reflexo de uma sociedade sem valores. Uma triste nação centenária cheia de podridão. Nao sei se alguma vez haverá emenda.……………….            A ética democrática do PSD, apesar deste espalhanço de Montenegro ainda que sem fumo nem fogo em lado nenhum, não é nem de perto nem de longe comparável à do PS. Como esquecer a Macau ou a Emaudio do Soarismo e o financiamento ilegal do PS durante décadas? Ou o festim financeiro corrupto de Sócrates? Ou os 75 mil euros de Escária escondidos em páginas de livros no gabinete contíguo ao de Costa? No PSD e na AD existe uma ética democrática consolidada pela prática de governação de líderes como Sá Carneiro, Cavaco Silva, Pedro Santana Lopes ou Pedro Passos Coelho. Colocar isto em causa está ao nível do cinismo e da mentira do PS, BE ou PCP e do basismo do Chega, e confesso que não o esperava vindo da parte de Rui Ramos.              JOHN MARTINS > Joaquim Rodrigues: Na sondagem de hoje Montenegro continua a ter o apoio do eleitores...             J. P: Certissimo! Montenegro não merece a confiança do meu voto. Há apenas um pequeno detalhe técnico: não há opção credivel, por agora, nesse espectro politico. Rui Pedro Matos: O livro, Porque Falham as Nações, de Daron Acemoglu e James Robinson mostra, que são as instituições políticas e económicas criadas que estão responsáveis pelo êxito económico (ou à falta dele) dos respectivos países. Em Portugal, a cultura extractiva das instituições políticas e económicas, estão claramente a fazer mal a Portugal. Desde Marcelo Rebelo de Sousa a António Costa, desde as Manas Mortágua, Rui Tavares, Pedro Nuno Santos, Hugo Soares, Paulo Núncio ao André Ventura, verificamos que extraem, mais que incluem! E claro, as empresas 'major's' e os escritórios de advogados, em Lisboa....tudo roda à volta da gamela. Há uma sobranceria da classe política sobre os cidadãos! Todos somos iguais, mas uns são mais iguais que os outros - Triunfo dos Porcos, George Orwell               mais umPedro Cabral: Calma, muita calma, os partidis não extremistas vão continuar lentamente a desaparecer pelo que o Chega só tem de aguardar, com muita calma. A corrupção está colada ao centro e não vai descolar.            Manuel MagalhaesMaria Oliveira: Não gosta do Chega por ser uma “agremiação de origem duvidosa”, então e os outros, esses já com provas dadas no capítulo de pessoas e origem muito duvidosas, isso para si não conta, pois é exactamente por isso que o país está como está…                   OSCAR GOMES - CLÍNICA LDA: RR confunde legalidade com brancura ? Duvido É pena que só agora veja "sujidade"...Até agora a vida politica foi sempre uma bancura !!! Quanto á "moral" da politica cada um que fique com a sua. Feliz ou Infelizmente (??) o país não vive de moralidade. A moralidade não põe dinheiro no bolso das pessoas que dele precisam... É obvio no artigo a sua "preferência" num acordo com o CH. Talvez por vicissitude das circunstâncias o vejamos dentro em breve...Só não sei se será bom...                    João Floriano: «As próximas eleições devem servir para isso – para um exercício de higiene democrática.» Como esperar esse exercício de higiene democrática se os agentes poluidores continuam  a ser precisamente os mesmos nos partidos do centrão? Todo o texto de Rui Ramos vai no sentido de pôr em causa a higiene, a limpeza porque é tal e qual a mesma coisa que lavar um chão de cozinha com  a mesma água que já serviu várias vezes o mesmo fim. O que acontece é que a sujeira, a lama, as nódoas andam  a passear da água para  a esfregona e da esfregona para  a água.  Não é em vão que as esfregonas recebem o nome popular conhecido de todos nós: as bada.........cas. As eleições servem para apresentar projectos, visões de futuro, soluções de problemas. Estas irão servir para que o eleitorado se pronuncie sobre a transparência de Luis Montenegro. Mas não serão eleições que o irão higienizar. Ontem durante uns minutos ouvi Daniel Oliveira no Eixo do Mal e em tantos anos pela primeira vez concordei com ele. As pessoas estão tristes. desmotivadas, a perguntar-se se vai valer  a pena ir votar para termos mais do mesmo. Dinamizada pela perspectiva de voltar ao governo, a esquerda vai votar em força, até muito provavelmente usando o voto útil em PNS. Esperemos que à direita do PS, Montenegro não tenha contaminado o eleitorado com a doença do desânimo e da abstenção. Quanto a Rui Ramos espero que tenha à mão bastante Hirudóide  porque vai «apanhar» e muito e ainda por cima à semelhança de JMA apelidado de apoiante inconfesso do Ventura.                   GateKeeper > Joao Cadete: O respeitinho é uma coisa muito bonita, meu caro. Com estas "avaliações" só se prejudica a si próprio. Mas enfim, cada um é livre de teclar e fizer o que quiser. Tem é que se preparar devidamente para as consequências e danos colaterais. Nós compreendemos o seu /vosso desespero. Mas não somos obrigados a aturá-lo publicamente.                  Hugo Silva > henrique pereira dos santos: Aí já a procissão ia no adro há muito.... LM nem paciência tinha, muitas vezes, para responder aos deputados....                     

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