Da nossa parceria de fado. Triste, alegre, assim-assim… Também existe
democracia nos gostos. Não nas moscas.
Higiene democrática
Afinal era mesmo preciso uma cerca
sanitária, só que o risco da contaminação não estava onde os seus proponentes
diziam que estava. Abençoadas “linhas vermelhas”. Abençoado “não é não”.
RUI RAMOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 14 mar. 2025, 00:22203
Pela falta de explicações, a estranheza
converteu-se em dúvidas. Pelo excesso de manobras, as dúvidas converteram-se em
suspeitas. Dispensemos
os rodeios: para alguém que diz nada ter a esconder, o primeiro-ministro
comportou-se sempre como se tivesse. Primeiro, recusou dar
esclarecimentos; depois, preferiu o risco de eleições a sujeitar-se a um
inquérito. Perante tudo isto, não
percebo os lamentos sobre as novas eleições. Qual a vantagem de o país ser
governado por um primeiro-ministro que já não justifica confiança, e que, para
se proteger, não hesitou em comprometer os seus ministros e o seu partido? Que
autoridade poderia ter um governo destes? Qual a sua utilidade? Dizem que o
país e o mundo estão num momento crítico. Pois estão. Mas é precisamente por
isso que, através do voto, devemos procurar restituir credibilidade à
governação.
Eis para que podem servir as
eleições. Para dar a Montenegro o que ele perdeu, nunca servirão. Admitamos
que as “ganha”, no sentido em que, graças à dispersão de votos entre os
partidos, fica à frente dos outros concorrentes. As suspeitas acabam? Deixaremos de ter o direito de duvidar e de
questionar? Não, as eleições não são uma máquina de lavar. O
Partido Socialista já prometeu um inquérito no próximo parlamento. Enquanto
Luís Montenegro for primeiro-ministro, só se falará de avenças em Portugal.
Luís Montenegro tornou-se, por
sua opção, o disco riscado da política portuguesa.
Em pouco mais de um ano, dois governos caíram por suspeitas graves
sobre a conduta do primeiro-ministro. Ora, essas suspeitas não resultaram de casos sem relação entre si.
Os incidentes não são obviamente iguais, mas ambas as situações derivam do
mesmo problema: a maneira como a classe política da actual democracia usa um
Estado hipertrofiado para exercer um poder muito pouco democrático e extrair
rendas em proveito pessoal. O que transparece nas operações Marquês, Tutti Frutti,
Influencer e agora neste caso de Luís Montenegro não é a idiossincrasia desta
ou daquela personagem, mas um “sistema”. É talvez mais claro agora que as reformas em Portugal, isto é, a
liberalização da economia e a reestruturação do Estado e dos serviços públicos,
não são apenas uma questão de equilíbrio e de eficiência, mas uma questão de
democracia e de ética. O regime nunca deixará de sujar-se enquanto os
políticos forem tentados a tirar partido das “influências” que o estatismo lhes
dá. É essa, neste momento, a principal fonte da instabilidade política em
Portugal.
A esse respeito, foi providencial a estratégia de Luís Montenegro. A actual direcção do PSD, à imitação dos
governos socialistas, investiu tudo em clientelizar eleitores. Por isso,
desprezou as possibilidades da grande maioria de direita de 10 de Março de
2024. Pelo que sabemos agora sobre o comportamento do primeiro-ministro, ainda
bem que o fez. Se Luís Montenegro tivesse formado a maioria reformista que
muitos lhe pediram, teria sido agora o reformismo a ficar manchado e
comprometido. Isso, sim, teria sido trágico. Abençoadas “linhas vermelhas”. Abençoado
“não é não”. Assim, a vergonha ficou confinada a uma direcção partidária, e
àqueles que agora lhe dão cobertura. Afinal era mesmo preciso uma cerca
sanitária, só que o risco da contaminação não estava onde os seus proponentes
diziam que estava.
Posto isto, não temos o direito de nos
lamentar à maneira do fado. Vivemos em democracia. A democracia é um
bem em si. Mas tem também as suas utilidades. Uma delas é dar aos cidadãos um
meio de afastar do poder os maus políticos. As próximas eleições devem servir
para isso – para um exercício de higiene democrática.
CRISE POLÍTICA POLÍTICA ELEIÇÕES LUÍS
MONTENEGRO PSD DEMOCRACIA SOCIEDADE
COMENTÁRIOS (de 203)
David: Artigo certeiro. É uma pena enorme constatar esta
realidade e ver que Montenegro pode fazer o PS regressar ao poder ao fim de um
(!) ano. Mas factos são factos: comportou-se de maneira obscura, mostrou medo
de ser escrutinado, e as suas decisões, mesmo que legais, são eticamente
duvidosas. Podia ter sido um grande reformista.
Não foi. Não terá o meu voto, pois não o merece. Só tenho receio que muitos
mais pensem assim e levemos com o PNS. manuel
menezes: Excelente artigo. É pena que Montenegro não tenha aproveitado a
oportunidade para sair de cena, mas ainda tenho esperança que isso aconteça e
que se mantenha uma maioria parlamentar de direita e a abstenção não aumente
muito. Filipe Costa:O PS no governo outra vez é que não, não chegaram
estes anos todos no sec XXI de governo PS para as pessoas ficarem vacinadas? O PSD devia ir a eleições internas e mudar o lider,
mas eles lá sabem.
Ricardo Ribeiro: Caro
Rui Ramos, Top 1! Só não vê,
quem não quer! Disse tudo, já agora porque não se candidata, com o seu know how, inteligência e compromisso
podia dar um contributo inestimável à causa pública. Parabéns, subscrevo! José
Paulo Castro: Apetece-me
inverter a questão da higiene. Não se trata de 'limpar' algum mau político:
trata-se de decidir aquilo com que estamos dispostos a pactuar. Antes, com PNS, a sua eventual eleição queria dizer
que estávamos dispostos a aceitar decisões arbitrárias feitas por whatsap. Agora,
com LM, a sua eventual eleição quer dizer que estamos dispostos a pactuar com
as empresas familiares de um político em exclusividade. Não é a higiene das pessoas concretas. É a higiene dos
princípios que queremos que sejam aplicados. Vítor Araújo: Excelente. Parece que Montenegro e o seu séquito de
seguidores são os únicos que ainda não perceberam que não podem ir a eleições
com ele a liderar o partido, porque já toda a gente percebeu que a suposta
empresa do primeiro-ministro era uma empresa de fachada e influência política e
que na realidade não mais fez do que demonstrar que ele nunca foi mais do que
um boy do PSD. observador censurado: "É talvez mais claro agora que as reformas em
Portugal, isto é, a liberalização da economia e a reestruturação do Estado e
dos serviços públicos, não são apenas uma questão de equilíbrio e de
eficiência, mas uma questão de democracia e de ética. Para impedir isto, o
Partido Socialista Dois e o defunto CDS decidiram assaltar as algibeiras dos
contribuintes para criarem mais 302 juntas de freguesia. Convinha chamar à
atenção para o montante do dinheiro subtraído: Ty2vcMais X funcionários; Mais Y contratos com empresas de comunicação; Mais W contratos com empresas de advogados; Mais Z inspectores da Polícia Judiciária e magistrados
do Ministério Público para investigar o incremento da corrupção; É a primeira vez que se assiste a uma parceria entre
um vivo e um morto em prol da corrupção. Filipe Paes de
Vasconcellos: Higiene democrática é tudo aquilo que não vejo neste
texto Alinhar com o argumentário do Chega e do PS não acho higiénico pois
emprenhar de ouvido para se destruir o carácter de uma pessoa que neste caso
até é Primeiro-Ministro só porque há suponhamos e mais suponhamos é típico do
arruaceiro A Ventura que pelos vistos Rui Ramos tanto aprecia. Mas sempre direi que assumir
de vez e às claras que se é de extrema-direita e que se apoia Trump e,
consequentemente, Putin, isso sim é de uma grande honestidade e coragem intelectual
e bem mais higiénico, coisa que não tenho visto nos seus escritos.
Assuma-se, pois a coragem nunca fez mal a ninguém. Joao Cadete: Como historiador o sr é top mas como comentador uma nulidade... JOHN MARTINS: O Governo de Montenegro, em apenas 10 meses conseguiu
implementar medidas significativas que merecem reconhecimento. E obviamente que
não tem medo de eleições democráticas e higiénicas. Ainda hoje numa sondagem
para o Jornal Sol,-Montenegro é escolhido para PºMº por 42% enquanto Nuno
Santos fica pelos 27%---------Já o PSD/CDS 32% e PS 28%-----Bom augúrio
para a higiene democrática...
Joaquim Rodrigues: Diz o Sr Rui Ramos: “Eis para que podem servir as
eleições. Para dar a Montenegro o que ele perdeu, nunca servirão. Admitamos que
as “ganha”, no sentido em que, graças à dispersão de votos entre os partidos,
fica à frente dos outros concorrentes. As suspeitas acabam?.. " Sr. Rui
Ramos, É precisamente essa a razão porque não tem sentido terem votado contra a
“Moção de Confiança”, como aliás, as iniciativas da PGR nos mostram, após as
denúncias que terão sido feitas, entre elas as de Ana Gomes. Bastava terem-se
abstido nessa votação!
Entretanto os instrumentos próprios de averiguação,
como a CPI, mas acima de tudo a PGR faziam o seu trabalho. O que não é
admissível é que se deita abaixo um Governo, com base em suspeições,
insinuações e, até ver, calúnias. Não podiam ter-se abstido e esperar, 2 a 3
meses, até que uma “Comissão Parlamentar de Inquérito” ou a PGR, dissipassem as
suas dúvidas, suspeitas, insinuações e calúnias? Tinham que deitar abaixo o
Governo já? É para mim uma enorme decepção que o Sr. Rui Ramos apoie as
“barricadas” e as “brigadas de esclarecimento”, já desde há vários dias, estavam
de prevenção, treinadas, mobilizadas e testadas, contra as forças da “reacção”. Desde há dias que, basta fazer um zapping
pelos diferentes canais televisivos para apreciar a "barreira
mediática" e as “brigadas de esclarecimento” em plena acção e luta,
mobilizados, no terreno, em todas as “Vias e Canais de Comunicação". Tudo
para travar as "forças da reacção” e do “obscurantismo”, dos “bimbos e dos
rurais” em defesa dos “progressistas”, dos iluminados, dos esclarecidos e, em
defesa de mais uma "conquista revolucionária" do "Partido
Estado". (*) Eu louvo a atitude de Luís Montenegro por ter escolhido o
caminho do combate político democrático, dando voz à "maioria
silenciosa", contra os autores e percursores da "inventona" que
o queriam fritar em lume brando até escolherem o momento propício para deitarem
o Governo abaixo. Se a "inventona" vencesse, entrávamos numa nova
fase do PREC e Portugal passaria a ser um País com as suas principais
instituições mais descredibilizadas e completamente ingovernável. Precisamos de
4 anos de estabilidade para trazer ao País um mínimo de normalidade. (*) - Numa
definição feliz em artigo publicado no Observador, a colunista Helena Matos,
caracterizou o “Partido Estado” como sendo “uma coligação transversal na
sociedade portuguesa, que vai do Chega ao BE e a que alguns, poucos, se opõem
no PSD, IL e uma percentagem cada vez mais ínfima no PS”. Ana Luís
da Silva: Perspetiva interessante.
De facto com eleições o povo pode varrer a fornada
esturricada de políticos e eleger outros… ou os mesmos que, de qualquer modo
não se livram da nódoa. As reformas de que o país precisa continuam pendentes
de uma classe política na sua grande maioria alheada das necessidades prementes
do país de se recriar, começando pela diminuição do peso do Estado e pela
libertação dos pesados impostos e do imobilismo estatal (que não anda nem deixa
andar) impeditivos de uma saudável autonomia e criatividade da sociedade civil.
E vota-se na AR o alargamento do número de freguesias e por arrasto expande-se
o fosso entre a classe política e a mais elementar racionalidade e bom senso. Se
isto não muda, começo a desconfiar que da irrelevância política de Portugal
como país, nação de 9 séculos, povo com uma alma própria e definida, passaremos
paulatinamente, para um “Estado-lar de terceira idade” até à vitória
retumbante, definitiva e final da nossa… inexistência. OSCAR
GOMES - CLÍNICA LDA > Joaquim Rodrigues: Eu que não vivo na capital,
tenho a sensação que em Lisboa há demasiada agitação e dramatismos nomeadamente
nas TVs que nada tem a ver com a vida do país real designadamente na vida de
cada um de nós. Infelizmente a democracia é imperfeita. Os cidadãos votam para terem um
parlamento e um governo que nos dê as leis que necessitamos e melhor vida, e os
politicos, neste caso o PS que só precisava de ficar quieto na votação
desrespeitam o nosso voto (vide a reacção dos portugueses a novas eleições) e
mandam a democracia ás malvas... Isto não são políticos. è um bando de garotada, mal
educada que anda a gozar conosco. Até um dia... ……………………… Carlos
Real: Mais uma crónica muito
certeira, sobretudo quando classifica Montenegro de um disco riscado. No final
diz que as eleições devem servir para um exercício de higiene democrática. Aqui
é que tenho dúvidas. Ao contrario da narrativa muito popular de que os políticos
sao uma excepção na sociedade lusa, e que a mantra socrática da corrupção e
vigarice são apanágios desta casta, eu posso contar dois exemplos dos muitos
que conheço. Vivo em aldeias alentejanas desde 2017. Numa, existe uma sociedade
recreativa que serve refeições. O responsável vai às hortas comunitárias roubar
os vegetais para fazer os almoços. Toda a gente sabe, mas todos se calam e
toleram. Noutra aldeia onde moro, pedi a umas vizinhas conhecidas para pintarem
a casa e o muro de uma habitação da minha sogra. São pessoas de 60 anos
habituadas a caiar e pintar. Comprei as tintas em quantidade suficiente para não
faltar a meio do trabalho. Qual nãoée o meu espanto quando vejo que não sobrou
quase tinta nenhuma (de boa qualidade), que foi usada pelas pintoras nas suas
próprias casas. Não são pobres. A miséria acabou no seculo passado. Têm as suas
casas mais que pagas. Os familiares directos trabalham na mina e o desemprego
não existe. Tudo isto resulta da falta de vergonha e ética que se apoderou dos
portugueses. Qualquer oportunidade serve para roubar. Já nem falo da desgraça
que são as partilhas de bens. Até conheço notários metidos no meio das
vigarices. Os tugas deixaram de ter o mínimo de vergonha. Não são apenas os
políticos. Estes apenas são o reflexo de uma sociedade sem valores. Uma triste
nação centenária cheia de podridão. Nao sei se alguma vez haverá emenda.………………. A
ética democrática do PSD, apesar deste espalhanço de Montenegro ainda que sem
fumo nem fogo em lado nenhum, não é nem de perto nem de longe comparável à do
PS. Como esquecer a Macau ou a Emaudio do Soarismo e o financiamento ilegal do
PS durante décadas? Ou o festim financeiro corrupto de Sócrates? Ou os 75 mil
euros de Escária escondidos em páginas de livros no gabinete contíguo ao de
Costa? No PSD e na AD existe uma ética democrática consolidada pela prática de
governação de líderes como Sá Carneiro, Cavaco Silva, Pedro Santana Lopes ou
Pedro Passos Coelho. Colocar isto em causa está ao nível do cinismo e da
mentira do PS, BE ou PCP e do basismo do Chega, e confesso que não o esperava
vindo da parte de Rui Ramos.
JOHN MARTINS > Joaquim Rodrigues: Na sondagem de hoje Montenegro
continua a ter o apoio do eleitores... J. P: Certissimo!
Montenegro não merece a confiança do meu voto. Há apenas um pequeno detalhe
técnico: não há opção credivel, por agora, nesse espectro politico. Rui Pedro Matos: O livro, Porque Falham as Nações, de Daron
Acemoglu e James Robinson mostra, que são as instituições políticas e
económicas criadas que estão responsáveis pelo êxito económico (ou à falta
dele) dos respectivos países. Em Portugal, a cultura extractiva das
instituições políticas e económicas, estão claramente a fazer mal a Portugal. Desde
Marcelo Rebelo de Sousa a António Costa, desde as Manas Mortágua, Rui Tavares, Pedro Nuno Santos,
Hugo Soares, Paulo Núncio ao André Ventura, verificamos que extraem, mais que
incluem! E claro, as empresas 'major's' e os escritórios de advogados, em Lisboa....tudo
roda à volta da gamela. Há uma sobranceria da classe política sobre os
cidadãos! Todos somos iguais, mas uns são mais iguais que os outros - Triunfo
dos Porcos, George Orwell mais umPedro Cabral: Calma, muita calma, os
partidis não extremistas vão continuar lentamente a desaparecer pelo que o
Chega só tem de aguardar, com muita calma. A corrupção está colada ao centro e
não vai descolar. Manuel MagalhaesMaria Oliveira: Não gosta do Chega por ser uma
“agremiação de origem duvidosa”, então e os outros, esses já com provas dadas
no capítulo de pessoas e origem muito duvidosas, isso para si não conta, pois é
exactamente por isso que o país está como está… OSCAR GOMES - CLÍNICA LDA: RR confunde legalidade com brancura ? Duvido É pena que só agora veja
"sujidade"...Até agora a vida politica foi sempre uma bancura !!! Quanto
á "moral" da politica cada um que fique com a sua. Feliz ou
Infelizmente (??) o país não vive de moralidade. A moralidade não põe dinheiro
no bolso das pessoas que dele precisam... É obvio no artigo a sua
"preferência" num acordo com o CH. Talvez por vicissitude das
circunstâncias o vejamos dentro em breve...Só não sei se será bom... João Floriano: «As próximas eleições devem
servir para isso – para um exercício de higiene democrática.» Como esperar esse exercício de higiene
democrática se os agentes poluidores continuam a ser precisamente os
mesmos nos partidos do centrão? Todo o texto de Rui Ramos vai no sentido de pôr
em causa a higiene, a limpeza porque é tal e qual a mesma coisa que lavar um
chão de cozinha com a mesma água que já serviu várias vezes o mesmo fim.
O que acontece é que a sujeira, a lama, as nódoas andam a passear da água
para a esfregona e da esfregona para a água. Não é em vão que
as esfregonas recebem o nome popular conhecido de todos nós: as
bada.........cas. As eleições servem para apresentar projectos, visões de
futuro, soluções de problemas. Estas irão servir para que o eleitorado se
pronuncie sobre a transparência de Luis Montenegro. Mas não serão eleições que
o irão higienizar. Ontem durante uns minutos ouvi Daniel Oliveira no Eixo do
Mal e em tantos anos pela primeira vez concordei com ele. As pessoas estão tristes.
desmotivadas, a perguntar-se se vai valer a pena ir votar para termos
mais do mesmo. Dinamizada pela perspectiva de voltar ao governo, a esquerda vai
votar em força, até muito provavelmente usando o voto útil em PNS. Esperemos
que à direita do PS, Montenegro não tenha contaminado o eleitorado com a doença
do desânimo e da abstenção. Quanto a Rui Ramos espero que tenha à mão bastante
Hirudóide porque vai «apanhar» e muito e ainda por cima à semelhança de
JMA apelidado de apoiante inconfesso do Ventura. GateKeeper
> Joao Cadete: O respeitinho é uma coisa muito bonita, meu caro. Com estas
"avaliações" só se prejudica a si próprio. Mas enfim, cada um é livre
de teclar e fizer o que quiser. Tem é que se preparar devidamente para as
consequências e danos colaterais. Nós compreendemos o seu /vosso desespero. Mas
não somos obrigados a aturá-lo publicamente. Hugo
Silva > henrique pereira dos santos: Aí já a procissão ia no adro há muito.... LM nem paciência tinha, muitas
vezes, para responder aos deputados....
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