A atirar
pedrinhas p’r’ó mar, mas cada qual sentado na respectiva cadeira de
interior caseiro - palaciano que seja - como nos mostra a têvê. Eles, homens
sensíveis, aproveitam as combinações sobre hipotético auxílio à Ucrânia para combinarem
entre si coisas para eles e os seus, amigalhaços que são e sensíveis também, na
sua virtude e esplendor assentes, ante o mundo boquiaberto, embora já de
antemão sabedor. E Zelensky sabe-o, melhor do que ninguém.
Mas…
Inicio o texto do OBSERVADOR com um
enviado por LUÍS SOARES DE OLIVEIRA, com dados a propósito:
«UKRANIA:
Putin diz que estudará com Trump, pelo telefone, a
maneira de conseguir uma paz duradoura. O problema é que o Putin é um
espertalhão, enquanto Trump é o que temos visto. Putin precisa da guerra e
Trump precisa da paz. Como resolver?»
1 comentário
Elizabeth Seixo: Tenho, para mim, que Putin irá
conseguir o que quer. Em esperteza Putin está muito à frente do outro labrego,
que se considera o rei sol. A guerra só acabará quando Putin quiser, com
acordos, sem acordos, com cessar fogo, ou não, e demorará o tempo que for
preciso, para ele obter todas as suas exigências.
É tudo uma grande tristeza, nesta desgraça infinda.»
▲O
líder russo apenas concordou em parar os ataques às infraestruturas e contra o
sector energético ucraniano AFP
via Getty Images
A chamada em que Putin pouco cedeu a
Trump e comprou tempo para continuar a guerra na Ucrânia
Putin rejeita cessar-fogo dos EUA e
apenas concorda em parar ataques ao sector energético. Presidente russo não
desiste de conquistar partes da Ucrânia — e vai tentar esquivar-se da pressão
de Trump.
OBSERVADOR,
19/3/25
Índice
Cessar-fogo total de 30 dias foi rejeitado por Putin —
que terá tentado negociar com Trump
Putin comprou tempo para alcançar objectivos da guerra
Médio Oriente também foi discutido por Putin e Trump
A proposta
norte-americana de um cessar-fogo temporário não foi totalmente aceite pelo
Presidente da Rússia, Vladimir Putin. Durante a
chamada telefónica que ocorreu esta terça-feira com o homólogo norte-americano,
Donald Trump, o líder russo apenas concordou em parar os ataques às infraestruturas e contra o setor
energético ucraniano nos próximos 30 dias. Esta foi a principal novidade que saiu de um telefonema de cerca de
uma hora e meia que era muito aguardado pela comunidade internacional — e de que também saiu uma surpresa: o
possível regresso de partidas de hóquei entre russos e norte-americanos.
Perante estes
desenvolvimentos, o objectivo de
Donald Trump de acabar a guerra em breve parece estar longe de se concretizar. O Presidente russo
admitiu que mantém várias reservas sobre a iniciativa de paz norte-americana,
ainda que tenha expressado “a sua gratidão” ao líder dos Estados Unidos da
América (EUA) pelo seu “desejo em
ajudar a alcançar o objectivo nobre de terminar com as hostilidades e com as
perdas humanas”. Contudo, para não desagradar o homólogo, Vladimir
Putin negociou durante o telefonema e aceitou uma solução
intermédia, mantendo os canais diplomáticos abertos com Washington e recusando a tese
ucraniana de que os interesses do Kremlin são um obstáculo ao cessar-fogo.
Para além de a Rússia se
comprometer a não atacar as infraestruturas energéticas, ficou a base de entendimento
para avançar com um cessar-fogo
marítimo. “O Presidente russo respondeu construtivamente à
ideia de Donald Trump de implementar uma iniciativa relativa à segurança de
navegação no Mar Negro”, lê-se no comunicado do
Kremlin após a chamada telefónica.
▲Putin
não aceitou diretamente um cessar-fogo marítimo no Mar Negro VADIM
SAVITSKY / RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / HANDOUT/EPA
Índice
A chamada
telefónica desta terça-feira foi, como já classificaram o chanceler alemão Olaf
Scholz e o Presidente francês, um primeiro “passo” rumo a uma possível paz. “Concordámos com um cessar-fogo
imediato no sector energético e nas infraestruturas, com o entendimento de que
trabalharemos rapidamente para alcançar um cessar-fogo completo e, em última
instância, para terminar esta guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia”,escreveu Donald Trump na Truth Social depois da conversa telefónica.
Porém, o que ficou definido esta terça-feira trata-se apenas
de um tímido avanço rumo a um
cessar-fogo total. Vladimir Putin não parece disposto a fazer concessões, pretende alcançar
os objectivos que delineou para invadir o país vizinho em fevereiro de 2022 e
quer contar com Donald Trump para os concretizar.
No comunicado do Kremlin, o chefe de Estado da Rússia deixou claro que é
necessário “eliminar as causas desta crise” e assegurar os “interesses legítimos russos no campo da
segurança”.
Cessar-fogo
total de 30 dias foi rejeitado por Putin — que terá tentado negociar com Trump
Na quinta-feira passada, Vladimir Putin afirmou, numa conferência de
imprensa ao lado do aliado bielorrusso
Alexander Lukashenko, que era
“favorável” à proposta de trégua norte-americana de 30 dias no mar, no ar e em
terra, indicando que havia “nuances” que teriam de ser discutidas com os
norte-americanos. No entanto, esta terça-feira, o Presidente russo demonstrou
claramente que se opõe aos moldes de Washington do cessar-fogo temporário —
e que não se tratam de simples “reservas”.
▲ Putin
apresentou várias reservas ao cessar-fogo temporário YURI
KOCHETKOV / POOL/EPA
(Índice)
No comunicado disponibilizado pela
presidência russa, Vladimir Putin justificou que o lado russo “levantou uma série de pontos
significativos em relação ao controlo efectivo sobre um possível cessar-fogo em
toda a linha de contacto”. O Presidente russo argumentou com Donald
Trump que não seria possível
monitorizar mais de 2.400 quilómetros de linha da frente, sinalizando também
que existem “sérios riscos associados à inabilidade de
negociar com o regime de Kiev”.
Demonstrando o
seu habitual desprezo face à actual liderança ucraniana, Vladimir Putin
explicou a Donald Trump que o “regime de Kiev sabotou e violou repetidamente os
acordos alcançados”, evocando o que diz ser os “crimes terroristas bárbaros cometidos pelos militantes ucranianos
contra a população civil na região [russa] de Kursk”.
Nas entrelinhas
do comunicado do Kremlin, subentende-se que Vladimir Putin terá apresentando
uma contraproposta ao líder norte-americano para chegar a um cessar-fogo, mais
que não seja temporário. O Presidente russo enfatizou que a principal condição
“para prevenir uma escalada do conflito e trabalhar para a sua resolução por
meios políticos e diplomáticos” passa pela “cessação completa da ajuda militar estrangeira e o fim do
fornecimento das informações confidenciais a Kiev”.
▲ Rússia pretende que aliados
da Ucrânia deixem de fornecer armas a Kiev Anadolu Agency via Getty Images
(Índice)
Donald Trump até suspendeu temporariamente a ajuda militar e a
partilha de informações com os ucranianos após a discussão na Sala Oval com
Volodymyr Zelensky e o vice-presidente, JD Vance. Dentro da sua administração, vários
nomes aplaudiram a movimentação e até ficariam satisfeitos se a suspensão
voltasse a vigorar. Mas o
Presidente norte-americano teria bastante mais dificuldades em convencer os
aliados europeus a bloquear o auxílio à Ucrânia para concretizar as aspirações
da Rússia. Vladimir Putin também insistiu na “necessidade de parar a mobilização forçada
na Ucrânia e o rearmamento das Forças Armadas da Ucrânia” — algo que a presidência norte-americana
dificilmente conseguiria fazer sozinha.
Colocando as exigências demasiado altas,
Vladimir Putin fundamentou assim a sua recusa à proposta
norte-americana, sempre num esforço para não antagonizar diretamente Donald
Trump. Em concreto, o líder russo apenas
deu luz verde a um cessar-fogo energético, mas acontece numa altura em que se
aproxima a primavera e as temperaturas mais elevadas.
Como explicou o deputado ucraniano
Oleksiy Goncharenko, citado pela Sky News, Vladimir
Putin “escolheu o ponto mais conveniente, que é a infraestrutura energética”: “O inverno
já acabou e ele precisa de vender petróleo”. Ou
seja, o Presidente russo também pretende ter um argumento para travar os
ucranianos (e eventualmente vitimizar-se perante os norte-americanos), que já atacaram
refinarias de petróleo dentro de território russo.
▲ Ataque à
infraestrutrua energética ucraniana em novembro de 2024 em Odessa STATE
EMERGENCY SERVICE OF UKRAINE HANDOUT/EPA
(Índice)
Putin comprou tempo para alcançar objectivos
da guerra
No entender de Oleksiy Goncharenko e de
outros analistas, o Presidente russo conseguiu “comprar tempo” após este telefonema. Esquivando-se durante pelo
menos 30 dias à pressão norte-americana, Vladimir Putin poderá não só
progredir com a ofensiva no Donbass, como também pode expulsar as tropas
ucranianas da região russa de Kursk. O líder da Rússia nunca escondeu os
seus objectivos territoriais nesta guerra,
desejando anexar de jure quatro
regiões ucranianas (Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporíjia), bem como manter a
Crimeia.
Ceder estas regiões à Ucrânia ou chegar
mesmo a um meio-termo, como a celebração de um referendo organizado por uma
entidade independente naquelas províncias, são autênticas “linhas vermelhas” para Vladimir Putin. O Presidente russo não vai desistir destes objectivos— e vai tentar
persuadir Donald Trump a não ouvir os argumentos dos ucranianos e dos europeus.
A
curto prazo, porém, o objectivo passa por expulsar as tropas ucranianas de
Kursk. Após terem controlado a cidade de Sudzha, os
militares russos ambicionam terminar a ocupação de Kiev daquela província
russa. Ao mesmo tempo, Vladimir Putin pretende vulnerabilizar
ainda mais a Ucrânia em eventuais negociações de paz, tirando-lhe de uma vez
por todas este trunfo.
Ainda
sobre Kursk, Donald Trump tem indicado publicamente que as tropas ucranianas
estão “cercadas” na região russa e pediu, numa publicação na Truth Social há
uns dias, um “gesto de Humanidade”, para que Vladimir Putin “poupasse as
tropas” de Kiev. Na conversa telefónica desta terça-feira, os dois
líderes voltaram a abordar o assunto, segundo o comunicado do Kremlin. “Em
conexão com o apelo recente de Donald Trump em salvar a vida dos militares
ucranianos cercados na região de Kursk, Vladimir
Putin confirmou que o lado russo está pronto para se deixar guiar por
considerações humanitárias e, na eventualidade de uma rendição,”garantir as
vidas aos soldados das Forças Armadas ucranianas”e um tratamento decente de
acordo com as leis russas e o Direito Internacional.”
▲ Putin diz que acedeu ao pedido de Trump sobre Kursk RUSSIAN DEFENCE
MINISTRY HANDOUT/EPA
(Índice)
Esta é mais uma forma de Vladimir
Putin reiterar a hegemonia militar russa face à ucraniana — e é um argumento
que Donald Trump acolhe, mesmo que a Ucrânia tenha desmentido as informações de
que existe um cerco em Kursk (apesar de ter assumido perdas territoriais). Apesar disso, é certo que a Rússia está
na ofensiva no leste da Ucrânia e também em Kursk, mesmo que os avanços sejam
lentos. Vladimir Putin deseja agora aproveitar essa superioridade militar para ganhar vantagens nas
negociações de paz.
Em declarações ao Politico, Matthew Shoemaker, ex-dirigente
das secretas norte-americanas e especialista em segurança nacional, sublinha
que este arrastar da situação é uma “táctica soviética clássica da era da Guerra Fria”. Durante o
conflito entre os dois blocos, os “líderes
norte-americanos frequentemente resistiam a serem atraídos para processos
prolongados, reconhecendo que serviam como mecanismos de paralisação para os
soviéticos explorarem uma posição vantajosa”.
“Trump corre o risco de cair
nessa armadilha histórica, uma
vez que os atrasos de Putin podem permitir que a Rússia fortaleça sua posição
militar e política, ao mesmo tempo que corroem a credibilidade e a unidade dos
Estados Unidos com os aliados”, assinalou Matthew Shoemaker.
"Atrasos
de Putin podem permitir que a Rússia fortaleça sua posição militar e política,
ao mesmo tempo que corroem a credibilidade e a unidade dos Estados Unidos com
osaliados." Matthew Shoemaker, ex-dirigente das
secretas norte-americanas e especialista em segurança nacional
(ÍNDICE)
A troca de prisioneiros, os grupos de
trabalho e a melhoria das relações bilaterais: o que também ficou definido no
telefonema
Mais além da questão militar e
geopolítica, os dois líderes chegaram a acordo para uma troca de prisioneiros, que ocorre já esta
quarta-feira. Iniciativas
do género já aconteceram várias vezes nos últimos três anos de guerra, mediadas
sobretudo pelos Emirados Árabes Unidos. Foi, portanto, mais uma forma de agradar ao líder
norte-americano e mostrar que Moscovo adopta uma postura flexível durante as
negociações.
“Vladimir Putin informou que a 19 de março uma troca de prisioneiros
seria levada a cabo entre os lados russos e ucranianos — 175 por 175 pessoas.
Adicionalmente, como gesto de boa vontade, 23 soldados ucranianos gravemente
feridos que estão a ser tratados em instituições médicas russas serão
transferidos para a Ucrânia”, refere o comunicado emitido pelo Kremlin relativo
ao telefonema desta terça-feira.
O mesmo documento estipula que os norte-americanos e os russos “vão continuar os
esforços para um acordo ucraniano” e que vão criar “grupos de trabalho” para o efeito. “As negociações vão começar imediatamente
no Médio Oriente”, informou a Casa Branca, numa muito provável referência à
Arábia Saudita, país que já acolheu negociações entre os norte-americanos,
russos e ucranianos.
▲ Encontro
entre as delegações norte-americanas e russas na Arábia Saudita RUSSIAN
FOREIGN MINISTRY PRESS SERVICE HANDOUT/EPA
(Índice)
Outro ponto em
que os dois líderes concordaram consistiu em “melhorarem as relações bilaterais” entre os dois países. A Casa Branca diz mesmo que
isso permitirá celebrar “acordos
económicos gigantes” e alcançar “estabilidade geopolítica quando a paz
for alcançada”. O Kremlin é um pouco menos
enfático, mas também reconhece que o reatar das relações pode levar ao
“desenvolvimento de cooperação mutuamente benéfica na economia e no sector
energético a longo prazo”. E a presidência russa realça
que Moscovo e Washington têm uma “responsabilidade especial” para “garantir a
segurança e estabilidade do mundo”.
Médio
Oriente também foi discutido por Putin e Trump
Esta
terça-feira de madrugada, Israel quebrou o acordo de cessar-fogo na Faixa de
Gaza, atacando por via aérea o enclave palestiniano. O assunto foi abordado durante o
telefonema, num assunto em que a Rússia e os Estados Unidos apresentam posições
antagónicas: Washington apoia de forma
irrestrita Israel, ao passo que Moscovo favorece os ”proxies”de
Teerão (como o Hamas ou o Hezbollah), de que é aliado, apesar de nunca ter
hostilizado directamente Telavive.
Na conversa
telefónica, o Kremlin assegurou que
serão feitos “esforços conjuntos” para “estabilizar a situação em áreas de
crise” no Médio Oriente e na região do Mar Vermelho, numa referência
à tensão recente entre os Houthis do Iémen e os Estados
Unidos. Em cima da mesa também terá estado o Irão, bem como o
seu programa nuclear. A
presidência russa informou que os dois lados tentarão dar resposta a “áreas que estão em crise”, estabelecendo
uma “cooperação na proliferação não-nuclear e na segurança global”.
▲Guerra na Faixa de Gaza também foi discutido
entre os dois líderes Anadolu via Getty Images
(Índice)
De recordar que o Presidente norte-americano enviou recentemente uma carta aos líderes iranianos
para que discutam abertamente o seu programa nuclear. A Casa Branca aparenta, assim, que quer
usar a influência de Moscovo junto a Teerão para pressionar os iranianos a
entrarem em negociações. No comunicado da presidência norte-americana
do telefonema, lê-se que Donald
Trump e Vladimir Putin “discutiram a necessidade de parar com a proliferação de
armas estratégicas e vão interagir com outros para assegurar a aplicação mais
ampla possível”.
Zelensky
saúda “resultado positivo”, mas avisa que “não quer estar no menu” — e quer
entrar nas discussões
Em reacção a todos estes desenvolvimentos, mesmo não
desempenhando qualquer influência neste telefonema, o Presidente da Ucrânia
saudou o “resultado positivo” de um eventual cessar-fogo energético temporário.
No entanto, Volodymyr Zelensky mostrou “reservas” sobre se a Rússia o vai
cumprir, precisando de falar com Donald Trump“para perceber os detalhes”.
Ainda assim, o líder
ucraniano demonstrou alguma frustração por Donald Trump negociar directamente
com Vladimir Putin sobre o futuro da Ucrânia— e ainda não o ter informado sobre o que
ficou definido no telefonema. “Há duas partes nesta guerra, a Rússia e a Ucrânia, por isso, penso que muitas negociações sem a Ucrânia
não resultariam em nada”, afirmou.
▲ Zelensky saúda
cessar-fogo na infraestrutura energética, mas lamenta que Trump tenha ignorado
Ucrânia STRINGER/EPA
Índice
Usando uma metáfora, Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia “não era uma salada, nem um sumo” para estar no “menu” de Vladimir Putin, apesar do seu
“apetite” pelos territórios ucranianos. “É errado negociar algo
sobre nós sem nós, porque não vai ter o resultado desejado para ninguém”,
insistiu o Presidente da Ucrânia, que está esta terça-feira numa visita
oficial à Finlândia.
O Presidente ucraniano acredita
igualmente que a Rússia está a fazer tudo par “excluir a Ucrânia do processo”, mas moderou as críticas em
relação aos norte-americanos. “As duas partes têm uma série de assuntos para
discutir e isso é compreensível. Os Estados Unidos são um país independente,
podem discutir o que quiserem”, salientou Volodymyr Zelensky, ressalvando, no
entanto, que as “relações bilaterais entre
Moscovo e Washington têm um impacto
na situação da guerra da Ucrânia”.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO RÚSSIA VLADIMIR
PUTIN ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA PRESIDENTE
TRUMP VOLODYMYR
ZELENSKY
COMENTÁRIOS (de 21)
Maria Tavares: Mais um a vergar se a putin, depois de guterres... só lacaios!!! Clavedesol: Enoja-me ver dois bandidos a
dividirem o produto do Roubo! Enoja-me!! Eduardo Costa: Donald Trump, Parolo, Pouco Inteligente, Comprometido
enquanto Lacaio de Putin, e à caça do Prémio Nobel da Paz, vai ser totalmente
enrolado por Putin. João Floriano > Clavedesol: Totalmente de acordo.
Enojou-me também ver o Dugin a dizer que Trump está mais próximo da Rússia do
que dos aliados europeus ou será que devemos dizer dos ex aliados europeus?
Trump quer resultados a qualquer custo. Entretanto Putin que não tem pressa
nenhuma até porque está em vantagem, vai-o cozinhando em banho-maria. José
Paulo Castro: Só me lembro de Zelenski a dizer a JD Vance na Sala Oval "Que tipo de
acordos se pode fazer com Putin ?" Agora, Trump
está a fazer um. Putin exige e ele cede. São deste tipo, os acordos... Maria
Paula Silva: estamos tramados, este tipo é um lagarto frio sem sangue. farta de psicopatas. N A: 2 ditadores. Um em projecto. A
dar cabo do mundo. Francisco Louro: Ora aqui está uma manchete bem feita. Exactamente, o
que terá pago o Putin ao Trump para salvar as suas empresas falidas? Quem paga
algo é porque compra. unknown unknown: Aceitam-se soluções melhores.
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