quarta-feira, 19 de março de 2025

Não sentadinhos na areia

 

A atirar pedrinhas p’r’ó mar, mas cada qual sentado na respectiva cadeira de interior caseiro - palaciano que seja - como nos mostra a têvê. Eles, homens sensíveis, aproveitam as combinações sobre hipotético auxílio à Ucrânia para combinarem entre si coisas para eles e os seus, amigalhaços que são e sensíveis também, na sua virtude e esplendor assentes, ante o mundo boquiaberto, embora já de antemão sabedor. E Zelensky sabe-o, melhor do que ninguém.

 

Mas…

Inicio o texto do OBSERVADOR com um enviado por LUÍS SOARES DE OLIVEIRA, com dados a propósito:

«Luis Soares de Oliveira

22h

«UKRANIA:

Putin diz que estudará com Trump, pelo telefone, a maneira de conseguir uma paz duradoura. O problema é que o Putin é um espertalhão, enquanto Trump é o que temos visto. Putin precisa da guerra e Trump precisa da paz. Como resolver?»

1 comentário

Elizabeth Seixo: Tenho, para mim, que Putin irá conseguir o que quer. Em esperteza Putin está muito à frente do outro labrego, que se considera o rei sol. A guerra só acabará quando Putin quiser, com acordos, sem acordos, com cessar fogo, ou não, e demorará o tempo que for preciso, para ele obter todas as suas exigências.

É tudo uma grande tristeza, nesta desgraça infinda.»

 

 

O líder russo apenas concordou em parar os ataques às infraestruturas e contra o sector energético ucraniano AFP via Getty Images

A chamada em que Putin pouco cedeu a Trump e comprou tempo para continuar a guerra na Ucrânia

Putin rejeita cessar-fogo dos EUA e apenas concorda em parar ataques ao sector energético. Presidente russo não desiste de conquistar partes da Ucrânia — e vai tentar esquivar-se da pressão de Trump.

JOSÉ CARLOS DUARTE: Texto

OBSERVADOR, 19/3/25

Índice

Cessar-fogo total de 30 dias foi rejeitado por Putin — que terá tentado negociar com Trump

Putin comprou tempo para alcançar objectivos da guerra

A troca de prisioneiros, os grupos de trabalho e a melhoria das relações bilaterais: o que também ficou definido no telefonema

Médio Oriente também foi discutido por Putin e Trump

Zelensky saúda “resultado positivo”, mas avisa que “não quer estar no menu” — e quer entrar nas discussões

A proposta norte-americana de um cessar-fogo temporário não foi totalmente aceite pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin. Durante a chamada telefónica que ocorreu esta terça-feira com o homólogo norte-americano, Donald Trump, o líder russo apenas concordou em parar os ataques às infraestruturas e contra o setor energético ucraniano nos próximos 30 dias. Esta foi a principal novidade que saiu de um telefonema de cerca de uma hora e meia que era muito aguardado pela comunidade internacional — e de que também saiu uma surpresa: o possível regresso de partidas de hóquei entre russos e norte-americanos.

Perante estes desenvolvimentos, o objectivo de Donald Trump de acabar a guerra em breve parece estar longe de se concretizar. O Presidente russo admitiu que mantém várias reservas sobre a iniciativa de paz norte-americana, ainda que tenha expressado “a sua gratidão” ao líder dos Estados Unidos da América (EUA) pelo seu “desejo em ajudar a alcançar o objectivo nobre de terminar com as hostilidades e com as perdas humanas”. Contudo, para não desagradar o homólogo, Vladimir Putin negociou durante o telefonema e aceitou uma solução intermédia, mantendo os canais diplomáticos abertos com Washington e recusando a tese ucraniana de que os interesses do Kremlin são um obstáculo ao cessar-fogo.

Para além de a Rússia se comprometer a não atacar as infraestruturas energéticas, ficou a base de entendimento para avançar com um cessar-fogo marítimo. “O Presidente russo respondeu construtivamente à ideia de Donald Trump de implementar uma iniciativa relativa à segurança de navegação no Mar Negro”, lê-se no comunicado do Kremlin após a chamada telefónica.

Putin não aceitou diretamente um cessar-fogo marítimo no Mar Negro VADIM SAVITSKY / RUSSIAN DEFENCE MINISTRY / HANDOUT/EPA

Índice

A chamada telefónica desta terça-feira foi, como já classificaram o chanceler alemão Olaf Scholz e o Presidente francês, um primeiro “passo” rumo a uma possível paz. “Concordámos com um cessar-fogo imediato no sector energético e nas infraestruturas, com o entendimento de que trabalharemos rapidamente para alcançar um cessar-fogo completo e, em última instância, para terminar esta guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia”,escreveu Donald Trump na Truth Social depois da conversa telefónica.

Porém, o que ficou definido esta terça-feira trata-se apenas de um tímido avanço rumo a um cessar-fogo total. Vladimir Putin não parece disposto a fazer concessões, pretende alcançar os objectivos que delineou para invadir o país vizinho em fevereiro de 2022 e quer contar com Donald Trump para os concretizar. No comunicado do Kremlin, o chefe de Estado da Rússia deixou claro que é necessário “eliminar as causas desta crise” e assegurar os “interesses legítimos russos no campo da segurança”.

Cessar-fogo total de 30 dias foi rejeitado por Putin — que terá tentado negociar com Trump

Na quinta-feira passada, Vladimir Putin afirmou, numa conferência de imprensa ao lado do aliado bielorrusso Alexander Lukashenko, que era “favorável” à proposta de trégua norte-americana de 30 dias no mar, no ar e em terra, indicando que havia “nuances” que teriam de ser discutidas com os norte-americanos. No entanto, esta terça-feira, o Presidente russo demonstrou claramente que se opõe aos moldes de Washington do cessar-fogo temporário — e que não se tratam de simples “reservas”.

Putin apresentou várias reservas ao cessar-fogo temporário YURI KOCHETKOV / POOL/EPA

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No comunicado disponibilizado pela presidência russa, Vladimir Putin justificou que o lado russo “levantou uma série de pontos significativos em relação ao controlo efectivo sobre um possível cessar-fogo em toda a linha de contacto”. O Presidente russo argumentou com Donald Trump que não seria possível monitorizar mais de 2.400 quilómetros de linha da frente, sinalizando também que existem “sérios riscos associados à inabilidade de negociar com o regime de Kiev”.

Demonstrando o seu habitual desprezo face à actual liderança ucraniana, Vladimir Putin explicou a Donald Trump que o “regime de Kiev sabotou e violou repetidamente os acordos alcançados”, evocando o que diz ser os “crimes terroristas bárbaros cometidos pelos militantes ucranianos contra a população civil na região [russa] de Kursk”.

Nas entrelinhas do comunicado do Kremlin, subentende-se que Vladimir Putin terá apresentando uma contraproposta ao líder norte-americano para chegar a um cessar-fogo, mais que não seja temporário. O Presidente russo enfatizou que a principal condição “para prevenir uma escalada do conflito e trabalhar para a sua resolução por meios políticos e diplomáticos” passa pela “cessação completa da ajuda militar estrangeira e o fim do fornecimento das informações confidenciais a Kiev”. 

Rússia pretende que aliados da Ucrânia deixem de fornecer armas a Kiev Anadolu Agency via Getty Images

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Donald Trump até suspendeu temporariamente a ajuda militar e a partilha de informações com os ucranianos após a discussão na Sala Oval com Volodymyr Zelensky e o vice-presidente, JD Vance. Dentro da sua administração, vários nomes aplaudiram a movimentação e até ficariam satisfeitos se a suspensão voltasse a vigorar. Mas o Presidente norte-americano teria bastante mais dificuldades em convencer os aliados europeus a bloquear o auxílio à Ucrânia para concretizar as aspirações da Rússia. Vladimir Putin também insistiu na “necessidade de parar a mobilização forçada na Ucrânia e o rearmamento das Forças Armadas da Ucrânia” — algo que a presidência norte-americana dificilmente conseguiria fazer sozinha.

Colocando as exigências demasiado altas, Vladimir Putin fundamentou assim a sua recusa à proposta norte-americana, sempre num esforço para não antagonizar diretamente Donald Trump. Em concreto, o líder russo apenas deu luz verde a um cessar-fogo energético, mas acontece numa altura em que se aproxima a primavera e as temperaturas mais elevadas.

Como explicou o deputado ucraniano Oleksiy Goncharenko, citado pela Sky News, Vladimir Putin “escolheu o ponto mais conveniente, que é a infraestrutura energética”: O inverno já acabou e ele precisa de vender petróleo”. Ou seja, o Presidente russo também pretende ter um argumento para travar os ucranianos (e eventualmente vitimizar-se perante os norte-americanos), que já atacaram refinarias de petróleo dentro de território russo.

Ataque à infraestrutrua energética ucraniana em novembro de 2024 em Odessa STATE EMERGENCY SERVICE OF UKRAINE HANDOUT/EPA

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Zelensky saúda “resultado positivo”, mas avisa que “não quer estar no menu” — e quer entrar nas discussões

Putin comprou tempo para alcançar objectivos da guerra

No entender de Oleksiy Goncharenko e de outros analistas, o Presidente russo conseguiu “comprar tempo” após este telefonema. Esquivando-se durante pelo menos 30 dias à pressão norte-americana, Vladimir Putin poderá não só progredir com a ofensiva no Donbass, como também pode expulsar as tropas ucranianas da região russa de Kursk. O líder da Rússia nunca escondeu os seus objectivos territoriais nesta guerra, desejando anexar de jure quatro regiões ucranianas (Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporíjia), bem como manter a Crimeia.

Ceder estas regiões à Ucrânia ou chegar mesmo a um meio-termo, como a celebração de um referendo organizado por uma entidade independente naquelas províncias, são autênticas “linhas vermelhas” para Vladimir Putin. O Presidente russo não vai desistir destes objectivos— e vai tentar persuadir Donald Trump a não ouvir os argumentos dos ucranianos e dos europeus.

A curto prazo, porém, o objectivo passa por expulsar as tropas ucranianas de Kursk. Após terem controlado a cidade de Sudzha, os militares russos ambicionam terminar a ocupação de Kiev daquela província russa. Ao mesmo tempo, Vladimir Putin pretende vulnerabilizar ainda mais a Ucrânia em eventuais negociações de paz, tirando-lhe de uma vez por todas este trunfo.

Ainda sobre Kursk, Donald Trump tem indicado publicamente que as tropas ucranianas estão “cercadas” na região russa e pediu, numa publicação na Truth Social há uns dias, um “gesto de Humanidade”, para que Vladimir Putin “poupasse as tropas” de Kiev. Na conversa telefónica desta terça-feira, os dois líderes voltaram a abordar o assunto, segundo o comunicado do Kremlin. “Em conexão com o apelo recente de Donald Trump em salvar a vida dos militares ucranianos cercados na região de Kursk, Vladimir Putin confirmou que o lado russo está pronto para se deixar guiar por considerações humanitárias e, na eventualidade de uma rendição,”garantir as vidas aos soldados das Forças Armadas ucranianas”e um tratamento decente de acordo com as leis russas e o Direito Internacional.”

Putin diz que acedeu ao pedido de Trump sobre Kursk RUSSIAN DEFENCE MINISTRY HANDOUT/EPA

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Esta é mais uma forma de Vladimir Putin reiterar a hegemonia militar russa face à ucraniana — e é um argumento que Donald Trump acolhe, mesmo que a Ucrânia tenha desmentido as informações de que existe um cerco em Kursk (apesar de ter assumido perdas territoriais). Apesar disso, é certo que a Rússia está na ofensiva no leste da Ucrânia e também em Kursk, mesmo que os avanços sejam lentos. Vladimir Putin deseja agora aproveitar essa superioridade militar para ganhar vantagens nas negociações de paz.

Em declarações ao Politico, Matthew Shoemaker, ex-dirigente das secretas norte-americanas e especialista em segurança nacional, sublinha que este arrastar da situação é uma “táctica soviética clássica da era da Guerra Fria”. Durante o conflito entre os dois blocos, os “líderes norte-americanos frequentemente resistiam a serem atraídos para processos prolongados, reconhecendo que serviam como mecanismos de paralisação para os soviéticos explorarem uma posição vantajosa”.

Trump corre o risco de cair nessa armadilha histórica, uma vez que os atrasos de Putin podem permitir que a Rússia fortaleça sua posição militar e política, ao mesmo tempo que corroem a credibilidade e a unidade dos Estados Unidos com os aliados”, assinalou Matthew Shoemaker.

"Atrasos de Putin podem permitir que a Rússia fortaleça sua posição militar e política, ao mesmo tempo que corroem a credibilidade e a unidade dos Estados Unidos com osaliados." Matthew Shoemaker, ex-dirigente das secretas norte-americanas e especialista em segurança nacional

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A troca de prisioneiros, os grupos de trabalho e a melhoria das relações bilaterais: o que também ficou definido no telefonema

Mais além da questão militar e geopolítica, os dois líderes chegaram a acordo para uma troca de prisioneiros, que ocorre já esta quarta-feira. Iniciativas do género já aconteceram várias vezes nos últimos três anos de guerra, mediadas sobretudo pelos Emirados Árabes Unidos. Foi, portanto, mais uma forma de agradar ao líder norte-americano e mostrar que Moscovo adopta uma postura flexível durante as negociações.

Vladimir Putin informou que a 19 de março uma troca de prisioneiros seria levada a cabo entre os lados russos e ucranianos — 175 por 175 pessoas. Adicionalmente, como gesto de boa vontade, 23 soldados ucranianos gravemente feridos que estão a ser tratados em instituições médicas russas serão transferidos para a Ucrânia”, refere o comunicado emitido pelo Kremlin relativo ao telefonema desta terça-feira.

O mesmo documento estipula que os norte-americanos e os russos “vão continuar os esforços para um acordo ucraniano” e que vão criar “grupos de trabalho” para o efeito. “As negociações vão começar imediatamente no Médio Oriente”, informou a Casa Branca, numa muito provável referência à Arábia Saudita, país que já acolheu negociações entre os norte-americanos, russos e ucranianos.

Encontro entre as delegações norte-americanas e russas na Arábia Saudita RUSSIAN FOREIGN MINISTRY PRESS SERVICE HANDOUT/EPA

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Outro ponto em que os dois líderes concordaram consistiu emmelhorarem as relações bilaterais” entre os dois países. A Casa Branca diz mesmo que isso permitirá celebrar “acordos económicos gigantes” e alcançar “estabilidade geopolítica quando a paz for alcançada”. O Kremlin é um pouco menos enfático, mas também reconhece que o reatar das relações pode levar ao “desenvolvimento de cooperação mutuamente benéfica na economia e no sector energético a longo prazo”. E a presidência russa realça que Moscovo e Washington têm uma “responsabilidade especial” para “garantir a segurança e estabilidade do mundo”.

Médio Oriente também foi discutido por Putin e Trump

Esta terça-feira de madrugada, Israel quebrou o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, atacando por via aérea o enclave palestiniano. O assunto foi abordado durante o telefonema, num assunto em que a Rússia e os Estados Unidos apresentam posições antagónicas: Washington apoia de forma irrestrita Israel, ao passo que Moscovo favorece os ”proxies”de Teerão (como o Hamas ou o Hezbollah), de que é aliado, apesar de nunca ter hostilizado directamente Telavive.

Na conversa telefónica, o Kremlin assegurou que serão feitos “esforços conjuntos” para “estabilizar a situação em áreas de crise” no Médio Oriente e na região do Mar Vermelho, numa referência à tensão recente entre os Houthis do Iémen e os Estados Unidos. Em cima da mesa também terá estado o Irão, bem como o seu programa nuclear. A presidência russa informou que os dois lados tentarão dar resposta a “áreas que estão em crise”, estabelecendo uma “cooperação na proliferação não-nuclear e na segurança global”.

Guerra na Faixa de Gaza também foi discutido entre os dois líderes Anadolu via Getty Images

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De recordar que o Presidente norte-americano enviou recentemente uma carta aos líderes iranianos para que discutam abertamente o seu programa nuclear. A Casa Branca aparenta, assim, que quer usar a influência de Moscovo junto a Teerão para pressionar os iranianos a entrarem em negociações. No comunicado da presidência norte-americana do telefonema, lê-se que Donald Trump e Vladimir Putin “discutiram a necessidade de parar com a proliferação de armas estratégicas e vão interagir com outros para assegurar a aplicação mais ampla possível”.

Zelensky saúda “resultado positivo”, mas avisa que “não quer estar no menu” — e quer entrar nas discussões

Em reacção a todos estes desenvolvimentos, mesmo não desempenhando qualquer influência neste telefonema, o Presidente da Ucrânia saudou o “resultado positivo” de um eventual cessar-fogo energético temporário. No entanto, Volodymyr Zelensky mostrou “reservas” sobre se a Rússia o vai cumprir, precisando de falar com Donald Trump“para perceber os detalhes”.

Ainda assim, o líder ucraniano demonstrou alguma frustração por Donald Trump negociar directamente com Vladimir Putin sobre o futuro da Ucrâniae ainda não o ter informado sobre o que ficou definido no telefonema. Há duas partes nesta guerra, a Rússia e a Ucrânia, por isso, penso que muitas negociações sem a Ucrânia não resultariam em nada”, afirmou.

Zelensky saúda cessar-fogo na infraestrutura energética, mas lamenta que Trump tenha ignorado Ucrânia STRINGER/EPA

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Usando uma metáfora, Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânianão era uma salada, nem um sumo” para estar no “menu” de Vladimir Putin, apesar do seu “apetite” pelos territórios ucranianos. “É errado negociar algo sobre nós sem nós, porque não vai ter o resultado desejado para ninguém”, insistiu o Presidente da Ucrânia, que está esta terça-feira numa visita oficial à Finlândia.

O Presidente ucraniano acredita igualmente que a Rússia está a fazer tudo par “excluir a Ucrânia do processo”, mas moderou as críticas em relação aos norte-americanos. “As duas partes têm uma série de assuntos para discutir e isso é compreensível. Os Estados Unidos são um país independente, podem discutir o que quiserem”, salientou Volodymyr Zelensky, ressalvando, no entanto, que as “relações bilaterais entre Moscovo e Washington têm um impacto na situação da guerra da Ucrânia”.

GUERRA NA UCRÂNIA      UCRÂNIA      EUROPA      MUNDO      RÚSSIA      VLADIMIR PUTIN      ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA      AMÉRICA      PRESIDENTE TRUMP      VOLODYMYR ZELENSKY

COMENTÁRIOS (de 21)

Maria Tavares: Mais um a vergar se a putin, depois de guterres... só lacaios!!!        Clavedesol: Enoja-me ver dois bandidos a dividirem o produto do Roubo! Enoja-me!!               Eduardo Costa: Donald Trump, Parolo, Pouco Inteligente, Comprometido enquanto Lacaio de Putin, e à caça do Prémio Nobel da Paz, vai ser totalmente enrolado por Putin.               João Floriano > Clavedesol: Totalmente de acordo. Enojou-me também ver o Dugin a dizer que Trump está mais próximo da Rússia do que dos aliados europeus ou será que devemos dizer dos ex aliados europeus? Trump quer resultados a qualquer custo. Entretanto Putin que não tem pressa nenhuma até porque está em vantagem, vai-o cozinhando em banho-maria.              José Paulo Castro: Só me lembro de Zelenski a dizer a JD Vance na Sala Oval "Que tipo de acordos se pode fazer com Putin ?" Agora, Trump está a fazer um. Putin exige e ele cede. São deste tipo, os acordos...               Maria Paula Silva: estamos tramados, este tipo é um lagarto frio sem sangue. farta de psicopatas.                    N A: 2 ditadores. Um em projecto. A dar cabo do mundo.           Francisco Louro: Ora aqui está uma manchete bem feita. Exactamente, o que terá pago o Putin ao Trump para salvar as suas empresas falidas? Quem paga algo é porque compra.            unknown unknown: Aceitam-se soluções melhores.

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