Não tão exacto
assim, pois,
Que atrasamos, adiantamos
Conforme as
exigências
Do nosso interesse,
Por hábitos bem ancestrais
De falseamento de
dados
Em cada ano que
passa
No sobe e desce
constante
Do nosso horário mutante.
E o Ricardo assim
se diverte
Enviando-me o
texto seguinte:
«O dia das 23 horas é já depois
da próxima meia noite»
E eis chegado o dia
Que todos ambicionavam.
O Manel mais a Maria
E quantos com eles privavam.
É o mais curto do ano,
Por isso passa a correr.
E nisso não há engano,
Pois está sempre a acontecer.
É à noite que aparece,
Ao dar a volta na cama.
E ocorre, ao que parece,
Sempre ao fim de semana.
À uma dá-se a segunda,
De seguida, sem perdão.
Dá-lhe, que ela merece,
Ele também goza, então!?
Não pensem os mais afoitos,
Que falamos com maldade,
Não referimos biscoitos,
Mas sim horas de verdade.
É que o tempo não pára
E há que dormir depressa.
P'ra entrar com boa cara
Na semana que começa.
Ricardo 29.03.2025
(A letra está aqui... falta compor o fado.)
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