Mas nem isso basta para impedir essas fofocas na “Casa Branca”, muito pelo contrário!
Como partout, afinal.
▲Elon
Musk somou várias polémicas e inimizades desde dia 20 de janeiro de 2025 WILL
OLIVER / POOL/EPA
De Bannon a Tusk. As inimizades e as
polémicas que Elon Musk vai coleccionando na Casa Branca
Tensão com Rubio e com chefe de
gabinete, rivalidade com Bannon e "arrogância" face a aliados
europeus. Num mês e meio, Elon Musk soma
polémicas na Casa Branca. Mas continua a ter a confiança de Trump.
OBSERVADOR, 16 mar. 2025, 21:2910
Índice
Marco Rubio e Sean Duffy: os dois secretários que enfrentaram Musk perante
Trump
Susie Wildes. O braço direito de Trump não tem gostado das surpresas de
Musk
Steve Bannon. O ideólogo que insulta Musk
Os europeus — em particular o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco
“Está
calado, homem insignificante.” O homem mais rico do mundo e
responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, sigla em
inglês), Elon Musk, respondia desta forma ao ministro
dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Radosław Sikorski, numa publicação no X, rede social que detém, após uma discussão sobre a constelação de
satélites Starlink e o seu impacto na guerra da Ucrânia. Desde o início do mandato da segunda administração
Trump, esta não foi a única vez que o milionário elevou o tom. Tem-no
feito não só a dirigentes estrangeiros, como também com todos aqueles que
desafiem ou contrariem as suas ideias.
Não
é de estranhar, portanto, que Elon Musk
tenha somado várias polémicas e inimizades desde o dia 20 de janeiro de 2025. Mesmo
dentro da administração Trump, o dono da Tesla e da SpaceX tem tido algumas desavenças, muitas delas
relacionadas com a intenção de cortar substancialmente os gastos da
administração federal, planeando fazer milhares de despedimentos
para o conseguir. Numa das primeiras reuniões com os diferentes
secretários, o magnata esteve presente e não se inibiu de criticar directamente
o chefe da diplomacia, Marco Rubio, e o secretário
dos Transportes, Sean Duffy.
Segundo o New York
Times, Donald
Trump assistiu à discussão que ocorreu
durante reunião extraordinária com os secretários de Estado e tentou mediar
a situação. Mas a tensão escalou ao ponto
de o Presidente norte-americano entender que tinha de tomar medidas, correndo o risco de Elon Musk controlar a
presidência e os diferentes departamentos. E
não só delineou, como fez questão de limitar, os poderes do homem mais rico do
mundo na sua administração.
▲Perante
algumas tensões, Trump já delimitou os poderes a Musk Getty Images
(Índice)
Dentro da administração Trump, a
tensão parece ter-se dissipado com esta
movimentação. Mas nem
todos dentro do movimento Make America Great Again (MAGA, acrónimo
em inglês que quer dizer Tornar a América Grande Outra Vez) estão felizes com a maneira como Elon Musk
tem agido nos últimos meses. Neste grupo de direita conservadora e radical,
há um nome que faz questão de deixar bem clara a sua animosidade face a Musk, a
quem chamou “imigrante parasita ilegal”: o
do ex-estrategista da presidência e um dos ideólogos mais poderosos da extrema-direita
em todo o mundo, Steve
Bannon.
Nos círculos da presidência, Elon Musk aparenta ser cada vez um nome
menos consensual. Conta, porém, com um apoio de peso: o do Presidente norte-americano. “Está a sacrificar-se muito. Está a receber
muitos elogios, mas também está a ser atacado”, terá dito, segundo a NBC
News, Donald Trump sobre o Musk numa reunião em fins de
fevereiro. No entanto, quem rodeia o chefe de Estado tem cada vez mais queixas,
que se estendem ao plano internacional.
Marco
Rubio e Sean Duffy: os dois secretários que enfrentaram Musk perante Trump
A
reunião da semana passada foi tensa, com a agravante de o secretário de Estado
norte-americano já estar frustrado com Elon
Musk por causa
da cessação parcial da Agência dos Estados Unidos para o
Desenvolvimento Internacional (USAID, sigla em inglês). Foi Elon Musk quem deu a ordem, apesar de ser Marco Rubio o responsável por supervisionar o organismo.
▲Rubio não escondeu a sua
frustração durante a reunião AL
DRAGO / POOL/EPA
(Índice)
Com este pano de fundo, como escreve o
New York Times, Marco Rubio perdeu
as estribeiras quando
Elon Musk o acusou de ainda não ter
despedido “ninguém”, referindo ao longo da discussão que o secretário de
Estado apenas era “bom na televisão”.
O líder da diplomacia norte-americana defendeu-se, assinalando que
houve 1.500 funcionários do Departamento de Estado que se reformaram
antecipadamente. O homem mais rico do mundo não ficou convencido com o
argumento.
Quem
acabou a ter de mediar a discussão foi o próprio Donald Trump,
que saiu em defesa de Marco Rubio, destacando que o secretário de Estado tem feito
um “grande trabalho” — e tem tido uma agenda muito preenchida. O
Presidente norte-americano frisou também que todos têm de trabalhar em
conjunto. E foi Trump também a
terminar com a discussão entre Elon Musk e Sean Duffy.
Ao ataque, o secretário de
Estado dos Transportes considerou inaceitável que o DOGE estivesse a tentar despedir
controladores aéreos, mesmo após os acidentes que têm ocorrido nos aeroportos
norte-americanos nos últimos dois meses. Elon Musk retorquiu e
assegurou que era mentira, destacando que houve pessoas contratadas para as
torres de controlo de tráfego aéreo ao abrigo dos programas de diversidade,
equidade e inclusão.
▲Sean Duffy
indignou-se com os despedimentos que Elon Musk queria fazer na aviação SHAWN THEW/EPA
(Índice)
No final da reunião, nas redes sociais, Sean Duffy
escreveu uma publicação a sublinhar que o encontro tinha sido “produtivo”. Deixou elogios igualmente ao DOGE pelo seu
“trabalho incrível em ajudar as agências a identificar os problemas, e a dar
conselhos para melhorar o nosso sistema de tráfego aéreo”. Mas o
secretário dos Transportes não deixou de mandar o que parece ter sido um recado
a Elon Musk, nomeadamente pela sua estratégia de
“machado” — ou seja, de cortes drásticos na administração federal, à semelhança do que o Presidente da
Argentina, Javier
Milei, promete
fazer com a sua motosserra
(que fez questão de oferecer a Musk e que este exibiu orgulhoso).
“A abordagem
do Presidente, que é de um bisturi em vez de um machado, e uma melhor coordenação entre departamentos
e o DOGE, é a forma correcta
para revolucionar o nosso governo”, atirou Sean Duffy. Apesar desta farpa, o secretário dos
Transportes reconheceu que vai continuar a trabalhar “de forma próxima” com o
empresário e a sua equipa para “revolucionar a maneira como o governo funciona”.
Depois do encontro, Donald Trump
recorreu também às redes sociais para comentar a reunião,
classificando-a como “muito positiva”. Salientou igualmente que prefere
a “abordagem do bisturi em vez da do machado”. Dito de outro modo, os despedimentos na
administração federal têm de ser feitos “de modo muito preciso, entendendo
quem permanece e quem tem de ser dispensado”.
“O DOGE tem sido um sucesso
incrível. Instruí os meus secretários e a liderança para trabalhar com o DOGE
em medidas de poupança”, escreveu
ainda o Presidente norte-americano, que destacou que tem de haver uma
“combinação” nos esforços “entre os secretários, o Elon, DOGE e outras pessoas
incríveis” para levar a cabo a “era dourada da América”. No X, partilhando a mensagem de Donald Trump, Elon
Musk disse que se tratou de uma “reunião muito produtiva”.
Assim, publicamente, Donald Trump deixou bem claro que o
Departamento de Eficiência Governamental não tem carta branca para despedir quem
quiser na administração federal. O trabalho tinha de ser conjunto e a iniciativa
não podia partir apenas do DOGE. Na reunião, de acordo com o que apurou o Politico, o chefe
de Estado foi ainda mais claro: Elon Musk tem poderes para emitir recomendações, mas não pode tomar
decisões unilaterais sobre o staff e as políticas seguidas nas diferentes
tutelas.
O dono da Tesla ouviu esta ordem em
jeito de conselho. O DOGE
pode ter um papel de aconselhamento, mas cabe aos diferentes secretários da
administração Trump tomar as decisões finais. Foi uma estratégia para limitar o poder a Elon Musk que, de acordo
com o Politico, terá aceitado as funções que lhe foram confiadas pelo
Presidente norte-americano. O milionário até terá mesmo admitido que cometeu
alguns deslizes desde 20 de janeiro.
Susie Wildes. O braço direito de
Trump não tem gostado das surpresas de Musk
Além da administração, a chefe de
gabinete da Casa Branca, Susie
Wildes, também terá demonstrado a sua
frustração com Elon Musk, exigindo um maior nível de coordenação entre
departamentos e a Casa Branca, nomeadamente por causa dos despedimentos que o
empresário quer fazer. Segundo a Reuters, que ouviu fontes confidenciais sobre o assunto,
existe “alguma frustração” — mas longe de ser um “confronto”.
▲ Susie Wiles é
um dos braços direitos de Trump
(Índice)
A
chefe de gabinete, que também foi directora da campanha de Donald Trump para as
presidenciais, não está contra os planos de Elon Musk para tornar a
administração federal mais pequena. No entanto, Susie Wildes pretende ser
informada de forma mais convencional — e não ser apanhada
Susie
Wildes, que controla de perto todas as acções da administração Trump e que gere
as crises da presidência, foi também surpreendida quando, em meados de
fevereiro, Elon Musk levou o filho para a Sala Oval. A equipa que rodeia o Presidente norte-americano
ter-se-á resignado e terá aceitado que a criança de quatro anos estivesse
perante as câmaras juntamente com o chefe de Estado e o pai, com gravações onde
a criança aparenta estar a mandar calar Trump — mas tais afirmações nunca
passaram de especulação e não foram confirmadas.
Diante
destes rumores, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, recusou,
contudo, que existam quaisquer tensões entre Susie Wildes e Elon Musk, alegando
que a notícia da Reuters tinha sido escrita com base em “fontes anónimas que
não tinham ideia sobre o que estavam a falar”.
▲ Filho de Elon Musk na Sala Oval surpreendeu a equipa de Donald Trump Getty Images
(Índice)
Steve Bannon. O ideólogo que insulta Musk
Já Bannon, um
dos principais conselheiros de Donald Trump durante o primeiro mandato e uma
peça essencial para que o empresário chegasse ao poder, é muito directo.
Apesar de já se terem zangado, Steve
Bannon ainda mantém uma boa relação com o chefe de Estado, se bem que esteja
afastado dos círculos do poder. E o ex-estrategista continua a ser um
importante porta-voz e megafone das ideias conservadoras propagadas pelo actual
Presidente.
No seio do MAGA, Steve Bannon ainda é uma das vozes mais influentes e é
visto como um ideólogo. Tem um podcast (o War Room) e ainda apoia um
movimento ultranacionalista, ultraconservador, populista e de direita.
No entanto, olha com muita desconfiança para Elon Musk — mais que não seja por o homem mais rico
do mundo ser um imigrante nascido na África do Sul. Numa
entrevista, o ex-conselheiro acusou Musk de querer “impor as
suas experiências malucas e agir como Deus sem qualquer respeito pela História,
valores e tradições” dos Estados Unidos.
“Uma
pessoa malvada”, “parasita”, que “tem a maturidade de uma criança” e quer
apenas “tornar-se trilionário”. Nos meios de comunicação social, Steve Bannon não esconde a animosidade
perante Elon Musk, que se converteu quase num rival no espaço mediático do MAGA. Não
criticando directamente Donald Trump por manter a confiança no seu protegido, o
ex-estrategista acredita que o milionário é apenas o rosto de uma campanha
que visa abalar as estruturas da administração federal.
▲Steve Bannon não esconde a
animosidade face a Elon Musk Getty Images
(Índice)
O
Presidente norte-americano não gosta, no entanto, da forma como Steve Bannon critica
em público Elon Musk. De acordo
com o New York Times, o chefe de Estado e o ex-conselheiro tiveram uma
reunião em que foi pedido ao antigo estrategista para diminuir o tom das
críticas a Musk. E Donald Trump
até sugeriu um encontro entre os dois para explicarem as suas divergências —
que, até ao momento, ainda não ocorreu.
As
críticas partem quase sempre de Steve Bannon, sendo que Elon Musk raramente
reage. Na única vez que o fez, o líder do DOGE indicou que o antigo conselheiro “fala muito bem”,
mas não “é um grande fazedor”. “O que fez ele durante esta semana?
Nada”, atirou, numa publicação do início de fevereiro. A ideia que quer passar
é a de que executa e tem iniciativa —
ao contrário do ex-estrategista, que tem um papel apenas na forma como a
mensagem é divulgada.
A relação entre os dois é
assumidamente de rivalidade. Ambos pretendem estar na charneira ideológica do MAGA,
mas os dois têm conceções distintas sobre que rumo deve seguir o movimento
político. Por
exemplo, Steve Bannon é abertamente contra a entrada de mais imigrantes, mesmo
que estes sejam qualificados, ao contrário do que defende Elon
Musk.
"Fala muito bem, mas não é muito
fazedor. O que ele fez durante esta semana? Nada" Elon Musk sobre Steve
Bannon
(Índice)
“Bannon
sempre foi um conservador de linha dura a sua vida toda e acredita fortemente
nesses valores centrais”, disse Barry
Bennett ao New York Times, um estrategista republicano que trabalhou durante a
primeira campanha presidencial de Trump, acrescentando que “tem dúvidas e
suspeitas de pessoas que aparecem e que não têm o historial que ele tem”. Nesse lote, está Elon Musk, que o
ex-conselheiro já acusou de ser um “globalista”.
Steve Bannon ataca Elon Musk pela falta de consistência ideológica, por
não defender os valores que acredita serem fundamentais para o MAGA e por se
estar a aproveitar do movimento para ganhar dinheiro. No
entanto, Donald Trump continua a confiar em Musk, que tem um importante trunfo face a
ex-conselheiro da presidência: uma rede social, o X, em que ajuda a difundir as mensagens políticas do Presidente.
Os europeus — em particular o
ministro dos Negócios Estrangeiros polaco
Diante
de uma nova administração Trump mais hostil para com a Europa, Elon Musk
tem sido uma das vozes que mais tem criticado os dirigentes europeus,
denunciado as alegadas falhas democráticas da União Europeia (UE). Com igual
intensidade, na guerra da Ucrânia, tem defendido o fim do conflito o mais rapidamente
possível.
▲Elon Musk
critica directamente nas redes sociais a União Europeia SARAH YENESEL/EPA
(Índice)
No
X, o magnata vai partilhando as suas opiniões sobre a guerra e sobre o
funcionamento da UE — mas raramente recebe resposta. No entanto, houve
alguém que, este domingo, desafiou o homem mais rico do mundo que, numa
publicação, considerou que o sistema de satélites Starlink é o que sustenta a
resistência do Exercício ucraniano. “Toda a linha da frente colapsava se
desligasse [os satélites]. Estou farto de anos de matança num impasse que a
Ucrânia vai inevitavelmente perder”, escreveu Elon Musk.
Em
resposta, o chefe da diplomacia polaca lembrou que o sistema Starlink é pago
“pelo Ministério de Digitalização polaco” e custa a Varsóvia cerca de 50
milhões de dólares por ano, acusando Elon Musk de “ameaçar a vítima da agressão”. Radosław Sikorski avisou também que se a rede de
satélites deixar de ser “fiável”, a Polónia terá de “procurar outros meios”.
Elon Musk não gostou de ser
contrariado, recordando que a Polónia “paga apenas uma pequena fração do custo”do Starlink, ainda
que tivesse deixado claro mais tarde que não ia desligar a rede de satélites à
Ucrânia. Quem saiu em sua defesa foi o secretário de Estado. Marco Rubio
fez uma publicação no X, atirando ao homólogo que a Polónia devia “dizer
obrigado” a Musk. “Sem o Starlink, a Ucrânia teria perdido esta
guerra há muito tempo e os russos estariam na fronteira com a Polónia neste
momento.”
▲Uso do
Starlink na Ucrânia esteve na base do desentendimento entre Musk e o chefe da
diplomacia polaca Future Publishing via Getty Imag
(Índice)
Na manhã desta segunda-feira, o
primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, também entrou em cena para rebater as críticas. “Uma liderança verdadeira significa
respeito por parceiros e aliados. Mesmo pelos mais pequenos e pelos mais fracos”,
escreveu o chefe do executivo no X, lamentando a “arrogância” de Washington.
O
estilo mais disruptivo de Elon Musk, que já tinha criado problemas com Starmer
no Reino Unido e que assumiu o apoio à AfD nas eleições alemães, está a causar
ondas de choque na Casa Branca, mesmo numa presidência que sempre se definiu
como sendo antissistema. Nos EUA, na Europa e até dentro do movimento MAGA, o
magnata tem gerado anticorpos. No entanto, embora tenha limitado o seu poder, Donald
Trump continua a a confiar em Musk. O apoio financeiro e mediático que Elon
Musk providencia ao chefe de Estado ainda é demasiado valioso — e o Presidente
sente que não pode prescindir disso.
Os indícios de que o cargo de Elon
Musk à frente do DOGE podia gerar anti-corpos dentro da administração surgiram
ainda antes da tomada de posse. O empresário e ex-candidato
presidencial Vivek Ramaswamy estava escalado para co-dirigir o departamento com
Musk, mas, dias antes, anunciou que iria abandonar o cargo para concorrer a
governador do Ohio — sem mais explicações.
Agora,
enquanto enfrenta resistência interna, Elon Musk lida também com o efeito dos
vários protestos que se têm feito sentir dentro e fora dos Estados Unidos e que
já resultaram na detenção de alguns manifestantes. A Tesla tem
sido particularmente atacada: houve fogo posto num dos pontos de abastecimento
dos carros em Boston e tiros a um stand da marca no Oregon. As acções da
fabricante de automóveis eléctricos têm caído a pique— mas Elon Musk
não parece disposto a desistir, nem perante estas adversidades, nem perante a
oposição interna.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO ELON
MUSK TECNOLOGIA GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA RÚSSIA PRESIDENTE TRUMP
COMENTÁRIOS (de 10)
Luis Santos: Blá blá blá Antonio
Santos: Cá como lá... Tanto escrutínio quando se trata de alguém
que não é de esquerda. De tão incompetentes e ignorantes nem se apercebem que
cada vez menos vão nas vossas conversas. Onde estavas tu no tempo do Biden e da
Camalinha, Duartezinho? Henrique Cabral: ahahah
está bem óbvio o arranjinho - a mando de soros - que os media - incluindo o
observador - estão a fazer. Vale de tudo para clivar trump e musk. asnos
se acham que não é óbvio Carlos Carvalho: Falta saber o que é verdade!
Jornalismo e verdade já deixaram de combinar Mário CostaCarlos
Carvalho: Então senhor carlinhos..., esse trauma passa-lhe se
ler os jornais desportivos de Angola ou de Moçambique... Vá por mim, que já
tratei muitos casos como o seu. Carlos Carvalho > Mário Costa: Ignoro “intelectuais” de
esquerda. Mude o disco
Mário Costa: Obrigado
Observador pela preocupação de relatar pormenores desta gente maravilhosa. Cada
vez gosto mais destes senhores... Não tenho dúvidas que um dia destes o Trump
vai seguir a técnica do amigalhaço Putin e das suas janelas altas para
equilibrar estes egos monstruosos... Mário
Costa: Esta malta da
extrema-direita são fantásticos em áreas muito especificas... E então se forem
ricos, não tiverem medo nem vergonha, estejam habituados a denegrir e machucar
os outros, independentemente de serem ricos ou não, nestes casos são super mega
fantásticos... Invariavelmente um dia, vão querer destruir tudo aquilo que os
confronta ou assusta. Gente encantadora... Só tenho pena é de ter tido poucas
aulas de harpa ou trombone para os poder servir na hora da despedida... Henrique Cabral > Mário
Costa: descreveste
bem a esquerda Gabriel Madeira > Henrique
Cabral: Só esquerda?
Que tal, esticar um pouco mais, e acrescentar Extrema?
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