segunda-feira, 17 de março de 2025

“The importance of beeing Earnest”


Mas nem isso basta para impedir essas fofocas na “Casa Branca”, muito pelo contrário! 

Como partout, afinal.

Elon Musk somou várias polémicas e inimizades desde dia 20 de janeiro de 2025   WILL OLIVER / POOL/EPA

De Bannon a Tusk. As inimizades e as polémicas que Elon Musk vai coleccionando na Casa Branca

Tensão com Rubio e com chefe de gabinete, rivalidade com Bannon e "arrogância" face a aliados europeus. Num mês e meio, Elon Musk soma polémicas na Casa Branca. Mas continua a ter a confiança de Trump.

JOSÉ CARLOS DUARTE: TEXTO

OBSERVADOR, 16 mar. 2025, 21:2910

Índice

Marco Rubio e Sean Duffy: os dois secretários que enfrentaram Musk perante Trump

Susie Wildes. O braço direito de Trump não tem gostado das surpresas de Musk

Steve Bannon. O ideólogo que insulta Musk

Os europeus — em particular o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco

“Está calado, homem insignificante.” O homem mais rico do mundo e responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, sigla em inglês), Elon Musk, respondia desta forma ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Radosław Sikorski, numa publicação no X, rede social que detém, após uma discussão sobre a constelação de satélites Starlink e o seu impacto na guerra da Ucrânia. Desde o início do mandato da segunda administração Trump, esta não foi a única vez que o milionário elevou o tom. Tem-no feito não só a dirigentes estrangeiros, como também com todos aqueles que desafiem ou contrariem as suas ideias.

Não é de estranhar, portanto, que Elon Musk tenha somado várias polémicas e inimizades desde o dia 20 de janeiro de 2025. Mesmo dentro da administração Trump, o dono da Tesla e da SpaceX tem tido algumas desavenças, muitas delas relacionadas com a intenção de cortar substancialmente os gastos da administração federal, planeando fazer milhares de despedimentos para o conseguir. Numa das primeiras reuniões com os diferentes secretários, o magnata esteve presente e não se inibiu de criticar directamente o chefe da diplomacia, Marco Rubio, e o secretário dos Transportes, Sean Duffy.

Segundo o New York Times, Donald Trump assistiu à discussão que ocorreu durante reunião extraordinária com os secretários de Estado e tentou mediar a situação. Mas a tensão escalou ao ponto de o Presidente norte-americano entender que tinha de tomar medidas, correndo o risco de Elon Musk controlar a presidência e os diferentes departamentos. E não só delineou, como fez questão de limitar, os poderes do homem mais rico do mundo na sua administração.

Perante algumas tensões, Trump já delimitou os poderes a Musk Getty Images

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Dentro da administração Trump, a tensão parece ter-se dissipado com esta movimentação. Mas nem todos dentro do movimento Make America Great Again (MAGA, acrónimo em inglês que quer dizer Tornar a América Grande Outra Vez) estão felizes com a maneira como Elon Musk tem agido nos últimos meses. Neste grupo de direita conservadora e radical, há um nome que faz questão de deixar bem clara a sua animosidade face a Musk, a quem chamou “imigrante parasita ilegal”: o do ex-estrategista da presidência e um dos ideólogos mais poderosos da extrema-direita em todo o mundo, Steve Bannon.

Nos círculos da presidência, Elon Musk aparenta ser cada vez um nome menos consensual. Conta, porém, com um apoio de peso: o do Presidente norte-americano. “Está a sacrificar-se muito. Está a receber muitos elogios, mas também está a ser atacado”, terá dito, segundo a NBC News, Donald Trump sobre o Musk numa reunião em fins de fevereiro. No entanto, quem rodeia o chefe de Estado tem cada vez mais queixas, que se estendem ao plano internacional.

Marco Rubio e Sean Duffy: os dois secretários que enfrentaram Musk perante Trump

A reunião da semana passada foi tensa, com a agravante de o secretário de Estado norte-americano já estar frustrado com Elon Musk por causa da cessação parcial da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, sigla em inglês). Foi Elon Musk quem deu a ordem, apesar de ser Marco Rubio o responsável por supervisionar o organismo.

Rubio não escondeu a sua frustração durante a reunião AL DRAGO / POOL/EPA

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Com este pano de fundo, como escreve o New York Times, Marco Rubio perdeu as estribeiras quando Elon Musk o acusou de ainda não ter despedido “ninguém”, referindo ao longo da discussão que o secretário de Estado apenas era “bom na televisão”. O líder da diplomacia norte-americana defendeu-se, assinalando que houve 1.500 funcionários do Departamento de Estado que se reformaram antecipadamente. O homem mais rico do mundo não ficou convencido com o argumento.

Quem acabou a ter de mediar a discussão foi o próprio Donald Trump, que saiu em defesa de Marco Rubio, destacando que o secretário de Estado tem feito um “grande trabalho” — e tem tido uma agenda muito preenchida. O Presidente norte-americano frisou também que todos têm de trabalhar em conjunto. E foi Trump também a terminar com a discussão entre Elon Musk e Sean Duffy.

Ao ataque, o secretário de Estado dos Transportes considerou inaceitável que o DOGE estivesse a tentar despedir controladores aéreos, mesmo após os acidentes que têm ocorrido nos aeroportos norte-americanos nos últimos dois meses. Elon Musk retorquiu e assegurou que era mentira, destacando que houve pessoas contratadas para as torres de controlo de tráfego aéreo ao abrigo dos programas de diversidade, equidade e inclusão.

Sean Duffy indignou-se com os despedimentos que Elon Musk queria fazer na aviação SHAWN THEW/EPA

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No final da reunião, nas redes sociais, Sean Duffy escreveu uma publicação a sublinhar que o encontro tinha sido “produtivo”. Deixou elogios igualmente ao DOGE pelo seu “trabalho incrível em ajudar as agências a identificar os problemas, e a dar conselhos para melhorar o nosso sistema de tráfego aéreo”. Mas o secretário dos Transportes não deixou de mandar o que parece ter sido um recado a Elon Musk, nomeadamente pela sua estratégia de “machado” — ou seja, de cortes drásticos na administração federal, à semelhança do que o Presidente da Argentina, Javier Milei, promete fazer com a sua motosserra (que fez questão de oferecer a Musk e que este exibiu orgulhoso).

 A abordagem do Presidente, que é de um bisturi em vez de um machado, e uma melhor coordenação entre departamentos e o DOGE, é a forma correcta para revolucionar o nosso governo”, atirou Sean Duffy. Apesar desta farpa, o secretário dos Transportes reconheceu que vai continuar a trabalhar “de forma próxima” com o empresário e a sua equipa para “revolucionar a maneira como o governo funciona”.

Depois do encontro, Donald Trump recorreu também às redes sociais para comentar a reunião, classificando-a como “muito positiva”. Salientou igualmente que prefere a “abordagem do bisturi em vez da do machado”. Dito de outro modo, os despedimentos na administração federal têm de ser feitos “de modo muito preciso, entendendo quem permanece e quem tem de ser dispensado”.

 O DOGE tem sido um sucesso incrível. Instruí os meus secretários e a liderança para trabalhar com o DOGE em medidas de poupança”, escreveu ainda o Presidente norte-americano, que destacou que tem de haver uma “combinação” nos esforços “entre os secretários, o Elon, DOGE e outras pessoas incríveis” para levar a cabo a “era dourada da América”. No X, partilhando a mensagem de Donald Trump, Elon Musk disse que se tratou de uma “reunião muito produtiva”.

Assim, publicamente, Donald Trump deixou bem claro que o Departamento de Eficiência Governamental não tem carta branca para despedir quem quiser na administração federal. O trabalho tinha de ser conjunto e a iniciativa não podia partir apenas do DOGE. Na reunião, de acordo com o que apurou o Politico, o chefe de Estado foi ainda mais claro: Elon Musk tem poderes para emitir recomendações, mas não pode tomar decisões unilaterais sobre o staff e as políticas seguidas nas diferentes tutelas.

O dono da Tesla ouviu esta ordem em jeito de conselho. O DOGE pode ter um papel de aconselhamento, mas cabe aos diferentes secretários da administração Trump tomar as decisões finais. Foi uma estratégia para limitar o poder a Elon Musk que, de acordo com o Politico, terá aceitado as funções que lhe foram confiadas pelo Presidente norte-americano. O milionário até terá mesmo admitido que cometeu alguns deslizes desde 20 de janeiro.

Susie Wildes. O braço direito de Trump não tem gostado das surpresas de Musk

Além da administração, a chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wildes, também terá demonstrado a sua frustração com Elon Musk, exigindo um maior nível de coordenação entre departamentos e a Casa Branca, nomeadamente por causa dos despedimentos que o empresário quer fazer. Segundo a Reuters, que ouviu fontes confidenciais sobre o assunto, existe “alguma frustração” — mas longe de ser um “confronto”.

Susie Wiles é um dos braços direitos de Trump

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A chefe de gabinete, que também foi directora da campanha de Donald Trump para as presidenciais, não está contra os planos de Elon Musk para tornar a administração federal mais pequena. No entanto, Susie Wildes pretende ser informada de forma mais convencional — e não ser apanhada

Susie Wildes, que controla de perto todas as acções da administração Trump e que gere as crises da presidência, foi também surpreendida quando, em meados de fevereiro, Elon Musk levou o filho para a Sala Oval. A equipa que rodeia o Presidente norte-americano ter-se-á resignado e terá aceitado que a criança de quatro anos estivesse perante as câmaras juntamente com o chefe de Estado e o pai, com gravações onde a criança aparenta estar a mandar calar Trump — mas tais afirmações nunca passaram de especulação e não foram confirmadas.

Diante destes rumores, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, recusou, contudo, que existam quaisquer tensões entre Susie Wildes e Elon Musk, alegando que a notícia da Reuters tinha sido escrita com base em “fontes anónimas que não tinham ideia sobre o que estavam a falar”.

Filho de Elon Musk na Sala Oval surpreendeu a equipa de Donald Trump Getty Images

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Steve Bannon. O ideólogo que insulta Musk

Bannon, um dos principais conselheiros de Donald Trump durante o primeiro mandato e uma peça essencial para que o empresário chegasse ao poder, é muito directo. Apesar de já se terem zangado, Steve Bannon ainda mantém uma boa relação com o chefe de Estado, se bem que esteja afastado dos círculos do poder. E o ex-estrategista continua a ser um importante porta-voz e megafone das ideias conservadoras propagadas pelo actual Presidente.

No seio do MAGA, Steve Bannon ainda é uma das vozes mais influentes e é visto como um ideólogo. Tem um podcast (o War Room) e ainda apoia um movimento ultranacionalista, ultraconservador, populista e de direita. No entanto, olha com muita desconfiança para Elon Muskmais que não seja por o homem mais rico do mundo ser um imigrante nascido na África do Sul. Numa entrevista, o ex-conselheiro acusou Musk de querer “impor as suas experiências malucas e agir como Deus sem qualquer respeito pela História, valores e tradições” dos Estados Unidos.

“Uma pessoa malvada”, “parasita”, que “tem a maturidade de uma criança” e quer apenas “tornar-se trilionário”. Nos meios de comunicação social, Steve Bannon não esconde a animosidade perante Elon Musk, que se converteu quase num rival no espaço mediático do MAGA. Não criticando directamente Donald Trump por manter a confiança no seu protegido, o ex-estrategista acredita que o milionário é apenas o rosto de uma campanha que visa abalar as estruturas da administração federal.

Steve Bannon não esconde a animosidade face a Elon Musk Getty Images

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O Presidente norte-americano não gosta, no entanto, da forma como Steve Bannon critica em público Elon Musk. De acordo com o New York Times, o chefe de Estado e o ex-conselheiro tiveram uma reunião em que foi pedido ao antigo estrategista para diminuir o tom das críticas a Musk. E Donald Trump até sugeriu um encontro entre os dois para explicarem as suas divergências — que, até ao momento, ainda não ocorreu.

As críticas partem quase sempre de Steve Bannon, sendo que Elon Musk raramente reage. Na única vez que o fez, o líder do DOGE indicou que o antigo conselheiro “fala muito bem”, mas não “é um grande fazedor”. “O que fez ele durante esta semana? Nada”, atirou, numa publicação do início de fevereiro. A ideia que quer passar é a de que executa e tem iniciativa — ao contrário do ex-estrategista, que tem um papel apenas na forma como a mensagem é divulgada.

A relação entre os dois é assumidamente de rivalidade. Ambos pretendem estar na charneira ideológica do MAGA, mas os dois têm conceções distintas sobre que rumo deve seguir o movimento político. Por exemplo, Steve Bannon é abertamente contra a entrada de mais imigrantes, mesmo que estes sejam qualificados, ao contrário do que defende Elon Musk.

"Fala muito bem, mas não é muito fazedor. O que ele fez durante esta semana? Nada" Elon Musk sobre Steve Bannon

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“Bannon sempre foi um conservador de linha dura a sua vida toda e acredita fortemente nesses valores centrais”, disse Barry Bennett ao New York Times, um estrategista republicano que trabalhou durante a primeira campanha presidencial de Trump, acrescentando que “tem dúvidas e suspeitas de pessoas que aparecem e que não têm o historial que ele tem”. Nesse lote, está Elon Musk, que o ex-conselheiro já acusou de ser um “globalista”.

Steve Bannon ataca Elon Musk pela falta de consistência ideológica, por não defender os valores que acredita serem fundamentais para o MAGA e por se estar a aproveitar do movimento para ganhar dinheiro. No entanto, Donald Trump continua a confiar em Musk, que tem um importante trunfo face a ex-conselheiro da presidência: uma rede social, o X, em que ajuda a difundir as mensagens políticas do Presidente.

Os europeus — em particular o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco

Diante de uma nova administração Trump mais hostil para com a Europa, Elon Musk tem sido uma das vozes que mais tem criticado os dirigentes europeus, denunciado as alegadas falhas democráticas da União Europeia (UE). Com igual intensidade, na guerra da Ucrânia, tem defendido o fim do conflito o mais rapidamente possível.

Elon Musk critica directamente nas redes sociais a União Europeia SARAH YENESEL/EPA

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No X, o magnata vai partilhando as suas opiniões sobre a guerra e sobre o funcionamento da UE — mas raramente recebe resposta. No entanto, houve alguém que, este domingo, desafiou o homem mais rico do mundo que, numa publicação, considerou que o sistema de satélites Starlink é o que sustenta a resistência do Exercício ucraniano. “Toda a linha da frente colapsava se desligasse [os satélites]. Estou farto de anos de matança num impasse que a Ucrânia vai inevitavelmente perder”, escreveu Elon Musk.

Em resposta, o chefe da diplomacia polaca lembrou que o sistema Starlink é pago “pelo Ministério de Digitalização polaco” e custa a Varsóvia cerca de 50 milhões de dólares por ano, acusando Elon Musk de “ameaçar a vítima da agressão”. Radosław Sikorski avisou também que se a rede de satélites deixar de ser “fiável”, a Polónia terá de “procurar outros meios”.

Elon Musk não gostou de ser contrariado, recordando que a Polónia “paga apenas uma pequena fração do custo”do Starlink, ainda que tivesse deixado claro mais tarde que não ia desligar a rede de satélites à Ucrânia. Quem saiu em sua defesa foi o secretário de Estado. Marco Rubio fez uma publicação no X, atirando ao homólogo que a Polónia devia “dizer obrigado” a Musk.Sem o Starlink, a Ucrânia teria perdido esta guerra há muito tempo e os russos estariam na fronteira com a Polónia neste momento.”

Uso do Starlink na Ucrânia esteve na base do desentendimento entre Musk e o chefe da diplomacia polaca Future Publishing via Getty Imag

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Na manhã desta segunda-feira, o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, também entrou em cena para rebater as críticas. “Uma liderança verdadeira significa respeito por parceiros e aliados. Mesmo pelos mais pequenos e pelos mais fracos”, escreveu o chefe do executivo no X, lamentando a “arrogância” de Washington.

O estilo mais disruptivo de Elon Musk, que já tinha criado problemas com Starmer no Reino Unido e que assumiu o apoio à AfD nas eleições alemães, está a causar ondas de choque na Casa Branca, mesmo numa presidência que sempre se definiu como sendo antissistema. Nos EUA, na Europa e até dentro do movimento MAGA, o magnata tem gerado anticorpos. No entanto, embora tenha limitado o seu poder, Donald Trump continua a a confiar em Musk. O apoio financeiro e mediático que Elon Musk providencia ao chefe de Estado ainda é demasiado valioso — e o Presidente sente que não pode prescindir disso.

Os indícios de que o cargo de Elon Musk à frente do DOGE podia gerar anti-corpos dentro da administração surgiram ainda antes da tomada de posse. O empresário e ex-candidato presidencial Vivek Ramaswamy estava escalado para co-dirigir o departamento com Musk, mas, dias antes, anunciou que iria abandonar o cargo para concorrer a governador do Ohio — sem mais explicações.

Agora, enquanto enfrenta resistência interna, Elon Musk lida também com o efeito dos vários protestos que se têm feito sentir dentro e fora dos Estados Unidos e que já resultaram na detenção de alguns manifestantes. A Tesla tem sido particularmente atacada: houve fogo posto num dos pontos de abastecimento dos carros em Boston e tiros a um stand da marca no Oregon. As acções da fabricante de automóveis eléctricos têm caído a pique— mas Elon Musk não parece disposto a desistir, nem perante estas adversidades, nem perante a oposição interna.

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COMENTÁRIOS (de 10)

Luis Santos: Blá blá blá               Antonio Santos: Cá como lá... Tanto escrutínio quando se trata de alguém que não é de esquerda. De tão incompetentes e ignorantes nem se apercebem que cada vez menos vão nas vossas conversas. Onde estavas tu no tempo do Biden e da Camalinha, Duartezinho?      Henrique Cabral: ahahah está bem óbvio o arranjinho - a mando de soros - que os media - incluindo o observador - estão a fazer. Vale de tudo para clivar trump e musk. asnos se acham que não é óbvio Carlos Carvalho: Falta saber o que é verdade! Jornalismo e verdade já deixaram de combinar    Mário CostaCarlos Carvalho: Então senhor carlinhos..., esse trauma passa-lhe se ler os jornais desportivos de Angola ou de Moçambique... Vá por mim, que já tratei muitos casos como o seu. Carlos Carvalho > Mário Costa: Ignoro “intelectuais” de esquerda. Mude o disco                Mário Costa: Obrigado Observador pela preocupação de relatar pormenores desta gente maravilhosa. Cada vez gosto mais destes senhores... Não tenho dúvidas que um dia destes o Trump vai seguir a técnica do amigalhaço Putin e das suas janelas altas para equilibrar estes egos monstruosos...     Mário Costa: Esta malta da extrema-direita são fantásticos em áreas muito especificas... E então se forem ricos, não tiverem medo nem vergonha, estejam habituados a denegrir e machucar os outros, independentemente de serem ricos ou não, nestes casos são super mega fantásticos... Invariavelmente um dia, vão querer destruir tudo aquilo que os confronta ou assusta. Gente encantadora... Só tenho pena é de ter tido poucas aulas de harpa ou trombone para os poder servir na hora da despedida...               Henrique Cabral > Mário Costa: descreveste bem a esquerda Gabriel Madeira > Henrique Cabral: Só esquerda? Que tal, esticar um pouco mais, e acrescentar Extrema?

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