Nem o Canadá, nem… Mas nunca se
sabe bem, nestas coisas dos petróleos, já mais vezes o víramos, mesmo sem
trumps a comandar então, mas outros idênticos, embora sem tanto aplomb. Basta
que haja forças armadas a cederem as suas armações a esses tais, ou a quem mais
ordenar, e o mundo muda, todo o mundo é
composto de mudança ainda que sem ser
como soía, mas sempre parecido,
afinal. Daí que talvez o Canadá também, um destes dias…
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Gronelândia não está à venda nem quer ser americana
"A Gronelândia é nossa. Não queremos ser americanos, não
queremos ser dinamarqueses, somos gronelandeses", escreveu o chefe do
governo regional após Trump ter feito um apelo directo aos gronelandeses.
05 mar. 2025, 13:36 6
Trump convidou o povo da Gronelândia
a juntar-se aos Estados Unidos, alegando razões de segurança internacional, e
afirmou que isso acontecerá "de um forma ou de outra"
MADS CLAUS RASMUSSEN/EPA
O chefe do governo regional da
Gronelândia afirmou nesta quarta-feira que o território não está à venda nem
quer fazer parte dos Estados Unidos, em resposta ao interesse na ilha
dinamarquesa reiterado pelo Presidente Donald Trump.
“A
Gronelândia é nossa. Não queremos ser americanos, não queremos ser
dinamarqueses, somos gronelandeses”, escreveu Múte Bourup
Egede nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.
A mensagem de Egede surge horas
depois de Trump ter feito um apelo directo aos gronelandeses num discurso no
Congresso na terça-feira, uma semana antes de os habitantes da ilha irem às
urnas para as eleições legislativas.
Trump convidou o povo da Gronelândia a
juntar-se aos Estados Unidos, alegando razões de segurança internacional, e
afirmou que isso acontecerá “de um forma ou de outra”.
“Manter-vos-emos seguros,
enriquecer-vos-emos e, juntos, levaremos a Gronelândia a patamares que nunca
imaginaram ser possíveis”, prometeu.
Em resposta, Egede afirmou que os gronelandeses não estão à venda e
decidem o próprio futuro na Gronelândia.
“Os americanos e o seu líder têm de
compreender isso. Não estamos à venda e eles não nos podem comprar, porque o
nosso futuro é decidido por nós na Gronelândia”, acrescentou Egede.
Desde 2009, a Gronelândia tem um novo
estatuto que reconhece o direito à autodeterminação.
A reacção de Egede está em linha com
declarações feitas nos últimos meses, desde que Trump tornou pública a intenção
de conquistar a ilha e ameaçou a Dinamarca com medidas coercivas se não
acedesse aos seus desejos.
As eleições legislativas na
Gronelândia, a maior ilha do Árctico, estão marcadas para 11 de março.
O Governo dinamarquês também reagiu nesta quarta-feira às
declarações de Trump, rejeitando a sua pretensão de incorporar a Gronelândia
nos Estados Unidos.
“Isso não vai acontecer”,
disse o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, à emissora pública
dinamarquesa DR, segundo a agência francesa AFP.
“A direcção que a Gronelândia quer tomar caberá aos gronelandeses
escolher”, acrescentou.
De visita à Finlândia, o ministro dos Negócios Estrangeiro dinamarquês, Lars
Lokke Rasmussen, disse não acreditar que a Gronelândia venha a fazer
parte dos Estados Unidos.
Rasmussen afirmou estar “muito optimista” quanto à decisão que os
gronelandeses vão tomar em relação à Dinamarca e desvalorizou a afirmação de Trump de
que a incorporação da Gronelândia acontecerá de uma forma ou de outra.
“Estamos conscientes de que a Gronelândia, a
Dinamarca e os Estados Unidos têm interesses comuns no que diz respeito à
segurança no Extremo Norte e no Árctico e estamos dispostos a trabalhar com os
nossos amigos americanos para alcançar este objectivo”, afirmou.
“Mas,
claro, com base no facto de termos um reino dinamarquês”,
sublinhou Rasmussen durante uma conferência de imprensa com a homóloga
finlandesa, Elina Valtonen.
Trump disse pela primeira vez
que queria comprar a Gronelândia em 2019, durante o primeiro mandato na Casa
Branca (presidência), uma oferta que tanto o território autónomo como a
Dinamarca rejeitaram.
A ilha árctica com dois milhões de quilómetros quadrados (80% dos
quais cobertos de gelo) tem uma população de apenas 56 mil
habitantes.
Os
Estados Unidos mantêm uma base militar no norte da Gronelândia ao abrigo de um
amplo acordo de defesa assinado em 1951 entre Copenhaga e Washington.
Além da localização estratégica no Árctico,
a Gronelândia possui minerais de terras raras presos sob o gelo, necessários
para as telecomunicações, e milhares de milhões de barris de petróleo por
explorar, segundo a agência norte-americana AP.
GRONELÂNDIA MUNDO DONALD TRUMP ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA
COMENTÁRIOS
J. Gabriel: Já não bastava PUTIN , agora também a América de TRUMP,
a serem ladrões , É POR ISSO QUE TRUMP Defende PUTIN , SÃO IGUAIS
Liberales Semper Erexitque: Rejeitar a "oferta" americana é correcto,
armar-se em independente da Europa é mesmo muito discutível, ainda-por cima com
50.000 caramelos numa ilha mais de vinte vezes maior do que Portugal. Não fazem
nação nem país, não têm legitimidade para isso, e os dinamarqueses não deveriam
ter cometido a tolice de lhes oferecer essa possibilidade. No limite, se
houvesse lá uma família a viver, poderia afirmar que a ilha era sua!
Luis Silva: Os dinamarqueses, que nunca fizeram nada pelo
território, devem começar por perguntar aos locais se querem a independência. O
Trump trata do resto, pode oferecer 1 milhão de USD a cada nativo e ficam todos
ricos.
Liberales Semper Erexitque > Luis Silva: Nos dias de hoje ninguém é rico com um milhão de
dólares... Se fosse mandatado para vender a Gronelândia, vendê-la-ia muito mais
caro do que isso.
luis doria: O Trump quer conquistar a Gronelândia e o Canadá (e o
que se seguirá), tal como o seu amigo Putin quer conquistar a Ucrânia (e o que
se seguirá).
Luis Silva > luis doria: Falar à toa. Não
me lembro de Putin dizer alguma vez que queria conquistar a Ucrânia, depois das
negociações de Istambul, quem disse que assinava o acordo e depois não assinou
foi a Ucrânia. Desde daí já perdeu muito mais território.
Eduardo Costa: Este senhor já repetiu esta verdade mais de n vezes.
Mas o Palhaço-Mor Donald Trump ainda não percebeu a mensagem.
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