Trump e Putin irmanados no esbulho à Ucrânia. A falta de pudor é obra.
Igualmente irmanados nos tentáculos para a ocupação da zona árctica europeia… O
apelo de Macron à China, a Third World War a caminho… A Rússia
acusa a Europa e lava as mãos inocentes de responsabilidades.
Em directo/ EUA aumentam a parada e querem controlar não só minerais, como petróleo e gás natural da Ucrânia — sem garantias de segurança
Decisões da cimeira de Paris: fortalecer
o exército ucraniano, enviar tropas e investir na Defesa dos países. Equipa franco-britânica irá para a Ucrânia
mas "não reúne unanimidade", diz Macron.
Actualizado Há 1h
SHAWN THEW / POOL/EPA
Momentos-chave
Há
1ho que se passou até agora
Há 3hPutin diz que os "EUA estão
a falar a sério" sobre Gronelândia
Há 3hWitkoff vive "noutro
planeta", diz Zelensky
Há 4hZelensky diz que não deve voltar aos EUA, mas não exclui novo acordo
de minerais
Há 4hZelensky apela a que os EUA
sejam "mais fortes" perante a Rússia
Há 6hPaíses são unânimes: "Não é altura para levantar sanções",
anuncia Macron
Há 6h"Nenhum soldado croata irá
para a Ucrânia", diz Presidente da Croácia
Há 6hZelensky sobre países aliados:
"Todos compreendem que a Rússia não quer nenhuma paz"
Há 6h"Coligação de vontades" debateu necessidade de
"aumentar as sanções" à Rússia
Há 7hPortugal aprova apoio de 205 milhões de euros para a Ucrânia
Há 7h"Por uma paz sólida para a Ucrânia e para a Europa". A foto
de família da cimeira
Há 7hFrança e Reino Unido
"arriscam confronto directo entre Rússia e NATO", alerta Rússia
Há 8hSuécia está focada em
"fortalecer posição da Ucrânia antes de futuras negociações de paz"
Há 8hZelensky pede à Europa que
mostre que sabe defender-se
Há 8hMacron falou com Trump antes da cimeira dos aliados da Ucrânia em
Paris
Há 9hMoscovo e Kiev sem ataques a instalações de energia desde
terça-feira
Há 9hRússia entregou cinco crianças
ucranianas, dizem meios de comunicação russos
Há 10hCoreia do Norte envia mais
3.000 soldados para a Rússia
Há 11hReino Unido acusa Vladimir Putin de não cumprir promessas
Há 11hMontenegro já está em França para se reunir com a "coligação
de vontades"
Há 12h"Este não é o momento para aliviar a pressão sobre a
Rússia", diz António Costa
Há 12hAtaque a Kharkiv faz pelo menos 12 pessoas. Rússia usou 8 drones
Actualizações em direto
O que se passou até agora
O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou um aumento da presença
militar no Árctico como parte das medidas para proteger os interesses da Rússia
nesta região em crescente tensão. Durante uma conferência em Murmansk, Putin mencionou o envio de tropas
e o fortalecimento de infraestruturas de defesa, enquanto alertava a Finlândia
e a Suécia contra a colaboração com a NATO.
No contexto de negociações diplomáticas internacionais, o Presidente
ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou os Estados Unidos pela falta de
imposição de sanções à Rússia após a rejeição de um cessar-fogo por parte do
Kremlin. Zelensky também manifestou a necessidade de os EUA adoptarem uma
postura mais firme face à Rússia, sublinhando a importância de garantir a
segurança da Ucrânia através de alianças internacionais, principalmente com
França e Reino Unido.
Em Paris, líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron e Keir Starmer,
discutiram um reforço da segurança na Ucrânia. As acções propostas incluem o
fortalecimento do exército ucraniano e o envio de tropas aliadas para locais
estratégicos. Adicionalmente, foi enfatizada a necessidade de não levantar
sanções à Rússia, estratégia amplamente apoiada pelos presentes.
A Coreia do Norte enviou mais pessoal militar e equipamento para apoiar
a Rússia no
conflito.
Há 14m19:19 José
Carlos Duarte
EUA aumentam a parada e
querem controlar não só minerais, como petróleo e gás natural da Ucrânia — sem
garantias de segurança
Os
Estados Unidos da América (EUA) aumentaram recentemente a parada sobre as
exigências do acordo da exploração de minerais.
Segundo um rascunho a
que teve acesso o Financial Times,
os EUA estão a pressionar a Ucrânia a assinar um acordo para controlar a
exploração mineral e também os recursos energéticos ucranianos,
não providenciando qualquer garantia de segurança a Kiev.
Os
Estados Unidos pretendem a criação de um conselho de supervisão que teria como
objectivo a supervisão conjunta entre a Ucrânia e os EUA de um fundo de investimento para a divisão dos rendimentos dos projectos
de petróleo, gás natural e minerais em território ucraniano.
Os
EUA teriam poder de veto e nomeariam três dirigentes dos cinco que comporiam o
conselho de supervisão.
Ao
Financial Times, dirigentes ucranianos dizem tratar-se de um “roubo” e de ser
um acordo “injusto”. A Ucrânia,
segundo o jornal, contratou uma equipa legal para avaliar o acordo — e
apresentar uma contraproposta.
Há 2h17:28 André Certã
Putin aumenta presença militar no Árctico para "defender os
seus interesses" e lança aviso a países nórdicos para não colaborarem com
a NATO
O
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou um reforço da presença
militar russa no Árctico para defender “os seus interesses” numa altura em
que as rivalidades na região estão a aumentar.
Entre
as medidas, Putin referiu que quer aumentar a presença militar na região,
incluindo envio de tropas e fortalecimento das infraestruturas de defesa.
“Rússia
nunca ameaçou ninguém no Árctico, mas estamos a acompanhar de perto a evolução
da situação, a construir uma linha de resposta adequada, a aumentar as
capacidades de combate das forças armadas e a modernizar as instalações das
infra-estruturas militares”, afirmou o Presidente russo.
Putin
tem estado a falar na conferência sobre o Árctico na cidade de Murmansk, perto
da Finlândia. Foi a este país e também à Suécia que o líder russo enviou um
aviso, chamando-lhes de “novos recrutas” da NATO.
“Por
alguma razão, estão a criar o problema com as suas próprias mãos. Porquê? É
absolutamente incompreensível”, prosseguiu, sublinhando que não vão permitir
“violações da soberania” russa e vão “defender os seus interesses”.
Há 3h16:57 André Certã
Putin diz que
os "EUA estão a falar a sério" sobre Gronelândia
O
Presidente russo, Vladimir Putin, afirma que os EUA estão “a falar a sério”
quando dizem que querem anexar a região da Gronelândia, parte do Reino da
Dinamarca.
Putin
foi citado pela agência RIA Novosti numa conferência sobre o Árctico na cidade
russa de Murmansk, na qual referiu ainda que os Estados Unidos vão “promover os
seus interesses” na região.
Há 3h16:44 André Certã
Zelensky critica EUA por não ter imposto sanções depois da Rússia
recusar cessar-fogo "incondicional
Na
conferência de imprensa em Paris, Zelensky apresentou-se crítico dos EUA,
afirmando que os norte-americanos deviam ter imposto sanções à Rússia depois do
Kremlin ter rejeitado o acordo de cessar-fogo no Mar Negro e às infraestruturas
energéticas.
No
entanto, o Presidente ucraniano, fez uma pausa e mudou rapidamente de tom.
“Muito
bem, vamos fazer uma pausa e não continuar a aconselhar a América sobre o que
fazer”, disse Zelensky, em declarações que lembram o confronto que teve com
Donald Trump e JD Vance na Casa Branca.
“Eles
têm o seu próprio pessoal que os pode aconselhar, mas mesmo assim os russos não
o aceitaram”, acrescentou.
Há 3h16:39 Miguel
Cordeiro
Negociações de paz? "Perspectiva da Rússia é continuar"
Bruno
Cardoso Reis fala num “marco
histórico” porque a
Europa nunca tentou fazer tanto sem os EUA numa situação de conflito. Em Gaza,
afirma que a população percebeu que o Hamas é parte do problema.
Há 3h16:27 André Certã
Witkoff vive
"noutro planeta", diz Zelensky
O
Presidente ucraniano voltou a ter palavras duras para o enviado dos EUA para os
processos de negociação diplomática, que diz viver “noutro planeta”.
Para
Zelensky, o enviado norte-americano diz coisas que “para nós, para os ucranianos,
parecem muito abstractas, como se viessem de outro mundo”, ressalvando que isto
não é “uma acusação”.
“Apenas
vivemos em realidades diferentes, em mundos diferentes”, acrescentou.
Há 4h15:49 André Certã
Zelensky aponta que "há uma série de países" que querem
oferecer garantias de segurança à Ucrânia.
Na
conferência de imprensa, Volodymyr Zelensky apontou que há uma “série de
países” prontos para oferecer “garantias de segurança” à Ucrânia.
Estas
garantias, segundo o Presidente, podem ser “pelo ar ou com tropas no terreno”.
Tanto a França como o Reino Unido já tinham garantido que queriam ajudar a
Ucrânia com uma força de segurança.
Por
esse motivo, Zelensky considera que os melhores líderes para representar a
Europa são França, encabeçada por Emmanuel Macron, e o Reino Unido, liderado
por Keir Starmer.
Há 4h15:35 André Cert
Zelensky diz que não deve voltar aos EUA, mas não exclui novo acordo
de minerais
O
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirma que não vai voltar a
Washington tão cedo, mesmo que já tenham concordado, em vários pontos, sobre
um novo acordo sobre minerais raros.
Segundo
Zelensky, os EUA mudaram a abordagem nas novas negociações após o abandono do
anterior consenso depois do choque de palavras na Casa Branca do Presidente
ucraniano e, Donald Trump, homólogo dos EUA, passando a querer assumir um
acordo total com Kiev.
“Não
gostaria de deixar os Estados Unidos com a sensação de que a Ucrânia está
contra eles em geral, porque temos mostrado constantemente [que estamos] a
enviar sinais positivos”, acrescentou.
Há 4h15:19 André Certã
Zelensky apela
a que os EUA sejam "mais fortes" perante a Rússia
O
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky apelou a que os EUA sejam “mais
fortes” perante a Rússia e Vladimir Putin, numa conferência de imprensa
realizada durante o encontro de aliados em Paris.
Para
Zelensky, os EUA, “são, indubitavelmente, (…) muito importantes” mas Kiev
“precisa” que enfrentem a Rússia.
O
Presidente acusa ainda Putin de usar “toda a máquina do Kremlin” para “separar
a Europa dos EUA” e causar divisões internas.
“É
uma necessidade que os EUA sejam mais fortes perante a Rússia. Isso é
importante para nós”, acrescentou.
Há 5h14:23 Mariana Marques Tiago
Equipa
franco-britânica "não reúne unanimidade", diz Macron. E defende que
China deve ter papel activo na paz
A
equipa franco-britância que se irá deslocar à Ucrânia terá como objectivo trabalhar
para melhorar o exército ucraniano e para identificar locais estratégicos no
país liderado por Zelensky.
A
ideia de criar esta força foi uma proposta de França e do Reino Unido e “não
reúne ainda, unanimidade”, mas “nós não precisamos de unanimidade”,
esclareceu Emmanuel Macron após ser questionado sobre o tema por um jornalista
durante a conferência de imprensa.
“Os
chefes de Estado-Maior [de cada país] irão criar uma equipa e vão trabalhar com
as equipas ucranianas”, disse. E voltou a sublinhar que “esta equipa de
segurança não vai substituir o exército ucraniano“.
O
líder francês admitiu ainda que “gostava que a China pudesse ter um papel activo”
neste processo de garante da paz, “tendo em conta a qualidade de diálogo que
mantém com a Rússia”.
“Desejo que o presidente Xi
[Jinping] possa ter um papel activo para nos ajudar a construir esta paz sólida
e duradoura”, terminou.
Há 5h14:04 Mariana Marques Tiago
Decisões dos aliados para garantir a segurança: exército ucraniano
forte, envio de tropas aliadas e investimento na Defesa
Emmanuel
Macron destacou depois a importância de garantir a paz e segurança na Ucrânia
após ser assinado um cessar-fogo. E foram, assim, definidos três eixos de acção.
1.Ter
um exército ucraniano forte e bem equipado
“Eu
e o primeiro-ministro britânico daremos um mandato aos chefes de Estado-Maior
dos nossos exércitos para que uma equipa franco-britânica se desloque à Ucrânia
nos próximos dias e trabalhe com os nossos parceiros”, anunciou. O objectivo
é prepararem “em todos os domínios aquele que virá a ser o formato do exército
ucraniano em termos de Marinha e Força Aérea, número de efectivos e
equipamentos, para podermos responder ou dissuadir a uma eventual agressão
russa”.
2. Enviar tropas
aliadas para “locais estratégicos” na Ucrânia
Logo
após a assinatura de um acordo de cessar-fogo, a “coligação de vontades”
pretende enviar forças de segurança para território ucraniano.
Estas
forças “não terão a vocação de ser forças presentes na linha de frente, de
contacto nem de substituição das forças ucranianas”, clarificou o governante
francês.
“Serão,
sim, forças de alguns estados-membros presentes em certos locais estratégicos
identificados pelos ucranianos que permitam ser apoio duradouro e constituam
uma forma de dissuasão de agressões.”
3.
Cada país deve investir na sua Defesa
No
terceiro ponto “houve alguma unanimidade na mesa”, disse Emmanuel Macron,
sublinhando que na reunião de hoje, os líderes se mostraram “muito mais unidos
do que há algumas semanas”.
O
francês referia-se ao aumento do investimento nos exércitos de cada país, já
que o que está em causa “é a segurança dos europeus”.
“Decidimos
reforçar a nossa resposta em termos de arquitectura de segurança para o
continente europeu, aumentando o nosso investimento nos exércitos e forças de
segurança”, explicou.
E
ainda “aumentar a coordenação entre indústria de Defesa e respectivo exército,
para fazer trabalho de conjunto e gerir as necessidades e exigências” de cada
país.
Há 6h13:43 Mariana Marques Tiago
Países são unânimes: "Não é altura para levantar
sanções", anuncia Macron
Depois
de algumas declarações por parte de Starmer e Zelensky, Emmanuel Macron iniciou
a conferência de imprensa com o objectivo de comunicar todas as decisões
tomadas pelos 30 líderes.
“Decidimos
agir de forma unânime”, anunciou: “Não é altura para levantar sanções [à
Rússia]. Continuaremos a manter a pressão económica, portanto, e iremos
continuar a mobilizar-nos.”
E
nas próximas semanas daremos “seguimento ao cessar-fogo, elemento chave”,
continuou. “Decidimos mandatar o Ministério dos Negócios Estrangeiros para, nas
próximas semanas, apresentar uma proposta de seguimento” e depois “será
conversado com os parceiros americanos”, disse Macron,
Há 6h13:31 Mariana Marques Tiago
"Nenhum
soldado croata irá para a Ucrânia", diz Presidente da Croácia
Em
virtude da reunião de aliados que decorreu esta manhã, o Presidente da Croácia,
Zoran Milanovic, deixou claro que “nenhum soldado croata irá para a Ucrânia sob
qualquer acordo, isso está completamente fora da mesa”.
Numa
publicação feita na sua página do Facebook, o governante croata deixou claro que “o exército
croata não participará em nenhuma missão [de paz]”.
E
uma das razões para tal “é que esta missão nunca acontecerá, com ou sem a
Croácia, porque as condições básicas para essa missão não foram cumpridas: um
acordo de paz e o consentimento da outra parte, a Rússia.”
“Se
o Governo ainda acredita que deve ajudar a Ucrânia materialmente e com
equipamento, que continue a fazê-lo. Mas eu sou responsável pela defesa croata,
pela segurança nacional e pela integridade territorial, tal como estabelecido
na Constituição”, rematou.
Há 6h13:09 Mariana Marques Tiago
Zelensky sobre países aliados: "Todos compreendem que a Rússia não
quer nenhuma paz"
“Os resultados
atingidos são muito importantes“, disse logo de seguida Volodymyr Zelensky.
E
logo a seguir elaborou: “Não haverá levantamento de sanções até a Rússia parar
esta guerra. Penso que será necessário exercer mais pressão, mais sanções.”
O
Presidente ucraniano disse depois que ouviu “de todos os países, a uma só voz”,
que todos querem apoiar a Ucrânia: “Todos compreendem que a Rússia não
quer nenhuma paz.”
Para
tal, “precisamos de garantias de segurança [a longo prazo também], algo que
levará o seu tempo, mas será importante no futuro”, rematou.
Há 6h13:02 Mariana Marques Tiago
"Coligação de vontades" debateu necessidade de
"aumentar as sanções" à Rússia
Também
o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, se pronunciou à saída,
dizendo que os países aliados falaram da necessidade de “aumentar as
sanções [à Rússia] para apoiar a incitava americana para trazer a Rússia
para a mesa de negociações para exercer pressão”.
“Discutimos
também os planos para assegurar que esta ‘coligação de vontades’ dá todo o
apoio em mar e terra, que é muito importante”, acrescentou. E disse ainda
que “muitos países mostraram solidariedade para com a Ucrânia, neste
momento crucial, durante o tempo que for necessário”.
Há 7h12:56 Mariana Marques Tiago
Portugal aprova
apoio de 205 milhões de euros para a Ucrânia
A
reunião entre os cerca de 30 líderes sobre o apoio à Ucrânia já terminou. E à
saída, em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro português disse
que foi aprovado em Conselho de Ministros um apoio de 205 milhões para a
Ucrânia.
“Assumindo
o nosso compromisso [de apoio], ao mesmo tempo que esta reunião acontecia,
estávamos a decidir no Conselho de Ministros em Lisboa a autorização da despesa
no valor de 205 milhões de euros“, disse Luís Montenegro.
E
explicou depois que este valor “concretiza o apoio militar em equipamento e em
várias áreas que vão dotar as forças armadas ucranianas, para poderem continuar
o seu combate e assegurar o processo de paz”.
No
que toca ao envio de tropas para a Ucrânia, o primeiro-ministro garantiu apenas
que Portugal “não vai estar fora desse esforço”, referindo-se
especificamente a missões de paz.
“No
âmbito de um processo de paz que seja justa e duradoura, com medidas de
segurança nas quais os nossos parceiros possam participar, Portugal não vai estar
de fora desse esforço”, de forma a que possamos garantir “uma política de
dissuasão e segurança”, disse. E lembrou depois que“os EUA também são um
parceiro relevante”— apesar de terem ficado fora da reunião de hoje.
“Ainda
é de facto precoce falar disso [envio de tropas], mas estamos prontos para
fazer parte de missões de paz e missões de segurança, como sempre”, garantiu.
Considerando
as sanções “importantes” no âmbito do processo de paz, quando confrontado com a
aceitação de possíveis novas sanções, Luís Montenegro lembrou que Portugal tem
“acompanhado todos os pacotes que têm sido elaborados”. E, uma vez mais,
lembrou que também neste processo “têm de estar envolvidos os aliados”, nomeadamente
os EUA.
Há 7h12:40 Agência Lusa
Moscovo acusa Kiev de novos ataques contra alvos energéticos
A
Rússia acusou a Ucrânia de ter realizado ataques contra três instalações
energéticas russas na quarta-feira e esta quinta-feira, alegando que Kiev não
estava a respeitar um acordo de tréguas limitado a estas infraestruturas.
“Apesar
das declarações do regime de Kiev sobre uma alegada cessação dos ataques contra
instalações energéticas russas, as forças armadas ucranianas continuaram a
realizar ataques contra infraestruturas energéticas nas últimas 24 horas”, afirmou o Ministério da Defesa.
Segundo
o ministério, citado pela agência francesa AFP, dois ataques tiveram como alvo
a região de Bryansk e um a Crimeia, a península ucraniana anexada por
Moscovo em 2014.
O
comunicado russo contraria uma informação dada esta quinta-feira por um alto
funcionário ucraniano à AFP, segundo o qual não se registaram ataques de um
lado e do outro contra alvos energéticos desde terça-feira.
“Desde
25 de março, não assistimos a nenhum ataque directo da Rússia contra o sector
da energia, por isso não atacámos” na Rússia, disse a fonte, na condição de não
ser identificada.
Há 7h12:34 Mariana Marques Tiago
"Por uma paz sólida para a Ucrânia e para a Europa". A
foto de família da cimeira
O
Presidente francês Emmanuel Macron, que lidera o encontro desta quinta-feira
também divulgou na rede social X a
fotografia tirada na cimeira — e onde constam todos os líderes.
Na
publicação em francês, o governante escreve que a reunião e tudo o que está a
ser discutido é em defesa de “uma paz sólida para a Ucrânia e para a
Europa”.
Há 7h12:10 Mariana Marques Tiago
França e Reino Unido "arriscam confronto directo entre Rússia e
NATO", alerta Rússia
França
e Reino Unido estão a “traçar planos para uma intervenção militar na Ucrânia” e
“arriscam um confronto directo entre a Rússia e a NATO”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios
Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, citada pela Skynews.
Na
cimeira da “coligação de vontades”, que está a decorrer esta quinta-feira, este
é um dos temas que está em cima da mesa.
“O
nosso país opõe-se categoricamente a este cenário [envio de tropas para solo
ucraniano]”, continuou. E acusou ainda o Reino Unido de querer provocar um
“banho de sangue” entre a UE e a Rússia.
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