E discretamente
humana.
E respeitadora do
seu país.
Provavelmente o mesmo se passa com o Presidente Marcelo. Apesar da
pieguice mais vistosa deste. Fruto dos tempos! Estes poderão mudar… como as vontades. Basta que mudem as
facetas pecuniárias em que se tem vivido, de apoio externo facilitador - com
menos esforço, pois, do que nos tempos de Salazar, de ganho mais limitado e oneroso.
Sim, Salazar foi a pessoa certa, num momento incerto. O país é que é
indisciplinado. E ingrato.
Mas textos destes - a descoberto - provam que a tendência para um
volte face de maior consciência histórica e zelo pátrio pode ser possível. Mesmo
sem a penetração russa como pretexto.
«Por meados de Agosto de 1963, Fernanda Jardim, directora à época da
Cáritas Portuguesa, escreve a Salazar a informar de que a comissão diocesana de
Luanda, está aflita de dinheiro e por isso a necessitar de ajuda.
Salazar responde em carta que transcrevo:
"Exma.Senhora D. Fernanda Jardim, fui ver se tinha ainda algum
dinheiro que pudesse aliviar as aflições imediatas de Sor. Maria de S.Luis.
Achei 50 contos que V.Exa. fará o favor de mandar levantar e de mandar
transferir para Luanda. Não sei quanto custa a transferência mas V.Exa. manda
depois a conta para que não fique a pesar na Caritas.
Com respeitosos cumprimentos. Que a Guilhermina continue a melhorar.
Ol. Salazar"
A importância foi remetida por cheque de Salazar sobre a sua conta
particular na Caixa Geral de Depósitos-Caixa Económica Portuguesa.
Vem isto a propósito do caso das gémeas e do actual Presidente da República
Portuguesa.»
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