A justificar tanta capacidade criativa das gentes elegíveis, caçadoras ou guerreiras, quaisquer umas merecedoras de aplauso, pelas promessas de reforma ao serviço da nação, umas, outras por terem arrostado com as feras da sua caçada, com mais razão as guerreiras, defensoras da sua pátria. Mesmo que nem sempre seja verdadeiro, o discurso merece o aplauso e a admiração, e quantas vezes a nossa inveja, por não possuirmos iguais capacidades de arremetida. O Dr. Salles é que está sempre de pé atrás.
Ou
A FEIRA DAS MENTIRAS
HENRIQUE SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO 03.03.24
Alguém disse um dia que «nunca se mente
tanto como antes de umas eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada ou
pescaria».
Todos os adultos que me leiam têm suficiente experiência de vida para
reconhecerem a frase anterior como axiomática.
No leilão das benesses, o refrão unânime é «a mudança» - mesmo para os
que são os sucessores do Partido no Poder. No mínimo, é deselegante para com os
«camaradas» demissionários. E logo «cheira» a mentira pois não é crível que um
Partido mude de doutrina (e respectivas políticas só para justificar o slogan
da mudança.
Quanto aos outros Partidos, os que têm estado nas Oposições, os
discursos de mudança têm todo o cabimento, mas não resistem à mentira logo que
começam a prometer mundos e fundos - o leilão das benesses. E tanto
mais alto licitam quanto mais longe se sentem do Poder e da impossibilidade do
cumprimento das promessas; a
moderação é para os vencedores.
E queira o Altíssimo que as promessas se encaixem nos respectivos
programas eleitorais não vá acontecer que algum programa minimalista chegue
para justificar toda a demagogia propalada em gritaria tão ao gosto popular.
O protesto não chega para
suprir a falta de um Programa verdadeiramente alternativo, plausível e
inovador.
Março de 2024
Henrique Salles da Fonseca
Anónimo 04.03.2024 14:18 É o que
estamos a assistir por estes dias nas arruadas.
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