Do nosso comprazimento e apoio: de uma comentadora, sobre Jaime Nogueira Pinto, que a nossa
História reverenciará, para sempre, se permanecer o país, no tempo.
Ana Luís da Silva: Espero que Jaime Nogueira Pinto publique as suas crónicas que escreve aqui no Observador, razão mais que suficiente para que eu assine este “jornal”. A razão histórica, o realismo e o bom-senso do homem de direita com os pés assentes na terra, a vasta cultura, tudo isto permeado por uma capacidade de análise profunda e de excelência numa pessoa que, não obstante tudo isto, mantém, a par de uma simplicidade desarmante, uma atitude refrescante de desafio ao pensamento mainstream e um humanismo cristão enternecedor (talvez por ser avô). Mais uma vez, muito grata
10 de Março: um cravo
em Abril
Entre linhas vermelhas, quase nos esquecemos que, a 10 de Março, no ano do
cinquentenário do 25 de Abril, as direitas tiveram a sua mais expressiva
maioria de sempre.
JAIME NOGUEIRA PINTO Colunista do Observador
OBSERVADOR, 16 mar. 2024, 00:1858
A pouco mais de um mês do cinquentenário
do 25 de Abril, a democracia portuguesa mostrou a sua maturidade com a maior
descida da abstenção de há décadas e a afluência às urnas de um eleitorado
jovem, que, com elevado sentido cívico e vontade de participação democrática,
saiu à rua para votar.
No entanto, os comentadores e as forças
vivas (e mortas) do regime, que começaram a noite eleitoral a saudar esta
mudança (“O povo português é sábio e
responde prontamente quando sente que a democracia está em perigo”),
acabaram por ter de dar ao (afinal não
tão sábio) povo uma lição de democracia:
“É importante que haja mais gente a
votar, mas … dependendo do objectivo desse voto”; ou “Eu percebo que o nosso instinto quando vemos
a abstenção baixar seja de nos congratularmos do ponto de vista cívico e
democrático, mas tudo depende dos partidos que representarem essa queda da
abstenção. É arriscado dizermos que a abstenção cair é bom sem sabermos
quem foi o maior contribuinte para ela baixar.” (Sic)
Era, de facto, arriscado dizer que era
bom, quando já havia indícios de que o maior contribuinte para a queda da
abstenção e para o voto jovem pudesse ser um partido “anti-democrático”. O PCP? O Bloco de Esquerda? O
Livre? O PAN? Não: os animais propriamente ditos, os Untermensch, os
grunhos, os “deploráveis” do Chega, aqueles com quem a Esquerda já tinha dito
que ninguém na Esquerda e muito menos na Direita podia falar; os que, liderados
pelo único demagogo da política portuguesa, tinham conseguido ludibriar o povo
com falsas promessas.
Com os barões da democracia parlamentar
em pé de guerra perante o engrossar do
grupo de sem-maneiras, de pé-descalços, de pobretanas, de iletrados, de
novos-ricos da política, enfim perante um grupo fresquinho de “fascistas” (PSD
e CDS podiam, por escassos momentos, folgar as costas enquanto o pau ia e vinha
em costa alheia), quase nos esquecemos que estas eleições antecipadas foram
geradas por uma crise política. Uma crise que pode ter sido uma gota de
água, mas que foi a gota de água que fez transbordar uma degradação acelerada
das instituições, com casos altamente duvidosos sobre a honorabilidade e
competência das pessoas no poder. E sobretudo, que ocorreu num quadro de
falência geral dos serviços públicos, nas áreas onde os cidadãos esperam ter
resposta – na Saúde, na Educação, na Segurança.
Vigilância, saudosismo e condescendência
Também
quase nos esquecemos, entre linhas vermelhas, que a 10 de Março, no ano do centenário
do 25 de Abril, a Direita conseguiu a sua maioria mais expressiva de sempre.
E
talvez não tenhamos ainda reparado que, passadistas, agora, só os toques a
reunir da Extrema-esquerda – a esquerda à esquerda do PS. Especialmente debilitada desde Domingo e
entre um moderno arco-íris de fobias várias atiradas a eito, a esquerda mais
extrema parece regressada ao PREC, na ânsia de fazer uma frente anti-qualquer
coisa que não se sabe bem o que seja e a que, por defeito, tique e saudosismo,
chama “fascismo”. Também em
estilo vintage-realismo soviético surge um cartaz da Juventude Socialista
apelando à Resistência! (estando o governo socialista ainda em
funções); um cartaz com um punho em primeiro plano e umas rodas dentadas em
fundo. Quanta saudade.
Mas se uma parte mais incomodada ou mais
radical dos “democratas” reage assim aos “anti-democratas”, há sectores mais liberais que revelam
maior abertura para como os “iliberais”, recorrendo a um passado mais recente,
a 1985, e a uma atitude mais paternalista. Afinal,
os eleitores do Chega, à semelhança dos eleitos, são também gente básica,
grosseira, primária, com graves deficiências de formação e informação, logo,
permeáveis à propaganda e à demagogia de André Ventura, o único demagogo
português. E depois, não será caso para alarmes, pois, tal como
aconteceu com o PRD – que, em 1985, chegou a ter 45 deputados, mas logo se
reduziu à irrelevância, acabando por servir de trampolim para a maioria
cavaquista –, também o Chega, depois do presente fogacho eleitoral e do futuro
contributo para ingovernabilidade, se havia de evaporar, abrindo caminho a um
regresso ao mundo encantado da alternância democrática.
Portugal
fica de fora da isenção de vistos chinesa
Acontece
que o PRD, de Ramalho Eanes, além de não ter apresentado, em termos de ideias,
grandes diferenças em relação ao PS ou à esquerda do PSD, não correspondia,
como hoje o Chega, a uma vaga de fundo europeia. Só uma gestão desastrada e suicida do
espaço conquistado – o que é difícil, mas não impossível – levaria a que a tese
do fogo-fátuo se aplicasse ao partido de Ventura.
A política, como a natureza, tem horror ao vazio, e o Chega vem tentar
preenchê-lo. A religião, a nação, os valores e os costumes essenciais à
continuidade civilizacional não desaparecem assim, num caos inorgânico de micro
causas e utopias mais ou menos voluntaristas. As
novas direitas só nasceram das urnas e pelas urnas porque os partidos
tradicionais foram, por medo ou correcção ideológica, abandonando valores e
grupos sociais considerados ultrapassados ou tornados “deploráveis”. Os mesmos
valores que, embora esquecidos pelos partidos e movimentos políticos,
permaneceram em núcleos minoritários de elites intelectuais alternativas. E
entre “o povo”.
Ora, aparentemente, no sistema partidário português os partidos à
direita do PS – apesar da AD de Sá Carneiro, do PSD cavaquista dos anos 80, de
Passos Coelho e do CDS-PP de Manuel Monteiro –, deixaram de se identificar com
as antigas agendas da direita social e não parecem identificar-se com as
actuais agendas das direitas europeias. Quer da direita nacional conservadora, conservadora nas questões
éticas e fracturantes e voltada para a defesa da identidade e da independência
nacional perante o federalismo europeu; quer da direita mais popular e
populista, igualmente centrada na independência nacional e, sobretudo, na
imigração descontrolada, mas mais liberal ou laica em matéria de costumes,
embora crítica do wokismo.
As novas direitas
Das direitas conservadoras, fazem parte o Fidesz, de
Órban e os polacos do Lei e Justiça;
das populares, o Rassemblement National, de
Le Pen, e a AFD alemã. Os Fratelli d’Italia estão no
meio caminho. São diferenças naturais porque, ao
contrário das esquerdas, fundamentalmente internacionalistas, as direitas, por
serem nacionalistas e identitárias, variam de país para país.
O problema da classe política
na Europa e nas Américas no pós-Guerra Fria foi geral: não atendeu às graves
consequências para as classes trabalhadoras – e agora para as classes médias –
de uma política económica globalista que levou à desindustrialização de vastas
regiões da América e de muitos países europeus; e sacrificou os valores
comunitários a um neoliberalismo economicista sem preocupações sociais.
Enquanto isso, a Esquerda, finda a URSS e os partidos “operários”, abandonava
as causas sociais, concentrando-se na defesa das minorias reais, imaginadas e
imaginárias da “nova esquerda”.
E depois da euforia pós-Guerra
Fria, dos entusiasmos fukuiâmicos da ordem internacional liberal, a realidade
da natureza dos Estados e dos homens, até por necessidade de sobrevivência,
voltou a impor e a repor esses valores no quadro das opções democráticas.
Valores tão fortes que alguns dos que os
representam conseguem triunfar apesar das suas personalidades algo histriónicas
e pós-modernas –ou, às vezes, por causa delas.
Aqui, em Portugal, o fenómeno chegou mais tarde. Associando os
valores da Direita ao Estado Novo vencido há cinquenta anos, a Esquerda
conseguiu manter uma forte hegemonia cultural, explorando os complexos de
inferioridade e a ânsia de “correcção” das classes políticas dos partidos à
direita do PS.
O
sucesso de André Ventura – que, apesar da feroz oposição quase unânime
dos media e da opinião publicada, conseguiu romper a cerca – foi ter
aparecido como alternativa para um eleitorado desiludido e afastado da política
(os abstencionistas), para parte significativa dos novos eleitores e para os
desiludidos com a crise, a precariedade e a decadência da sociedade e do
país.
A SEXTA COLUNA HISTÓRIA CULTURA LEGISLATIVAS 2024 ELEIÇÕES LEGISLATIVAS POLÍTICA
COMENTÁRIOS (de 63)
Alexandre Barreira: Pois. Caro Jaime, É isso mesmo. Grande "encravadela"...em
Abril....!!! Pedro de
Freitas Leal > madalena
colaço: Madalena, adorei o seu contributo. Estou consigo de alma e coração. Não sei
se Chega, mas, pelo menos, já chega! Américo
Silva: O Chega teve um precursor, Manuel Monteiro, ferozmente combatido, não
aguentou, André Ventura é muito mais sólido, e a popularidade resulta do
desencanto com a política mainstream, mas também do desencanto com a
própria sociedade. A UE é uma entidade opaca não democrática, os
líderes preocupam-se com a Ucrânia e não com os eleitores, acumulam casas e
expulsam a classe média;
Américo Silva > Américo
Silva: a riqueza resulta de negócios com o estado como a ANA,
a EDP, ou a Lusoponte, da cobertura pelo Estado como no caso da banca; o
liberalismo económico não existe, se calhar nem faz falta, e as elites têm com
o povo uma relação de força.
observador censurado: Excelente artigo. Deve ser
enviado à Secção de Política do Observador e aos canais televisivos de
doutrinação Sic Notícias, CNNPortugal e RTP3, que andam a tentar saber quem são
os "deploráveis" (carinhoso rótulo que me colocaram), para que eles
acordem para a realidade. Destaco o seguinte parágrafo: "O problema da
classe política na Europa e nas Américas no pós-Guerra Fria foi geral: não
atendeu às graves consequências para as classes trabalhadoras – e agora para as
classes médias – de uma política económica globalista que levou à desindustrialização de vastas regiões da América e de
muitos países europeus; e sacrificou os valores comunitários a um
neoliberalismo economicista sem preocupações sociais. Enquanto isso, a
Esquerda, finda a URSS e os partidos “operários”, abandonava as causas sociais,
concentrando-se na defesa das minorias reais, imaginadas e imaginárias da “nova
esquerda”. A região onde voto é talvez a região mais pobre de Portugal: Não tem
água; Não tem indústria/trabalho; Não tem médicos; Há pessoas que só são vistas
durante 6 meses do ano porque nos outros 6 meses "hibernam" em casa
(afinal não é esta a receita dos grandes economistas de Portugal que falam das
maravilhas do turismo?). As pessoas parece que "acordaram" para a
vida, dizendo que estavam descontentes e os descontentes não votam nos mesmos.
O Chega foi o partido mais votado. Manuel
Portela: Caro Jaime Nogueira Pinto, clarinho como a água, só é pena a AD ter
um líder incompetente que não aproveita esta maioria para poder fazer um
governo forte e fazer as reformas de que o país tanto precisa. madalena
colaço: Como refere o Jaime, este movimento de mudança para a direita surge em
toda a Europa. A Europa, desde há uns anos mas sobretudo com Ursula a
comandar, deseja o desaparecimento do Estado Nação. Uma Europa de pensamento
único em que as diferenças culturais são para ignorar, está em curso, e fez
surgir esta onda de protesto por todos os países. Por exemplo na Hungria,
Orban interdita os movimentos woke e LGBT de entrarem nas escolas para a
lavagem cerebral às crianças. A partir dos 18 anos, cada um pode então escolher
o seu caminho, mas até lá preservam-se as crianças. Em matéria de imigração
o cabeça de lista Jordan Bardella da Frente Nacional de Marine Le Pen,
tem na sua lista de candidatos às europeias o ex-director do Frontex, órgão que
patrulhava a fronteira europeia para lá do espaço comunitário. Defendia as
fronteiras de todos os movimentos de imigração ilegal, de terrorismo etc.
Quando Ursula chegou aos comandos, tudo mudou, ele foi obrigado a demitir-se,
porque para Úrsula, a Europa tem de aceitar todos os fluxos de imigração
venham de onde vierem. E finalmente outra das grandes bandeiras de Ursula, a
transição energética onde o partido Alternativa para Alemanha ganha peso
substancial, pois as exigências para esta transição imposta pelos verdes está a
acabar quer com a agricultura na Europa - as manifestações dos agricultores
revelam que não conseguem viver com as regras e imposições carbónicas impostas
pela Europa - assim como o êxodo de fábricas para os EUA, porque lá conseguem
uma energia 6 vezes mais barata. São muitas as cidades alemãs, onde o
desemprego quase inexistente, está agora a atirar centenas para a miséria.
Fleurões como a BASF empresa química de referência fechou as portas, e
instalou-se nos EUA. E tudo porque os verdes exigiram a Merkel, nas eleições de
2011, o fecho de todas as centrais nucleares. De supetão as centrais
nucleares foram substituídas por centrais a carvão, mas para os ecologistas
não havia problema, o nuclear é que não, se o carvão polui mais isso é
indiferente. Finalmente a senhora Ursula incomoda-se com os meios de
comunicação. Só se pode dizer o que Ursula permite. Subtilmente, estamos a
tender para um pensamento único e não se aceitam críticas, caso contrário como
refere o Jaime é o fantasma do fascismo a regressar. Todos temos de
pensar da mesma maneira e Ursula é que decide o que devemos pensar. Quem lhe
faz frente como Meloni já fez, é alvo de sanções, pois fica em risco de não
receber os PPR desta Europa. As eleições europeias estão a aterrorizar a
senhora Ursula, porque a Europa finalmente quer romper com esta ditadura. Ana Luís da
Silva: Espero que Jaime Nogueira Pinto publique
as suas crónicas que escreve aqui no Observador, razão mais que suficiente para
que eu assine este “jornal”. A razão histórica, o realismo e o bom-senso do
homem de direita com os pés assentes na terra, a vasta cultura, tudo isto
permeado por uma capacidade de análise profunda e de excelência numa pessoa
que, não obstante tudo isto, mantém a par de uma simplicidade desarmante uma
atitude refrescante de desafio ao pensamento mainstream e
um humanismo cristão enternecedor (talvez por ser avô). Mais uma vez, muito
grata. Filósofo
Aristóteles: O nacional conservadorismo, apesar de reprimido durante 50 anos, nunca
deixou de existir. Agora as pessoas sentem que não estão sós, há um movimento que
as representa. Paulo J
Silva: Excelente como sempre! Veremos o
caminho que o Chega irá fazer. Se conseguir consolidar uma visão para o país,
assente nos valores conservadores de direita e congruência nas propostas e
posições políticas que forem assumindo, chegarão à maioria absoluta. O quadro
europeu também favorece esse movimento. O risco é,
sendo um partido com quadros com experiência política provenientes do PSD e do
CDS, tenderem a fazer política em linha com o que faziam nesses partidos. Isto
só se evita com uma forte representação de quadros jovens e quadros sem
histórico político. Manuel
Martins: Concordo com o
teor da crónica. O Chega cresce porque foi o único que não foi infectado
pelo wokismo, que colocou na mesa temas tabu que verdadeiramente preocupam os
cidadãos mas que os restantes partidos não querem debater ou definem desde logo
que no final da discussão o resultado tem de ser o seu e tudo o resto é
fascismo, xenofobia, discurso de ódio, etc. Se o Chega tem as
soluções certas, na maioria dos casos, duvido . Mas pelo menos
reflecte a vontade de muitos cidadãos de não existirem temas tabu... António
Araujo > observador
censurado: Algarve terra
linda e apaixonante. Assaltada por interesses obscuros, esquecida pelos
ministérios de ordenamento. O imediato ao invés do longo prazo. Não sei
propriamente qual o sentimento algarvio, mas julgo que sinto o mesmo que os
nativos e os que se "tornaram nativos" sentem ao pintarem o Algarve
de cor distinta do resto do país. Estranhamente ou não, a cor
pintada no mapa eleitoral foi o negro. Maria
Cordes: Tenho duas
coisas a dizer, a primeira coisa o novo governo deve repor os símbolos de
Portugal nos papéis oficiais, e mandar para o autoclismo, sem poupar água, os
bonecos coloridos, símbolos das caras que vão partir, a segunda, se a
trapalhada continuar e houver novas eleições, o Chega ultrapassa o PSD.
Obrigada pelos seus límpidos artigos Carlos
Quartel: Muito bom. O
pânico e a desorientação da nata informativa bem descrito, duro, mas com
elevação e finesse. Entalados
entre a convicção de terem sido vítimas de gente de segunda, incapaz de
votar, e a imagem pública de democratas que têm que manter, apareceram
versões para todos os gostos. E, no entanto a explicação é simples: Ninguém
gosta de ser mal tratado e explorado. Serviços em ruínas, saúde, escola,
justiça, ordem pública, imigração, habitação, nada se aproveita. Campo fértil
para o salvador, que tudo resolve, metendo ladrões e assassinos na prisão e
expulsando milhares que se encostam à parede, por cidades e aldeias. Tem os seus perigos, mas a
mudança é imparável ....
José B Dias > António
Araujo: Também não me passou despercebida a selecção cromática ... as mensagens já
entraram na esfera do subliminar. Ronin: Este artigo de Jaime Nogueira
Pinto é o relatório da necrópsia do regime dos sistémicos: PS/PSD/CDS e as
excrescências PCP/BE, Livre ou PAN, tem lá as causas da morte do bicho, no
entanto, os jornalistas, comentadores e os donos dos media nunca irão aceitar,
tal como os sistémicos, sobrevivem ainda como os vermes fora de um cadáver,
estrebuchando assim fora da putrefacção do regime dos sistémicos. Fernando CE: Muito bem! Gosto de si porque
nunca o vi ficar “em cima do muro”. Toma posição pelos valores da direita
democrática conservadora, sem cedências nem complexos. Sou de centro-direita e
tenho votado desde o 25 de abril no PSD. Até quando, não sei. Estou cansado das
agendas socialistas que impedem o progresso do país. bento
guerra: Chega-um cravo de Abril. Fresco, não de plástico. O povo é quem
mais ordena Carminda
Damiao: Parabéns e obrigada por este excelente artigo. Maria Nunes: Brilhante artigo, JNP. Admiro-o
pela sua cultura e honestidade. Obrigada. vitor
manuel: Um verdadeiro Tratado de
Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela da Besta em que se transformou este Regime
de Traidores, Corruptos e Hipócritas, que nada deve ao criminoso instaurado em
1910 e que só não tem, por enquanto, o mesmo destino devido às toneladas de
dinheiro que lhe é proporcionado. Que a Divina Providência o permita manter-se
igual a si próprio durante muitíssssimos anos. Pedro de Freitas Leal: Além de divertidíssimo, este
artigo é mais uma lição de História! Como diz o povo: embrulha :) Tim do A: Mais um notável artigo de JNP.
E divirto-me imenso a ver as elites burocratas do poder corrupto de Lisboa com
medo do povo. José
Carvalho > observador
censurado: Somos todos algarvios. MCMCA: JNP. os portugueses da
"direita que sobra (A.G.)" precisam da coragem com que enfrentou:
televisões ao defender Salazar no concurso da personagem portuguesa do sec XX;
as hordas da extrema esquerda na FLUL, e sobretudo no desassombro com que
escreve sem hipocrisia e com honestidade. Os 1.1 milhões de
"deploráveis" que votaram AV libertaram-se de amarras ideológicas e
da opressão mediática dos instalados no mar de prebendas em que vivem e, que
relutantemente querem abandonar. Mais do que nunca os "deploráveis"
precisam da sua escrita tão lucida e honesta. Muito obrigada JNP unknown unknown: Análise rigorosa e bem
sustentada, conclui-se que direita é Chega e psd é centro, ou seja nem carne
nem peixe, arrisca-se a desaparecer! mais um Tristão: Pois. O melhor era mesmo deixar
tudo como está, pelo menos não havia amálgama. Ah...esses eleitores arranjam
cada uma.... maria
santos: Reli e recordei a crónica de Jaime Nogueira Pinto datada de 3/Fev./2019, sob o título
"A excepção portuguesa: porque não temos
uma direita radical ?". Crónica luminosa, aguardámos e há uma brisa
fresca que nos dá um sentido de bem-estar. Abre-se um caminho político futuro
que não seja o da inelutável permanência no poder de gente que só conhece o insulto no
trato de vida e a incompetência no fazer Com a devida vénia, cito um
vibrante comentário da crónica referida, "Vai
Jaime ! Vai por favor que esse é o caminho certo que temos de seguir" mj
martins: Ler Jaime Nogueira Pinto é
sempre um privilégio. Gostei muito do vintage realismo soviético e das forças
vivas (e mortas).
Ao autor e ao Observador, obrigada!. Censurado
sem razão: Mais claro que isto é impossível! Rui Pedro Matos: Muito bem! João BarreiraTristão: O Chega cresceu muito depressa devido à insatisfação da população. Ainda
não tem quadros em quantidade e qualidade para ocupar lugares de governação do
Estado. Talvez fosse melhor começar com
algumas Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, e só depois passar às
Secretarias de Estado e aos Ministérios. Mas se não tem maturidade para
resolver os problemas criados pelos socialistas, pelo menos tem o mérito de os
ter identificado, coisa que mais ninguém o fez. Cabe talvez ao PSD, por ter
mais e melhores quadros, consertar esses mesmos problemas que afligem a
população. Coxinho: JNP, o habitual: alta
capacidade de discernimento, clareza na exposição das ideias, profundidade e
dimensão que lhe são dadas pelo conhecimento da história. Rosa
Silvestre > José
B Dias: Não é de agora, as televisões
são peritas na mensagem subliminar.
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