domingo, 17 de março de 2024

Palavras definitivas


Do nosso comprazimento e apoio: de uma comentadora, sobre Jaime Nogueira Pinto, que a nossa História reverenciará, para sempre, se permanecer o país, no tempo.

Ana Luís da Silva: Espero que  Jaime Nogueira Pinto publique as suas crónicas que escreve aqui no Observador, razão mais que suficiente para que eu assine este “jornal”. A razão histórica, o realismo e o bom-senso do homem de direita com os pés assentes na terra, a vasta cultura, tudo isto permeado por uma capacidade de análise profunda e de excelência numa pessoa que, não obstante tudo isto, mantém, a par de uma simplicidade desarmante, uma atitude refrescante de desafio ao pensamento mainstream e um humanismo cristão enternecedor (talvez por ser avô). Mais uma vez, muito grata

10 de Março: um cravo em Abril

Entre linhas vermelhas, quase nos esquecemos que, a 10 de Março, no ano do cinquentenário do 25 de Abril, as direitas tiveram a sua mais expressiva maioria de sempre.

JAIME NOGUEIRA PINTO Colunista do Observador

OBSERVADOR, 16 mar. 2024, 00:1858

A pouco mais de um mês do cinquentenário do 25 de Abril, a democracia portuguesa mostrou a sua maturidade com a maior descida da abstenção de há décadas e a afluência às urnas de um eleitorado jovem, que, com elevado sentido cívico e vontade de participação democrática, saiu à rua para votar.

No entanto, os comentadores e as forças vivas (e mortas) do regime, que começaram a noite eleitoral a saudar esta mudança (“O povo português é sábio e responde prontamente quando sente que a democracia está em perigo”), acabaram por ter de dar ao (afinal não tão sábio) povo uma lição de democracia:

“É importante que haja mais gente a votar, mas … dependendo do objectivo desse voto”; ou “Eu percebo que o nosso instinto quando vemos a abstenção baixar seja de nos congratularmos do ponto de vista cívico e democrático, mas tudo depende dos partidos que representarem essa queda da abstenção.  É arriscado dizermos que a abstenção cair é bom sem sabermos quem foi o maior contribuinte para ela baixar.” (Sic)

Era, de facto, arriscado dizer que era bom, quando já havia indícios de que o maior contribuinte para a queda da abstenção e para o voto jovem pudesse ser um partido “anti-democrático”. O PCP?  O Bloco de Esquerda?  O Livre? O PAN? Não: os animais propriamente ditos, os Untermensch, os grunhos, os “deploráveis” do Chega, aqueles com quem a Esquerda já tinha dito que ninguém na Esquerda e muito menos na Direita podia falar; os que, liderados pelo único demagogo da política portuguesa, tinham conseguido ludibriar o povo com falsas promessas.

Com os barões da democracia parlamentar em pé de guerra perante o engrossar do grupo de sem-maneiras, de pé-descalços, de pobretanas, de iletrados, de novos-ricos da política, enfim perante um grupo fresquinho de “fascistas” (PSD e CDS podiam, por escassos momentos, folgar as costas enquanto o pau ia e vinha em costa alheia), quase nos esquecemos que estas eleições antecipadas foram geradas por uma crise política.  Uma crise que pode ter sido uma gota de água, mas que foi a gota de água que fez transbordar uma degradação acelerada das instituições, com casos altamente duvidosos sobre a honorabilidade e competência das pessoas no poder. E sobretudo, que ocorreu num quadro de falência geral dos serviços públicos, nas áreas onde os cidadãos esperam ter resposta – na Saúde, na Educação, na Segurança.

Vigilância, saudosismo e condescendência

Também quase nos esquecemos, entre linhas vermelhas, que a 10 de Março, no ano do centenário do 25 de Abril, a Direita conseguiu a sua maioria mais expressiva de sempre.

E talvez não tenhamos ainda reparado que, passadistas, agora, só os toques a reunir da Extrema-esquerda – a esquerda à esquerda do PS. Especialmente debilitada desde Domingo e entre um moderno arco-íris de fobias várias atiradas a eito, a esquerda mais extrema parece regressada ao PREC, na ânsia de fazer uma frente anti-qualquer coisa que não se sabe bem o que seja e a que, por defeito, tique e saudosismo, chama “fascismo”.  Também em estilo vintage-realismo soviético surge um cartaz da Juventude Socialista apelando à Resistência! (estando o governo socialista ainda em funções); um cartaz com um punho em primeiro plano e umas rodas dentadas em fundo.  Quanta saudade.

Mas se uma parte mais incomodada ou mais radical dos “democratas” reage assim aos “anti-democratas”, há sectores mais liberais que revelam maior abertura para como os “iliberais”, recorrendo a um passado mais recente, a 1985, e a uma atitude mais paternalista.  Afinal, os eleitores do Chega, à semelhança dos eleitos, são também gente básica, grosseira, primária, com graves deficiências de formação e informação, logo, permeáveis à propaganda e à demagogia de André Ventura, o único demagogo português. E depois, não será caso para alarmes, pois, tal como aconteceu com o PRD – que, em 1985, chegou a ter 45 deputados, mas logo se reduziu à irrelevância, acabando por servir de trampolim para a maioria cavaquista –, também o Chega, depois do presente fogacho eleitoral e do futuro contributo para ingovernabilidade, se havia de evaporar, abrindo caminho a um regresso ao mundo encantado da alternância democrática.

Portugal fica de fora da isenção de vistos chinesa

Acontece que o PRD, de Ramalho Eanes, além de não ter apresentado, em termos de ideias, grandes diferenças em relação ao PS ou à esquerda do PSD, não correspondia, como hoje o Chega, a uma vaga de fundo europeia. Só uma gestão desastrada e suicida do espaço conquistado – o que é difícil, mas não impossível – levaria a que a tese do fogo-fátuo se aplicasse ao partido de Ventura.

A política, como a natureza, tem horror ao vazio, e o Chega vem tentar preenchê-lo. A religião, a nação, os valores e os costumes essenciais à continuidade civilizacional não desaparecem assim, num caos inorgânico de micro causas e utopias mais ou menos voluntaristas. As novas direitas só nasceram das urnas e pelas urnas porque os partidos tradicionais foram, por medo ou correcção ideológica, abandonando valores e grupos sociais considerados ultrapassados ou tornados “deploráveis”. Os mesmos valores que, embora esquecidos pelos partidos e movimentos políticos, permaneceram em núcleos minoritários de elites intelectuais alternativas. E entre “o povo”.

Ora, aparentemente, no sistema partidário português os partidos à direita do PS – apesar da AD de Sá Carneiro, do PSD cavaquista dos anos 80, de Passos Coelho e do CDS-PP de Manuel Monteiro –, deixaram de se identificar com as antigas agendas da direita social e não parecem identificar-se com as actuais agendas das direitas europeias. Quer da direita nacional conservadora, conservadora nas questões éticas e fracturantes e voltada para a defesa da identidade e da independência nacional perante o federalismo europeu; quer da direita mais popular e populista, igualmente centrada na independência nacional e, sobretudo, na imigração descontrolada, mas mais liberal ou laica em matéria de costumes, embora crítica do wokismo.

As novas direitas

Das direitas conservadoras, fazem parte o Fidesz, de Órban e os polacos do Lei e Justiça; das populares, o Rassemblement National, de Le Pen, e a AFD alemã. Os Fratelli d’Italia estão no meio caminho. São diferenças naturais porque, ao contrário das esquerdas, fundamentalmente internacionalistas, as direitas, por serem nacionalistas e identitárias, variam de país para país.

O problema da classe política na Europa e nas Américas no pós-Guerra Fria foi geral: não atendeu às graves consequências para as classes trabalhadoras – e agora para as classes médias – de uma política económica globalista que levou à desindustrialização de vastas regiões da América e de muitos países europeus; e sacrificou os valores comunitários a um neoliberalismo economicista sem preocupações sociais. Enquanto isso, a Esquerda, finda a URSS e os partidos “operários”, abandonava as causas sociais, concentrando-se na defesa das minorias reais, imaginadas e imaginárias da “nova esquerda”.

E depois da euforia pós-Guerra Fria, dos entusiasmos fukuiâmicos da ordem internacional liberal, a realidade da natureza dos Estados e dos homens, até por necessidade de sobrevivência, voltou a impor e a repor esses valores no quadro das opções democráticas.

Valores tão fortes que alguns dos que os representam conseguem triunfar apesar das suas personalidades algo histriónicas e pós-modernas –ou, às vezes, por causa delas.

Aqui, em Portugal, o fenómeno chegou mais tarde. Associando os valores da Direita ao Estado Novo vencido há cinquenta anos, a Esquerda conseguiu manter uma forte hegemonia cultural, explorando os complexos de inferioridade e a ânsia de “correcção” das classes políticas dos partidos à direita do PS.

O sucesso de André Ventura – que, apesar da feroz oposição quase unânime dos media e da opinião publicada, conseguiu romper a cerca – foi ter aparecido como alternativa para um eleitorado desiludido e afastado da política (os abstencionistas), para parte significativa dos novos eleitores e para os desiludidos com a crise, a precariedade e a decadência  da sociedade e do país.

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COMENTÁRIOS (de 63)

Alexandre Barreira: Pois. Caro Jaime, É isso mesmo. Grande "encravadela"...em Abril....!!!               Pedro de Freitas Leal > madalena colaço: Madalena, adorei o seu contributo. Estou consigo de alma e coração. Não sei se Chega, mas, pelo menos, já chega!                Américo Silva: O Chega teve um precursor, Manuel Monteiro, ferozmente combatido, não aguentou, André Ventura é muito mais sólido, e a popularidade resulta do desencanto com a política mainstream, mas também do desencanto com a própria sociedade. A UE é uma entidade opaca não democrática, os líderes preocupam-se com a Ucrânia e não com os eleitores, acumulam casas e expulsam a classe média;                     Américo Silva > Américo Silva: a riqueza resulta de negócios com o estado como a ANA, a EDP, ou a Lusoponte, da cobertura pelo Estado como no caso da banca; o liberalismo económico não existe, se calhar nem faz falta, e as elites têm com o povo uma relação de força.                     observador censurado: Excelente artigo. Deve ser enviado à Secção de Política do Observador e aos canais televisivos de doutrinação Sic Notícias, CNNPortugal e RTP3, que andam a tentar saber quem são os "deploráveis" (carinhoso rótulo que me colocaram), para que eles acordem para a realidade. Destaco o seguinte parágrafo: "O problema da classe política na Europa e nas Américas no pós-Guerra Fria foi geral: não atendeu às graves consequências para as classes trabalhadoras – e agora para as classes médias – de uma política económica globalista que levou à desindustrialização de vastas regiões da América e de muitos países europeus; e sacrificou os valores comunitários a um neoliberalismo economicista sem preocupações sociais. Enquanto isso, a Esquerda, finda a URSS e os partidos “operários”, abandonava as causas sociais, concentrando-se na defesa das minorias reais, imaginadas e imaginárias da “nova esquerda”. A região onde voto é talvez a região mais pobre de Portugal: Não tem água; Não tem indústria/trabalho; Não tem médicos; Há pessoas que só são vistas durante 6 meses do ano porque nos outros 6 meses "hibernam" em casa (afinal não é esta a receita dos grandes economistas de Portugal que falam das maravilhas do turismo?). As pessoas parece que "acordaram" para a vida, dizendo que estavam descontentes e os descontentes não votam nos mesmos. O Chega foi o partido mais votado.                    Manuel Portela: Caro Jaime Nogueira Pinto,  clarinho como a água, só é pena a AD ter um líder incompetente que não aproveita esta maioria para poder fazer um governo forte e fazer as reformas de que o país tanto precisa.               madalena colaço: Como refere o Jaime, este movimento de mudança para a direita surge em toda a Europa. A Europa, desde há uns anos mas  sobretudo com Ursula a comandar, deseja o desaparecimento do Estado Nação. Uma Europa de pensamento único em que as diferenças culturais são para ignorar, está em curso, e fez surgir esta onda de protesto por todos os países. Por exemplo na Hungria, Orban interdita os movimentos woke e LGBT de entrarem nas escolas para a lavagem cerebral às crianças. A partir dos 18 anos, cada um pode então escolher o seu caminho, mas até lá preservam-se as crianças. Em matéria de imigração o cabeça de lista Jordan  Bardella da Frente Nacional de Marine Le Pen, tem na sua lista de candidatos às europeias o ex-director do Frontex, órgão que patrulhava a fronteira europeia para lá do espaço comunitário. Defendia as fronteiras de todos os movimentos de imigração ilegal, de terrorismo etc. Quando Ursula chegou aos comandos, tudo mudou, ele foi obrigado a demitir-se, porque para Úrsula, a Europa tem de aceitar todos os fluxos de imigração venham de onde vierem. E finalmente outra das grandes bandeiras de Ursula, a transição energética onde o  partido Alternativa para Alemanha ganha peso substancial, pois as exigências para esta transição imposta pelos verdes está a acabar quer com a agricultura na Europa - as manifestações dos  agricultores revelam que não conseguem viver com as regras e imposições carbónicas impostas pela Europa - assim como o êxodo de fábricas para os EUA, porque lá conseguem uma energia 6 vezes mais barata. São muitas as cidades alemãs, onde o desemprego quase inexistente, está agora a atirar centenas para a miséria. Fleurões como a BASF empresa química de referência  fechou as portas, e instalou-se nos EUA. E tudo porque os verdes exigiram a Merkel, nas eleições de 2011, o fecho de todas as centrais nucleares. De supetão as centrais nucleares foram substituídas por centrais a carvão, mas para os ecologistas  não havia problema, o nuclear é que não, se o carvão polui mais isso é indiferente. Finalmente a senhora Ursula incomoda-se com os meios de comunicação. Só se pode dizer o que Ursula permite. Subtilmente, estamos a tender para um pensamento único e não se aceitam críticas, caso contrário como refere o Jaime é o  fantasma do fascismo a regressar. Todos temos de pensar da mesma maneira e Ursula é que decide o que devemos pensar. Quem lhe faz frente como Meloni já fez, é alvo de sanções, pois fica em risco de não receber os PPR desta Europa. As eleições europeias estão a aterrorizar a senhora Ursula, porque a Europa finalmente quer romper com esta ditadura.               Ana Luís da Silva: Espero que  Jaime Nogueira Pinto publique as suas crónicas que escreve aqui no Observador, razão mais que suficiente para que eu assine este “jornal”. A razão histórica, o realismo e o bom-senso do homem de direita com os pés assentes na terra, a vasta cultura, tudo isto permeado por uma capacidade de análise profunda e de excelência numa pessoa que, não obstante tudo isto, mantém a par de uma simplicidade desarmante uma atitude refrescante de desafio ao pensamento mainstream e um humanismo cristão enternecedor (talvez por ser avô). Mais uma vez, muito grata.                Filósofo Aristóteles: O nacional conservadorismo, apesar de reprimido durante 50 anos, nunca deixou de existir. Agora as pessoas sentem que não estão sós, há um movimento que as representa.                     Paulo J Silva: Excelente como sempre! Veremos o caminho que o Chega irá fazer. Se conseguir consolidar uma visão para o país, assente nos valores conservadores de direita e congruência nas propostas e posições políticas que forem assumindo, chegarão à maioria absoluta. O quadro europeu também favorece esse movimento. O risco é, sendo um partido com quadros com experiência política provenientes do PSD e do CDS, tenderem a fazer política em linha com o que faziam nesses partidos. Isto só se evita com uma forte representação de quadros jovens e quadros sem histórico político.                 Manuel Martins: Concordo com o teor da crónica.  O Chega cresce porque foi o único que não foi infectado pelo wokismo, que colocou na mesa temas tabu que verdadeiramente preocupam os cidadãos mas que os restantes partidos não querem debater ou definem desde logo que no final da discussão o resultado tem de ser o seu e tudo o resto é fascismo,  xenofobia,  discurso de ódio,  etc. Se o Chega tem as soluções certas,  na maioria dos casos,  duvido . Mas pelo menos reflecte a vontade de muitos cidadãos de não existirem temas tabu...                 António Araujo > observador censurado: Algarve terra linda e apaixonante. Assaltada por interesses obscuros, esquecida pelos ministérios de ordenamento. O imediato ao invés do longo prazo.  Não sei propriamente qual o sentimento algarvio, mas julgo que sinto o mesmo que os nativos e os que se "tornaram nativos" sentem ao pintarem o Algarve de cor distinta do resto do país.  Estranhamente  ou não, a cor pintada no mapa eleitoral foi o negro.                    Maria Cordes: Tenho duas coisas a dizer, a primeira coisa o novo governo deve repor os símbolos de Portugal nos papéis oficiais, e mandar para o autoclismo, sem poupar água, os bonecos coloridos, símbolos das caras que vão partir, a segunda, se a trapalhada continuar e houver novas eleições, o Chega ultrapassa o PSD. Obrigada pelos seus límpidos artigos                           Carlos Quartel: Muito bom. O pânico e a desorientação da nata informativa bem descrito, duro, mas com elevação e finesse.  Entalados entre a convicção de terem sido vítimas de gente de segunda,  incapaz de votar,  e a imagem pública de democratas que têm que manter, apareceram versões para todos os gostos. E, no entanto a explicação é simples: Ninguém gosta de ser mal tratado e explorado. Serviços em ruínas, saúde, escola, justiça, ordem pública, imigração, habitação, nada se aproveita. Campo fértil para o salvador, que tudo resolve, metendo ladrões e assassinos na prisão e expulsando milhares que se encostam à parede, por cidades e aldeias. Tem os seus perigos, mas a mudança é imparável ....                    José B Dias > António Araujo: Também não me passou despercebida a selecção cromática ... as mensagens já entraram na esfera do subliminar.                             Ronin: Este artigo de Jaime Nogueira Pinto é o relatório da necrópsia do regime dos sistémicos: PS/PSD/CDS e as excrescências PCP/BE, Livre ou PAN, tem lá as causas da morte do bicho, no entanto, os jornalistas, comentadores e os donos dos media nunca irão aceitar, tal como os sistémicos, sobrevivem ainda como os vermes fora de um cadáver, estrebuchando assim fora da putrefacção do regime dos sistémicos.          Fernando CE: Muito bem! Gosto de si porque nunca o vi ficar “em cima do muro”. Toma posição pelos valores da direita democrática conservadora, sem cedências nem complexos. Sou de centro-direita e tenho votado desde o 25 de abril no PSD. Até quando, não sei. Estou cansado das agendas socialistas que impedem o progresso do país.              bento guerra: Chega-um cravo de Abril. Fresco, não de plástico. O povo   é quem mais ordena                    Carminda Damiao: Parabéns e obrigada por este excelente artigo.         Maria Nunes: Brilhante artigo, JNP. Admiro-o pela sua cultura e honestidade. Obrigada.                   vitor manuel: Um verdadeiro Tratado de Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela da Besta em que se transformou este Regime de Traidores, Corruptos e Hipócritas, que nada deve ao criminoso instaurado em 1910 e que só não tem, por enquanto, o mesmo destino devido às toneladas de dinheiro que lhe é proporcionado. Que a Divina Providência o permita manter-se igual a si próprio durante muitíssssimos anos.           Pedro de Freitas Leal: Além de divertidíssimo, este artigo é mais uma lição de História! Como diz o povo: embrulha :)              Tim do A: Mais um notável artigo de JNP. E divirto-me imenso a ver as elites burocratas do poder corrupto de Lisboa com medo do povo.                 José Carvalho > observador censurado: Somos todos algarvios.               MCMCA: JNP. os portugueses da "direita que sobra (A.G.)" precisam da coragem com que enfrentou: televisões ao defender Salazar no concurso da personagem portuguesa do sec XX; as hordas da extrema esquerda na FLUL, e sobretudo no desassombro com que escreve sem hipocrisia e com honestidade. Os 1.1 milhões de "deploráveis" que votaram AV libertaram-se de amarras ideológicas e da opressão mediática dos instalados no mar de prebendas em que vivem e, que relutantemente querem abandonar. Mais do que nunca os "deploráveis" precisam da sua escrita tão lucida e honesta. Muito obrigada JNP                  unknown unknown: Análise rigorosa e bem sustentada, conclui-se que direita é Chega e psd é centro, ou seja nem carne nem peixe, arrisca-se a desaparecer!                   mais um Tristão: Pois. O melhor era mesmo deixar tudo como está, pelo menos não havia amálgama. Ah...esses eleitores arranjam cada uma....                  maria santos: Reli e recordei a crónica de Jaime Nogueira Pinto datada de 3/Fev./2019, sob o título  "A excepção portuguesa: porque não temos uma direita radical ?". Crónica luminosa, aguardámos e há uma brisa fresca que nos dá um sentido de bem-estar. Abre-se um caminho político futuro que não seja o da inelutável permanência no poder de gente que só conhece o insulto no trato de vida e a incompetência no fazer  Com a devida vénia, cito um vibrante comentário da crónica referida, "Vai Jaime ! Vai por favor que esse é o caminho certo que temos de seguir"                      mj martins: Ler Jaime Nogueira Pinto é sempre um privilégio. Gostei muito do vintage realismo soviético e das forças vivas (e mortas). Ao autor e ao Observador, obrigada!.                 Censurado sem razão: Mais claro que isto é impossível!              Rui Pedro Matos: Muito bem! João BarreiraTristão: O Chega cresceu muito depressa devido à insatisfação da população. Ainda não tem quadros em quantidade e qualidade para ocupar lugares de governação do Estado. Talvez fosse melhor começar com algumas Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, e só depois passar às Secretarias de Estado e aos Ministérios. Mas se não tem maturidade para resolver os problemas criados pelos socialistas, pelo menos tem o mérito de os ter identificado, coisa que mais ninguém o fez. Cabe talvez ao PSD, por ter mais e melhores quadros, consertar esses mesmos problemas que afligem a população.                   Coxinho: JNP, o habitual: alta capacidade de discernimento, clareza na exposição das ideias, profundidade e dimensão que lhe são dadas pelo conhecimento da história.               Rosa Silvestre > José B Dias: Não é de agora, as televisões são  peritas na mensagem subliminar. 

 

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