Também.
Zelensky: “Enquanto a Ucrânia aguentar,
o Exército francês pode permanecer em território francês” - como aconteceu
Rússia diz ao
Papa que está disponível para negociações de paz. Zelensky rejeita sugestão de
Francisco. Trump "não vai dar um cêntimo" à Ucrânia ser for reeleito,
garante Viktor Orbán.
OBSERVADOR,
Arquivado - 11
mar. 2024, 07:39
IGOR TKACHENKO/EPA
Momentos-chave
Há 1dPolónia pede aos países membros da NATO para
aumentarem despesas da Defesa
Há 1dBispos alemães apelam ao Vaticano para esclarecer
declarações do Papa
Há 1dONU:
Rússia é responsável pela morte de Navalny
Há 1dNATO "não tem planos para enviar tropas para
a Ucrânia", diz Stoltenberg
Há 1dJustiça russa compara fotografias de Navalny a “símbolos
extremistas”
Há 1dAdesão
da Suécia "mostra que a porta da NATO está aberta", diz Soltenberg
Há 1dChina, Rússia e Irão realizam exercícios
militares conjuntos
Há 1dJens
Soltenberg rejeita apelo de Papa Francisco
Há 1dBandeira
da Suécia hasteada na sede da NATO
Há 1dLíderes dos EUA e Japão vão reunir-se em abril
para acelerar a produção conjunta de defesa
Há 1dRússia está pronta para conversações de paz, diz
Peskov
Há 1dMoscovo
acusa EUA de tentar interferir nas eleições
Há 1dRússia produz três vezes mais munições de
artilharia do que o Ocidente
Há 1dNATO: Aliança "maior e mais forte" com
Suécia e "mais perto" da Ucrânia
Há 1dZelensky rejeita declarações de Papa Francisco
Há 1dPutin elege especialista em submarinos nucleares
para comandar a Marinha
Há 1dPolónia diz que soldados da NATO já chegaram à
Ucrânia
Há 1dAssociação Democrática quer Yulia Navalnaya a
unir oposição a Putin
Há 1dUcrânia
terá abatido dez drones em "ataque russo massivo" contra Odessa
Histórico de actualizações
Há 14h09:34
Bom dia, passamos a seguir à
guerra na Ucrânia neste outro artigo em directo.
Obrigada por nos acompanhar, até
já.
Há 23h00:33 Tiago Gama Alexandre
Rússia atacou
11 comunidades da região de Sumy esta segunda-feira
As
tropas russas desferiram 39 ataques contra a região de Sumy esta segunda-feira,
atingindo 11 comunidades, disse a
administração militar local. Estes ataques geraram 265 explosões.
Há 23h00:24 Tiago Gama Alexandre
Ministra da Ucrânia diz que
país cumpriu requisitos para aprovar negociações de adesão à União Europeia
Segundo Olha Stefanishyna, vice-primeira-ministra da
Ucrânia, afirmou esta segunda-feira que o seu país cumpriu as quatro
recomendações estabelecidas pela Comissão Europeia para aprovar o quadro de
negociações da adesão à União Europeia.
Há 1d22:40 Tiago Gama Alexandre
Imprensa russa diz que sul-coreano foi detido
por suspeitas de espionagem
Segundo
a agência
Tass, um cidadão sul-coreano foi detido na Rússia por suspeitas de
acusação de espionagem. O homem terá sido detido em Vladivostok, cidade perto
da China e da Coreia do Norte.
O
cidadão sul-coreano é suspeito de passar “informações que constituem segredos
de Estado a serviços secretos estrangeiros”.
Há 1d22:20 Tiago Gama Alexandre
Cônsul
ucraniano diz que não há sinais de bloqueio na fronteira com a Polónia
Serhii
Tsaruk, cônsul ucraniano na Polónia, esteve esta segunda-feira na fronteira de
Dorohusk-Yahodyn e afirmou que não viu nenhum bloqueio, contrariando os relatos
de manifestantes polacos que disseram que autocarros estavam a ser impedidos
por manifestantes de atravessarem a fronteira.
Há 1d22:09 Agência Lusa
Scholz rejeita
troca de mísseís de longo alcance Taurus com o Reino Unido
O
chanceler alemão, Olaf Scholz, rejeitou hoje a possibilidade de troca de
mísseis alemães Taurus de longo alcance com o Reino Unido, a cujo envio para a
Ucrânia se opõe.
“No
que diz respeito a este sistema de armas, considero que, tendo em conta o seu
impacto e onde pode ser utilizado, não pode ser usado sem controlo, e a
participação de soldados alemães não pode ser justificada, mesmo de fora da
Ucrânia”, afirmou numa conferência de imprensa, após reunião com o
primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim.
“É
por isso que eu disse que não considero o seu uso justificável e é por isso que
não se trata de saber se este deve ser feito de forma indirecta ou directa. A
minha resposta é clara”, enfatizou Scholz, que ficou chateado com o facto de
a questão central serem os mísseis Taurus, quando a Alemanha já deu um total de
28 mil milhões de euros de ajuda financeira e em armamento à Ucrânia.
A
sua ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, do Partido Verde,
foi ambivalente ontem à noite numa entrevista sobre o fornecimento dos
mísseis Taurus, que têm um alcance de 500 quilómetros e podem atingir Moscovo,
ao não descartar completamente o envio deste armamento para a Ucrânia.
Há 1d21:30 Agência Lusa
Polícia da
Letónia controlará eleitores russos que votarem em Riga
A
polícia da Letónia avisou hoje que os cidadãos russos que votarem nas eleições
presidenciais na embaixada russa em Riga, entre 15 e 17 de março, terão os
vistos de residência verificados e serão deportados, se necessário.
O
comandante da polícia letã, Armands Ruks, declarou também à estação televisiva
TV3 Latvija que os cidadãos russos que fizerem fila para votar na embaixada
serão vigiados para evitar qualquer tentativa de glorificação da guerra na
Ucrânia.
“Haverá
postos de controlo móveis nas ruas em torno da embaixada para verificar se
estes cidadãos russos (…) têm o direito de residir na Letónia”, continuou o chefe da polícia, cujo país, membro da
União Europeia (UE) e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco
de defesa ocidental), tem uma grande minoria russa.
Há 1d20:45 Agência Lusa
Tropas francesas não são precisas enquanto
ucranianas aguentarem, diz Zelensky
O
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que, “enquanto a
Ucrânia aguentar, o Exército francês pode permanecer em território francês”,
apelando porém para o envio de pessoal técnico para a coprodução canhões Caesar
e formação.
“Os
vossos filhos não vão morrer na Ucrânia”, afirmou o Presidente ucraniano em
entrevista ao canal de televisão BFMTV e ao jornal Le Monde.
As
palavras de Zelensky surgem na sequência das declarações do Presidente francês,
Emmanuel Macron, que, no final de fevereiro, admitiu o envio de tropas
ocidentais para a Ucrânia, possibilidade rejeitada pelos principais
estados-membros da NATO, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.
Mais
tarde, as autoridades francesas procuraram clarificar os comentários de Macron
e atenuar as reacções adversas, insistindo na necessidade de enviar um sinal
claro à Rússia de que não pode vencer a guerra contra a Ucrânia, após a sua
invasão em fevereiro em 2022.
Foi
então admitida a possibilidade do envio de instrutores militares sem
envolvimento em combates com a Rússia.
O
Kremlin, por sua vez, condenou esta possibilidade e alertou que significaria
“cruzar uma linha perigosa” que poderia levar a “consequências indesejáveis”.
Na
semana passada, junto do Presidente checo, Petr Pavel, um antigo general da
NATO também favorável à presença de forças ocidentais na Ucrânia, Macron voltou
ao assunto.
O
chefe de estado francês considerou necessário abalar os aliados de Kiev, aos
quais apelou para “não serem cobardes” face a uma Rússia “imparável”,
assegurando que assume a responsabilidade pelas suas observações controversas.
Há 1d20:34 Agência Lusa
Parlamento
russo reduz de 16 para 14 anos responsabilidade penal por sabotagens
A
Duma, câmara baixa do parlamento russo, aprovou esta segunda-feira uma lei que
reduz de 16 para 14 anos o procedimento penal por delitos de sabotagem, após
diversas acções contra linhas de caminhos-de-ferro cometidas por menores.
Os
menores a partir dos 14 anos poderão ser indiciados por receberem formação em actividades
de sabotagem, organizar ou participar numa organização vocacionada para a
sabotagem e com penas máximas de prisão perpétua, indicou a agência noticiosa
Tass.
Esta
redução da idade penal por estes delitos procura “melhorar o mecanismo legal
penal para contrariar as actividades de sabotagem que impliquem uma ameaça à
segurança económica e à capacidade de defesa da Federação da Rússia”.
Entre
os 124 detidos desde o outono de 2022 até ao outono de 2023 por sabotagem das
vias férreas, 39 são menores de idade, cerca de um terço.
Na
maioria dos casos trata-se de ataques contra os sistemas que regulam o tráfego
ferroviário, apesar de também se verificaram danos nas linhas férreas, nas
estações ou nas locomotivas.
Há 1d20:07 Tiago Gama Alexandre
Ucrânia acusa Rússia de utilizar "granadas químicas"
contra soldados
A
Ucrânia acusou esta segunda-feira as tropas russas de utilizarem dezenas de
granadas no terreno, que possuíam uma substância venenosa. Segundo a Sky News, o caso terá
acontecido na última semana.
Os
produtos químicos causaram asfixia e lágrimas nos militares na região de
Zaporíjia, segundo Dmytro Lykhoviy, chefe de relações públicas do Grupo
Operacional e Tático de Tavria.
“Quanto
a Zaporíjia e a esta secção da frente, há informações perturbadoras : os russos
estão a usar cada vez mais munições com uma substância venenosa”, disse
Lykhoviy.
Há 1d20:01
Ucrânia convoca embaixador do Vaticano em
protesto contra palavras do Papa
A
diplomacia ucraniana convocou hoje o representante do Vaticano em Kiev para
protestar contra as declarações do Papa, que no sábado apelou às partes em
conflito na Ucrânia para terem “a coragem de levantar a bandeira branca” e
negociar.
“Visvaldas
Kulbokas foi informado de que a Ucrânia está desiludida com as palavras do Pontífice
relativamente à ‘bandeira branca’ e à necessidade de ‘mostrar coragem e
negociar’ com o agressor”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros
ucraniano em comunicado.
A
diplomacia de Kiev acusou o Papa de “legalizar o direito dos mais fortes” e
encorajá-los a “continuar a ignorar o direito internacional”.
“O
chefe da Santa Sé deveria ter enviado sinais à comunidade internacional sobre a
necessidade de unir forças imediatamente para garantir a vitória do bem sobre o
mal, e apelar ao agressor, não à vítima”, afirmou o comunicado.
O
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já tinha reagido duramente no domingo
aos comentários do Papa, garantindo que o seu país nunca usaria a bandeira
branca face a Moscovo.
Numa
entrevista à televisão pública RTS, o Papa Francisco, questionado sobre a
situação na Ucrânia, apelou a Kiev para não ter “vergonha de negociar antes que
as coisas piorem”.
Na
noite de sábado, o Vaticano procurou corrigir a situação indicando num
comunicado de imprensa que a fórmula da “bandeira branca” significava “uma
cessação das hostilidades, uma trégua obtida com a coragem de negociar” em vez
de uma rendição.
“A nossa bandeira é amarela e azul.
Esta é a bandeira pela qual vivemos, morremos e triunfamos. Nunca levantaremos
outras bandeiras”, declarou no domingo o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro
Kuleba, numa mensagem publicada na rede social X.
“Quando
se trata da bandeira branca, conhecemos a estratégia do Vaticano na primeira
parte do século XX. Apelo para que evitemos repetir os erros do passado e
apoiemos a Ucrânia e o seu povo na sua luta pela vida”, acrescentou, numa
referência às acusações de silêncio da Santa Sé face às atrocidades cometidas
durante a II Guerra Mundial.
No
entanto, o chefe da diplomacia ucraniana disse esperar que Francisco “encontre
a oportunidade de fazer uma visita canónica à Ucrânia”.
Há 1d19:44 Agência Lusa
Presidente
checo não vê impedimento a forças da NATO na Ucrânia
O
Presidente da República Checa, Petr Pavel, descartou que a presença de tropas
de países-membros da NATO na Ucrânia viole as normas internacionais, defendendo
vários benefícios de haver militares da Aliança Atlântica junto das forças de
Kiev.
Em
entrevista à Rede Ceska Televize, Pavel fez uma “distinção clara” entre o envio
de unidades de combate e a possibilidade de as tropas da NATO participarem em
determinadas operações de apoio, nas quais a Aliança já tem experiência.
O
líder checo lembrou que, em 2014, “após a anexação da Crimeia pela Rússia e a
ocupação da zona do Donbass, que equivale essencialmente a uma agressão, foi
destacada na Ucrânia uma missão de treino da NATO”, que contava com a
participação de quinze países e mil pessoas.
Há 1d19:25
Zelensky anuncia novas fortificações ao longo
da linha da frente
O
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje a construção de novas
fortificações em três linhas distintas ao longo dos 2.000 quilómetros da linha
de contacto com a Rússia, que incluem zonas fronteiriças.
“A
defesa em três linhas ao longo de 2.000 quilómetros é uma tarefa enorme, mas
agora avança a bom ritmo”, disse Zelensky em mensagem publicada na sua conta da
rede social Telegram e na sequência de uma reunião hoje com a cúpula militar e
política.
O
chefe de Estado ucraniano foi informado pelo primeiro-ministro, Denis Shmyhal,
sobre o desenvolvimento dos trabalhos.
Na
sua mensagem, considerou a construção das fortificações como um “tema
importante”. “Conto que se completem a tempo”, acrescentou.
No
outono passado, Zelensky ordenou a construção de novas fortificações para
enfrentar os ataques da Rússia, que recuperou a iniciativa na frente de combate
após o fracasso da ofensiva militar ucraniana iniciada no verão de 2023.
Shmyhal
anunciou em janeiro uma verba de cerca de 500 milhões de dólares (457 milhões
de euros) para a construção das fortificações.
Na
ocasião, diversos ‘media’ e peritos ucranianos consideraram tardia a decisão
das autoridades de reforçar as fortificações, pelo facto de a Rússia ter
iniciado há mais de um ano a fortificação das suas linhas defensivas.
Há 1d19:00 Tiago Gama Alexandre
Polónia pede aos países
membros da NATO para aumentarem despesas da Defesa
Andrzej
Duda, Presidente da Polónia, pediu esta segunda-feira aos países que fazem
parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para aumentarem os
gastos com a Defesa para 3% do seu PIB.
Em
declarações em Varsóvia e num artigo de opinião no Washington
Post, Duda afirmou que “as ambições imperialistas e o revisionismo
agressivo da Rússia estão a empurrar Moscovo para um confronto directo com a
NATO, com o Ocidente e, em última análise, com todo o mundo livre”.
“A
Federação Russa mudou a sua economia para o modo de guerra. Está a atribuir
cerca de 30% do seu orçamento anual. Este número e outros dados provenientes da
Rússia são alarmantes. O regime de Vladimir Putin representa a maior ameaça à
paz global desde o fim da Guerra Fria”, concluiu.
Há 1d18:47 Agência Lusa
Alemanha critica propostas do
Papa sobre negociações com Rússia
O
governo alemão criticou o apelo do Papa Francisco para a Ucrânia “levantar a
bandeira branca” e iniciar negociações para acabar com a guerra, dois anos após
o início da invasão russa.
“Não
compreendo”, reagiu a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock,
numa entrevista à televisão pública ARD, no domingo à noite, citada pela
agência francesa AFP.
“Penso que
certas coisas só podem ser compreendidas se as virmos com os nossos próprios
olhos”, acrescentou a ministra, que visitou Kiev várias vezes desde o início da
guerra, em fevereiro de 2022.
Há 1d18:31 Agência Lusa
Justiça
ucraniana condena 12 soldados russos por usar civis como escudos
A
justiça ucraniana condenou a 12 anos de prisão 15 soldados russos que se
barricaram na aldeia de Yagodnoye, na região de Chernobyl (norte), com mais de
350 habitantes locais que utilizaram como “escudos humanos”.
As
autoridades ucranianas provaram que, no início de março de 2022, poucos dias
após o início da guerra, os militares raptaram 368 pessoas, incluindo cerca de
70 menores, da cave da escola de Yagodnoye, afirmou o Ministério Público
ucraniano num comuni2cado.
“Os
residentes locais foram utilizados para proteger o posto de comando de
possíveis ações ofensivas das Forças Armadas da Ucrânia. Dez civis morreram na
‘cave da morte’ devido às condições desumanas de detenção e à falta de cuidados
médicos necessários”, acrescentou.
Há 1d18:16
Parlamento russo prepara lei
para declarar ilegal entrega da Crimeia à Ucrânia pela URSS
O partido do Kremlin, Rússia Unida,
apresentou na Duma (parlamento) hoje, uma semana antes dos dez anos da anexação
do território ucraniano da Crimeia, um projecto-lei para declarar ilegal a
entrega em 1954 daquela península à República Soviética da Ucrânia.
“Declarar
ilegal (…) a decisão de retirar a região da Crimeia da República Federativa
Socialista Soviética da Rússia e incluí-la na República Socialista Soviética da
Ucrânia em 1954”, indica o projecto-lei publicado no portal digital do
organismo legislativo.
Os
deputados também consideram que esta decisão foi “aprovada através de normas
que careciam de força jurídica e violaram a Constituição da República
Federativa Socialista Soviética da Rússia e da União Soviética”, e “não
correspondem com os princípios básicos de um Estado de direito nem das leis
internacionais”.
Os
deputados do Rússia Unida, o partido do Presidente Vladimir Putin, referem-se à
decisão do então primeiro-secretário do Partido Comunista da União Soviética,
Nikita Khrushchov, que aprovou a transferência deste território em fevereiro de
1954.
Após a desintegração da URSS no final
de 1991, a Crimeia e a cidade autónoma de Sebastopol, base da frota do mar
Negro da Marinha russa, passaram a integrar a Ucrânia independente até 2014,
quando foram anexadas pela Rússia, em 18 de março.
Há 1d18:11 Agência Lusa
Biden respeita
Papa mas avisa que paz na Ucrânia depende de Moscovo
A Casa Branca disse hoje que o Presidente
norte-americano, Joe Biden, respeita o Papa, que no sábado propôs uma “bandeira
branca” das partes para terminar o conflito na Ucrânia, mas avisou que a paz
depende de Moscovo.
“O Presidente Biden tem um grande respeito pelo Papa
Francisco e junta-se a ele nas orações pela paz na Ucrânia, que poderá ser
alcançada se a Rússia decidir pôr fim a esta guerra injusta e não provocada e
retirar as suas tropas do território soberano da Ucrânia”, afirmou um porta-voz
do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (EUA) citado
pela agência noticiosa italiana Ansa.
“Infelizmente, continuamos a não ver nenhum sinal de
que Moscovo queira acabar com esta guerra e é por isso que estamos empenhados
em apoiar Kiev na sua defesa contra a agressão russa”, sublinhou o
representante do Conselho de Segurança Nacional, órgão sob a alçada da Casa
Branca (presidência).
Há 1d17:53 Carolina Sobral
Ucrânia resgata
cinco crianças de territórios ocupados
As
autoridades ucranianas conseguiram resgatar mais cinco crianças e as suas
famílias dos territórios ucranianos ocupados pela Rússia, avançou o governador
regional de Kherson no Telegram.
“Famílias com cinco crianças, bem como um órfão de 18
anos, conseguiram partir para o território controlado pela Ucrânia. A mais nova
das crianças tem dois anos de idade. Por isso, todas as suas memórias são
apenas os horrores da ocupação”, escreveu Oleksandr Prokudin.
“Agora, as crianças e os adultos estão a salvo.
Psicólogos e médicos já os estão a acompanhar. Estou grato à organização Save
Ukraine, que ajuda as famílias a deslocarem-se para as terras livres”,
concluiu.
Há 1d17:47 Carolina Sobral
Bispos alemães apelam ao Vaticano para
esclarecer declarações do Papa
Os
bispos alemães apelaram hoje o Vaticano para que esclareça os comentários do Papa Francisco de que a
Ucrânia deveria ter a “coragem de levantar a bandeira branca” e negociar um
desfecho da guerra.
Em
última análise, cabe à Ucrânia decidir, “após cuidadosa ponderação, quando é
chegado o momento das negociações de paz”, afirmam em comunicado, citado pela
Sky News.
“O
facto de o Papa Francisco não ter abordado os pontos aqui mencionados na sua
entrevista causou irritação em muitos observadores, o que podemos compreender”,
acrescentam
“Seria
bom que a Santa Sé comunicasse uma clarificação substantiva da sua posição
sobre estas questões”, apelam.
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