quinta-feira, 7 de março de 2024

Parece antes provocação

 

Em vias de uma terceira guerra que arrase de facto também aqui o ocidente temeroso, para dilatar o mundo russo e impor virtude nos costumes. Putin parece ser a pessoa certa para tal e cá por casa também temos uma Mariana, em passeatas esfuziantes de simpatia, a lembrar coisas generosas para difundir e alargar o seu raio de acção, podendo chegar mesmo até ao russo, com os seus cabelos envolventes e doces falas de muita unção.

GUERRA NA UCRÂNIA

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Zelensky: o que se sabe do ataque com míssil russo que ocorreu a 200 metros do Presidente da Ucrânia e do primeiro-ministro grego

As informações são ainda poucas, mas sabe-se para já que, pelo menos, cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas. Nenhum elemento da comitiva ucraniana ou grega foi atingido pelo ataque.

RITA PEREIRA CARVALHO: Texto

CÁTIA ROCHA: Texto

OBSERVADOR, 06 mar. 2024, 19:30 4 

Zelensky esteve esta quarta-feira com o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, em Odessa, mas o encontro ficou marcado pelo ataque russo ao porto desta região e que, segundo a imprensa ucraniana, teria como alvo o Presidente ucraniano. Os dois representantes políticos saíram ilesos, avançou o jornal grego OEMA, mas cinco pessoas morreram e outras ficaram feridas — ainda não é conhecido o número exacto.

O ataque no sul da Ucrânia terá sido feito às 11h43, hora local, que corresponde às 09h43 em Portugal continental. A esta hora, o presidente ucraniano e o primeiro-ministro grego estavam com as respectivas comitivas a cerca de 200 metros do local atacado pelo míssil russo, avançou a CNN.

Também à CNN, fonte próxima do caso revelou que os dois líderes sentiram o impacto da explosão e que as comitivas viram uma nuvem de fumo, que resultou do ataque.

Eles não se importam com o local onde atacam. Sei que houve vítimas, ainda não sei todos os detalhes, mas sei que há mortos e feridos“, referiu Zelensky esta quarta-feira, pouco tempo depois do ataque em conferência de imprensa. Ao seu lado, na mesma conferência, estava o primeiro-ministro grego que descreveu o que aconteceu: “No fim [da visita ao porto], ouvimos o som das sirenes antiaéreas e explosões muito perto. Não houve tempo para nos abrigarmos”.

À medida que vão sendo avançados mais pormenores, ainda que poucos, surgem também mais reacções. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reagiu nas redes sociais, condenando “fortemente o vil ataque feito a Odessa pela Rússia”. “Ninguém está intimidado com esta nova tentativa de terror — certamente não os dois líderes que estavam no local, nem o corajoso povo da Ucrânia”, acrescentou.

Também Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, disse que este ataque é “mais um sinal das tácticas cobardes da Rússia na sua guerra de agressão contra a Ucrânia”. “Isto é repreensível e baixo, mesmo para o livro de tácticas do Kremlin”, acrescentou também nas redes sociais.

Após o ataque, Zelensky frisou que a Ucrânia precisa de “mais protecção”. “Falei hoje com o primeiro-ministro da Grécia, sobre como fortalecer o nosso povo aqui no sul da Ucrânia. Haverá negociações com outros países e líderes. Agradecemos imensamente cada gesto de ajuda”, afirmou Zelensky na rede social X, antigo Twitter. 

Ainda esta quarta-feira, Natalya Gumenyuk, que lidera o centro de imprensa das Forças de Defesa do Sul, negou a existência de uma ligação entre o ataque em Odessa e a visita de Volodymyr Zelensky ao local. “O que está a acontecer é que a Rússia terrorista e obviamente continua a atacar a infraestrutura portuária”, citou o Ukrayinska Pravda. “Sim, houve um míssil que atingiu a infraestrutura do porto”, explicou. “Mas isto não está ligado a uma visita específica, está ligado ao terror que o inimigo está a levar a cabo de uma forma bastante bastante metódica.”

(Actualizada às 00h26)

GUERRA NA UCRÂNIA 

COMENTÁRIOS:
Luis Freitas:
Está a Europa governada por traidores e imbecis portanto ou muda rapidamente, ou então vai ser escravizada por ditadores como o novo hitler do século XXI, o Putin. Portugal é um bom exemplo de como assassinou a sua soberania e independência, praticamente já não temos um exército, Portugal é um país de indigentes sempre de mão estendida à caridade da União Europeia e dependente do apoio e protecção militar dos EUA. A Europa está numa situação de calças na mão porque fez o mesmo que Portugal, viveu às custas do apoio e protecção militar dos EUA.  Não se esqueçam de continuar a votar nos que  os ditadores,  os que querem tirar da NATO ou põem Portugal na bancarrota e miséria como o têm feito o actual regime de ladrões e corruptos travestidos de democracia nestes últimos 50 anos comemorados no próximo 25 de Abril.                      Alexandre Barreira: Pois. O problema é que a Europa. Anda toda "acagaçada"....!!!                      AdOB: O importante a reter aqui é que a Rússia tentou assassinar um PM de um País da NATO. Como disse o Macron - vamos continuar a ser cobardes?

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