domingo, 9 de junho de 2024

Denúncia

 

De um homem culto e honrado - JAIME NOGUEIRA PINTO – sobre um homem também culto e genial na criação – LUÍS DE CAMÕES - que os de hoje – sem adjectivos valorativos de conta - preferem ignorar, ou mesmo conspurcar, à falta de higiene espiritual.

Camões: o poeta cego, surdo e mudo

A ideia de emitir uma moeda comemorativa dos 500 anos de Camões com uma efígie estilizada em que o “poeta cego” também surge surdo e mudo diz-nos muito de quem a encomendou e, em Dezembro, a aprovou.

JAIME NOGUEIRA PINTO Colunista do Observador

OBSERVADOR, 08 jun. 2024, 00:1855

Por má fortuna, os quinhentos anos do que se convencionou ser o nascimento de Camões coincidiram com cinquenta anos do 25 de Abril. E o tempo, o modo e os fundos alocados pelo Estado às comemorações do Regime contrastaram flagrantemente com a incúria e a modéstia de fundos destinados à celebração do épico. E assim tinha de ser. O combatente do Império no Norte da África e na Índia, cantor exaltado e exaltante de feitos de guerra e de conquista, homem de sensibilidade, subtileza, erudição e experiência, capaz de dar voz ao contraditório e a todas vãs cobiças, capaz também de se deixar cativar por uma “cativa”, pode ser um homem para todos os tempos e estações… para todos, menos para este. Ou é-o pela ausência, pelo vazio, pela amordaçada mudez, pela surdez induzida e pela cegueira metafórica que a moeda comemorativa tão bem ilustra. Num tempo de maniqueísmo simplista, contrição oca e ignorância induzida, Camões só poderia ter lugar como saco de vento e “poeta cego”, ou mais precisamente, na designação oficial da moeda, como “efígie estilizada do poeta cego, com uma coroa de louros e uma gola típica do século XVI”. E depois havia ainda o colonialismo, o imperialismo, o “nacionalismo exacerbado”, a todos os títulos hostis a globalismos, federalismos e multiculturalismos generalistas.

Assim – e também pela qualidade formal e estilística e pela lucidez no juízo dos homens e dos temposera, desde logo, natural que Camões não despertasse grande entusiasmo entre a classe política dirigente e a intelectualidade desta Terceira República.

“Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram,
Cale-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram,
Que eu canto o peito ilustre Lusitano
A quem Neptuno e Marte obedeceram;
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.”

…Cale-se e cesse também Camões e o seu ilustre peito lusitano que outros valores (mais altos?) se alevantam. Que valores exactamente não sabemos; sabemos só que não são nem podem ser os do “peito ilustre lusitano”.

Temo que Vasco da Gama, cujos 500 anos da morte também se cumprem este ano, em 24 de Dezembro, véspera de Natal, não venha a conhecer melhor sorte. Até porque, além do delito de “nacionalismo exacerbado”, que partilha com Camões, praticou alguns dos crimes pelos quais devemos ao mundo penitência e reparação.

De regime em regime

Como este agora o queria fazer pela ausência amordaçada, também os anteriores regimes se foram sucessivamente apropriando de Camões.

Em 1880, o nascente partido republicano usou o terceiro centenário da sua morte de para criticar a Monarquia. A ideia era pegar na grandeza do poeta, da épica e do Portugal de Quinhentos para a atirar bem à cara do Portugal decadente do rotativismo regenerador.

Assim, na fórmula de Teófilo Braga, o homem da iniciativa, Camões simbolizava “as glórias e os desastres de Portugal”. Para Teófilo – e apesar do positivismo comteano da sua formação –, tratava-se de através da emoção e dos sentimentos populares suscitados pela memória gloriosa de Quinhentos, de que o Poeta era digno protagonista e celebrante, mobilizar a opinião pública e popular mostrando-lhe o fosso entre a grandeza do século das navegações e conquistas e “a apagada e vil tristeza” do país da Regeneração. O que se pretendia era esse contraste histórico entre o presente de então e o Portugal do Príncipe Perfeito e do Venturoso, contado e celebrado por Camões nos Lusíadas, a diferença entre essa “Idade de Ouro”, real ou mitificada, em que tínhamos sido pioneiros nos mares e oceanos e grandes na conquista das terras e o presente. Era com tudo isso que o intelectual republicano Teófilo Braga, através da promoção de grandes comemorações camonianas nacionais e populares, ao modo das festas cívicas da Revolução Francesa, queria espicaçar o povo.

Camões, nesse tempo, servia a uma esquerda nacional, republicana e patriota: era um poeta que celebrava o Portugal da Renascença, promotor de Modernidade, um poeta que, para o futuro primeiro presidente provisório da República jacobina, enfileirava com Virgílio e Dante, guias do entendimento e da cultura da Humanidade. Para Teófilo, Camões, tal como Leonardo e Miguel Ângelo, fazia a transição da Idade Média para a Renascença.

Na Geração de Setenta, quer Oliveira Martins, quer Antero de Quental foram críticos desse seu entusiasmo, por razões ideológicas e políticas: Oliveira Martins achava a versão de Teófilo de uma Renascença mais ou menos esclarecida, um mito; para ele, o cristianismo fundamentalista e identitário e o imperialismo político-militar não eram dissociáveis ao século de Quinhentos português; e Antero, no seu pessimismo, via em Camões e nos Lusíadas mais um epitáfio celebrativo do fim do ciclo da grandeza que uma proposição para memória e ressurreição nacionais. E Martins, em 1891, já depois da crise e humilhação do Ultimato, diria que o “entusiasmo de 1880” tinha “ardido como palha”.

Hoje, depois do enaltecimento do Estado Novo do Poeta e da épica, a Esquerda não está muito interessada nem em Camões, nem em lembrar as glórias do Século de Ouro. Ou tão pouco parece interessada – por ideologia, desinteresse ou falta de tempo ou ciência – nas suas complexidades e na crítica do Poeta à época em que escreve ou à gesta do passado. O governo socialista que, curiosamente, podia reclamar alguma ascendência da esquerda republicana e patriota que, há quase 150 anos, por interesse político de circunstância, mobilizou os lisboetas e os portugueses para o centenário da morte de Camões, pouco ou nada fez por este Quinto Centenário do Poeta. Olhou para o lado, ocupadíssimo a planear e financiar os 50 anos de Abril e a acolher a agenda educacional da extrema esquerda. Tanto que, na organização (ou ausência dela) das comemorações camonianas, não constava sequer o Ministério da Educação, agora justamente reposto como parceiro.  Afinal, para quê implicar o Ministério da Educação nas comemorações, congestionada que já estava a Educação com tantas, tão determinantes e tão inclusivas agendas?

O melhor era ignorá-lo e festejar Abril. E depois, o Poeta, na sua vida irrequieta e perigosa, nos seus amores impossíveis, nas suas servidões e grandezas militares, nas suas “desajustadas” devoções a Deus, à Pátria e ao Rei, na sua consciência de contemporâneo e agente da original “exportação de Estado” pelos portugueses, não se coadunava com as esquerdas festivas das nostalgias anti-coloniais e muito menos com o simplismo das esquerdas do cancelamento e da vitimização à la carte. Tão pouco poderia “civilizar-se”, “pacificar-se” e “liberalizar-se” aquele a que a época forçara a outros modos.

Era coerente. Como dar volta ao Camões de Ceuta e da Índia, ao Camões dos Lusíadas, ao contador de uma história que, à luz dos valores em promoção e circulação, não passava de um marginal belicista, nacionalista, imperialista, colonialista, autor de uma narrativa épica que punha os guerreiros que fundaram e defenderam Portugal do lado certo da História?

Todo um outro programa

O facto de esses guerreiros, os reis e heróis da História e do poema camoniano, serem os defensores da pátria e da terra portuguesa – Afonso Henriques na primeira guerra da independência, o Mestre de Aviz e Nun’Álvares na segunda, D. Manuel na decisão de mandar Vasco da Gama à Índia, e os Almeidas, os Albuquerques e Castros que por lá andaram, lutaram e, alguns, morreram – parece ter-se tornado relativamente irrelevante. Bem como o facto de Camões não ser um servidor acéfalo dos poderes vigentes: deixa a contradição do Velho do Restelo por resolver (como observa Carlos Maria Bobone no seu recente Camões: Vida e Obra ) e está particularmente atento aos factores e riscos dos desvios do poder, ao abuso, à corrupção, à tirania, ao mau conselho que podem transformar o monarca em tirano e subverter o bom governo. Os exemplos podem ser do Estado da Índia, mas a crítica ao poder é clara.

Ao ler no Público a versão expurgada da fala do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, sobre comemorações de Camões, assustei-me, pensando que o Poeta, esquecido e marginalizado pelos seus antecessores, ia agora ser celebrado de modo “democrático e inclusivo”, conforme o jornal dava a entender. Felizmente fui ler as declarações de Montenegro na íntegra. Afinal, o que o primeiro-ministro tinha dito era que não queria celebrar Camões “de um modo passadista ou saudosista”, mas que também não queria “modernizá-lo em termos anacrónicos falsificadores da verdade histórica…”. O que é todo um outro programa.

Ainda que o tempo não esteja de feição para grandes poetas ou heróis, nas suas contradições e errâncias, na profunda verdade da sua vida e da sua obra, Camões é Portugal ou também é Portugal. E é um grande intérprete do colectivo, do mundo e da comunidade, do universo e da pátria que nos fala do grande mundo a que Portugal se abriu e abriu. Merece ser celebrado – e lido.

A SEXTA COLUNA    HISTÓRIA….CULTURA    LITERATURA

COMENTÁRIOS (DE 55)

Lily Lx: Claro. Portugal que descobriu o mundo é “imperialista”, é “machista”, “tóxico”, “católico” e “racista”. O Portugal amado por Camões (e por tantos de nós) é odiado e apagado pela esquerda. (Imaginam a Mariana Mortágua a declamar Os Lusíadas?). Todas as vãs glórias merece Luís Vaz de Camões. Saibamos honrá-lo.          Rosa Silvestre: Tirar a boca a Camões naquela moeda é um verdadeiro acinte. Camões é VOZ, é palavra!

João Floriano: «Merece ser celebrado – e lido.» Esta simples frase vale muito mais do que qualquer discurso oco que possa ser feito sobre os 500 anos do nascimento do épico genial, apesar de não se ter muito bem a certeza do dia. Camões não é apenas um épico que mistura soberbamente a epopeia com o lirismo como acontece no Adamastor. Do mesmo modo que Shakespeare não é apenas dramaturgo mas também um grande poeta lírico, Camões merece também ser lembrado pelos seus maravilhosos sonetos. Mas duvido que tal aconteça ou que a jovem geração de hoje tenha paciência ou sensibilidade para ler e pensar Camões a não ser que por um qualquer absurdo milagre a Taylor Swift se lembrasse de fazer uma canção inspirada no «Amor é fogo que arde sem se ver». Aí talvez a geração do TikTok prestasse alguma atenção. Para já e como o Ministério da Educação não está interessado em promover a leitura e análise do grande poeta, porque não é politicamente correcto e porque a complexidade da tarefa iria provocar grandes distúrbios na saúde mental dos alunos, se perguntarmos quem foi Luis de Camões é muito provável que a resposta seja: «Era um gajo antigo que tinha uma pala num olho à maneira da Betty Grafstein quando o Castelo Branco lhe dava uns estalos e uma gola semelhante á sainha daquela coisa não binária com nome de peixe palhaço que ganhou o arraial da Eurovisão deste ano» . Quanto á moeda, eu que sou fundamentalmente uma alma pragmática, pouco dada a lirismos e que valoriza o utilitarismo, tenho algumas questões. 1. Quanto custou ao erário público? É que vem-me á ideia o logotipo dos 75.000 euros ( que sorte a nossa, o artista não ter pedido 250.000 porque ter-lhe-iam sido pagos sem pestanejar...) 2. Calculo que será demasiado grande para ser usada no carrinho do Continente, mas terá o tamanho certo para passar por uma moeda de 2 euros à semelhança de umas falsificações vindas do leste da Europa que funcionam nas máquinas de bilhetes do Metro? Infelizmente aqui quem é cego, surdo e mudo não é o poeta, mas sim nós que nos deixamos colonizar pelo politicamente correcto sem oferecer resistência. Daqui a um ano, se houver moeda sugiro que além da pala o poeta também seja representado com uma mordaça.              JM Azevedo: 100% de acordo. Excelente! Obrigado pelo artigo.                  Fernando Cascais: Provavelmente a CNE vai chatear o poeta desta crónica por não respeitar a lei da reflexão. Falar de Camões é falar de política e de como as esquerdas querem fazer esquecer um herói lusitano. Camões é uma bandeira da direita, é um herói dos actuais valores mais conservadores de direita. As esquerdas, com o seu progressismo fundamentalista, preferiram abandonar Camões a ser em acusadas de nacionalismo. Viva Luis de Camões, viva a Língua Portuguesa, viva Portugal.            Carlos Chaves: Mais palavras para quê? Obrigado Jaime Nogueira Pinto, por me/nos proporcionar um começo de dia com este magnífico texto! Deus lhe dê saúde. Espero que este comentário venha à lide em tempo útil - À atenção dos censores do Observador que censuram as opiniões dos seus próprios assinantes!          Eduardo Cunha: Excelente artigo.             Manuel Lisboa: Concordo: Luis de Camões merece não só ser muito celebrado como lido, estudado e repetido. Camões foi um humanista. Um homem do Renascimento. Mais velho que Shakespeare e Cervantes. Faz parte, indiscutivelmente, do Cânone Ocidental. Todos os portugueses deveriam estar orgulhosos de um herói e poeta como Luis Vaz de Camões.         João FlorianoLily Lx: Felizmente não declama porque o poema merece todo o respeito. Além disso o Adamastor estava apaixonado por uma ninfa desdenhosa e não pelo Neptuno e a ilha dos Amores não respeitava as diversidades electivas dos lgbt+. E ainda por cima o Vasco da Gama conta a História dos Lusíadas ao rei de Melinde sem que possa haver uma narrativa alternativa, woke e progressista que alerte o rei de Melinde para o interesse das compensações quinhentos anos depois.                vitor Manuel: A degradação a todos os níveis deste antigo e heroico país submetido a canalhas que vivem da única profissão que conhecem, tão bem documentado em mais um admirável texto de J.N.P., é demonstrativo da inadiável e absoluta necessidade de uma permanente denúncia de todos os responsáveis, que não são unicamente os assumidos apoiantes da destruição da nossa brilhante História e dos nossos valores Cristãos, mas sim todos aqueles que por cobardia e interesses próprios permitiram e continuam a permitir.

Jose Miguel Pereira:

«Tanto de meu estado me acho incerto,

Que em vivo ardor tremendo estou de frio;

Sem causa, juntamente choro e rio;

O mundo todo abarco e nada aperto.

É tudo quanto sinto um desconcerto;

Da alma um fogo me sai, da vista um rio;

Agora espero, agora desconfio,

Agora desvario, agora acerto.

Estando em terra, chego ao Céu voando;

Nu~a hora acho mil anos, e é de jeito

Que em mil anos não posso achar u~a hora.

Se me pergunta alguém porque assim ando,

Respondo que não sei; porém suspeito

Que só porque vos vi, minha Senhora.       Luís de Camões

Maria Cordes: Sabe tão bem gostar de Portugal, da Nação, ter soletrado e depois ter lido e cantado Camões . Obrigada, Luís Vaz de Camões              MCMCA > A Maria Cordes: E obrigada JNP por nos lembrar que ainda existe gente que ama o seu país e se revê no agora tido como poeta cego, surdo e mudo         unknownunknown: Mas haverá alguém no PS ou PSD desta geração que tenha lido (e mais difícil) compreendido um verso que seja do Poeta?              Miguel Seabra: A esquerda devia valorizar um homem que via o mundo e escreveu a sua obra só com o olho esquerdo….               João Queiroz e Lima: A esquerda, dona de Abril e a quem devemos todo o bem, não teve coragem para cancelar assumidamente Camões. Isso seria abrir uma discussão e ter de defender o indefensável. Não tivesse a AD ganho as eleições e o amado líder do governo anterior ia apenas esquecer-se de Camões e dos seus 500 anos: um deslize menor nos 50 anos de Abril.

jose de castro

Situação actual segundo Camões:

"Não mais, Musa, não mais, que a Lira tenho

Destemperada e a voz enrouquecida,

E não do canto, mas de ver que venho

Cantar a gente surda e endurecida.

O favor com que mais se acende o engenho

Não no dá a Pátria, não, que está metida

No gosto da cobiça e na rudeza

Duma austera, apagada e vil tristeza.

"Palavras de Camões sobre a situação atual.

Jose Miguel Pereira:

Ao desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passar

No Mundo graves tormentos;

E pera mais me espantar,

Os maus vi sempre nadar

Em mar de contentamentos.

Cuidando alcançar assim

O bem tão mal ordenado,

Fui mau, mas fui castigado.

Assim que, só pera mim,

Anda o Mundo concertado. Luís de Camões

Ronin: As declarações de Montenegro sobre Camões, mostram o que vale hoje um PM chamado Montenegro, vale 0! Medroso de ofender as esquerdas comunistas e populistas, BE, Livre, PCP e PS e até decerto muitos elementos do PSD, se não todos. Hoje as democracias liberais servem apenas os propósitos de se manter no poder, não lhes interessa como, o povo esse serve apenas para votar hipnotizado pelos media corruptos. A prova está no estado do SNS, da Segurança Social que serve para subsidiar e comprar votos e favores de gente que não quer trabalhar, grupos "de famílias" ou de "jovens", que irão ser engolidos pelos que entram pelas redes de tráfico e ONGs, IPSSs, Associações, Fundações não auditadas ou vigiadas, sob os dentes das hienas infiltradas no Estado oligarquia partidária e maçonaria, agora com a invasão através de Portugal do espaço Schengen, os portugueses de bem que paguem. Estas criaturas comandadas e membros de gangs internacionais ou do Islão, protegidos e orientados por ONGs, com isto vem a insegurança e a liberdade dos portugueses e portuguesas de bem.                   AndradeBG: Restam pessoas como Jaime Nogueira Pinto para alertar para o abismo, dado a AD só reage a este tipo de acções após avaliação de sensibilidade de impacto eleitoral e o Chega, caso vá a votação no Parlamento junta-se aos partidos que as promovem.                    Maria Nunes: Viva! Viva! E Viva!                 Maria Cordes > João Queiroz e Lima: A esquerda é insidiosa e silenciosa. Alterou os programas escolares, pela calada, deturpa, mente sobre a nossa história, o facilitismo tem um objectivo, criar ignorantes, que nem um jornal conseguem decifrar. Nada é feito por acaso. Trabalha para as estatísticas.                    Jose Miguel Pereira: Só falta a gola ser inflamável... Muito obrigada por este excelente artigo, JNP. Bem-haja.             Ivam Soeiro: A imagem da moeda deveria acompanhar o artigo (para melhor leitura e não perder tempo a procurá-la na net). É um escândalo, pior do que o logotipo. Mau de mais!

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