De um homem culto
e honrado - JAIME NOGUEIRA PINTO – sobre um homem também culto e genial na
criação – LUÍS DE CAMÕES - que os de hoje – sem adjectivos valorativos de conta
- preferem ignorar, ou mesmo conspurcar, à falta de higiene espiritual.
Camões: o poeta cego, surdo e mudo
A ideia de emitir uma moeda
comemorativa dos 500 anos de Camões com uma efígie estilizada em que o “poeta
cego” também surge surdo e mudo diz-nos muito de quem a encomendou e, em
Dezembro, a aprovou.
JAIME NOGUEIRA PINTO Colunista do Observador
OBSERVADOR, 08 jun. 2024, 00:1855
Por má fortuna, os quinhentos anos do
que se convencionou ser o nascimento de Camões coincidiram com cinquenta anos
do 25 de Abril. E o tempo, o modo e os
fundos alocados pelo Estado às comemorações do Regime contrastaram
flagrantemente com a incúria e a modéstia de fundos destinados à celebração do
épico. E assim tinha de ser. O combatente do Império no Norte
da África e na Índia, cantor exaltado e exaltante de feitos de guerra e de
conquista, homem de sensibilidade, subtileza, erudição e experiência, capaz de
dar voz ao contraditório e a todas vãs cobiças, capaz também de se deixar
cativar por uma “cativa”, pode
ser um homem para todos os tempos e estações… para todos, menos para este. Ou é-o pela ausência, pelo vazio, pela
amordaçada mudez, pela surdez induzida e pela cegueira metafórica que a moeda
comemorativa tão bem ilustra. Num
tempo de maniqueísmo simplista, contrição oca e ignorância induzida, Camões só poderia ter lugar como saco de
vento e “poeta cego”, ou mais precisamente, na designação oficial da moeda,
como “efígie estilizada do poeta cego, com uma coroa de louros e uma gola
típica do século XVI”. E
depois havia ainda o colonialismo, o imperialismo, o “nacionalismo exacerbado”,
a todos os títulos hostis a globalismos, federalismos e multiculturalismos
generalistas.
Assim – e também pela
qualidade formal e estilística e pela lucidez no juízo dos homens e dos tempos – era, desde logo, natural que Camões não
despertasse grande entusiasmo entre a classe política dirigente e a intelectualidade
desta Terceira República.
“Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram,
Cale-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram,
Que eu canto o peito ilustre Lusitano
A quem Neptuno e Marte obedeceram;
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.”
…Cale-se
e cesse também Camões e o seu ilustre peito lusitano que outros valores (mais altos?)
se alevantam. Que valores exactamente não sabemos; sabemos só que não são nem podem ser os do “peito ilustre lusitano”.
Temo
que Vasco da Gama, cujos 500 anos da morte também se cumprem este ano, em 24 de
Dezembro, véspera de Natal, não venha a conhecer melhor sorte. Até porque, além
do delito de “nacionalismo exacerbado”, que partilha com Camões, praticou
alguns dos crimes pelos quais devemos ao mundo penitência e reparação.
De regime em regime
Como
este agora o queria fazer pela ausência amordaçada, também os anteriores regimes se foram sucessivamente
apropriando de Camões.
Em 1880, o
nascente partido republicano usou o terceiro centenário da sua morte de para
criticar a Monarquia. A ideia era pegar na grandeza do poeta, da épica e
do Portugal de Quinhentos para a atirar bem à cara do Portugal decadente do
rotativismo regenerador.
Assim, na fórmula de Teófilo Braga, o homem da
iniciativa, Camões simbolizava “as
glórias e os desastres de Portugal”. Para Teófilo – e apesar do
positivismo comteano da sua formação –, tratava-se de através da emoção e
dos sentimentos populares suscitados pela memória gloriosa de Quinhentos, de
que o Poeta era digno protagonista e celebrante, mobilizar a opinião pública e
popular mostrando-lhe o fosso entre a grandeza do século das navegações e
conquistas e “a apagada e vil
tristeza” do país da Regeneração. O que se pretendia era esse contraste
histórico entre o presente de então e o Portugal do Príncipe Perfeito e do
Venturoso, contado e celebrado por Camões nos Lusíadas, a diferença entre
essa “Idade de Ouro”, real ou mitificada, em que tínhamos sido pioneiros nos
mares e oceanos e grandes na conquista das terras e o presente. Era com tudo
isso que o intelectual republicano
Teófilo Braga, através da promoção de grandes comemorações camonianas nacionais
e populares, ao modo das festas cívicas da Revolução Francesa, queria espicaçar
o povo.
Camões, nesse tempo, servia a uma esquerda nacional, republicana e
patriota: era um poeta que celebrava o Portugal da Renascença, promotor de
Modernidade, um poeta que, para o futuro primeiro presidente provisório da
República jacobina, enfileirava com Virgílio e Dante, guias do
entendimento e da cultura da Humanidade. Para
Teófilo, Camões, tal como Leonardo e Miguel Ângelo, fazia a transição da Idade
Média para a Renascença.
Na
Geração de Setenta, quer
Oliveira Martins, quer Antero de Quental foram críticos desse seu entusiasmo,
por razões ideológicas e políticas: Oliveira
Martins achava a versão de Teófilo de uma Renascença mais ou menos esclarecida,
um mito; para ele, o cristianismo fundamentalista e identitário e o
imperialismo político-militar não eram dissociáveis ao século de Quinhentos
português; e Antero, no seu pessimismo, via em Camões e nos Lusíadas
mais um epitáfio celebrativo do fim do ciclo da grandeza que uma proposição
para memória e ressurreição nacionais.
E Martins, em 1891, já depois da crise e humilhação do Ultimato, diria que o
“entusiasmo de 1880” tinha “ardido como palha”.
Hoje,
depois do enaltecimento do Estado Novo do Poeta e da épica, a Esquerda
não está muito interessada nem em Camões, nem em lembrar as glórias do Século
de Ouro. Ou
tão pouco parece interessada – por ideologia, desinteresse ou falta de tempo ou
ciência – nas suas complexidades e na crítica do Poeta à época em que escreve
ou à gesta do passado. O governo socialista que,
curiosamente, podia reclamar alguma ascendência da esquerda republicana e
patriota que, há quase 150 anos, por interesse político de circunstância,
mobilizou os lisboetas e os portugueses para o centenário da morte de Camões,
pouco ou nada fez por este Quinto Centenário do Poeta. Olhou
para o lado, ocupadíssimo a planear e financiar os 50 anos de Abril e a acolher
a agenda educacional da extrema esquerda. Tanto que, na organização (ou ausência
dela) das comemorações camonianas, não constava sequer o Ministério da
Educação, agora justamente reposto como parceiro. Afinal, para quê
implicar o Ministério da Educação nas comemorações, congestionada que já estava
a Educação com tantas, tão determinantes e tão inclusivas agendas?
O melhor era ignorá-lo e festejar
Abril. E
depois, o Poeta, na sua vida irrequieta e perigosa, nos seus amores
impossíveis, nas suas servidões e grandezas militares, nas suas “desajustadas”
devoções a Deus, à Pátria e ao Rei, na sua consciência de contemporâneo e
agente da original “exportação de Estado” pelos portugueses, não se coadunava
com as esquerdas festivas das nostalgias anti-coloniais e muito menos com o
simplismo das esquerdas do cancelamento e da vitimização à la carte. Tão pouco
poderia “civilizar-se”, “pacificar-se” e “liberalizar-se” aquele a que a época
forçara a outros modos.
Era coerente. Como dar volta ao
Camões de Ceuta e da Índia, ao Camões dos Lusíadas, ao contador de uma história
que, à luz dos valores em promoção e circulação, não passava de um marginal
belicista, nacionalista, imperialista, colonialista, autor de uma narrativa
épica que punha os guerreiros que fundaram e defenderam Portugal do lado certo
da História?
Todo um outro programa
O facto de esses guerreiros,
os reis e heróis da História e do poema camoniano, serem os defensores da
pátria e da terra portuguesa – Afonso Henriques na primeira guerra da
independência, o Mestre de Aviz e Nun’Álvares na segunda, D. Manuel na decisão
de mandar Vasco da Gama à Índia, e os Almeidas, os Albuquerques e Castros que
por lá andaram, lutaram e, alguns, morreram – parece ter-se tornado
relativamente irrelevante. Bem como o facto de Camões não ser um servidor
acéfalo dos poderes vigentes: deixa a contradição do Velho do Restelo por
resolver (como observa Carlos Maria Bobone no seu recente Camões: Vida e
Obra ) e está particularmente atento aos factores e riscos dos desvios do
poder, ao abuso, à corrupção, à tirania, ao mau conselho que podem transformar
o monarca em tirano e subverter o bom governo. Os exemplos podem ser do Estado
da Índia, mas a crítica ao poder é clara.
Ao
ler no Público a versão expurgada da fala do Primeiro-Ministro, Luís
Montenegro, sobre comemorações de Camões, assustei-me, pensando que o Poeta, esquecido
e marginalizado pelos seus antecessores, ia agora ser celebrado de modo
“democrático e inclusivo”, conforme o jornal dava a entender. Felizmente fui
ler as declarações de Montenegro na íntegra. Afinal, o que o primeiro-ministro
tinha dito era que não queria
celebrar Camões “de um modo passadista ou saudosista”, mas que também não
queria “modernizá-lo em termos anacrónicos falsificadores da verdade histórica…”. O que é todo um outro programa.
Ainda que o tempo não esteja de feição para grandes poetas ou
heróis, nas suas contradições e errâncias, na profunda verdade da sua vida e da
sua obra, Camões é Portugal ou também é Portugal. E é um grande intérprete do
colectivo, do mundo e da comunidade, do universo e da pátria que nos fala do
grande mundo a que Portugal se abriu e abriu. Merece ser celebrado – e lido.
A SEXTA COLUNA HISTÓRIA….CULTURA LITERATURA
COMENTÁRIOS (DE 55)
Lily Lx: Claro. Portugal que descobriu o mundo é “imperialista”, é “machista”,
“tóxico”, “católico” e “racista”. O Portugal amado por Camões (e por tantos de
nós) é odiado e apagado pela esquerda. (Imaginam a Mariana Mortágua a declamar
Os Lusíadas?). Todas as vãs glórias merece Luís Vaz de Camões. Saibamos
honrá-lo. Rosa
Silvestre: Tirar a boca a Camões naquela moeda é um verdadeiro acinte. Camões é VOZ, é
palavra!
João Floriano: «Merece ser celebrado – e
lido.» Esta simples frase vale muito mais
do que qualquer discurso oco que possa ser feito sobre os 500 anos do
nascimento do épico genial, apesar de não se ter muito bem a certeza do dia.
Camões não é apenas um épico que mistura soberbamente a epopeia com o lirismo
como acontece no Adamastor. Do mesmo modo que Shakespeare não é apenas
dramaturgo mas também um grande poeta lírico, Camões merece também ser lembrado
pelos seus maravilhosos sonetos. Mas duvido que tal aconteça ou que a jovem
geração de hoje tenha paciência ou sensibilidade para ler e pensar Camões a não
ser que por um qualquer absurdo milagre a Taylor Swift se lembrasse de fazer uma
canção inspirada no «Amor é fogo que arde sem se ver». Aí talvez a geração do
TikTok prestasse alguma atenção. Para já e como o Ministério da Educação não
está interessado em promover a leitura e análise do grande poeta, porque não é
politicamente correcto e porque a complexidade da tarefa iria provocar grandes
distúrbios na saúde mental dos alunos, se perguntarmos quem foi Luis de Camões
é muito provável que a resposta seja: «Era um gajo antigo que tinha uma pala
num olho à maneira da Betty Grafstein quando o Castelo Branco lhe dava uns
estalos e uma gola semelhante á sainha daquela coisa não binária com nome de
peixe palhaço que ganhou o arraial da Eurovisão deste ano» . Quanto á moeda, eu
que sou fundamentalmente uma alma pragmática, pouco dada a lirismos e que
valoriza o utilitarismo, tenho algumas questões. 1. Quanto custou ao erário
público? É que vem-me á ideia o logotipo dos 75.000 euros ( que sorte a nossa,
o artista não ter pedido 250.000 porque ter-lhe-iam sido pagos sem
pestanejar...) 2. Calculo que será demasiado grande para ser usada no carrinho
do Continente, mas terá o tamanho certo para passar por uma moeda de 2 euros à
semelhança de umas falsificações vindas do leste da Europa que funcionam nas
máquinas de bilhetes do Metro? Infelizmente aqui quem é cego, surdo e mudo
não é o poeta, mas sim nós que nos deixamos colonizar pelo politicamente
correcto sem oferecer resistência. Daqui a um ano, se houver moeda sugiro
que além da pala o poeta também seja representado com uma mordaça. JM Azevedo: 100% de acordo. Excelente!
Obrigado pelo artigo. Fernando
Cascais: Provavelmente a CNE vai chatear o poeta desta crónica por não respeitar a
lei da reflexão. Falar de Camões é falar de política e de como as esquerdas
querem fazer esquecer um herói lusitano. Camões
é uma bandeira da direita, é um herói dos actuais valores mais conservadores de
direita. As esquerdas, com o seu progressismo fundamentalista, preferiram
abandonar Camões a ser em acusadas de nacionalismo.
Viva Luis de Camões, viva a Língua Portuguesa, viva Portugal. Carlos Chaves: Mais palavras para quê? Obrigado Jaime Nogueira Pinto,
por me/nos proporcionar um começo de dia com este magnífico texto! Deus lhe dê
saúde. Espero que este comentário venha à lide
em tempo útil - À atenção dos censores do Observador que censuram as opiniões
dos seus próprios assinantes! Eduardo
Cunha: Excelente artigo. Manuel
Lisboa: Concordo: Luis de Camões merece não só ser muito celebrado como lido, estudado
e repetido. Camões foi um humanista. Um homem do Renascimento. Mais velho que
Shakespeare e Cervantes. Faz parte, indiscutivelmente, do Cânone Ocidental. Todos
os portugueses deveriam estar orgulhosos de um herói e poeta como Luis Vaz de
Camões.
João
FlorianoLily
Lx: Felizmente não declama porque o
poema merece todo o respeito. Além disso o Adamastor estava apaixonado por uma
ninfa desdenhosa e não pelo Neptuno e a ilha dos Amores não respeitava as
diversidades electivas dos lgbt+. E ainda por cima o Vasco da Gama conta a
História dos Lusíadas ao rei de Melinde sem que possa haver uma narrativa
alternativa, woke e progressista que alerte o rei de Melinde para o interesse
das compensações quinhentos anos depois. vitor Manuel: A degradação a todos os níveis
deste antigo e heroico país submetido a canalhas que vivem da única profissão
que conhecem, tão bem documentado em mais um admirável texto de J.N.P., é
demonstrativo da inadiável e absoluta necessidade de uma permanente denúncia de
todos os responsáveis, que não são unicamente os assumidos apoiantes da
destruição da nossa brilhante História e dos nossos valores Cristãos, mas sim
todos aqueles que por cobardia e interesses próprios permitiram e continuam a
permitir.
Jose Miguel Pereira:
«Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio;
O mundo todo abarco e nada aperto.
É tudo quanto sinto um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.
Estando em terra, chego ao Céu voando;
Nu~a hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar u~a hora.
Se me pergunta alguém porque assim ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha
Senhora. Luís de Camões
Maria Cordes: Sabe tão bem gostar de
Portugal, da Nação, ter soletrado e depois ter lido e cantado Camões . Obrigada,
Luís Vaz de Camões MCMCA
> A Maria
Cordes: E obrigada JNP por nos lembrar que ainda existe gente que ama o seu país e
se revê no agora tido como poeta cego, surdo e mudo unknownunknown: Mas haverá alguém no PS ou PSD
desta geração que tenha lido (e mais difícil) compreendido um verso que seja do
Poeta?
Miguel Seabra: A esquerda devia valorizar um homem que via o mundo e
escreveu a sua obra só com o olho esquerdo…. João
Queiroz e Lima: A esquerda, dona de Abril e a quem devemos todo o bem, não teve coragem
para cancelar assumidamente Camões. Isso seria abrir uma discussão e ter de defender o
indefensável. Não tivesse a AD ganho as eleições e o amado líder do governo
anterior ia apenas esquecer-se de Camões e dos seus 500 anos: um deslize menor
nos 50 anos de Abril.
jose de castro
Situação actual segundo Camões:
"Não mais, Musa, não mais, que a Lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a Pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Duma austera, apagada e vil tristeza.
"Palavras de Camões sobre a situação atual.
Jose Miguel Pereira:
Ao desconcerto do Mundo
Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado. Luís de Camões
Ronin: As declarações de Montenegro sobre Camões, mostram o
que vale hoje um PM chamado Montenegro, vale 0! Medroso de ofender as esquerdas comunistas e
populistas, BE, Livre, PCP e PS e até decerto muitos elementos do PSD, se não
todos. Hoje as democracias liberais servem apenas os propósitos de se manter no
poder, não lhes interessa como, o povo esse serve apenas para votar hipnotizado
pelos media corruptos. A prova está no estado do SNS, da Segurança Social que
serve para subsidiar e comprar votos e favores de gente que não quer trabalhar,
grupos "de famílias" ou de "jovens", que irão ser engolidos
pelos que entram pelas redes de tráfico e ONGs, IPSSs, Associações, Fundações
não auditadas ou vigiadas, sob os dentes das hienas infiltradas no Estado
oligarquia partidária e maçonaria, agora com a invasão através de Portugal do
espaço Schengen, os portugueses de bem que paguem. Estas criaturas comandadas e
membros de gangs internacionais ou do Islão, protegidos e orientados por ONGs,
com isto vem a insegurança e a liberdade dos portugueses e portuguesas de bem. AndradeBG: Restam pessoas como Jaime Nogueira Pinto para alertar
para o abismo, dado a AD só
reage a este tipo de acções após avaliação de sensibilidade de impacto eleitoral
e o Chega, caso vá a votação no Parlamento junta-se aos partidos que as
promovem. Maria
Nunes: Viva! Viva! E
Viva!
Maria Cordes > João
Queiroz e Lima: A esquerda é
insidiosa e silenciosa. Alterou os programas escolares, pela calada, deturpa,
mente sobre a nossa história, o facilitismo tem um objectivo, criar
ignorantes, que nem um jornal conseguem decifrar. Nada é feito por acaso.
Trabalha para as estatísticas. Jose
Miguel Pereira: Só falta a
gola ser inflamável... Muito obrigada
por este excelente artigo, JNP. Bem-haja. Ivam
Soeiro: A imagem da moeda deveria acompanhar o artigo (para melhor leitura e não
perder tempo a procurá-la na net). É um escândalo, pior do que o logotipo. Mau
de mais!
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