segunda-feira, 24 de junho de 2024

Estranho avolumar


De um caso que não devia merecer tanto realce assim, pelo menos por quem, como nós, foi bafejado por ajudas externas que continuamos a aceitar, sem aparente vergonha nem preocupação ou temor de um futuro empenhado, que pende sobre os nossos sucessores, além de outra sorte de anomalias dispendiosas – quando não mesmo de surripio obscuro, cuja prática admitimos sem tanto escrúpulo como neste caso. Recentemente, tive um caso de saúde familiar que a ADSE tem ajudado a resolver, em dispêndio de um medicamento cujo preço, assustador, não cobra ao paciente, o que nos põe para sempre gratos para com o Estado generoso. A mim não repugna o caso de uma mãe tão infeliz com a doença das filhas, e dos truques de que se serviu para tentar ultrapassá-los. Outros dinheiros indevidamente usados por cá, em esconderijos desconhecidos, “lá”, ficam impunes e ninguém reclama. Eu julgo que aquela mãe fez o que qualquer mãe faria se tivesse idênticos meios ao seu dispor. Julgo que fazemos demasiado alarido com o caso, mas não me espanto, habituados que estamos ao alarido do pontapear normal na bola do nosso saber e virtude, sobretudo em caso de expansão mundial dos jogos. Indiferentes, sempre, a outros valores mais dignos de crédito e de referência! Deixai vir a nós as criancinhas, para que permaneçam neste reino tantas vezes cruelmente injusto da Terra…

Amor de mãe

Uma mãe faz tudo por um filho mas nem tudo o que uma mãe está disposta a fazer por um filho pode ser aceite. Porque parte desse tudo pode ser um crime ou uma injustiça para os filhos dos outros.

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR,23 jun. 2024

Como mãe fiz o que qualquer mãe faria— declarou Daniela Martins, na comissão parlamentar de inquérito que agora decorre no parlamento português, para explicar como procurou que as suas filhas tivessem acesso em Portugal ao tratamento para a gravíssima doença que as afectava. Sim, é verdade que uma mãe é capaz de tudo pelos filhos. O que não é o mesmo que dizer que temos de aceitar como correcto tudo aquilo que uma mãe está disposta a fazer pelos seus filhos. Sim, os filhos podem fazer-nos ultrapassar os nossos limites de resistência física e emocional. Quem foi pai ou mãe recorda aquele momento em que por um filho descobriu forças que não sabia que tinha. Em que constatou que não há dor maior que vê-los sofrer. Em que percebeu que a perda de um filho é algo tão contra-natura que nem existe um termo para o referir: as crianças sem pais são órfãs, quem perde um cônjuge é viúvo. Mas não há uma palavra para identificar os pais que perdem um filho. E atire a primeira pedra quem perante os crimes cometidos sobre crianças e jovens nunca pensou recorrer à justiça por conta própria. Sim, todos nós às vezes na vida fazemos o que não devemos ou como não devemos. As razões para que tal aconteça são muitas e frequentemente até são as melhores como o amor de mãe, de filho, de pai… Mas tudo isto que é humanamente entendível e atendível não pode servir para legitimar o que sabemos ser incorrecto. Ser mãe ou pai (o pai das gémeas luso-brasileiras está relegado para um surpreendente segundo plano) não nos priva do discernimento nem pode legitimar uma lógica do vale tudo desde que seja para bem dos nossos filhos.

Daniela Martins foi clara quando declarou “Como mãe fiz o que qualquer mãe faria”. Aliás foi mesmo essa a única parte em que foi clara. No restante, e o restante são os procedimentos que adoptou para fazer valer esse seu amor de mãe, deixou ainda mais por esclarecer do que encontrou. O email onde se lê “gostava de lhe agradecer toda a atenção que tem sido dada às minhas filhas” enviado da sua conta para o endereço da nora de Marcelo Rebelo de Sousa para ser dirigido a Lacerda Sales, então secretário de Estado da Saúde, não foi enviado por si mas sim por alguém que teria acesso à sua conta de mail. Também declarou estar convencida a dado momento que as suas filhas beneficiaram dum tratamento favorável por intervenção do presidente da República, porque era isso que se dizia no Hospital de Santa Maria. E as declarações em que se gabava da cunha presidencial agora são, na sua opinião, palavras parvas ou armadilha. Quem quer acreditar acredita. Mas é difícil acreditar em tudo isto ao mesmo tempo. A mim este argumentário parece-me pouco convincente mas, independentemente disso, é óbvio que Daniela Martins não obrigou Marcelo a deixar-se levar pelo amor de pai, nem Nuno Rebelo de Sousa a agir como o filho mimado duma família poderosa que de facto é. Mas convenhamos que seria bem melhor que nos tivessem poupado às consequências institucionais de tanto amor.

PS. Expresso: “Tropas israelitas levam a cabo mais um massacre na Faixa de Gaza: 262 dias de guerra” Não é ataque. É de imediato um massacre. Sem aspas nem alegados. O jornalismo anda a ser massacrado nas páginas do Expresso há algum tempo. Desde 7 de Outubro de 2023 isso tornou-se mais evidente.

JUSTIÇA     PAIS E FILHOS     FAMÍLIA     LIFESTYLE

COMENTÁRIOS (de 112)

Meio Vazio: Cingindo-me ao  post sscriptum. Por que tanto se insiste na utilização do termo "jornalismo", quando "activismo" é único adequado?                 Mario Figueiredo: Há muitos anos eu perdi uma filha no hospital pediátrico de Coimbra, depois de ter sido transferida de Cascais já em coma. Tinha 5 meses. E ainda hoje são poucos os dias que passam sem que a Rita me venha à lembrança. E por isso quero agradecer à Helena pela coragem de escrever o que escreveu. Por dizer aquilo que muitos de nós pais que já perderam os seus filhos andamos a gritar por dentro desde que se começou a discutir este caso. O amor de um pai ou de uma mãe passa também por garantir que seremos sempre uma referência e um exemplo para os nossos filhos -- os que vão e os que ficam. Que não vale tudo por amor. Que amar é também saber estar e, no limite, saber perder o amor da nossa vida ou vida do nosso amor.                     Pobre Portugal: As cadeias estão cheias de mães e pais cheios de amor aos seus filhos. Não sabiam? PS. Meu Deus. Vocês ainda dão importância ao Público e ao Expresso?! São o Avante e o Esquerda.net. Pararam no tempo.              Fernando Francisco: Quando é que alguém se atreve a falar e investigar a super rápida obtenção da nacionalidade portuguesa destas crianças? Esse é que é provavelmente o verdadeiro crime, mas nenhum jornalista mexe no tema. Será que cheira muito mal?                Maria Tubucci: Oh, Sra. HM, estão não sabe que foi um pistolão virtuoso? Foi para salvar 2 crianças com nome e família e com amigos com bons contactos, também. Os pagantes deste pistolão foram pessoas anónimas, sem nome nem família sonante, muito menos sem acesso à CS. Como tal, podem ser extorquidas, não, merecem ser extorquidas, porque aceitam de bom grado este estado de coisas, serem relegadas para portugueses de 2ª. Mas, não acredito! Pistolão? Não, foi o pagamento de algo, que não se pode pagar em dinheiro só em géneros, feito num mundo onde favores com favores se pagam, e melhor com o dinheiro dos contribuintes portugueses. Falta descobrir o que realmente foi pago? Aqui é que está o encobrimento, que pode queimar as unhas de quem lhe tocar! Ah, esqueci-me. No expresso o jornalismo há muito morreu, foi substituído pelo activismo faccioso resultante do “casamento” entre a extrema-esquerda e islão. Que a terra lhe seja dura, muito dura...           bento guerra: Boa reflexão. Daniela é uma manhosa, que defende o interesse das filhas, de tal jeito que a caquética M João Avilez acha que a presença dela na CPI foi um atentado. Não é o valor de mãe que está em causa, mas como um espertalhote, filho do primeiro magistrado, usa o sistema para arranjar intervenções e o político lhe dá guarida. Não há consequências práticas da CPI ,mas fica demonstrado que" algo vai mal no reino de Belém e Rato". E só um partido fora do "sistema" o podia fazer, o Chega             Rui Lima: Começo pela vergonha a que chegou o jornal Expresso pelo seu sectarismo , leitor desde o primeiro número ainda no tempo do estado novo, desisti, não aguentei mais . O caso das gémeas é mal abordado pela Helena e na comissão de inquérito porque não vai resolver casos futuros, a saúde é um direito universal até aqui estamos todos de acordo o drama é saber quem paga. Em França fazem contas a este direito universal que potencia o turismo de saúde, custa aos contribuintes franceses muitos milhares de milhões. Os recursos gastos na saúde em Portugal dava e sobrava se fossem utilizados só com portugueses, mas todo o PALOPs que residente no UK ou no mundo sabe onde se pode tratar de borla mas não só, um americano também tem direito . Não resisto a contar um trabalhador americano diz a um amigo não tenho dinheiro para o problema de saúde que tenho, o amigo pergunta-lhe: mas tem dinheiro para um bilhete de avião para Paris? Tem o problema resolvido .                 Ana Luís da Silva: O depoimento cheio de contradições e mentiras de Daniela Martins não se enquadra no amor de mãe. Pais que amam os filhos demonstram com o seu exemplo que não se mente perante a autoridade, não se torce os factos e que se assume as consequências dos próprios actos, porque a responsabilidade pelos próprios actos é a virtude que melhor forma o carácter dos filhos. Esta senhora não está a amar as duas filhas, está a lutar pela própria sobrevivência, ou a encobrir altos responsáveis do PS que ludibriaram um país inteiro. Se fosse eu que estivesse naquela comissão tinha-lhe dito na cara três coisas: primeiro, que a senhora beneficiou injustamente dos nossos impostos e do nosso sistema de saúde; segundo, que nos agradeceu mentindo descaradamente aos deputados membros da comissão que representam o povo português, impedindo-os de prevenir situações futuras e de demandar nos tribunais os responsáveis políticos; finalmente, que seria mais ajuizado ir buscar as cadeiras de rodas especiais ao Santa Maria feitas por encomenda para as meninas para que, já agora, não tenha sido um absurdo e total desperdício.              Vasco Esteves > José B Dias: Os reféns israelitas já foram devolvidos às famílias? Então os palestinianos apenas têm o que merecem.                    Manuel F: Fui leitor do expresso e durante a pandemia assinante por seis meses e, depois, fui contactado n vezes para renovar a assinatura, tendo eu dado, sempre, a mesma resposta: não estou interessado porque não concordo com a linha editorial desse jornal que cada vez é mais esquerdista. Embora considerasse que tinha o melhor caderno de economia, não suportava o resto. Nunca mais o li, embora me continuem a enviar emails com resumos diários que eu apago, normalmente sem os ler. É pena porque já foi um bom jornal, mas o sr. Balsemão e cia devem considerar que é mais lucrativo satisfazer a clientela urbana bem pensante, Que lhes faça bom proveito.               Pedro Martinez: A minha vénia para o Post Scriptum final. É bom que os jornalistas se critiquem a si próprios. Até aqui poucos o fazem (vejo isso no Página Um e no Tal&Qual e pouco mais) mas esse auto-escrutínio é o melhor que podem fazer na defesa da sua profissão que tem andado a degradar-se seja por activismo, seja por comercialismo (empresarial e político) dos seus profissionais.             Thomas Mann: Sobre o PS: ou há uma agenda secreta de uns poderosos que controlam a comunicação social (tendo a não entrar em teorias da conspiração) ou então, o sectarismo do Expresso e tantos outros é tão-somente o reflexo da cultura vigente, desde logo das faculdades onde estes "jornalistas" estudam. É claro que é grave, porém, importa recordar o óbvio: hoje há muitas alternativas à dita imprensa de referência (algumas pouco recomendáveis, é certo) pelo que a lavagem cerebral que os activistas pretendem não é de sucesso garantido. O que continua a surpreender é como é que se pode ficar surpreendido quando o "povo" não vota de acordo com aquilo que a "imprensa de referência" dita... Quanto às gémeas, a HM disse o certo: "Sim, é verdade que uma mãe é capaz de tudo pelos filhos. O que não é o mesmo que dizer que temos de aceitar como correcto tudo aquilo que uma mãe está disposta a fazer pelos seus filhos." E ainda: "Sim, é verdade que uma mãe é capaz de tudo pelos filhos. O que não é o mesmo que dizer que temos de aceitar como correcto tudo aquilo que uma mãe está disposta a fazer pelos seus filhos.". Pronto, é isto.       Alfaiate Tuga: Normalmente quando a cunha funciona costumam aparecer uns “agradecimentos “ proporcionais ao serviço e posses dos servidos, neste caso o serviço parece que andava pelos 4 milhões e os servidos não são uns tesos. Será que o agradecimento se ficou pelos e-mails? Se ficou, os pais das gémeas são uns ingratos, pois a obtenção de nacionalidade em tempo recorde, o acesso às consultas e posteriormente ao famoso medicamento, tem de valer umas boas caixas de vinho, daquelas que encontram na secretaria do ex-chefe de gabinete do Costa com um R€CH€IO a condizer…           Carlos Quartel: A audição à mãe das crianças foi uma inutilidade dolorosa. Todo o dossier deixa dúvidas sobre a inteligência de Ventura, andando às voltas, sem ver a verdade. Cônsul no hospital com a máquina das nacionalidades, do cartão de cidadão e do número de contribuinte, ministérios da saúde e da segurança social a atropelarem-se, a ver quem compra as cadeiras com mais sofisticadas, medicamentos de 4 milhões. Será que isto não chega para concluir que a cunha era do tamanho dum prédio de 10 andares e com a capacidade de mobilizar meio governo??? Sendo assim, donde vem o vento com esse poder ??                 João Ramos: Acho que a uma mãe só lhe fica bem fazer os impossíveis para salvar os filhos, o mesmo não se poderá dizer dos outros intervenientes, esses sim com responsabilidades dentro do Estado, aí a coisa começa a ser mais complicada…               Maria Emília Santos Santos: O seu país recusou-lhe o medicamento, mas um outro país qualquer tem de ter caridade e compreender que o amor de mãe pode passar por cima de tudo, até dos filhos das outras mães, e filhos também desta nação! Uns governantes que tiram aos filhos para dar a estranhos que através de corruptos se tornam também filhos para aquisição dos bens que pretende! Onde chega a corrupção! Como os nossos bens são mal usados! Depois misturam sentimentos com justiça para serem ilibados de culpa! O amor de mãe, antes de mais é respeitador, se de verdade é amor!                   Hugo Silva: A cunha está enraizada na cultura portuguesa. É encarada como normal e incentivada a sua prática. Quem nunca pediu um "favorzinho" ao amigo que tem um tio que é casado com uma funcionária do centro de saúde? O que está em causa, nem é a atribuição do medicamento, mesmo que este tenha sido atribuído após uma naturalização, essa sim, com contornos por explicar. A própria consulta, seguiu a mesma velocidade da naturalização. O que custa, no meio desta trapalhada toda, é perceber que a classe política, continua a usar o serviço público, o aparelho do estado como sua propriedade. Perceber que a classe política continua a tratar a populaça como reles contribuintes a quem não deve justificar nada. Perceber que temos uma classe política sem vergonha na cara. Mal ou bem, goste-se ou não do estilo, AV trouxe à tona, todos estes vícios, todas estas vergonhas que se vão passando nos corredores do poder... As CPI'S podem não dar em nada mas pelo menos vamos tendo uma noção dos políticos merdosos, mentirosos e sem carácter, que elegemos.                Joao Cadete: Bom artigo e, em especial, a parte do expresso. São já um pasquim de esquerda. Espero que o observador tire algumas ilações dessa trajectória ... deixei de assinar o expresso faz uns 8 anos.             José B Dias > Vasco Esteves: O que pretendi salientar é que, tal como o Expresso, no Observador também se publicam sem qualquer necessidade de confirmação todas as atoardas que alguma das partes queira propagandear... Duvido que o Hamas seja fonte fiável do que for!              Ronin: O Expresso é um Jornal activista há muito e o seu dono é protegido pela banca que não nos devemos esquecer, se foi o caso do Novo Banco de que sou cliente, recebeu muitos milhões depois da crise sofrida por causa de políticos e dos donos e accionistas, se recebeu mais para safar uma empresa, o Grupo Impresa falida, algo continua sem supervisão e sem controlo.             Vitor Batista > José B Dias: Já o Estaline dizia que uma morte era uma tragédia e um milhão de mortes uma estatistica, mais de 37 mil mortos? teremos de lamentar mas é lidar, sabiam ao que iam no 7/10.              Carlos Chaves: Excelente artigo! Obrigado Helena Matos! Um povo que se deixa enganar desta maneira, não merece melhores representantes! Esta senhora pode ser muito boa mãe, mas de certeza que é uma grande mentirosa! “O jornalismo anda a ser massacrado nas páginas do Expresso há algum tempo.” Concordo mas... O jornalismo também anda a ser massacrado nas páginas e na rádio do Observador há algum tempo.               SDC Cruz: É pelo seu PS que há muito deixei de ser assinante desse jornal. E também do Público. Obrigado HM.                   José Paulo Castro: Bem, da próxima vez que qualquer mafioso quiser cometer um assalto, encomenda-o a uma mãe com filhos doentes e parece que fica tudo bem. Quanto ao P Scriptum, o director de informação daquele sítio é meio-irmão de quem, mesmo? E nunca deixou de manter as suas funções, com a concordância da direcção de um grupo, sabe-se agora, profundamente endividado e que recebeu ajudas públicas do governo do outro meio-irmão. (Não foi o único, nem parece que o actual governo vá fazer diferente) Já não há paciência para as cumplicidades sistémicas desta gente e daqueles que contratam como 'jornalistas'.               S N > Fernando Francisco: É secundário. Devia era ser crime a facilidade com que se vende o passaporte português.           A Sameiro: Porque não perguntaram porque não fez o tratamento das filhas no Brasil??? Porque não perguntaram porque o Estado Português deu duas cadeiras especiais a cada filha e não deram a uma criança portuguesa, e só deram depois dos media falarem no assunto? Estou farto de conversa para entreter!!!!                Lupus Maris: HM: sim, o Expresso está uma miséria, mas olhe que algumas notícias e títulos de chamada do Observador não são melhores...               mj martins: Esta questão do amor de mãe nem sequer devia ser posta. Com excepções que fogem à regra o amor de mãe está no ADN de todas as espécies incluindo a humana naturalmente. Não é de amor que se trata. Trata-se, sim, de desamordos políticos e similares para com o seu povo e as suas próprias mães que dormem no chão à espera de uma consulta.                Afonso Soares: Todos gostamos de apontar o dedo neste e noutros casos. Mas já todos usamos o "PISTOLAO" para os mais variados assuntos. Então em Portugal o seu uso é corriqueiro. Toda a gente o sabe. Os políticos também.  Na CPI a mãe das crianças é elemento secundário. O objectivo é a lavagem de roupa suja entre os políticos que se estão marimbando para os quatro milhões que são "pinuts" comparados com os milhares de milhões enterrados na TAP e centenas de milhões na EFACEC. Em GAZA é genocídio e na UCRANIA o que é? Ou as bombas dos Russos são mensagens de amor? E os "media" ainda querem ajudas do orçamento do estado? O que aquela mãe fez qualquer uma fazia. O mal não está nela. Está em quem fez.             Gabriel Madeira: Pois, fica a pergunta: quem é o pai das crianças?              Rosa Silvestre: Nunca pensei que houvesse tanto anti-semitismo em Portugal!                 Rui Pedro Matos: O Expresso é uma expressão de opinião wokista que ali atacou, parou, domina e comanda com a direcção centralista do meio irmão de António Costa, de nome Ricardo Costa! Expresso foi um grande jornal. Hoje é lixo wokista socialista!               Vitor Batista > Rosa Silvestre: Não são anti semitas, são mesmo nazis! Qualquer anti semita segue a cartilha de Hitler e apreciam a solução final, e isto é macabro e escabroso porque se o Hamas por qualquer circunstância tivesse meios para aniquilar Israel, esta gente não hesitaria em apoiar, o espirito nazi e a sua doutrina vive neles, agora como há setenta anos.                José B Dias: Cara Helena Matos, estando totalmente de acordo com o que refere na sua crónica, permito-me, em reacção ao PS, dar nota de não só ao Expresso ... o que reproduzo infra pode ainda agora ser lido neste mesmo jornal. E o mesmo se passa em relação ao conflito na Ucrânia ... Nove em cada 10 escolas da Faixa de Gaza estão neste momento danificadas como consequência da guerra, de acordo com números do Ministério da Educação da Palestina citados pela Al Jazeera. Um total de 286 dos 307 edifícios escolares do território sofreram danos, o que significa que 93% de todas as escolas se encontram danificadas. O Ministério da Educação palestiniano dá ainda conta de que já foram mortos 350 professores e 430 estudantes universitários. Além disso, 12.500 estudantes já ficaram feridos. Ontem, o Ministério da Saúde de Gaza (liderado pelo Hamas) já tinha dado conta deste ataque, falando em 25 mortos e 50 feridos e colocando as culpas em Israel — algo que a Cruz Vermelha não fez de modo taxativo. Já morreram pelo menos 37.551 palestinianos desde o dia 7 de outubro, quando Israel lançou uma guerra contra o Hamas na sequência de um ataque do grupo extremista contra o território israelita. Os números citados pelo The Guardian são do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é comandado pelo Hamas. Além disso, pelo menos 85.911 pessoas ficaram feridas. Só nas últimas 24 horas, 101 palestinianos foram mortos e 169 ficaram feridos. Pelo menos 24 pessoas morreram num ataque lançado este sábado por Israel contra o campo de refugiados de Shati, na cidade de Gaza, no norte da Faixa de Gaza. De acordo com a Al Jazeera, 24 pessoas morreram num ataque que visou sete casas naquele campo. Outro ataque em Tuffah, outro bairro na mesma cidade, resultou na morte de 18 pessoas, o que significa que o ataque contra a cidade causou um total de 42 pessoas.                   Maria Nunes: DM, vinha muito bem preparada para não delatar quem a ajudou.               Sérgio Coelho: Que maravilha de artigo, obrigado Helena Matos. Essa gentalha do grupelho imprensa não presta MESMO!!! Da caraXIC ao eSpreXXo.... Eles e os nojentos avençados como os ordinários rascas e escroques repugnantes pedro marques lopes e joao maria jonet e outros, nem disfarçam o ódio a tudo o que não seja de esquerda e extrema-esquerda....                 Nazare Dias: Concordo com tudo o que escreve sobre as gêmeas e foi penoso assistir ao embaraço da mãe. Quanto ao seu pequeno desabafo sobre o Expresso com o qual também concordo, a mim levou-me já a anular a assinatura depois de anos a ser leitora assídua. Tive pena mas estava farta.             antónio lencastre cruz > Gabriel Madeira: Quem é o avô paterno das crianças? Era bom saber       Paulo Almeida: Está bem resumido Helena. Penso que se fosse eu, faria o mesmo que ela fez ou mais, chegava à comissão e dizia que pedi ajuda a todos e essas pessoas ajudaram. Se elas fizeram algo ilegal não sei. Se tenho de pagar algo, ir cumprir pena, que seja. Agora vir mentir e fazer de parvo toda a gente, isso nota a superioridade moral, ela quebrou algumas vezes na audição e vai-se confirmar tudo com os médicos que lidaram com o assunto operacionalmente, a verdade está em quem não tem nada a perder ou a ganhar. Os médicos. Pelo menos alguns espero que não hajam cobardes.        José Paulo Castro > José Manuel Pereira: Espere pelo momento em que o Estado recuse um tratamento a outras crianças, por falta de meios e por valores menores...                Joaquim Almeida > A Sameiro: Ela tentou e até recorreu ao tribunal brasileiro, o qual não deu provimento à pretensão. Gostaria eu de saber a fundamentação da recusa.                 José Paulo Castro > Afonso Soares: O mal dela é gozar connosco a dizer que foi só uma expressão infeliz, que não houve nada. Quanto ao efeito da cunha, realmente não há grande diferença entre duas tomas de 2 milhões referenciadas pelo privado, comparada com 10 mil exames imagiológicos de 400 euros (custo real) que vêm habitualmente referenciados pela mesma via. Perdão, há uma: o número de pessoas abrangidas pelo efeito das cunhas. E esse é o ponto onde a sua comparação falha.                  Manuel Joao Borges: Sempre muito bem, HM. A mãe veio a Portugal ainda gozar com os portugueses                 Paulo Almeida > José B Dias: Não foi Israel que começou a guerra, no seguimento de um acto terrorista do Hamas. O Hamas começou a guerra com Israel, usando como primeira ofensiva um ataque terrorista.            Domingas Coutinho: Concordo que uma Mãe faz tudo pelos filhos mas tanto quanto li quando este caso veio à baila, Portugal não é o único País com esse medicamento. Penso que até no Brasil existe mas é caro. A ser verdade esta Mãe foi pelo caminho mais fácil e barato. Os fins nem sempre justificam os meios.

 

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