De um caso que não devia merecer tanto
realce assim, pelo menos por quem, como nós, foi bafejado por ajudas externas
que continuamos a aceitar, sem aparente vergonha nem preocupação ou temor de um
futuro empenhado, que pende sobre os nossos sucessores, além de outra sorte de
anomalias dispendiosas – quando não mesmo de surripio obscuro, cuja prática
admitimos sem tanto escrúpulo como neste caso. Recentemente, tive um caso de
saúde familiar que a ADSE tem ajudado a resolver, em dispêndio de um
medicamento cujo preço, assustador, não cobra ao paciente, o que nos põe para
sempre gratos para com o Estado generoso. A mim não repugna o caso de uma mãe
tão infeliz com a doença das filhas, e dos truques de que se serviu para tentar
ultrapassá-los. Outros dinheiros indevidamente usados por cá, em esconderijos desconhecidos, “lá”, ficam impunes e ninguém reclama. Eu julgo que aquela mãe fez o que
qualquer mãe faria se tivesse idênticos meios ao seu dispor. Julgo que fazemos
demasiado alarido com o caso, mas não me espanto, habituados que estamos ao
alarido do pontapear normal na bola do nosso saber e virtude, sobretudo em caso
de expansão mundial dos jogos. Indiferentes, sempre, a outros valores mais
dignos de crédito e de referência! Deixai vir a nós as criancinhas, para que
permaneçam neste reino tantas vezes cruelmente injusto da Terra…
Amor de mãe
Uma mãe faz tudo por um filho mas nem tudo o que uma
mãe está disposta a fazer por um filho pode ser aceite. Porque parte desse tudo
pode ser um crime ou uma injustiça para os filhos dos outros.
HELENA MATOS Colunista
do Observador
OBSERVADOR,23 jun. 2024
“Como mãe fiz o que qualquer mãe faria”—
declarou Daniela Martins, na comissão parlamentar de inquérito que agora
decorre no parlamento português, para explicar como procurou que as suas filhas
tivessem acesso em Portugal ao tratamento para a gravíssima doença que as
afectava. Sim, é verdade que uma mãe é
capaz de tudo pelos filhos. O
que não é o mesmo que dizer que temos de aceitar como correcto tudo aquilo que
uma mãe está disposta a fazer pelos seus filhos. Sim, os filhos podem fazer-nos ultrapassar os nossos limites de
resistência física e emocional. Quem foi pai ou mãe recorda aquele momento em
que por um filho descobriu forças que não sabia que tinha. Em que constatou que
não há dor maior que vê-los sofrer. Em que percebeu que a perda de um filho é algo
tão contra-natura que nem existe um termo para o referir: as crianças sem pais
são órfãs, quem perde um cônjuge é viúvo. Mas não há uma
palavra para identificar os pais que perdem um filho. E atire a
primeira pedra quem perante os crimes cometidos sobre crianças e jovens nunca
pensou recorrer à justiça por conta própria. Sim, todos nós às vezes na vida fazemos o que não devemos ou como
não devemos. As razões para que tal aconteça são muitas e
frequentemente até são as melhores como o amor de mãe, de filho, de pai… Mas
tudo isto que é humanamente entendível e atendível não pode servir para
legitimar o que sabemos ser incorrecto. Ser mãe ou pai (o pai das gémeas luso-brasileiras está relegado para um
surpreendente segundo plano) não nos priva do discernimento nem pode legitimar uma lógica do vale
tudo desde que seja para bem dos nossos filhos.
Daniela
Martins foi clara quando declarou “Como mãe fiz o que qualquer mãe faria”. Aliás foi
mesmo essa a única parte em que foi clara. No restante, e o restante são os
procedimentos que adoptou para fazer valer esse seu amor de mãe, deixou ainda
mais por esclarecer do que encontrou. O
email onde se lê “gostava de lhe agradecer toda a atenção que tem sido dada às
minhas filhas” enviado da sua conta para o endereço da nora de Marcelo Rebelo
de Sousa para ser dirigido a Lacerda Sales, então secretário de Estado da
Saúde, não foi enviado por si mas sim por alguém que teria acesso à sua conta
de mail. Também declarou estar convencida a dado momento que as suas
filhas beneficiaram dum tratamento favorável por intervenção do presidente da República, porque era isso que se
dizia no Hospital de Santa Maria. E as declarações em que se gabava da
cunha presidencial agora são, na sua opinião, palavras parvas ou armadilha. Quem quer acreditar acredita.
Mas é difícil acreditar em tudo isto ao mesmo tempo. A mim este argumentário parece-me pouco convincente mas, independentemente disso, é óbvio que
Daniela Martins não obrigou Marcelo a deixar-se levar pelo amor de pai, nem
Nuno Rebelo de Sousa a agir como o filho mimado duma família poderosa que de
facto é. Mas convenhamos que seria bem melhor que nos tivessem poupado às
consequências institucionais de tanto amor.
PS. Expresso: “Tropas israelitas levam a cabo mais um massacre na Faixa de Gaza: 262
dias de guerra” Não é ataque. É de imediato um massacre. Sem aspas
nem alegados. O jornalismo anda a ser massacrado nas páginas do Expresso há
algum tempo. Desde 7 de Outubro de 2023 isso tornou-se mais evidente.
JUSTIÇA PAIS E FILHOS FAMÍLIA LIFESTYLE
COMENTÁRIOS (de 112)
Meio Vazio: Cingindo-me
ao post sscriptum. Por que tanto se insiste na utilização do
termo "jornalismo", quando "activismo" é único adequado? Mario Figueiredo: Há muitos anos eu perdi uma filha no hospital
pediátrico de Coimbra, depois de ter sido transferida de Cascais já em coma.
Tinha 5 meses. E ainda hoje são poucos os dias que passam sem que a Rita me
venha à lembrança. E por isso quero agradecer à Helena pela coragem de escrever
o que escreveu. Por dizer aquilo que muitos de nós pais que já perderam os seus
filhos andamos a gritar por dentro desde que se começou a discutir este caso. O
amor de um pai ou de uma mãe passa também por garantir que seremos sempre uma
referência e um exemplo para os nossos filhos -- os que vão e os que ficam. Que
não vale tudo por amor. Que amar é também saber estar e, no limite,
saber perder o amor da nossa vida ou vida do nosso amor. Pobre
Portugal: As cadeias
estão cheias de mães e pais cheios de amor aos seus filhos. Não sabiam? PS. Meu
Deus. Vocês ainda dão importância ao Público e ao Expresso?! São o Avante e o
Esquerda.net. Pararam no tempo.
Fernando Francisco: Quando é que alguém se atreve a falar e investigar a
super rápida obtenção da nacionalidade portuguesa destas crianças? Esse é que é
provavelmente o verdadeiro crime, mas nenhum jornalista mexe no tema. Será que
cheira muito mal? Maria
Tubucci: Oh, Sra. HM, estão não sabe
que foi um pistolão virtuoso? Foi para salvar 2 crianças com
nome e família e com amigos com bons contactos, também. Os pagantes deste
pistolão foram pessoas anónimas, sem nome nem família sonante, muito menos sem
acesso à CS. Como tal, podem ser extorquidas, não, merecem ser extorquidas,
porque aceitam de bom grado este estado de coisas, serem relegadas para
portugueses de 2ª. Mas, não acredito! Pistolão? Não, foi o pagamento de algo,
que não se pode pagar em dinheiro só em géneros, feito num mundo onde favores
com favores se pagam, e melhor com o dinheiro dos contribuintes portugueses.
Falta descobrir o que realmente foi pago? Aqui é que está o encobrimento, que
pode queimar as unhas de quem lhe tocar! Ah, esqueci-me. No expresso o
jornalismo há muito morreu, foi substituído pelo activismo faccioso resultante
do “casamento” entre a extrema-esquerda e islão. Que a terra lhe seja dura,
muito dura... bento
guerra: Boa reflexão. Daniela é uma manhosa, que defende o interesse das filhas, de
tal jeito que a caquética M João Avilez acha que a presença dela na CPI foi um
atentado. Não é o valor de mãe que está em causa, mas como um espertalhote, filho
do primeiro magistrado, usa o sistema para arranjar intervenções e o político
lhe dá guarida. Não há consequências práticas da CPI ,mas fica demonstrado
que" algo vai mal no reino de Belém e Rato". E só um partido fora do
"sistema" o podia fazer, o Chega Rui Lima: Começo pela vergonha a que
chegou o jornal Expresso pelo seu sectarismo , leitor desde o primeiro número
ainda no tempo do estado novo, desisti, não aguentei mais . O caso das gémeas é
mal abordado pela Helena e na comissão de inquérito porque não vai resolver
casos futuros, a saúde é um direito universal até aqui estamos todos de acordo
o drama é saber quem paga. Em França fazem contas a este direito universal que
potencia o turismo de saúde, custa aos contribuintes franceses muitos milhares
de milhões. Os recursos gastos na saúde em Portugal dava e sobrava se fossem
utilizados só com portugueses, mas todo o PALOPs que residente no UK ou no
mundo sabe onde se pode tratar de borla mas não só, um americano também tem
direito . Não resisto a contar um trabalhador americano diz a um amigo não
tenho dinheiro para o problema de saúde que tenho, o amigo pergunta-lhe: mas
tem dinheiro para um bilhete de avião para Paris? Tem o problema resolvido . Ana Luís
da Silva: O depoimento cheio de contradições e mentiras de Daniela Martins não se
enquadra no amor de mãe. Pais que amam os filhos demonstram com o seu exemplo que não se mente
perante a autoridade, não se torce os factos e que se assume as consequências
dos próprios actos, porque a responsabilidade pelos próprios actos é a virtude
que melhor forma o carácter dos filhos. Esta senhora não está a amar as duas
filhas, está a lutar pela própria sobrevivência, ou a encobrir altos
responsáveis do PS que ludibriaram um país inteiro. Se fosse eu que estivesse
naquela comissão tinha-lhe dito na cara três coisas: primeiro, que a senhora
beneficiou injustamente dos nossos impostos e do nosso sistema de saúde;
segundo, que nos agradeceu mentindo descaradamente aos deputados membros da
comissão que representam o povo português, impedindo-os de prevenir situações
futuras e de demandar nos tribunais os responsáveis políticos; finalmente, que
seria mais ajuizado ir buscar as cadeiras de rodas especiais ao Santa Maria
feitas por encomenda para as meninas para que, já agora, não tenha sido um
absurdo e total desperdício.
Vasco Esteves > José B Dias: Os reféns israelitas já foram
devolvidos às famílias? Então os palestinianos apenas têm o que merecem. Manuel F: Fui leitor do expresso e
durante a pandemia assinante por seis meses e, depois, fui contactado n vezes
para renovar a assinatura, tendo eu dado, sempre, a mesma resposta: não estou
interessado porque não concordo com a linha editorial desse jornal que cada vez
é mais esquerdista. Embora considerasse que tinha o melhor caderno de economia,
não suportava o resto. Nunca mais o li, embora me continuem a enviar emails com
resumos diários que eu apago, normalmente sem os ler. É pena porque já foi um
bom jornal, mas o sr. Balsemão e cia devem considerar que é mais lucrativo
satisfazer a clientela urbana bem pensante, Que lhes faça bom proveito. Pedro
Martinez: A minha vénia para o Post Scriptum final. É bom que os jornalistas se
critiquem a si próprios. Até aqui poucos o fazem (vejo isso no Página Um e no
Tal&Qual e pouco mais) mas esse auto-escrutínio é o melhor que podem fazer
na defesa da sua profissão que tem andado a degradar-se seja por activismo,
seja por comercialismo (empresarial e político) dos seus profissionais. Thomas Mann: Sobre o PS: ou há uma agenda
secreta de uns poderosos que controlam a comunicação social (tendo a não entrar
em teorias da conspiração) ou então, o sectarismo do Expresso e tantos outros é
tão-somente o reflexo da cultura vigente, desde logo das faculdades onde estes
"jornalistas" estudam. É claro que é grave, porém, importa recordar o
óbvio: hoje há muitas alternativas à dita imprensa de referência (algumas pouco
recomendáveis, é certo) pelo que a lavagem cerebral que os activistas pretendem
não é de sucesso garantido. O que continua a surpreender é como é que se pode
ficar surpreendido quando o "povo" não vota de acordo com aquilo que
a "imprensa de referência" dita... Quanto
às gémeas, a HM disse o certo: "Sim, é verdade que uma mãe é capaz de tudo
pelos filhos. O que não é o mesmo que dizer que temos de aceitar como correcto
tudo aquilo que uma mãe está disposta a fazer pelos seus filhos." E ainda:
"Sim, é verdade que uma mãe é capaz de tudo pelos filhos. O que não é o
mesmo que dizer que temos de aceitar como correcto tudo aquilo que uma mãe está
disposta a fazer pelos seus filhos.". Pronto, é isto. Alfaiate Tuga: Normalmente quando a cunha
funciona costumam aparecer uns “agradecimentos “ proporcionais ao serviço e
posses dos servidos, neste caso o serviço parece que andava pelos 4 milhões e
os servidos não são uns tesos. Será que o agradecimento se ficou pelos e-mails?
Se ficou, os pais das gémeas são uns ingratos, pois a obtenção de nacionalidade
em tempo recorde, o acesso às consultas e posteriormente ao famoso medicamento,
tem de valer umas boas caixas de vinho, daquelas que encontram na secretaria do
ex-chefe de gabinete do Costa com um R€CH€IO a condizer… Carlos Quartel: A audição à mãe das crianças
foi uma inutilidade dolorosa. Todo o dossier deixa dúvidas sobre a inteligência
de Ventura, andando às voltas, sem ver a verdade. Cônsul no hospital com a
máquina das nacionalidades, do cartão de cidadão e do número de contribuinte,
ministérios da saúde e da segurança social a atropelarem-se, a ver quem compra
as cadeiras com mais sofisticadas, medicamentos de 4 milhões. Será que isto não
chega para concluir que a cunha era do tamanho dum prédio de 10 andares e com a
capacidade de mobilizar meio governo??? Sendo assim, donde vem o vento com esse
poder ?? João
Ramos: Acho que a uma mãe só lhe fica bem fazer os impossíveis para salvar os
filhos, o mesmo não se poderá dizer dos outros intervenientes, esses sim com
responsabilidades dentro do Estado, aí a coisa começa a ser mais complicada… Maria
Emília Santos Santos: O seu país recusou-lhe o medicamento, mas um outro país qualquer tem de ter
caridade e compreender que o amor de mãe pode passar por cima de tudo, até dos
filhos das outras mães, e filhos também desta nação! Uns governantes que tiram
aos filhos para dar a estranhos que através de corruptos se tornam também
filhos para aquisição dos bens que pretende! Onde chega a corrupção! Como os
nossos bens são mal usados! Depois misturam sentimentos com justiça para serem
ilibados de culpa! O amor de mãe, antes de mais é respeitador, se de verdade é
amor! Hugo
Silva: A cunha está enraizada na cultura portuguesa. É encarada como normal e
incentivada a sua prática. Quem nunca pediu um "favorzinho" ao amigo
que tem um tio que é casado com uma funcionária do centro de saúde? O que está
em causa, nem é a atribuição do medicamento, mesmo que este tenha sido
atribuído após uma naturalização, essa sim, com contornos por explicar. A
própria consulta, seguiu a mesma velocidade da naturalização. O que custa, no
meio desta trapalhada toda, é perceber que a classe política, continua a usar o
serviço público, o aparelho do estado como sua propriedade. Perceber que a
classe política continua a tratar a populaça como reles contribuintes a quem
não deve justificar nada. Perceber que temos uma classe política sem vergonha
na cara. Mal ou bem, goste-se ou não do estilo, AV trouxe à tona, todos estes
vícios, todas estas vergonhas que se vão passando nos corredores do poder... As
CPI'S podem não dar em nada mas pelo menos vamos tendo uma noção dos políticos
merdosos, mentirosos e sem carácter, que elegemos. Joao
Cadete: Bom artigo e, em especial, a parte do expresso. São já um pasquim de
esquerda. Espero que o observador tire algumas ilações dessa trajectória ...
deixei de assinar o expresso faz uns 8 anos.
José B
Dias > Vasco Esteves: O que pretendi salientar é que, tal como o Expresso,
no Observador também se publicam sem qualquer necessidade de confirmação todas
as atoardas que alguma das partes queira propagandear... Duvido que o Hamas
seja fonte fiável do que for!
Ronin: O Expresso é um Jornal activista há muito e o seu dono
é protegido pela banca que não nos devemos esquecer, se foi o caso do Novo
Banco de que sou cliente, recebeu muitos milhões depois da crise sofrida por
causa de políticos e dos donos e accionistas, se recebeu mais para safar uma
empresa, o Grupo Impresa falida, algo continua sem supervisão e sem controlo. Vitor Batista > José B Dias: Já o Estaline dizia que uma
morte era uma tragédia e um milhão de mortes uma estatistica, mais de 37 mil
mortos? teremos de lamentar mas é lidar, sabiam ao que iam no 7/10. Carlos
Chaves: Excelente artigo! Obrigado Helena Matos! Um povo que se deixa enganar desta
maneira, não merece melhores representantes! Esta senhora pode ser muito boa
mãe, mas de certeza que é uma grande mentirosa! “O jornalismo anda a ser
massacrado nas páginas do Expresso há algum tempo.” Concordo mas... O
jornalismo também anda a ser massacrado nas páginas e na rádio do Observador há
algum tempo. SDC Cruz: É pelo seu PS que há muito
deixei de ser assinante desse jornal. E também do Público. Obrigado HM. José
Paulo Castro: Bem, da próxima vez que qualquer mafioso quiser cometer um assalto,
encomenda-o a uma mãe com filhos doentes e parece que fica tudo bem. Quanto ao
P Scriptum, o director de informação daquele sítio é meio-irmão de quem, mesmo?
E nunca deixou de manter as suas funções, com a concordância da direcção de um
grupo, sabe-se agora, profundamente endividado e que recebeu ajudas públicas do
governo do outro meio-irmão. (Não foi o único, nem parece que o actual governo
vá fazer diferente) Já não há paciência para as cumplicidades sistémicas desta gente e daqueles
que contratam como 'jornalistas'.
S N > Fernando Francisco: É secundário. Devia era ser
crime a facilidade com que se vende o passaporte português. A Sameiro: Porque não perguntaram porque não fez o tratamento das
filhas no Brasil??? Porque não
perguntaram porque o Estado Português deu duas cadeiras especiais a cada filha
e não deram a uma criança portuguesa, e só deram depois dos media falarem no assunto? Estou farto de conversa para entreter!!!! Lupus
Maris: HM: sim, o Expresso está uma miséria, mas olhe que
algumas notícias e títulos de chamada do Observador não são melhores... mj
martins: Esta questão
do amor de mãe nem sequer devia ser posta. Com excepções que fogem à regra o
amor de mãe está no ADN de todas as espécies incluindo a humana naturalmente.
Não é de amor que se trata. Trata-se, sim, de desamordos políticos e
similares para com o seu povo e as suas próprias mães que dormem no chão à
espera de uma consulta. Afonso
Soares: Todos
gostamos de apontar o dedo neste e noutros casos. Mas já todos usamos o
"PISTOLAO" para os mais variados assuntos. Então em Portugal o seu
uso é corriqueiro. Toda a gente o sabe. Os políticos também. Na CPI a mãe
das crianças é elemento secundário. O objectivo é a lavagem de roupa suja entre
os políticos que se estão marimbando para os quatro milhões que são
"pinuts" comparados com os milhares de milhões enterrados na TAP e
centenas de milhões na EFACEC. Em
GAZA é genocídio e na UCRANIA o que é? Ou as bombas dos Russos são mensagens de
amor? E os "media" ainda querem ajudas do orçamento do estado? O que
aquela mãe fez qualquer uma fazia. O mal não está nela. Está em quem fez. Gabriel
Madeira: Pois, fica a
pergunta: quem é o pai das crianças? Rosa
Silvestre: Nunca pensei que houvesse tanto anti-semitismo em Portugal! Rui Pedro
Matos: O Expresso é uma expressão de opinião wokista que ali atacou, parou, domina
e comanda com a direcção centralista do meio irmão de António Costa, de nome
Ricardo Costa! Expresso foi um grande jornal. Hoje é lixo wokista socialista! Vitor
Batista > Rosa Silvestre: Não são anti semitas, são
mesmo nazis! Qualquer anti semita segue a cartilha de Hitler e apreciam a
solução final, e isto é macabro e escabroso porque se o Hamas por qualquer
circunstância tivesse meios para aniquilar Israel, esta gente não hesitaria em
apoiar, o espirito nazi e a sua doutrina vive neles, agora como há setenta
anos. José B
Dias: Cara Helena Matos, estando
totalmente de acordo com o que refere na sua crónica, permito-me, em reacção ao
PS, dar nota de não só ao Expresso ... o que reproduzo infra pode ainda agora
ser lido neste mesmo jornal. E o mesmo se passa em relação ao conflito na
Ucrânia ... Nove em cada 10 escolas da
Faixa de Gaza estão neste momento danificadas como consequência da guerra, de
acordo com números do Ministério da Educação da Palestina citados pela Al
Jazeera. Um total de 286 dos 307 edifícios escolares do território sofreram
danos, o que significa que 93% de todas as escolas se encontram danificadas. O
Ministério da Educação palestiniano dá ainda conta de que já foram mortos 350
professores e 430 estudantes universitários. Além disso, 12.500 estudantes já
ficaram feridos. Ontem, o Ministério da Saúde de Gaza (liderado pelo Hamas) já
tinha dado conta deste ataque, falando em 25 mortos e 50 feridos e colocando as
culpas em Israel — algo que a Cruz Vermelha não fez de modo taxativo. Já
morreram pelo menos 37.551 palestinianos desde o dia 7 de outubro, quando
Israel lançou uma guerra contra o Hamas na sequência de um ataque do grupo
extremista contra o território israelita. Os números citados pelo The Guardian
são do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é comandado pelo Hamas. Além
disso, pelo menos 85.911 pessoas ficaram feridas. Só nas últimas 24 horas, 101
palestinianos foram mortos e 169 ficaram feridos. Pelo menos 24 pessoas
morreram num ataque lançado este sábado por Israel contra o campo de refugiados
de Shati, na cidade de Gaza, no norte da Faixa de Gaza. De acordo com a Al
Jazeera, 24 pessoas morreram num ataque que visou sete casas naquele campo.
Outro ataque em Tuffah, outro bairro na mesma cidade, resultou na morte de 18
pessoas, o que significa que o ataque contra a cidade causou um total de 42 pessoas. Maria
Nunes: DM, vinha muito bem preparada para não delatar quem a ajudou. Sérgio
Coelho: Que maravilha de artigo, obrigado Helena Matos. Essa gentalha do grupelho
imprensa não presta MESMO!!! Da caraXIC ao eSpreXXo.... Eles e os nojentos
avençados como os ordinários rascas e escroques repugnantes pedro marques lopes
e joao maria jonet e outros, nem disfarçam o ódio a tudo o que não seja de
esquerda e extrema-esquerda....
Nazare Dias: Concordo com tudo o que escreve sobre as gêmeas e foi
penoso assistir ao embaraço da mãe. Quanto ao seu pequeno desabafo sobre o
Expresso com o qual também concordo, a mim levou-me já a anular a assinatura
depois de anos a ser leitora assídua. Tive pena mas estava farta. antónio
lencastre cruz > Gabriel Madeira: Quem é o avô paterno das
crianças? Era bom saber Paulo
Almeida: Está bem resumido Helena. Penso que se fosse eu, faria o mesmo que ela fez
ou mais, chegava à comissão e dizia que pedi ajuda a todos e essas pessoas
ajudaram. Se elas fizeram algo ilegal não sei. Se tenho de pagar algo, ir cumprir
pena, que seja. Agora vir mentir e fazer de parvo toda a gente, isso nota a
superioridade moral, ela quebrou algumas vezes na audição e vai-se confirmar
tudo com os médicos que lidaram com o assunto operacionalmente, a verdade está
em quem não tem nada a perder ou a ganhar. Os médicos. Pelo menos alguns espero
que não hajam cobardes. José Paulo Castro > José Manuel Pereira: Espere pelo momento em que o
Estado recuse um tratamento a outras crianças, por falta de meios e por valores
menores... Joaquim
Almeida > A Sameiro: Ela tentou e até recorreu ao
tribunal brasileiro, o qual não deu provimento à pretensão. Gostaria eu de
saber a fundamentação da recusa.
José Paulo Castro > Afonso Soares: O mal dela é gozar connosco a
dizer que foi só uma expressão infeliz, que não houve nada. Quanto ao efeito da cunha,
realmente não há grande diferença entre duas tomas de 2 milhões referenciadas
pelo privado, comparada com 10 mil exames imagiológicos de 400 euros (custo
real) que vêm habitualmente referenciados pela mesma via. Perdão, há uma: o
número de pessoas abrangidas pelo efeito das cunhas. E esse é o ponto onde a
sua comparação falha. Manuel
Joao Borges: Sempre muito bem, HM. A mãe veio a Portugal ainda gozar com os portugueses Paulo Almeida > José B Dias: Não foi Israel que começou a
guerra, no seguimento de um acto terrorista do Hamas. O Hamas começou a guerra com
Israel, usando como primeira ofensiva um ataque terrorista. Domingas Coutinho: Concordo que uma Mãe faz tudo
pelos filhos mas tanto quanto li quando este caso veio à baila, Portugal não é
o único País com esse medicamento. Penso que até no Brasil existe mas é caro. A
ser verdade esta Mãe foi pelo caminho mais fácil e barato. Os fins nem sempre
justificam os meios.
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