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Uma "missão heróica" preparada ao longo de "várias semanas".
Como o exército de Israel conseguiu salvar os quatro reféns
Operação "arriscada" aconteceu em plena luz do dia, numa
das zonas mais recônditas da Faixa de Gaza. Ao longo de semanas os serviços de
informação recolheram dados e tropa de elite executou a missão.
OBSERVADOR, 08 jun. 2024, 13:58 20
▲Daniel Hagari, porta-voz das Forças de
Defesa de Israel, indicou que "as forças do Hamas foram atingidas a partir
de terra, ar e mar, de modo a permitir o resgate dos reféns". AFP
via Getty Images
A operação especial foi “preparada ao
longo de várias semanas” e avançou nesta manhã de sábado, em plena luz do dia e numa das zonas mais
recônditas da Faixa de Gaza, onde existem vários campos que acolhem deslocados.
O salvamento de quatro reféns que
estavam nas mãos do Hamas, na região de Nuseirat, foi o resultado de uma missão considerada “heróica” (pelo ministro
da Defesa israelita) que envolveu não só os serviços de informação (Shin Bet)
como, também, a força de elite Yamam.
Noa
Argamani, com 25 anos, Almog Meir Jan, com 21, Andrey Kozlov, de 27, e Shlomi
Ziv, o mais velho dos quatro, com 40 anos, tinham
sido sequestrados pelo Hamas durante o festival de música electrónica Supernova,
no dia histórico de 7 de outubro de 2023.
Duzentos e quarenta e cinco
dias depois, durante “uma difícil operação especial em Nuseirat, os quatro
reféns israelitas foram libertados”, indicou o exército israelita em
comunicado. Pouco depois, o porta-voz Daniel Hagari dava mais detalhes sobre a
operação que chamou de “arriscada“.
O responsável indicou que enquanto
tentavam os reféns, as
“centenas de militares” envolvidos na operação estavam “sob fogo” constante,
disparado pelos operacionais do Hamas. As balas atingiram um dos membros
da tropa de elite que executou a operação – ficou ferido com gravidade e foi
levado para um hospital para receber tratamento, indicaram as autoridades
israelitas, sem especificar o nome do militar.
Esta foi a terceira vez que
Israel conseguiu libertar reféns, com vida, desde o início da operação em Gaza,
iniciada após o ataque de 7 de outubro. Mas
esta foi a operação de maior envergadura, até agora, envolvendo até um
helicóptero a sobrevoar os dois edifícios pelos quais estavam distribuídos
estes quatro reféns.
“Durante
a operação, atingimos ameaças contra as nossas forças na região”, disse
Daniel Hagari, sem esclarecer quantos operacionais do Hamas Israel acredita ter
neutralizado. A Al Jazeera
cita informações, não confirmadas oficialmente, de que Israel terá matado pelo menos 47
palestinianos nesta operação – um número que pode incluir mulheres e
crianças.
O porta-voz das Forças de
Defesa de Israel referiu, apenas, que as “forças do Hamas” foram atingidas a
“partir de terra, ar e mar, de modo a permitir o resgate dos reféns”.
A operação terá sido acompanhada, de
perto, pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pelo ministro da Defesa
(Yoav Gallant), a partir de uma sala nas instalações dos serviços de informação
(Shin Bet).
Os reféns “estão em boas condições”
de saúde e foram transferidos para um centro médico para exames médicos
adicionais. Já há imagens
da única mulher entre os quatro reféns, Noa, a reunir-se com o pai e com outros familiares e
amigos.
A jovem era uma das reféns mais
reconhecidas desde que foi sequestrada no festival de música Supernova. Correu
mundo um vídeo que mostrava o momento do seu sequestro, quando foi levada por
dois homens que guiavam uma mota. “Não me matem!”, implorava Noa, enquanto era
levada pelo Hamas.
A mãe da jovem sofre de um cancro e
está em fase considera terminal. Em abril, publicou um vídeo pedindo para lhe
ser dada a oportunidade de ver a sua filha novamente, antes do fim da sua vida.
Israel contabiliza 120 reféns ainda detidos
em Gaza, dos
mais de 250 raptados a 7 de outubro. Acredita-se, porém, que cerca de um terço destes
120 possam ter morrido (ou sido mortos) ao longo destes últimos meses. Com o
salvamento destes quatro reféns, sobe para sete o número
de reféns libertados através de operações militares.
Para o Hamas, o facto de Israel ter
agora conseguido “libertar [apenas] quatro reféns ao fim de nove meses de
combate não é um sucesso, é uma prova do falhanço de Israel“.
CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO MUNDO ISRAEL MÉDIO
ORIENTE FAIXA DE GAZA
COMENTÁRIOS (DE 21)
Pobre Portugal: Quatro reféns salvos dos Terroristas Palestinianos: dia triste
para o PS, BE, PCP, Livre, PAN,...e ONU. Margarida Rosa: Parabéns pela vitória Alberto Sérgio Sousa: Uma população protectora de
terroristas que não foi capaz de entregar os reféns! Com lacaios europeus e
americanos acampados à porta das universidades... António
Fernandes: Força Israel é necessário
acabar com o grupo terrorista HAMAS!! Maria Augusta
Martins: E esqueceram-se de dizer que
os gazeteiros do Hamas e não só foram fazer uma visita de cortesia ao Alá e
como morreram como mártires(?) este presenteá-los -á com as setenta virgens da
praxe. Insha’Allah! José
Carlos Bicudo: Parabéns à IDF e em particular
às suas forças especiais Yaman pela libertação dos reféns. Faltam ainda 120 e
por isso é necessário o combate contra as forças terroristas. Clavedesol: Enquanto houver um só terrorista do Hamas vivo, Israel não deve
sair de Gaza! Morte ao terrorismo! Glória às IDF! jorge
costa: Estavam escondidos entre a
chamada população “civil” da qual Guterres e companhia gostam tanto!!! O Hamas
só estava no poder em Gaza porque foram votados pela população de Gaza para
serem poder. O único objectivo daquela gente não é terem um estado palestino, é
destruir Israel e matar o maior número possível de judeus. Não é aquele
bocadinho de terra no meio de um mundo árabe enorme que os prejudica. O que os
prejudica e lhes causa tanto ódio é existirem lá judeus! O objectivo daqueles terroristas é acabar o que Hitler começou! E
a população de Gaza apoia-os incondicionalmente. São todos terroristas e são
todos culpados. O Guterres e companhia que se deixe de tretas! O Hamas e o
Hezbollah têm de acabar para haver paz na região. Antonio Rodrigues: Um dia triste para o sr António Guterres. JOSÉ MANUEL: o que dirá o toneca?... JP Miranda: Heróis! Força Israel, Holocausto nunca mais! Paula
Barbosa: Deus é grande !!!!! Nunca me
esqueci de ti, rapariga ! Deus te abençoe e te dê uma boa vida ! Só tiveste o
azar de nascer em Israel. Povo perseguido há milénios ... Nuno
Borges: Se tencionassem libertar os
reféns os palestinos nunca os teriam raptado em primeiro lugar.
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