Como Simone de Beauvoir,
em “O Segundo Sexo” e não
tão absurdamente pessimista como os inspiradores que ela coloca em epígrafe no
seu livro: Kierkegaard: “Que desgraça ser mulher! Entretanto, a pior desgraça
quando se é mulher é, no fundo, não compreender que sê-lo é uma desgraça” – e Jean Paul Sartre: “Metade vítimas, metade cúmplices, como toda a gente”.
É certo que o objectivo de todos eles foi o de “destruir o mito da
feminilidade” e libertar a mulher das peias da sujeição machista que pesou
em todo o tempo sobre a condição feminina, e, como exemplificação, de Simone de Beauvoir no seu “Le deuxième Sexe”, (obra
de poderosa eficácia para o deflagrar dos movimentos feministas de reivindicação
emancipadora e de paridade social, tantas vezes traduzidos em exageros risíveis),
transcrevo o começo da introdução ao I Capítulo, por julgar absurda e
falsa uma tão drástica posição, fechada às tais “diferenças naturais e
biológicas” de que trata Alexandre
Homem Cristo, na sua
Crónica. (Eu acrescentaria as
psicológicas, as tais diferenças entre os dois sexos, se é que ainda é
permitido utilizar a palavra sexo, dentro do virtuosismo pedante por que
enveredou a linguagem artificiosamente manipulada de acordo com as pretensões a
novas ideologias que esses filósofos proporcionaram aos seus seguidores apressados).
Eis, pois a Introdução ao I Capítulo de “O Segundo Sexo”:
«Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum
destino biológico, psíquico, económico, define a forma que a fêmea humana
assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse
produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino. Só
a mediação de outrem pode constituir um indivíduo como um “outro”. Enquanto
existe para si, a criança não pode apreender-se como sexualmente diferençada.
Entre rapazes e raparigas, o corpo é, em primeiro lugar, a irradiação de uma
subjectividade, o instrumento que efectua a compreensão do mundo: é através dos
olhos, das mãos, e não das partes sexuais, que apreendem o universo........ Até
aos doze anos, a rapariga é tão robusta como os irmãos e manifesta as mesmas
capacidades intelectuais; não há terreno em que lhe seja proibido rivalizar com
eles. Se, muito antes da puberdade e, às vezes, mesmo desde a primeira
infância, ela já se apresenta como sexualmente especificada, não é porque
misteriosos instintos a destinem imediatamenteà passividade, à vaidade, à
maternidade: é porque a intervenção de outrem na vida da criança é quase
original, e desde os primeiros anos a sua vocação lhe é imperiosamente
insuflada.....»
E é neste ponto da intervenção social que se centra a crónica de Alexandre
Homem-Cristo, que tem como
ante-título o rebuscado
“Igualdade de género” acentuador dos convencionalismos diferenciadores desse
tal “género” (que Luísa Costa Gomes, enquadrada nas mesmas pretensões à emancipação feminina, tratou
igualmente na sua peça de teatro infantil “Vanessa vai à luta”, já aqui estudada).
Quanto ao texto de AHC, alguns dos muitos comentários que recebeu e que transcrevo, respondem,
dum modo geral, negativamente – por vezes grosseiramente - às pretensões do
cronista, alguns com bom-senso, cuja opinião sigo. Quanto às diferenças que aponta
entre o nosso e os demais países europeus, relativamente à preparação técnica
entre rapazes e raparigas, de desnível mais acentuado no caso português, julgo que
não há que estranhar, devido ao facto de a emancipação feminina ser mais
recente no nosso país.
“Igualdade de Género”
Brinquedos
para (limitar) meninas / Premium
Não é deliberado, mas está enraizado e é muito acentuado em Portugal:
nos brinquedos, nas expectativas e nas carreiras, as raparigas crescem rodeadas
de incentivos para ficarem aquém do seu potencial.
ALEXANDRE HOMEM CRISTO
OBSERVADOR, 26 dez 2019
Impressiona-me sempre, nesta altura do ano, como os brinquedos continuam
a acentuar diferenças sociais entre rapazes e raparigas. Não falo de diferenças naturais e biológicas, que
obviamente existem, gerando interesses e promovendo escolhas de entretenimento
diferentes nos meninos e nas meninas. E não falo também de haver brinquedos
para uns ou para outras, porque o considero normal face às suas diferenças
naturais — não alinho na tese (fundamentalista) de que os brinquedos devem
forçosamente ser “neutros”, da mesma forma que não vejo qualquer problema
quando uma menina gosta de um brinquedo geralmente destinado a meninos (e
vice-versa). O que me
impressiona, repito-me, são os brinquedos que artificialmente acentuam
diferenças sociais — isto é, brinquedos que sugerem papéis sociais e
profissionais diferenciados para meninos e para meninas, quase sempre as
menorizando a elas.
O contraste mais recorrente é este: enquanto todo um
tipo de engenhocas se associa visualmente aos rapazes nas embalagens (carros,
robôs, naves espaciais, jogos de construção/ mecânica), às raparigas associa-se
(entre bonecas e outras coisas) brinquedos que reproduzem tarefas domésticas —
vassouras, cozinhas, aventais, kits de passar-a-ferro —, cuja apresentação
aponta para um público-alvo feminino (por exemplo, nas opções cromáticas, com
insistência nos tons cor-de-rosa). E, quem achar que é só uma questão de apresentação,
faça a experiência. Oferecer um kit doméstico a uma menina pode eventualmente
ser de mau gosto. Mas oferecer algo semelhante a um rapaz seria certamente
recebido como uma provocação descabida: há uma percepção generalizada de que esse é um
brinquedo de menina, portanto desadequado para meninos.
Acredito que muitos destes brinquedos estejam (devagarinho) a cair em
desuso e que esta diferenciação seja hoje menos frequente do que era há 20
anos. E, tal como referi, não vejo problema que uns e outros brinquem com o que
lhes apetece, independentemente das “normas sociais” dos contextos onde habitem
— se um miúdo quiser ter a sua cozinha cor-de-rosa, não há razão para que não a
tenha. Mas, o padrão imposto sobre as raparigas existe e não deve ser
menosprezado. Porquê? Porque estes brinquedos reflectem expectativas (dos pais
ou da sociedade) face ao papel que cada criança desempenhará na comunidade. E
tanto as expectativas como os contextos sociais moldam as preferências das
crianças, (auto)limitando-as nas suas escolhas e nas suas aspirações.
Há muitas evidências empíricas de que isto sucede e que as
diferenças entre rapazes e raparigas continuam a ser acentuadas de forma
artificial, em desfavor das raparigas. No PISA 2018, da OCDE, isso aparece
explicitamente nos dados. Avaliando alunos de 15 anos com desempenhos
elevados em Matemática e em Ciências, verificou-se que, em Portugal, as
expectativas de persecução de uma carreira científica (nomeadamente nas
engenharias) são fortemente definidas pelo género. Entre os rapazes
portugueses, essa opção de carreira é apontada a 48% dos alunos inquiridos.
Entre as raparigas portuguesas nas mesmas condições de desempenho académico,
apenas 15% tem igual ambição profissional. Os 33% que separam rapazes e
raparigas são uma brutalidade e nada têm de “natural”. Basta confirmá-lo na
comparação internacional (analisada
neste ensaio): nenhum outro país europeu tem tamanha diferenciação
de género. Aliás, pior ainda: não só Portugal é o campeão da desigualdade de
género neste indicador, com os seus 33% de fosso entre rapazes e raparigas,
como está longíssimo dos outros países — a Suécia, o país que surge logo a
seguir a Portugal neste indicador de desigualdade, tem metade: 16%. Veja-se os
outros: Espanha (15%), Itália (14%), Reino Unido (8%), Polónia (2%) ou Estónia
(2%). O retrato português é digno de alarme.
Mas mesmo que alarmante, não se pode dizer que isto
seja uma surpresa. Os
avisos soaram há muito tempo, quando as análises às bases de dados do PISA
constataram uma diferenciação de género nas próprias expectativas dos pais —
sobre este assunto, confira-se este relatório da OCDE (2015) ou este ensaio
aqui publicado. Exemplo prático: entre rapazes e raparigas
com desempenhos académicos elevados e equivalentes, os pais têm
(inconscientemente) maiores expectativas de prossecução de uma carreira nas
áreas científicas para os seus filhos (e menores expectativas para as suas
filhas). No caso português, 27% dos pais inquiridos fizeram essa
diferenciação, a favor dos seus filhos rapazes, embora disso não se apercebam.
Sabendo-se que as expectativas têm uma forte associação com o sucesso e o
percurso escolar de um aluno, é evidente o impacto significativo que isto tem
nas escolhas das jovens raparigas, nomeadamente na hora de escolher um curso no
ensino superior.
Não é deliberado, mas está enraizado. E é muito mais acentuado em
Portugal do que no resto da Europa: nos brinquedos, nas expectativas e nas
carreiras, as raparigas crescem rodeadas de incentivos para ficarem aquém do
seu potencial. E, em casos demais, realmente ficam. Tudo porque, em vez de projectarem o seu futuro pelo
que conseguem alcançar, permitem que as suas ambições fiquem reféns de
ideias-feitas que as menorizam. Ora, se é certo que a realidade não se altera de um ano para o outro,
esta é uma boa luta: que 2020 seja um ano em que todos façamos um esforço
consciente para não limitar o futuro das raparigas.
COMENTÁRIOS:
Ruki Krull: O quê? .... Os Dildos Transparente-multicoloridos
e os caniches cãezinhos não estão a dar resultado? ...pois oh que desgraça,
logo se vê no que dá, é deixá-las andar. Os Paizinhos/Mãezinhas delas assim as
fizeram e criaram assim as têm, umas pândegas patetinhas cheias de tiques e
"Tipo" Ah não é nada disso? ok
Joaquim Zacarias: Este,também é Bloquista?Não
chega já de tanto panasca e de sapatonas?
António Sennfelt: Et tu, Brutus?!"
José Paulo C Castro: Pois eu estou mais preocupado
com a ancestral diferença de género nas profissões ligadas à agricultura do que
à engenharia. Há estatísticas ? Sem
agricultoras, os agricultores jovens também têm de rumar à cidade para
constituir família e abandonam a profissão. E isso é um problema de povoamento,
não de ocupação.
Vasco Bragança: As meninas estão muito bem,
obrigada. Dá-lhes 20 anos e vais ver como elas mordem.
Maria Múrias: Em desacordo total. O que se vê
actualmente é desolador. As crianças de ontem, criadas já na filosofia que o
cronista defende, são hoje criaturas mistas, infelizes e amargas. Como o ser de
sobrancelhas arranjadas, boquinha em coração, muitos brincos e barba. Ou a
criatura que declara eu posso, quero e mando tipo declaração de inteligência
avançada, mas que está só. Deixem as crianças crescerem em alegria!
André Silva > Maria Múrias: (...)Não tem o que agradecer, pois você só disse a verdade
que tantos tentam negar. E quem diz a verdade, só merece ser reconhecido
por tal.
Ricardo Nuno: Isto é profundamente patético,
nós damos às crianças aquilo que elas pedem ou então já sabemos que elas irão
gostar. São crónicas despropositadas como esta que retiram força e
credibilidade a algumas causas feministas por que (ainda) faz sentido lutar.
Ana Ferreira: Desta Cristo merece mesmo ser
crucificado! Mais que as patéticas "razões" a justificar o
inexistente, o escriba demonstra aqui semanalmente quanto sofre de um
conservadorismo reaccionário! Ai a avença...A preocupação do articulista é
injustificada. A carreira de investigação em engenharia, ou outra matéria
qualquer, nem é nada de especial: precariedade, viver de bolsas, sujeita a
concursos e muito poucas oportunidades, ter de emigrar, etc. Por outro lado,
nas melhores carreiras, como por exemplo medicina ou magistratura, as mulheres
estão já em igualdade ou em maioria. Se nada se fizer pelos rapazes, talvez
venham a precisar de quotas para as melhores profissões.
victor guerra: Com ou sem motor?
Maria Emília Ranhada Santos: Não concordo com o cronista! Eu tenho muitas
crianças na família e perguntei-lhes o que queriam de prenda: as meninas
pediram bonecas, livros, botas, ténis e legos. Os rapazes pediram legos e
carros. No entanto, à parte de cada um ter os seus, todos brincam com todos!
Pérolas a porcos: Toda a minha vida conheci
homens e mulheres brilhantes, e homens e mulheres estúpidos(as), com todas as
variantes possíveis in between. Nunca me
pareceu que os meninos ou as meninas fossem limitados(as) pelos brinquedos, mas
apenas pela sua inteligência e disposição natural, que a meu ver deve sempre
ser incentivada desde que não seja prejudicial à sociedade.
Carminda Damiao: A ideologia de género é um
absurdo. As mulheres, já são a maioria em muitos cursos superiores (os homens
que se cuidem). Estão em menor número em engenharia? É fácil entender: porque
não gostam! Porque não se valorizam os
trabalhos domésticos, se são essenciais? Porquê
essa paranóia de querer obrigar as mulheres a estarem em igualdade em certos
cursos superiores? Talvez os trabalhos
menos diferenciados e mais mal pagos sejam feitos maioritariamente por homens.
Dou apenas alguns exemplos: agricultura. recolha de lixo, limpeza de matas e de
esgotos, construção civil, fazer estradas, barragens, colocar alcatrão,
distribuições de mercadorias, etc. Deixem as meninas escolher o cor de rosa e
brincar com bonecas e casinhas, porque gostam.
Tiago Antunes > Carminda Damiao: O facto de haver mais mulheres
no ensino superior vai trazer más consequências para a sociedade. 1) Vai ser
mais difícil para as mulheres conseguirem arranjar um homem porque elas apenas
têm preferência por homens com capacidade financeira acima delas e descartam
todos os homens que não correspondem às suas "exigências"; 2) Nos
próximos anos Inteligência Artificial vai tirar muitos postos de trabalho, pelo
que estudos superiores já não são exigidos; 3) Nos dias de hoje , ter um curso
superior não significa que se vá ter um emprego melhor ou com salário mais
elevado, existindo até vários exemplos de pessoas que abandonaram os estudos e
conseguiram criar um negócio próprio (atualmente o que é importante é a
criatividade que a pessoa tem e não o conhecimento); 4) Nos EUA existe um grave
problema de dívidas de estudantes que já chegou aos 1.5 triliões de dólares e
as mulheres representam 66% dessa dívida. Resumindo: Ensino Superior já não é
fundamental para arranjar um bom emprego. O que conta é a criatividade que a
pessoa tem e não um papel que diga que a pessoa estudou durante 3 a 5 anos
(além disso os cursos STEM continuam a ser dominados por homens e são os
empregos mais bem pagos). De resto, tem toda a razão no que disse.
Zeca Quinta > Tiago AntunesTanto disparate junto.
Manuel Mendonça > Zeca Quinta: No que toca ao ponto que se
refere às escolhas "amorosas" das mulheres, o autor não poderia estar
mais correcto. Já há nos EUA bastantes artigos que falam nisso mesmo: na
dificuldade que as mulheres têm em "dating down", ou seja: em namorar
com homens com menor capacidade aquisitiva. Eu sei que para muitos homens isso
não parece ser verdade, principalmente para aqueles que percebem zero de
mulheres. Temos pena. Quem tem amigos famosos, como eu, sabe que isso é verdade.
Sabe o antes e o depois. As mulheres valorizam imenso o status e o dinheiro. Há
inúmeros estudos sobre isso.
Manuel Mendonça > Zeca Quinta: Aliás, e vou ser polémico, mais
facilmente uma mulher se junta a um traficante rico do que a um professor
pobre. Basta ter o mínimo de noção do que se passa. Eu sei que a narrativa das
mulheres fofinhas não corrobora isto. Enfim, só é "pato" quem quer.
Eu Mesmo: Outro que parece ter apanhado o
mesmo virus da Maria João Marques, amigo descanse, beba muita agua, centre os
seus chakras, deixe de ler literatura #woke e regresse em forma para o novo
ano.
Zé Manel Tonto: Acho muito bem que ofereçam às
meninas brinquedos que imitam as tarefas domésticas e que as ensinem a
executá-las desde pequenas. Acham que um homem se vai interessar mais por
uma mulher com um doutoramento que não sabe estrelar um ovo, ou por uma que tem
um trabalho simples que só exige o secundário, mas que faz um bacalhau com
natas excelente?
Tiago Antunes > Zé Manel Tonto: Tem toda a razão. Nos dias de
hoje, grande parte das mulheres nem sabe cozinhar e nem querem aprender.
Conheço colegas meus (homens) que além de trabalharem, sabem cozinhar e
conseguem fazer grande parte das tarefas diárias. Que interesse terá um homem
numa mulher se ela tem um doutoramento num curso da treta, mas se nem sabem
fazer coisas básicas do dia-a-dia? Qualquer homem prefere uma mulher que possa
não ter os estudos completos, mas que consiga fazer tarefas diárias
importantes. E acrescento que o facto de haver mais mulheres nas universidades
terá consequências negativas porque as mulheres apenas têm interesse por homens
do mesmo estatuto económico ou superior. Elas vão completamente desvalorizar os
homens que não têm um curso superior, porque esses homens não são bons o
suficiente para elas.
... Manuel Mendonça > Ana Maia: Conheço mulheres que não
namoram com homens mais baixos que elas. E então? Sendo assim, porque motivo um
homem não pode ter os critérios que quiser?! Se eu quiser uma mulher que goste
de fazer as lides domésticas, o problema é meu!
Manuel MendonçaZé Manel Tonto: Não ligues a quem te critica.
São daqueles que acham que relacionamentos gay são "normais" mas
depois não deixariam a filha namorar com um tipo 20 anos mais velho. "Love
is love" mas só quando está na moda e só quando interessa... Aliás, dá-me vontade de rir quando leio algumas
mulheres nestes blogues: sempre tão zelosas quanto à sua liberdade de escolha
mas depois criticam que um homem diga abertamente que adora mulheres que gostem
da lide doméstica. Engraçado: quase todas as que eu conheço adoram que um homem
as leve a passear... é a chamada igualdade mas só para o que dá jeito. Enfim.
Ricardo Nuno > Zé Manel Tonto: Ou seja, o melhor é que as
mulheres não estudem muito para não deixarem de gostar de nós...
AHAHAHAHAHAHAHAHAH! Que homens tão foleiros, não admira que elas não vos liguem
nenhum.
Zé Manel Tonto > Ricardo Nuno: Elas podem estudar o que
quiserem. Mas se pensam que por terem
estudos e carreira vão atrair um homem, vão ter uma surpresa desagradável.
Manuel Mendonça > Ricardo Nuno: Elas podem estudar o que
quiserem. O problema é que você está a negar que as mulheres tendem a não
gostar de homens que ganhem menos que elas. E só alguém muito inexperiente ou
pau mandado é que não sabe isto.
Ricardo Nuno > Manuel Mendonça: Podem? O Tiago acha que não,
ele diz que "O facto de haver mais mulheres no ensino superior vai trazer
más consequências para a sociedade". Sugiro aos quatro, Manuel Mendonça,
Tiago Antunes, Zé Manel Tonto e Arte Rebelo, que formem uma comunidade incel.
Assim você
já pode chorar à vontade e fazer terapia de grupo, e quiçá, com sorte, até
apareça alguma senh ora que tenha pena de si e o leve para casa.
Maria Nunes: Crónica descabida. Nas
universidades o número de mulheres ultrapassa o dos homens. Se os pais oferecem
às filhas brinquedos que imitam tarefas caseiras, qual o problema? As meninas
se gostarem brincam, se não gostarem põem de lado. Já agora, porque não
valorizar o trabalho que se realiza nas nossas casas? Não é importante? Não é
essencial à harmonia do lar?
Zacarias Bidon > Maria Nunes: Para este Cristo a salvação da
Mulher está na submissão à moral do capitalismo desenfreado, vivendo numa
pocilga. É através de crónicas destas que a gente os conhece. Como a vida
doméstica e familiar não tem valor financeiro, para o Cristo impostor e outros
falsos profetas é como se não tivesse valor em absoluto.
Maria Augusta Martins: Mais um abécula em masturbações
de género!
Adelino Lopes: Neste momento, 2/3 das
entradas nas universidades são mulheres. Um problema social, digo eu. As razões
são, na minha perspetiva, essencialmente pedagógicas (o ensino não é baseado no
raciocínio; até no exame de matemática). Por acaso, não acham que os homens têm
sido limitados, e que as mulheres deveriam defender mais igualdade? Se fosse eu
defenderia.
Glorioso SLB: Este tipo de conversa já cansa.
O que interessa o que vem nas caixas, importante é a educação que se dá em casa
e nas escolas! Apostem na educação e esqueçam lá as caixas!
Zacarias Bidon: Alexandre Homem Cristo, faça
como eu, ofereça só artesanato das Caldas. É pró menino & prá menina, e
depois cada um faz dele o que quiser segundo a sua propensão natural. E já agora, boas festas e um das Caldas para si
também!
Telmo Santos: Mais um exemplo
"esquecido" para o nosso cronista que se juntou ao coro do "vira
o disco e toca o mesmo":
PORDATA: "Médicos: total e por sexo -
Quantos são os profissionais de medicina, homens ou Mulheres? Homens: 23,975;
Mulheres: 29,682 Mais: PORDATA: "Magistrados judiciais: total e
por sexo" Homens: 682; Mulheres: 1,061. CONCLUSÃO 1: Há mais mulheres
médicas e juízas em Portugal porque "os seus brinquedos são cor de
rosa"..! CONCLUSÃO 2: O mesmo
não acontece na Engenharia por causa do "patriarcado" e da dita
"desigualdade de género"! CONCLUSÃO
3: O cronista precisa de uma nova teoria!
joana darcas: quem vende brinquedos está se a
ca@#$% para se é menino ou menina... querem é vender... você vê o arrepio nos
rapazes que a mãe ou pai decide parar à porta da Claire's (loja de bujigangas
pars meninas normalmente em frente a um continente)? será isto direccionamento
ou limitação? ou será abuso de uma predisposicao genética a ser explorado e
potenciado tal e qual uma nicotina? você já
experimentou ver o canal Disney?
Rui Rebelo: Já à mais mulheres nas universidades que homens!
5Responder
José Dias: Sugiro
ao cronista que experimente levar crianças dos dois sexos a lojas de brinquedos
e que tome nota das escolhas livremente assumidas ...
Jorge Martins: Por favor. Deixem as meninas
ser meninas e os meninos ser meninos. Chama-se a isso "ordem natural das
coisas".
Maria Mateus: Não há
paciência para este género de lamúrias. Não é por causa de receberem
presentes cor de rosas qie as raparigas não vão maioritariamente para os cursos
de engenharia (o que as impede?). Há
estudos que comprovam que a queda natural é os homens interessarem-se por
coisas e as mulheres por pessoas. Daí a escolha das carreiras. Que eu saiba, há
milhares de mulheres, médicas, magistradas, advogadas, dentistas, engenheiras
etc. Vir com a lenga-lenga de que alguma coisa as impede de escolherem a
carreira que querem hoje em dia é perfeitamente
Nenhum comentário:
Postar um comentário