Um texto que me parece precioso estudo sobre a história de Israel no
contexto actual de muita animadversão, talvez motivada por por invejas e
orientação política tendenciosa, que não admite o sucesso alheio resultante de
inteligência e esforço, orientação política essa mais centrada – se for do
calibre da nossa esquerda tagarela – numa pseudo virtude desresponsabilizadoramente
esmoler. Uma história para ser admirada, exemplo de energia a seguir.
Homenagem a Israel
Apesar dos erros, problemas e desafios passados e futuros próprios de
qualquer país, Israel resiste na
prosperidade enfrentando uma guerra dura que torna improvável erradicar abusos
e crimes pontuais.
GABRIEL MITHÁ RIBEIRO, Professor, investigador e ensaísta, doutorado em
Estudos Africanos
OBSERVADOR, 29 dez 2019
Povo criador do monoteísmo e nação sem estado que resistiu durante
séculos nas diásporas, ultrapassadas as provações da inquisição ou do
holocausto nazi reinventou-se em Estado-Nação, em 1948, com a instituição de Israel, o seu estado territorial nacional.
Na sua caminhada milenar, a identidade judaica, depois também
israelita, tem mantido como razão de existir a autorresponsabilidade pelo
destino colectivo imposta na origem ancestral, o momento da submissão ao seu
Deus único. Mesmo quando se foi modernizando com a passagem do tempo
e, não menos, quando foi transitando para manifestações não-religiosas da vida
social, intelectual, política, económica, artística, cultural, institucional,
quotidiana – a tradição em causa nunca deixou de se situar nos antípodas da
muitíssimo mais recente moral social soviética, tradição perfilhada pelas
esquerdas, gerada desde 1917 justamente da ruptura com os fundamentos
religiosos da ordem social.
Ao perder a crença de serem todos filhos de um mesmo Deus, a última
marginaliza a unidade do género humano mantendo sempre latente a legitimação da
violência social e política, uma vez que o outro não é
necessariamente concebido como igual a nós. Daí que se trate de um fenómeno
de regressão moral e civilizacional que, em troca, passou a colocar no âmago do
sentido da existência colectiva o princípio material que fragmentada, na
génese, a ordem social entre ricos e pobres, opressores e oprimidos. Este novo sujeito moral nascido no século XX define-se
por remeter para fora de si mesmo, por afastar da sua consciência, as
responsabilidades pelos seus falhanços, submetido que vive ao primado moral da
vitimização. Considerando que
os meta-paradigmas em causa materializam-se em estados territoriais com
existências concretas, num
extremo situa-se Israel e no extremo oposto a URSS/Rússia, os povos fundadores
dos dois grandes modelos antagónicos que determinam os destinos do mundo
atual, a moral social da autorresponsabilidade (fundada numa continuidade
histórica de matriz ancestral) versus a moral social da vitimização
(fundada numa ruptura revolucionária recente). Nesse jogo de contrários, coube ao modelo moral soviético (1917-1991) ir
dissipando as dúvidas sobre as razões do falhanço de certas sociedades e ao
modelo moral israelita (1948-2019) a demonstração do inverso, ambos evidências
históricas consistentes de cerca de setenta anos em que uma implodiu e a
outra continua a prosperar.
Se diversas sociedades são exemplos de funcionalidade por causa da
sua orientação moral (Suíça, Japão, Austrália, entre outras), o processo histórico da Nação hebraica e o contexto
regional onde foi instituído o seu Estado territorial valorizam-nos enquanto
conjugação singular. A grande vitória de Israel é, por isso, a de ser hoje
o mais sólido modelo de moral social capaz de orientar o desenvolvimento das
mais variadas sociedades, muito em particular das que se debatem com a pobreza,
a instabilidade social e política ou a violência armada, justamente as
dominadas pela idolatria materialista marxista-leninista-maoísta.
Em 1948, o Estado
israelita nasceu num contexto geográfico de pobreza de recursos naturais, uma
génese bem mais desafiante do que a de muitos países asiáticos e africanos que,
no mesmo ciclo histórico, foram acedendo às independências; foi instituído num contexto de hostilidades
crescentes vindas do mundo árabe, depois reconvertidas numa guerra continuada;
assim como acabou por ser um Estado acossado por pressões internacionais hostis
lideradas pelas esquerdas.
No âmago das respostas a tais desafios, a moral social israelita de
autorresponsabilidade pelo destino colectivo foi sempre provando ser capaz de
gerar e manter, a cada nova geração, características civilizacionais que
definem a nobreza das nações: um
poder tutelar do Estado territorial que preserva a identidade do seu povo, ao
mesmo tempo que garante a sua segurança; uma sociedade aberta que se
autogoverna por uma democracia consolidada, ambas com capacidade de integrarem
segmentos árabes, e como nem a abertura à diversidade nem a democracia estavam
inscritas na matriz identitária originária dos judeus, os israelitas demonstram
possuir uma identidade tão moralmente conservadora quanto socialmente dinâmica
que, ao mesmo tempo, soube apropriar-se do muito que recebeu dos outros povos
ao longo de séculos, além do que deu, em particular dos povos ocidentais; e um
país capaz de gerar prosperidade económica em renovação continuada que assegura
a qualidade de vida dos seus cidadãos. Apesar dos erros, problemas e desafios passados,
presentes e futuros próprios de qualquer país, Israel resiste na
prosperidade enfrentando uma guerra persistente que torna improvável erradicar
abusos e crimes pontuais. Porém, o seu estado de direito não fecha os olhos a
tais ocorrências, muito menos a sua democracia legitima o apagamento da
consciência social dos diversos traumas sociais.
Compreender Israel obriga,
desse modo, a nunca omitir que do outro lado domina uma moral social de
natureza distinta, a do mundo árabe a que se filiam os palestinianos. Na guerra que é a mãe das guerras por confrontar
orientações morais, humanas e civilizacionais distintas, nos últimos nunca
foram salientes remorsos ou arrependimentos, por exemplo, face ao desaparecimento
das comunidades judaica e cristã das suas sociedades islâmicas. Por trocar o primado da autorresponsabilidade pelo da
vitimização, a moral social de matriz árabe não consegue gerar pressões sociais
endógenas eficazes contra a banalização da violência – armada, não-armada,
física, psicológica, quotidiana –, tradição sintomática entre os palestinianos
que, além das manifestações que atentam contra determinados segmentos
(mulheres, homossexuais, minorias étnicas ou religiosas), legitima o ataque a
civis israelitas, os últimos submetidos a um estado de direito que lhes
interdita respostas equiparáveis.
Não se pode exigir mais à ordem moral coletiva de um
povo que alcançou e mantém tal postura e realizações tendo em conta que os
povos não existem em representações abstratas muito ao gosto de intelectuais,
políticos e cativistas diletantes. Antes, os países confrontam-se com heranças
históricas e circunstâncias existenciais concretas, em alguns casos
dificílimas, como as que forçam amiúde a ter decidir entre matar ou morrer,
sobreviver ou ser aniquilado. Anote-se que as disfuncionalidades do Médio Oriente eram bem menos
graves antes do impacto dos ideais soviéticos durante a Guerra Fria
(1945-1991). Razão
bastante para o substrato cultural que alimenta a violência na região ter de
ser procurado em último lugar no interior da sociedade israelita. Se é legítimo
falar em justiça social e histórica, mais do que filha de proclamações abstractas
ou ideológicas, ela legitima-se por realizações concretas a partir do próprio
exemplo do sujeito colectivo na sua própria casa, o que obriga a remeter o
essencial bloqueios para o interior do mundo árabe circundante.
Descontado o fator religioso judaico que determina a moral social dos
israelitas, as condições materiais e naturais não distinguiam, em 1948, Israel
dos demais territórios árabes vizinhos e, se havia diferenças, os israelitas
partiram em desvantagem. Setenta
anos decorridos, o detalhe que diferencia a prosperidade da miséria, ou uma
democracia consolidada e funcional de autoritarismos violentos ou da anarquia,
é o das identidades sociais do mundo árabe da região terem investido, no mesmo
ciclo histórico, na moral social de inspiração soviética da vitimização que
as esterilizou e desregulou.
A atitude foi agravada porque tal influência moral
externa reabriu a ferida narcísica do Islão que remonta à Baixa Idade Média em
resultado das suas perdas civilizacionais sucessivas face ao Cristianismo e ao
Ocidente, influência externa que colocou nessa ferida identitária a instigação
da violência, marca inapagável dos ventos soviéticos. Tal sentimento de perda
sustentado em razões históricas, bem mais do que religiosas, associadas à
influência dos ideais de esquerda impuseram ao Islão a incapacidade de
exorcizar a guerra santa, o seu ideal religioso fundador de combate
aos infiéis que nesse caldo existencial acabou transformado no
pretexto para as identidades islâmicas sonegarem a si mesmas o seu latente ódio
ao próximo.
Enquanto esse sentimento
não for exorcizado com provas dadas a partir do berço, o mundo árabe, uma
possibilidade que a história sempre admitirá, a religião islâmica persistirá
anacrónica no século XXI. Não foi mero acaso o terrorismo islâmico ter sido
historicamente ativado após a chegada ao mundo árabe dos ideais socialistas e
de esquerda, anticristãos e antiocidentais na sua génese moral
marxista-leninista-maoísta.
A passagem das décadas que se sucedem ao auge da influência soviética
no mundo foi transformando os povos árabes do Médio Oriente em vítimas
da sua própria vitimização.
São estas identidades sociais que têm de pacificar primeiro a relação consigo
mesmas, o que implica que se confrontem com a natureza da sua moral social,
sendo que esta deixa marcas por demais óbvias no interior do espaço de
existência de cada povo.
Trata-se da precondição para depois poderem pacificar a sua relação com as
outras identidades sociais, à
cabeça das quais a dos israelitas e como pano de fundo o mundo ocidental.
Não pressionar os povos árabes nesse sentido é
continuar indiferente, no Médio Oriente, à má governação, miséria, violência e
morte que alguns causam entre os seus e, por isso, tais fenómenos estão
necessariamente filiados a representações sociais patológicas da condição
humana. Daí que as pressões internacionais contra Israel, em muito instigadas
pela aberração moral em que se transformou a ONU, mais pareçam uma parada de
loucos. Contra elas é
necessário impedir que se cometa a barbaridade há décadas latente de se
destruir uma moral social de autorresponsabilidade que demonstra ser funcional,
ao mesmo tempo que se instiga e premeia uma outra de vitimização que apenas tem
dado provas de gerar sociedades mentalmente patológicas.
COMENTÁRIOS
Pérolas a porcos: Povo inventor do racismo, quer
você dizer... Israel é o "povo
eleito", com exclusão de todos os outros que não pertençam - pelo sangue e
por via materna - às 12 tribos de Israel. A
MAIOR MANIPULAÇÃO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE FOI OS JUDEUS TEREM CONSEGUIDO
METER À FORÇA NO CRISTIANISMO O ANTIGO TESTAMENTO.
Isso foi "obra" do São Paulo e de uns quantos judeus de Alexandria
que DETURPARAM a mensagem de Cristo para manterem vivo o Judaísmo, dentro e
fora do Cristianismo que era e é o seu principal concorrente e opositor até ao
advento do Islão...
O que mais me espanta é haver católicos a
defenderem o Judaísmo e sobretudo a sua expressão totalitária, que é o Estado
de Israel, em nome do Cristianismo de que obviamente só apreenderam (e mal) os
aspectos exteriores e superficiais com o catecismo, que é a versão simplificada
para gente estúpida... Obviamente isto só se
pode dever às afinidades totalitárias, dado que o Catolicismo é ele próprio a
versão totalitária do Cristianismo - tal como o Nazismo foi a versão
totalitária do Socialismo.......!!!
Al – Mufhada > Pérolas a porcos: Há muito tempo que o Judaísmo
deixou de ser uma religião. Hoje em dia não passa de um clube, ao qual até os
WASPs se convertem para - por exemplo - poder fazer parte integrante da indústria
de Hollywood.
Rui Lima: Pois Al - bom tema , um único
estado socialista com liberdade foi Israel no mundo repito foi, hoje apenas 2%
da economia terá essa forma de produção quando chegou a ser largamente
majoritária. Mesmo em liberdade o socialismo não teve resposta para a nova
economia .
Vitor N.: Os esquerdopatas (que se dizem
defensores dos direitos das mulheres e donos das comunidades LGBT mas são
aliados dos árabes contra Israel) vão espumar com este artigo.
Al – Mufhada > Vitor N.: Artigo de um pobre
propagandista que - dada a sua ascendência africana, árabe e indiana - só mesmo
muito dificilmente teria lugar na actual sociedade de Israel. Sofrerá muito
provavelmente de um qualquer desarranjo do tipo Síndrome de Estocolmo.
Liberal Impenitente: No Ocidente industrializado o
marxismo, religião fundada no século XIX por um lunático, foi sempre visto com
bem merecida desconfiança. O marxismo, produto ocidental, encontrou no seu
berço os anticorpos que o combateram sem nunca desfalecerem, até o terem
neutralizado, com o colapso do Império soviético. O mundo não ocidental, em
geral muito pobre, não gozou desses anticorpos, e tornou-se presa fácil para os
demagogos dos amanhãs cantantes, que não se fizeram rogados para irem pregar
amanhãs cantantes um pouco por todas as latitudes e longitudes. Todos os tolos
que embarcaram nesse barco a meter água que foi e é o marxismo pagaram por isso
um alto preço. Os judeus e o seu Estado de Israel deixaram o marxismo do outro lado da fronteira,
e assim puderam vingar e prosperar.
Al – Mufhada > Liberal Impenitente: Então e que tal os kibutz? Um
pilar na criação do Estado de Israel, pilar esse que cheira a marxismo por
todos os lados. Ou não?!
Liberal Impenitente >
Al - Mufhada: Não, da mesma forma que os
municípios, base da organização do Reino de Portugal, não cheiram a marxismo.
Al – Mufhada > Liberal Impenitente: Uma coisa são relações de
produção, outra coisa é a organização administrativa de um país.
Liberal Impenitente >
Al - Mufhada: Um 'kibbutz' será algo como uma
comunidade agrícola, e não me consta que haja lá gente forçada, como é apanágio
de regimes marxistas. São muito anteriores a Israel. A produção através de
cooperativas, independentes do Estado, não caracteriza o marxismo.
Jack Martin > Al - Mufhada: Pronto!, vem na Wikipedia, logo, é dogma. Meu
Deus, abençoai todos aqueles que abdicaram da respetiva capacidade de
raciocínio!
Al – Mufhada: Ironicamente, ainda há gente
que pensava que o apartheid na África do Sul seria eterno. O apartheid nunca
durará para sempre, seja ele em que país for. Pensar o oposto é o grande erro
da camarilha que governa Israel hoje em dia. Uma camarilha cuja política
envergonha o próprio povo judeu.
André Silva > Al - Mufhada: O apartheid apenas vai mudando
de cor e/ou lugar. Na África do Sul de hoje - um autêntico shithole, quando
ainda há 20-30 anos, governado por brancos, era um país desenvolvido e
económica e militarmente ao nível de um país europeu - é contra os brancos,
aqueles que fizeram daquilo o único país minimamente em condições daquele
continente. Na Europa, a perseguição é
contra os mesmos, os brancos.
Al – Mufhada > André Silva: Tanta falácia para quê? Eu
limitei-me a dizer que o apartheid, seja lá onde for, não é eterno. E, quanto a
isso, não vi da sua parte qualquer argumento válido.
Vitor N. > Al - Mufhada: Apartheid é o que existe nos
países árabes, onde mulheres e gays são tratados como animais.
Estes
m3rd@s da esquerda acham que todos são imbecis como eles.
Luís Martins: Excelente artigo, do melhor
que já li sobre a matéria. Haja alguém que mostre a verdade!
Leónidas António: Os islamonazis e
comunoislâmicos, depois de lerem este artigo, em tudo verdadeiro e bem
demonstrado, vão ter uma passagem de ano deprimente. Que a divina providência
ilumine o seu ser e ainda poderão ser felizes quando compreenderem a verdade e
a realidade. Quanto aos países muçulmanos ainda terão muitos anos de miséria,
até perceberem que o mal que os oprime, está na sua própria religião, e não
nos outros. Irão desaparecendo como os comunistas, nazistas e fascistas.
Luís de Campos Teixeira
Neves: O Hamas dá-vos muita
"justificação" (para os vossos crimes). Mas como
"justificam" vocês a cena na Cisjordânia (onde o Hamas não está
presente)? (Eu sei que vocês não terão qualquer dificuldade em responder.)
Jack Martin > Luís de Campos Teixeira Neves: Tal como o Hamas justifica o
que os israelitas fazem em Gaza, também a OLP mais do que justifica o pouco que
os israelitas fazem na Cisjordânia. Vai por mim, figurinha, essa gente representa
a escória da humanidade
Jack Martin > Luís de Campos Teixeira Neves: Como eu acredito no Pai Natal,
também posso fazer-te a vontade e acreditar que o terrorismo palestiniano nada
tem a ver com o islamismo. Mas há
outra coisa em que também acredito, pois salta à vista que só um acto de fé
pode levar alguém a aceitar os atropelos aos Direitos Humanos em que os
"palestinianos" são inultrapassáveis, ao contrário de Israel.
Mas, pensando bem, no teu caso esse acto de fé
não se aplica pois, para isso, seria necessário que a tua mente tivesse
capacidade para raciocinar para além do politicamente correcto.
Mosava Ickx: Uma peça de antologia!
Sobretudo : “Não foi mero acaso o terrorismo islâmico ter sido historicamente activado
após a chegada ao mundo árabe dos ideais socialistas e de esquerda,
anticristãos e antiocidentais na sua génese moral marxista-leninista-maoísta.”,
com a invenção de um “povo palestiniano que nunca existiu nos anos 60, e claramente acontece a mesma decadência
na ONU : “instigadas pela aberração moral em que se transformou a ONU, mais
pareçam uma parada de loucos”, aberração que começou em força também nos anos
‘60, e com a ajuda actual de um pantanoso esquerdista lusitano ...
Mosava Ickx > José Paulo C Castro: Ainda não percebeu ? Não há
palestinianos, apenas jordanos e israelitas! Povo palestiniano nunca existiu,
foi inventado pelo Nasser nos anos ‘60 para justificar o terrorismo islâmico do
Arrafat.
Xico Zé: tive a sorte de viver/trabalhar
em Israel em 79/80/81... devido aos acordos de camp david que fizeram a
paz entre israel e Egipto e a posterior entrega do Sinai ao Egipto .... foram
os melhores anos da minha vida ... israel (e já corri mundo), é um
país espetacular só mesmo vivendo lá é que se percebe
Ana Ferreira: Israel é, desde que nasceu como
alegada compensação pelo horror do holocausto, na verdade por pressão do enorme
poder judeu disseminado por todo o lado, a prova viva do que a História reza,
aquele povo é nómada por essência, consubstanciada na inesgotável sede de poder
e riqueza. Para o cumprirem esmagam tudo em volta. Pobre Palestina!
Mosava Ickx > Ana Ferreira: A Palestina Britânica foi
dividida em 1920 em Palestina Árabe e Palestina Judaica, feito confirmado pela
SDN e a Liga Árabe em 1923. E reconhecido pela ONU quando foi criada.
A parte
árabe mudou de nome para Jordânia após toma de poder dos Hachemitas, e a parte
judaica mudou para Israël em 1947/48. Criada em 1920, nada a ver com
o holocausto, renomeada em 1947/48. A esquerda continua a
reescrever a História, mais uma vez?
José Paulo C Castro >
Ana Ferreira: Povo nómada, os judeus ? Credo,
que ignorância. Expulsos pelos romanos do seu território secular.
Luís de Campos Teixeira
Neves > Mosava Ickx: À Jordânia nunca se chamou
Palestina. Fez parte do Mandato Britânico da Palestina. Só. E o que foi
dividido pela ONU em 1947/8 foi a Palestina, isto é, actualmente Israel mais os
Territórios Ocupados.
Miguel Fernandes: Excelente artigo de um dos
melhores do Observador. Com os votos de um
bom Ano a Mithá Ribeiro.
victor guerra: Completamente de acordo.Só um
povo superior ,seja pela educação ,ou por protecção "divina",
consegue viver num espaço árido ,rodeado por inimigos, que são protegidos por
instituições ditas respeitáveis, como o Parlamento Europeu.Quem duvidar, vá lá
ver. Provocam ,sim, muita inveja e foram roubados, ao longo da História
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