segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

À suivre



Um texto que me parece precioso estudo sobre a história de Israel no contexto actual de muita animadversão, talvez motivada por por invejas e orientação política tendenciosa, que não admite o sucesso alheio resultante de inteligência e esforço, orientação política essa mais centrada – se for do calibre da nossa esquerda tagarela – numa pseudo virtude desresponsabilizadoramente esmoler. Uma história para ser admirada, exemplo de energia a seguir.
Homenagem a Israel
Apesar dos erros, problemas e desafios passados e futuros próprios de qualquer país, Israel resiste na prosperidade enfrentando uma guerra dura que torna improvável erradicar abusos e crimes pontuais.
GABRIEL MITHÁ RIBEIRO, Professor, investigador e ensaísta, doutorado em Estudos Africanos
OBSERVADOR, 29 dez 2019
Povo criador do monoteísmo e nação sem estado que resistiu durante séculos nas diásporas, ultrapassadas as provações da inquisição ou do holocausto nazi reinventou-se em Estado-Nação, em 1948, com a instituição de Israel, o seu estado territorial nacional.
Na sua caminhada milenar, a identidade judaica, depois também israelita, tem mantido como razão de existir a autorresponsabilidade pelo destino colectivo imposta na origem ancestral, o momento da submissão ao seu Deus único. Mesmo quando se foi modernizando com a passagem do tempo e, não menos, quando foi transitando para manifestações não-religiosas da vida social, intelectual, política, económica, artística, cultural, institucional, quotidiana – a tradição em causa nunca deixou de se situar nos antípodas da muitíssimo mais recente moral social soviética, tradição perfilhada pelas esquerdas, gerada desde 1917 justamente da ruptura com os fundamentos religiosos da ordem social.
Ao perder a crença de serem todos filhos de um mesmo Deus, a última marginaliza a unidade do género humano mantendo sempre latente a legitimação da violência social e política, uma vez que o outro não é necessariamente concebido como igual a nós. Daí que se trate de um fenómeno de regressão moral e civilizacional que, em troca, passou a colocar no âmago do sentido da existência colectiva o princípio material que fragmentada, na génese, a ordem social entre ricos e pobres, opressores e oprimidos. Este novo sujeito moral nascido no século XX define-se por remeter para fora de si mesmo, por afastar da sua consciência, as responsabilidades pelos seus falhanços, submetido que vive ao primado moral da vitimização. Considerando que os meta-paradigmas em causa materializam-se em estados territoriais com existências concretas, num extremo situa-se Israel e no extremo oposto a URSS/Rússia, os povos fundadores dos dois grandes modelos antagónicos que determinam os destinos do mundo atual, a moral social da autorresponsabilidade (fundada numa continuidade histórica de matriz ancestral) versus a moral social da vitimização (fundada numa ruptura revolucionária recente). Nesse jogo de contrários, coube ao modelo moral soviético (1917-1991) ir dissipando as dúvidas sobre as razões do falhanço de certas sociedades e ao modelo moral israelita (1948-2019) a demonstração do inverso, ambos evidências históricas consistentes de cerca de setenta anos em que uma implodiu e a outra continua a prosperar.
Se diversas sociedades são exemplos de funcionalidade por causa da sua orientação moral (Suíça, Japão, Austrália, entre outras), o processo histórico da Nação hebraica e o contexto regional onde foi instituído o seu Estado territorial valorizam-nos enquanto conjugação singular. A grande vitória de Israel é, por isso, a de ser hoje o mais sólido modelo de moral social capaz de orientar o desenvolvimento das mais variadas sociedades, muito em particular das que se debatem com a pobreza, a instabilidade social e política ou a violência armada, justamente as dominadas pela idolatria materialista marxista-leninista-maoísta.
Em 1948, o Estado israelita nasceu num contexto geográfico de pobreza de recursos naturais, uma génese bem mais desafiante do que a de muitos países asiáticos e africanos que, no mesmo ciclo histórico, foram acedendo às independências; foi instituído num contexto de hostilidades crescentes vindas do mundo árabe, depois reconvertidas numa guerra continuada; assim como acabou por ser um Estado acossado por pressões internacionais hostis lideradas pelas esquerdas.
No âmago das respostas a tais desafios, a moral social israelita de autorresponsabilidade pelo destino colectivo foi sempre provando ser capaz de gerar e manter, a cada nova geração, características civilizacionais que definem a nobreza das nações: um poder tutelar do Estado territorial que preserva a identidade do seu povo, ao mesmo tempo que garante a sua segurança; uma sociedade aberta que se autogoverna por uma democracia consolidada, ambas com capacidade de integrarem segmentos árabes, e como nem a abertura à diversidade nem a democracia estavam inscritas na matriz identitária originária dos judeus, os israelitas demonstram possuir uma identidade tão moralmente conservadora quanto socialmente dinâmica que, ao mesmo tempo, soube apropriar-se do muito que recebeu dos outros povos ao longo de séculos, além do que deu, em particular dos povos ocidentais; e um país capaz de gerar prosperidade económica em renovação continuada que assegura a qualidade de vida dos seus cidadãos. Apesar dos erros, problemas e desafios passados, presentes e futuros próprios de qualquer país, Israel resiste na prosperidade enfrentando uma guerra persistente que torna improvável erradicar abusos e crimes pontuais. Porém, o seu estado de direito não fecha os olhos a tais ocorrências, muito menos a sua democracia legitima o apagamento da consciência social dos diversos traumas sociais.
Compreender Israel obriga, desse modo, a nunca omitir que do outro lado domina uma moral social de natureza distinta, a do mundo árabe a que se filiam os palestinianos. Na guerra que é a mãe das guerras por confrontar orientações morais, humanas e civilizacionais distintas, nos últimos nunca foram salientes remorsos ou arrependimentos, por exemplo, face ao desaparecimento das comunidades judaica e cristã das suas sociedades islâmicas. Por trocar o primado da autorresponsabilidade pelo da vitimização, a moral social de matriz árabe não consegue gerar pressões sociais endógenas eficazes contra a banalização da violência – armada, não-armada, física, psicológica, quotidiana –, tradição sintomática entre os palestinianos que, além das manifestações que atentam contra determinados segmentos (mulheres, homossexuais, minorias étnicas ou religiosas), legitima o ataque a civis israelitas, os últimos submetidos a um estado de direito que lhes interdita respostas equiparáveis.
Não se pode exigir mais à ordem moral coletiva de um povo que alcançou e mantém tal postura e realizações tendo em conta que os povos não existem em representações abstratas muito ao gosto de intelectuais, políticos e cativistas diletantes. Antes, os países confrontam-se com heranças históricas e circunstâncias existenciais concretas, em alguns casos dificílimas, como as que forçam amiúde a ter decidir entre matar ou morrer, sobreviver ou ser aniquilado. Anote-se que as disfuncionalidades do Médio Oriente eram bem menos graves antes do impacto dos ideais soviéticos durante a Guerra Fria (1945-1991). Razão bastante para o substrato cultural que alimenta a violência na região ter de ser procurado em último lugar no interior da sociedade israelita. Se é legítimo falar em justiça social e histórica, mais do que filha de proclamações abstractas ou ideológicas, ela legitima-se por realizações concretas a partir do próprio exemplo do sujeito colectivo na sua própria casa, o que obriga a remeter o essencial bloqueios para o interior do mundo árabe circundante.
Descontado o fator religioso judaico que determina a moral social dos israelitas, as condições materiais e naturais não distinguiam, em 1948, Israel dos demais territórios árabes vizinhos e, se havia diferenças, os israelitas partiram em desvantagem. Setenta anos decorridos, o detalhe que diferencia a prosperidade da miséria, ou uma democracia consolidada e funcional de autoritarismos violentos ou da anarquia, é o das identidades sociais do mundo árabe da região terem investido, no mesmo ciclo histórico, na moral social de inspiração soviética da vitimização que as esterilizou e desregulou.
A atitude foi agravada porque tal influência moral externa reabriu a ferida narcísica do Islão que remonta à Baixa Idade Média em resultado das suas perdas civilizacionais sucessivas face ao Cristianismo e ao Ocidente, influência externa que colocou nessa ferida identitária a instigação da violência, marca inapagável dos ventos soviéticos. Tal sentimento de perda sustentado em razões históricas, bem mais do que religiosas, associadas à influência dos ideais de esquerda impuseram ao Islão a incapacidade de exorcizar a guerra santa, o seu ideal religioso fundador de combate aos infiéis que nesse caldo existencial acabou transformado no pretexto para as identidades islâmicas sonegarem a si mesmas o seu latente ódio ao próximo.
Enquanto esse sentimento não for exorcizado com provas dadas a partir do berço, o mundo árabe, uma possibilidade que a história sempre admitirá, a religião islâmica persistirá anacrónica no século XXI. Não foi mero acaso o terrorismo islâmico ter sido historicamente ativado após a chegada ao mundo árabe dos ideais socialistas e de esquerda, anticristãos e antiocidentais na sua génese moral marxista-leninista-maoísta.
A passagem das décadas que se sucedem ao auge da influência soviética no mundo foi transformando os povos árabes do Médio Oriente em vítimas da sua própria vitimização. São estas identidades sociais que têm de pacificar primeiro a relação consigo mesmas, o que implica que se confrontem com a natureza da sua moral social, sendo que esta deixa marcas por demais óbvias no interior do espaço de existência de cada povo. Trata-se da precondição para depois poderem pacificar a sua relação com as outras identidades sociais, à cabeça das quais a dos israelitas e como pano de fundo o mundo ocidental.
Não pressionar os povos árabes nesse sentido é continuar indiferente, no Médio Oriente, à má governação, miséria, violência e morte que alguns causam entre os seus e, por isso, tais fenómenos estão necessariamente filiados a representações sociais patológicas da condição humana. Daí que as pressões internacionais contra Israel, em muito instigadas pela aberração moral em que se transformou a ONU, mais pareçam uma parada de loucos. Contra elas é necessário impedir que se cometa a barbaridade há décadas latente de se destruir uma moral social de autorresponsabilidade que demonstra ser funcional, ao mesmo tempo que se instiga e premeia uma outra de vitimização que apenas tem dado provas de gerar sociedades mentalmente patológicas.

COMENTÁRIOS
Pérolas a porcos: Povo inventor do racismo, quer você dizer... Israel é o "povo eleito", com exclusão de todos os outros que não pertençam - pelo sangue e por via materna - às 12 tribos de Israel. A MAIOR MANIPULAÇÃO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE FOI OS JUDEUS TEREM CONSEGUIDO METER À FORÇA NO CRISTIANISMO O ANTIGO TESTAMENTO. Isso foi "obra" do São Paulo e de uns quantos judeus de Alexandria que DETURPARAM a mensagem de Cristo para manterem vivo o Judaísmo, dentro e fora do Cristianismo que era e é o seu principal concorrente e opositor até ao advento do Islão...
O que mais me espanta é haver católicos a defenderem o Judaísmo e sobretudo a sua expressão totalitária, que é o Estado de Israel, em nome do Cristianismo de que obviamente só apreenderam (e mal) os aspectos exteriores e superficiais com o catecismo, que é a versão simplificada para gente estúpida... Obviamente isto só se pode dever às afinidades totalitárias, dado que o Catolicismo é ele próprio a versão totalitária do Cristianismo - tal como o Nazismo foi a versão totalitária do Socialismo.......!!!
Al – Mufhada > Pérolas a porcos: Há muito tempo que o Judaísmo deixou de ser uma religião. Hoje em dia não passa de um clube, ao qual até os WASPs se convertem para - por exemplo - poder fazer parte integrante da indústria de Hollywood.
Rui Lima: Pois Al - bom tema , um único estado socialista com liberdade foi Israel no mundo repito foi, hoje apenas 2% da economia terá essa forma de produção quando chegou a ser largamente majoritária. Mesmo em liberdade o socialismo não teve resposta para a nova economia .
Al – Mufhada > Rui Lima: Concordaria em absoluto se o Mundo acabasse hoje.
Vitor N.: Os esquerdopatas (que se dizem defensores dos direitos das mulheres e donos das comunidades LGBT mas são aliados dos árabes contra Israel) vão espumar com este artigo.
Al – Mufhada > Vitor N.: Artigo de um pobre propagandista que - dada a sua ascendência africana, árabe e indiana - só mesmo muito dificilmente teria lugar na actual sociedade de Israel. Sofrerá muito provavelmente de um qualquer desarranjo do tipo Síndrome de Estocolmo.
Liberal Impenitente: No Ocidente industrializado o marxismo, religião fundada no século XIX por um lunático, foi sempre visto com bem merecida desconfiança. O marxismo, produto ocidental, encontrou no seu berço os anticorpos que o combateram sem nunca desfalecerem, até o terem neutralizado, com o colapso do Império soviético. O mundo não ocidental, em geral muito pobre, não gozou desses anticorpos, e tornou-se presa fácil para os demagogos dos amanhãs cantantes, que não se fizeram rogados para irem pregar amanhãs cantantes um pouco por todas as latitudes e longitudes. Todos os tolos que embarcaram nesse barco a meter água que foi e é o marxismo pagaram por isso um alto preço. Os judeus e o seu Estado de Israel deixaram o marxismo do outro lado da fronteira, e assim puderam vingar e prosperar.
Al – Mufhada > Liberal Impenitente: Então e que tal os kibutz? Um pilar na criação do Estado de Israel, pilar esse que cheira a marxismo por todos os lados. Ou não?!
Liberal Impenitente > Al - Mufhada: Não, da mesma forma que os municípios, base da organização do Reino de Portugal, não cheiram a marxismo.
Al – Mufhada > Liberal Impenitente: Uma coisa são relações de produção, outra coisa é a organização administrativa de um país.
Liberal Impenitente > Al - Mufhada: Um 'kibbutz' será algo como uma comunidade agrícola, e não me consta que haja lá gente forçada, como é apanágio de regimes marxistas. São muito anteriores a Israel. A produção através de cooperativas, independentes do Estado, não caracteriza o marxismo.
Al – Mufhada > Liberal Impenitente: Contudo, e segundo a wikipedia, <>.
Jack Martin > Al - Mufhada: Pronto!, vem na  Wikipedia, logo, é dogma.    Meu Deus, abençoai todos aqueles que abdicaram da respetiva capacidade de raciocínio!
Al – Mufhada: Ironicamente, ainda há gente que pensava que o apartheid na África do Sul seria eterno. O apartheid nunca durará para sempre, seja ele em que país for. Pensar o oposto é o grande erro da camarilha que governa Israel hoje em dia. Uma camarilha cuja política envergonha o próprio povo judeu.
André Silva > Al - Mufhada: O apartheid apenas vai mudando de cor e/ou lugar. Na África do Sul de hoje - um autêntico shithole, quando ainda há 20-30 anos, governado por brancos, era um país desenvolvido e económica e militarmente ao nível de um país europeu - é contra os brancos, aqueles que fizeram daquilo o único país minimamente em condições daquele continente. Na Europa, a perseguição é contra os mesmos, os brancos.
Al – Mufhada > André Silva: Tanta falácia para quê? Eu limitei-me a dizer que o apartheid, seja lá onde for, não é eterno. E, quanto a isso, não vi da sua parte qualquer argumento válido.
Vitor N. > Al - Mufhada: Apartheid é o que existe nos países árabes, onde mulheres e gays são tratados como animais.  Estes m3rd@s da esquerda acham que todos são imbecis como eles. 
Luís Martins: Excelente artigo, do melhor que já li sobre a matéria. Haja alguém que mostre a verdade!
Leónidas António: Os islamonazis e comunoislâmicos, depois de lerem este artigo, em tudo verdadeiro e bem demonstrado, vão ter uma passagem de ano deprimente. Que a divina providência ilumine o seu ser e ainda poderão ser felizes quando compreenderem a verdade e a realidade. Quanto aos países muçulmanos ainda terão muitos anos de miséria, até perceberem que o mal que os oprime, está na sua própria religião, e não nos outros. Irão desaparecendo como os comunistas, nazistas e fascistas.
Luís de Campos Teixeira Neves:  O Hamas dá-vos muita "justificação" (para os vossos crimes). Mas como "justificam" vocês a cena na Cisjordânia (onde o Hamas não está presente)? (Eu sei que vocês não terão qualquer dificuldade em responder.)
Jack Martin > Luís de Campos Teixeira Neves: Tal como o Hamas justifica o que os israelitas fazem em Gaza, também a OLP mais do que justifica o pouco que os israelitas fazem na Cisjordânia.   Vai por mim, figurinha, essa gente representa a escória da humanidade
Jack Martin > Luís de Campos Teixeira Neves: Como eu acredito no Pai Natal, também posso fazer-te a vontade e acreditar que o terrorismo palestiniano nada tem a ver com o islamismo.    Mas há outra coisa em que também acredito, pois salta à vista que só um acto de fé pode levar alguém a aceitar os atropelos aos Direitos Humanos em que os "palestinianos" são inultrapassáveis, ao contrário de Israel.
Mas, pensando bem, no teu caso esse acto de fé não se aplica pois, para isso, seria necessário que a tua mente tivesse capacidade para raciocinar para além do politicamente correcto.
Mosava Ickx: Uma peça de antologia! Sobretudo : “Não foi mero acaso o terrorismo islâmico ter sido historicamente activado após a chegada ao mundo árabe dos ideais socialistas e de esquerda, anticristãos e antiocidentais na sua génese moral marxista-leninista-maoísta.”, com a invenção de um “povo palestiniano que nunca existiu nos anos  60, e claramente acontece a mesma decadência na ONU : “instigadas pela aberração moral em que se transformou a ONU, mais pareçam uma parada de loucos”, aberração que começou em força também nos anos ‘60, e com a ajuda actual de um pantanoso esquerdista lusitano ...
Mosava Ickx > José Paulo C Castro: Ainda não percebeu ? Não há palestinianos, apenas jordanos e israelitas! Povo palestiniano nunca existiu, foi inventado pelo Nasser nos anos ‘60 para justificar o terrorismo islâmico do Arrafat.
Xico Zé: tive a sorte de viver/trabalhar em Israel em 79/80/81...  devido aos acordos de camp david que fizeram a paz entre israel e Egipto e a posterior entrega do Sinai ao Egipto .... foram os melhores anos da minha vida ... israel  (e já corri mundo),  é um país espetacular só mesmo vivendo lá é que se percebe 
Ana Ferreira: Israel é, desde que nasceu como alegada compensação pelo horror do holocausto, na verdade por pressão do enorme poder judeu disseminado por todo o lado, a prova viva do que a História reza, aquele povo é nómada por essência, consubstanciada na inesgotável sede de poder e riqueza. Para o cumprirem esmagam tudo em volta. Pobre Palestina!
Mosava Ickx > Ana Ferreira: A Palestina Britânica foi dividida em 1920 em Palestina Árabe e Palestina Judaica, feito confirmado pela SDN e a Liga Árabe em 1923. E reconhecido pela ONU quando foi criada. A parte árabe mudou de nome para Jordânia após toma de poder dos Hachemitas, e a parte judaica mudou para Israël em 1947/48. Criada em 1920, nada a ver com o holocausto, renomeada em 1947/48. A esquerda continua a reescrever a História, mais uma vez?
José Paulo C Castro > Ana Ferreira: Povo nómada, os judeus ? Credo, que ignorância. Expulsos pelos romanos do seu território secular.
Luís de Campos Teixeira Neves > Mosava Ickx: À Jordânia nunca se chamou Palestina. Fez parte do Mandato Britânico da Palestina. Só. E o que foi dividido pela ONU em 1947/8 foi a Palestina, isto é, actualmente Israel mais os Territórios Ocupados.
Miguel Fernandes: Excelente artigo de um dos melhores do Observador. Com os votos de um bom Ano a Mithá Ribeiro.
victor guerra: Completamente de acordo.Só um povo superior ,seja pela educação ,ou por protecção "divina", consegue viver num espaço árido ,rodeado por inimigos, que são protegidos por instituições ditas respeitáveis, como o Parlamento Europeu.Quem duvidar, vá lá ver. Provocam ,sim, muita inveja e foram roubados, ao longo da História


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