O gelado que MRS deglute provocatoriamente
– imbecilmente - é bem prova de que, se Costa gozou antes, fazendo frente ao
presidente, este escreve um texto que julga inteligente, no seu palavreado bem
no fundo, amedrontado, pois sabe que ali, com Costa é que ele permanecerá
eficientemente, na macaqueação das suas deglutições, das suas natações, das suas
exibições de fantoche realmente indiferente à turba, não ao seu próprio
proveito, que Costa, esperto e escorreito, nas suas políticas de gozação e também
de próprio proveito, fomenta, mais virilmente. Não, o governo não vai ao ar, MRS se encarregará
de o manter, só promete mais atenção à prevaricação… para inglês ver. Ou
português que seja.
O país escolheu ser refém de intrigas palacianas
Costa
é um mestre de intrigas e uma nulidade das políticas. Mas os eleitores
escolheram-no. Agora, que levem forte e feio com essa escolha, enquanto o
regular funcionamento das instituições o permitir
ALEXANDRE HOMEM CRISTO Colunista do
Observador
OBSERVADOR, 04 mai. 2023, 00:2638
A tensão institucional entre
primeiro-ministro e presidente da república leva-nos à muito provável sentença
de que, no decorrer desta legislatura, Marcelo Rebelo de Sousa usará os seus
poderes constitucionais para demitir o governo ou dissolver o parlamento. Por
enquanto, só podemos especular sobre o calendário da acção presidencial — e,
nesse campeonato de apostas, creio que Marcelo
optará por ir cozendo o governo em lume brando durante meses, na certeza de
mais trapalhadas, mais revelações na comissão de inquérito da TAP e mais
contestação social. Mas, seja quando for, nada apaga este facto: com uma espada
sobre a cabeça, o governo vive agora à espera de morrer, gerindo o dia-a-dia e
governando a pensar nas eleições que enfrentará num horizonte indefinido.
Isto
acarreta várias implicações. Por um lado, aponta para um governo em campanha
eleitoral, que dá privilégio a medidas eleitoralistas e direccionadas a
clientelas, enquanto o PS se entretém com intrigas internas e lutas de poder —
animando durante meses os programas de comentário político. Por outro lado,
resta a constatação de que nada disso interessa realmente ao país e às
populações, cada vez mais esmagadas pelos desafios sociais e económicos, e cada
vez mais penalizadas pelas falhas dos serviços públicos de Saúde e de Educação.
Ou seja, os problemas permanecerão sem solução à vista. Se restasse um pequeno
fragmento de ímpeto reformista no governo, esse evaporou-se esta semana.
Chegarmos aqui tem algo de desesperante.
Se nem um governo de maioria absoluta é forte o suficiente para reformar o país
nas suas áreas-chave, levando a cabo as mudanças que urgem, então como
é que Portugal sairá deste ciclo de empobrecimento económico e de expectativas? Não haver
resposta para esta pergunta é o grande bloqueio da política portuguesa. E, após
anos de geringonça e regressões, com o futuro hipotecado, parece que o país se
contentou com a ideia de que ficar parado é bom, simplesmente porque pelo menos não
se anda para trás.
A mensagem dominante da semana política
é precisamente essa: Portugal adiará
novamente a resolução dos seus desafios, até que estes lhe rebentem nas mãos.
Com um governo a prazo, António Costa será, até ao fim, igual a si próprio: um
mestre das intrigas palacianas e uma nulidade das políticas públicas. Nunca
governou de outra forma, porque nunca compreendeu a política de outra forma.
Ouço muitos a lamentarem esse modus operandi, mas sou dos que acredita que
o país não tem qualquer legitimidade para se queixar das suas próprias
escolhas. Afinal, António Costa não é um novato da política e, quando venceu as
eleições legislativas com maioria absoluta, os eleitores sabiam quem escolhiam
para os governar. É apenas democrático que, agora, levem forte e feio com essa
escolha, durante o máximo tempo que o regular funcionamento das instituições o
permitir.
Receba um alerta sempre que Alexandre
Homem Cristo publique um novo artigo.
GOVERNO POLÍTICA ANTÓNIO COSTA MARCELO
REBELO DE SOUSA PRESIDENTE DA
REPÚBLICA ELEIÇÕES
LEGISLATIVAS
COMENTÁRIOS (de 38)
Por8175: Estou farto de
"governantes" (???) que MENTEM de cada vez que abrem a boca.
As sagas do
assessor, do SIS, da TAP, do hospital de Belém, das avarias do Mondego são
apenas reflexo das MENTIRAS com que nos enchem os ouvidos a toda a hora e todos
os dias! Joana
Quintela: Artigo brilhante, como sempre! Somos governados por um
bando de aldrabões incompetentes. É desesperante! E o mais deprimente é que
foram eleitos com maioria absoluta. Outra coisa que me irrita, é que se vá na
cantiga permanente do PS, que mexe os cordelinhos todos nos Media, com o bicho
papão do Chega. Sou isenta no que digo, não voto e não votarei Chega. Falta-lhes
consistência política, estrutura, razoabilidade e elevação. Mas, não são o
bicho papão! o BICHO PAPÃO DESTE PAÍS É O PS!!!!!!! Mas como é que é possível
que ainda não tenham percebido isso!!! O mal deste país chama-se PS e a
esquerda toda em geral! A ignorância, a falta de ambição, o viver encostado e
sempre á espera que o Estado dê qualquer coisinha, também estão a dar cabo de
Portugal. Anseio pelo regresso da Direita, com o regresso ao parlamento do CDS de
génese verdadeiramente Democrata Cristã, com Liberdade para a Educação, com uma
economia mais livre do Estado, com o princípio da subsidiariedade, com um SNS
bem gerido! Com um país governado por gente séria, leal, autêntica, que olha
para a política como um SERVIÇO para o bem comum! Com garra e coragem!!
Onde estão?? Eu
voto neles! Lúcia
Henriques: O que mais me
irrita é 2milhões de portugueses decidirem. Esta lei devia ser alterada. Ricardo Ferreira: Excelente opinião! É disto que
se trata! Os portugueses escolheram, têm de saber viver com isso. Agora sofrem
o que tiverem de sofrer por terem optado por uma maioria absoluta, coisa que
nunca deveria ser permitido porque desvirtua a democracia. Mas a democracia
mesmo desvirtuada é o sistema que espero que tenhamos por muitos anos. E no
final de contas: os portugueses identificam -se com muitas intrigas palacianas,
com compadrio, com troca de favores, com a "cunha". É cultural, vai
demorar a mudar...
Maria Gingeira: Para um partido que governa para dentro de si e dos seus, como se pode
depreender pelo seu historial, é que tem como única preocupação ganhar cada
próximo acto eleitoral, a dissolução da AR é tudo quanto deseja. Não é um
castigo é um presente. Joaquim Rodrigues: O mais grave é que a "arbitrariedade" passou
a ser a "imagem de marca" do Costa na definição das políticas
públicas ´seja para o PRR, seja para as Bombas de Hidrogénio, seja para a TAP,
seja para o Plano Ferroviário Nacional, seja para o Pacote da Habitação, seja
para o que for. O Sócrates, ao
menos, tinha a preocupação de estudar e fundamentar, mesmo que de forma
fraudulenta, as Políticas, Planos e Programas que apresentava. O Costa nem a
esse trabalho se dá. É tudo apresentado com base em "convicções",
"fezadas" e "achismos", sem qualquer racionalidade, estudo
e fundamento. Em caso algum são recolhidos e analisados dados, se estudam a
fundo os assuntos, se fazem previsões de evolução para o futuro, se avaliam
soluções alternativas, se fundamentam e justificam racionalmente as propostas apresentadas
de "Políticas", "Planos", "Programas" e
"Medidas". É a "arbitrariedade" que nos governa. E cometem
as maiores enormidades e arbitrariedades para levar os seus
"achismos" (interesses dos mais mesquinhos) avante. Aconteceu assim
no programa Habitação. Aconteceu assim, quando aldrabaram a divisão territorial
do País em NUTs II, que tinha sido adoptada com base em estudos
multidisciplinares e que é essencial para efeito de adequado estudo e execução
dos PROTs (Planos Regionais de Ordenamento do Território). Sem qualquer estudo,
justificação, racionalidade e fundamentação, têm o desplante de subverter a
delimitação das NUs II, apenas com o objectivo de aldrabarem a Comissão
Europeia e os indígenas e poderem sacar Fundos Comunitários às Regiões mais
pobres do País e os aplicarem no "arco ribeirinho na Margem Sul do
Tejo", pertencente à Região de Lisboa e Vale do Tejo, que é a Região mais
rica do País, mais rica que a média das Regiões Europeias, e que, por essa
razão, já não tem direito a Fundos Comunitários. No caso da ferrovia, o Sr.
Galamba prepara-se para lançar um concurso para a Linha Ferroviária
Lisboa-Porto, a que ele chama TGV, para fazer uma aberração de Projecto em
bitola ibérica, onde vão gastar muitos biliões, à custa dos contribuintes, que
é contra os interesses dos cidadãos, da economia portuguesa e de Portugal e que
a Comissão Europeia já declarou que não financiaria, por contrariar o Plano da
Rede Ferroviária Transeuropeia aprovado por todos os Países da União incluindo
Portugal. O que o Galamba se prepara para fazer é um crime económico que vai
condenar Portugal a ficar de fora da Rede Transeuropeia Ferroviária de
Transportes e a condenar a eficiência do transporte ferroviário em Portugal
para todo o sempre. É na "arbitrariedade" das políticas, definidas
com base na subjectividade dos "achismos" pessoais, que o Costa e o
Galamba se entendem na perfeição. O País vai pagar tudo isto muito caro. José Cortes: Esta crónica tem uma insuficiência que é triste e nos
alimenta a melancolia em que cada vez mais estamos mergulhados: ela Nunca vai
ser lida pela grandíssima maioria das pessoas qie votaram PS. A natureza humana
tem destas coias, é humana, portanto, pouco racional, mais intuição e coração.
Agora temperem-na com a fatalista e pouco dada a riscos (antes assim que
pior...) condição mediterrânica, particularmente em indivíduos seniores.
Adicionem ainda uma característica da condição feminina que lhe é grata (e
ainda bem, que se isto fosse só com homens já se tinha engatado tudo...): muito
mais prudentes que nós. Consequência: Nas últimas legislativas a faixa de
votantes feminina e >55 anos de idade concedeu uma % votos ao PS na ordem
dos 70%. No grupo masculino foi algo abaixo, mas a expressão "antes assim
que pior" campeou. Também por isto AC ficou surpreendido com os resultados
finais... Quantos destes cidadãos andarão sequer perto de ler esta crónica?..
Eles estão quase a atingir o mantra socialista: 50%+1 votante directa ou
indirectamente dependentes do dinheiro dos contribuintes. Depois é acenar,
rapazes... Habituem-se. Joao
Freitas: Por vezes os actos que cometemos não têm
significado nenhum, mas achei interessante que o comentário do Presidente, que
por vezes é preciso “ter calma, e não dar o corpo pela alma”, foi feito ao
mesmo tempo que comia um gelado…será que havia uma mensagem para o
Primeiro-Ministro? Por vezes a vingança é um prato que se come frio… Hel_ Marques > Joao Freitas:
Mais uma palhaçada de MRS, o astro da TV, num momento
delicado preferiu desvalorizar, indo relaxar, borrifando-se para a situação,
sorvendo um gelado, qual rapazote. Este é o único responsável por este momento,
tivesse tido sempre uma atitude institucional e nada disto aconteceria, gajos
quaisquer a chamar o sis, e vai discursar às 20H, nada dizendo, quiçá umas
ameaças para mostrar autoridade e logo a seguir, não irá comer novamente
gelado, talvez um whisky com gelo, como os homens grandes? João Floriano: Tenho lido aqui inúmeras vezes o argumento de que o
eleitorado fez uma péssima escolha quando em 2022 deu uma maioria absoluta a
António Costa e que agora aguentem-se e nada de chorar sobre o leite derramado.
Não votei no PS, não votei em Marcelo Rebelo de Sousa porque tive desde o
início a intuição sobre a actuação do actual PR, intuição essa que provou ser
totalmente ajustada. Não quero uma figura de afectos, de proximidade, não quero
um comentador como foi depreciativamente avaliado e desvalorizado por António
Costa. Queria outro tipo de PR. Já no caso de António Costa, em janeiro de
2022, quando ouvi aquele discurso triunfal e ainda marcado pelo deslumbramento
da sonhada e conseguida maioria absoluta, nem nos meus piores pesadelos ( não
costumo ter ou pelo menos não me lembro e quando lembro é sempre a caminhar
sobre mar agitado), me passou pela cabeça que passado pouco mais de um ano de
governo o saldo fosse tão negativo. Vendo bem as coisas já há muitos meses que
não há governo..........parece que o país se contentou com a ideia de que ficar
parado é bom, simplesmente porque pelo menos não se anda para trás. Somos na verdade um caso da teoria da relatividade
transportada para a política. Não andamos para trás, mas ficamos para trás
porque todos os países da UE nos vão ultrapassando e em vez de ser um motivo de
regozijo como o é para António Costa que parece gostar muito de ver o bem dos
outros e não se importa com o nosso mal, eu sinto uma certa vergonha. Por tudo
isto eu perdoo aos que votaram em António Costa. Se eu que sou desconfiado e
não gosto do político não consegui imaginar todo o descalabro que aí vinha,
como podiam os outros? E não se vê maneira de sair deste «Mar de Sargaços». bento guerra > João Floriano. Vendo
o que tem sido a política "socialista" em vários países, julgo que
sede da multinacional deve ter dado como estratégia:"casem com quem
quiserem, digam o adequado, mas guardem o poder. Esse poder não é só nacional, mas
alarga-se a outros níveis, como op do controle das instituições europeias" Ana SilvaJoão Floriano: Excelente comentário. Metáfora brilhante: a da “teoria
da relatividade transportada para a política”. bento guerra: A degradação da qualidade dos
políticos acompanha o "big brother" e o tevelixo. Marcelo a comer
gelado na rua para as câmaras é o último episódio. Ao menos, chupar um
Magnum,grosso Sérgio:
Excelente artigo!
Concordo em absoluto
e por isso digo há muito: os portugas inaptos e iletrados MERECEM a gentalha
inapta e medíocre e nepotista e mafiosa que elege! Merecem-se TODOS!
"habituem-se a ter poucochinho!" Lidia Santos: Boa crónica !! Fernando Cascais: Ontem fiz um comentário no meu
Facebook sobre futuras sondagens. Escrevi, que possivelmente as próximas
sondagens vão trazer uma surpresa com a subida do PS nas sondagens. Justificava
a previsão com a coragem de Costa em ter segurado o ministro. Muito
pessoalmente, não vejo razões para a demissão do ministro. Quem nunca despediu
um colaborador de forma impulsiva? Os colaboradores não fazem negócios com os
clientes, não decidem os trabalhos para fazer nem a sua prioridade. Os
colaboradores não fazem política, colaboram com boas ou más politicas. Galamba
passou-se com o ajudante e de forma impulsiva correu com ele. Alguma coisa se
passou com o ajudante que desalinhou com o ministro. O SIS, em vez das mentiras e da
manipulação da CEO da TAP, foram-se agarrar ao SIS. Que escândalo ter chamado o
SIS. Em vez de ter chamado a PSP chamou a GNR. O Frederico levou o computador
com informações financeiras da TAP. Se vende essa informação a quem quer
comprar a TAP está a lesar o interesse nacional; é um caso de segurança
nacional. Ontem, o Calafate na CNN olhava a câmara olhos nos olhos e ditava;
Galamba não pode ser ministro, Bugalho diz a mesma coisa, Joana Amaral Dias
grita que mais parece uma maluca. Um histerismo colectivo na CS. Querem mandar.
Com PNS estiveram praticamente calados, mas agora estão cheios de força. Um
governo à medida da CS. No meu post do Facebook, tive vários comentários, mas alguns deles
defenderam Costa, finalmente alguém teve coragem de enfrentar Marcelo e mete-lo
no lugar, referiam. Não gosto de ver estas movimentações do PSD a colocar-se a jeito para
governar. Não gostei de ver a IL ser arrastada para este jogo. Muita sede de
poder, esquecem que só lá chegam com votos. Os votos têm que ser ganhos com
propostas e com politicas alternativas e não com o Galambas e estados de alma
do PR. Se a direita segue este caminho a coisa vai voltar a correr mal. Deixem
o Costa governar. Em 2026 vamos a eleições. Ana Silva: Esta atitude de que o país
pague por aquilo que escolheu (maioria absoluta dada de bandeja ao PS nas
últimas eleições legislativas) repetida aqui no Observador já bastas vezes,
revela um curioso fenómeno da psicologia: quando alguém ou um grupo se vê
incapaz de resolver um problema, tem que arranjar um bode expiatório
(normalmente a parte mais fraca da equação), fazendo uma curiosa selecção
mental, apagando da memória uma vasta lista de factos, normalmente tendo a ver
com o seu grupo de interesses. Só recordando alguns, ao de leve:
1. Depois de Passos o que
fizeram os partidos para melhorar a literacia dos portugueses em política? - o
PS, da escola de Sócrates e António Costa, inverteu no governo um resultado
eleitoral que deu a vitória a Passos Coelho apesar das medidas anti-populares
que foi obrigado a fazer, criando a geringonça de má memória; ou já ninguém se
lembra a quem o povo apesar de tudo deu a vitória nas urnas? - o PSD deixou de ser oposição,
deixou que a mentira lançada pela Esquerda de que Passos trouxe a austeridade
vingasse e criasse raízes e colou-se ao PS, identificando-se com o
centro-esquerda, esquecendo uma grande parte do seu eleitorado de
centro-direita; - o CDS, que tinha excelentes parlamentares como o Telmo Correia e a
Cecília Meireles, perdeu-se numa guerra interna contra o seu líder
recém-eleito, dividindo o partido e acabando com ele, na prática; - a IL surgiu com a marca
liberal, que é relativamente consensual na Direita quanto à economia e aos
impostos, mas aliou-se ao Bloco nas ideias progressistas, desconstrutivas e
completamente alheias aos reais problemas dos portugueses; 2. Onde estão os planos a longo prazo de reforma para um
país que toda a gente reconhece que tem problemas de fundo seriíssímos (não vou
elencar, já todos sabem) elaborados pelos partidos com seriedade, competência e
critério? Onde estão os pactos de regime entre os principais partidos, para
manter as medidas estruturais operacionais para além das cores partidárias das
legislaturas que se sucedem no tempo? 3. Os partidos políticos são quem manda (inclusivamente
nos currículos da Educação), quem governa, quem faz as leis, quem tem um
estatuto especial tão especial que podem fazer o que quiserem com o dinheiro
dos contribuintes portugueses nos orçamentos que aprovam entre si… e o povo
português, o que pode mesmo o povo português? As pessoas comuns têm o poder de
colocar uma cruz num desses partidos de quatro/cinco em quatro/ cinco anos em
datas de eleições… - os partidos políticos são actualmente de uma tal mediocridade que acabo
de demonstrar, mas ainda assim têm a arrogância de fazer linhas vermelhas a um
partido novo que não tem medo de chamar os bois pelos nomes, que pensa
diferente (e depois? Não votaram nele 400.000 portugueses, os apontados
culpados disto tudo?) inviabilizando um acordo do centro à direita que poderia
ser uma solução de governo para tirar Portugal da rota do socialismo, que nos
arrasta a todos em direcção ao precipício. 4. Além da propaganda que (grande parte, mas com
honrosas exceções) da Comunicação Social e o seu exército de “freteiros” fazem
ao poder político. Não, a culpa não é (só) dos eleitores portugueses, mas também não morre
sozinha. F. Mendes
> Ana Silva: Muitos
parabéns pelo seu artigo, com o qual estou largamente de acordo. De facto,
temos uma direita muito estúpida e cobarde, só faltando referir a cobardia de
Cavaco em 2015, quando entregou o ouro ao bandido. Espero que o CHEGA cresça por captação de
abstencionistas, sem entrar demasiado no eleitorado do PSD. Já aqui escrevi,
repetidamente, o que o PSD deve fazer se quiser ser governo apoiado numa
maioria estável. Infelizmente, continuam a dormir. Não vejo o CHEGA no governo,
pelo menos num futuro previsível. Ana Silva > F. Mendes: Fico
grata. Obrigada. Quanto ao PSD,
a imagem que tenho mais fresca na mente, extrapolando a partir do que se passou
na recente sessão da AR que acolheu Lula da Silva (o líder social-democrata
sentado, a não aplaudir, e bem, em contraponto aos deputados do seu partido que
esses sim, alguns não todos, se levantaram para aplaudir de pé): qual navio
cujo comandante traça o rumo, mas cuja tripulação encolhe os ombros,
desrespeita as indicações de cima e age à sua maneira. Assim o PSD não vai
longe. Quanto ao CHEGA: penso sinceramente que este partido tem ainda muito
para amadurecer, mas está no bom caminho: um excelente líder, carismático,
motivado e motivador, que consegue mobilizar as bases e quadros do partido;
deputados ligados ao líder, sem divisões internas auto-destrutivas, e com
convicções fortes relativamente aos valores conservadores de Direita; um
partido em ligação com a sociedade civil e aos problemas reais que o nosso país
enfrenta, e uma recusa visceral à cultura woke e às ideias
progressistas. E a aguentar-se muito bem em relação ao “preconceito
anti-chega”.
……………………….
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