Sobre o amável texto de Maria João Avillez a respeito
da Madeira e seus progressos.
Ar atlântico
Porquê a Madeira no meio “disto tudo”?
Porque há mais vida além de Galamba. E mais país. Como o ar deste Atlântico
português.
Maria João Avillez Jornalista, colunista do Observador
OBSERVADOR 24 mai. 2023, 00:2225
1Tem
o desafio na voz, a pressa no corpo, a urgência na acção. Para o bem e para o
mal faz política com vertigem: correndo, desafiando, decidindo, mandando.
Intenso, instintivo, intuitivo, é um guerrilheiro. Capaz de impiedade e incapaz
de desistência, aprecia-se sem modéstia e vive para o que sempre quis: a política.
Preferindo ora a guerrilha, ora a governação; a confrontação ao diálogo, o
mando ao consenso. O Presidente do Governo da Região da Madeira desliza sobre
dossiers e questões sectoriais, o guerrilheiro combate até ao osso e o
guerreiro repousa, sentando-se todos os dias ao piano quando chega a casa. Miguel Albuquerque,
61 anos, gosta de rosas – é com frequência convidado para integrar júris de
concursos de rosas, orquídeas e por aí fora – e pratica a viagem com paixão. Agora
foi o Presidente da República que lhe deu um bombom, convidando-o para o
acompanhar ao 10 Junho a celebrar na África do Sul. O convidado irá: ah sim
“estiveram zangados, já fizeram as pazes”. Ah bom? O que lá vai, lá vai. Não
sei se Miguel Albuquerque alguma vez terá o estatuto de personagem nacional mas
já tem assinatura e deixará marca. Um bom princípio na política. Conheceu a
glória e a desglória, incensaram-no, difamaram-no, confiaram, desconfiaram, mas
que importa? Contra ventos e marés Miguel Albuquerque, está. Pelo voto. E ao
que dizem, continuará a estar. É certo que nunca como agora os ventos
oposicionistas sopraram tão fracos, nem as marés da critica correram tão mansas
(e longe vai o tempo em que Paulo Cafofo, liderando o PS da Madeira, quase lhe ganhou as
últimas legislativas, mas Cafofo já não está).
2 É
verdade, a vida sorri ao Presidente da Região Autónoma da Madeira.
Ensinaram-nos que ” a sorte protege os audazes”, não sei se será o caso, é mais
seguro falar de números. Venho do Funchal, ouvi gente, informei-me junto da
oposição, falei com ex-governantes, conversei com o Presidente do Governo.
Ninguém (me) torceu o nariz aos algarismos e estatísticas difundidas pela Quinta
Vigia, sede do governo regional. De repente —
surpresa – o pequeno arquipélago (e quantos milhares de continentais teimam
ainda em não o descobrir, preferindo-lhe Cancun ou Varadero?) dá cartas no todo
nacional: o flagelo da carga fiscal baixou para 29% do PIB (no continente
está em 36%); a dívida, idem: (lá, 89%, aqui, 113%); a inflação também é menor
lá que cá. O desemprego veio igualmente escada a baixo (nunca terão sido tão
baixas as suas cifras), e last but not least, “quintuplicou a receita do
volume de negócios”.
3Numa
sala contígua ao seu gabinete, ouço Miguel Albuquerque regozijar-se com um
outro número. Mais um. Subentendido claríssimo: é que muito mais que um número,
trata-se de um feito. E razão maior para o regozijo, o número ilustra o acerto
de uma promessa eleitoral onde se diluía um sonho (ou onde um sonho se
transpunha para uma promessa política). Fosse o que fosse, era algo a que o
então candidato à presidência do governo atendia com veemente empenho nas duas
vezes em que concorreu às legislativas regionais: a diversificação da
economia. Impedir que o arquipélago continuasse a viver “do” turismo e que os
filhos e netos daquelas duas ilhas mantivessem como destino quase único servir
á mesa ou ajudar nas cozinhas dos hotéis. Alguns anos depois, a aposta
na área das Tecnologias e da Inovação traduz-se em milhões. “Não faltará
muito tempo para que as receitas das Tecnológicas venham um dia a igualar as
do Turismo.” Segundos depois, o entusiasmo do meu interlocutor voa
célere sobre mais números: “Em 2019 e 2022 os proveitos do Turismo foram de 528
milhões de euros. As empresas tecnológicas na Madeira já em 2021, facturaram
521 milhões, uma subida de 24% relativamente a 2020. Ainda não vieram os de
2022 mas… tudo indica que possam vir a ser superiores aos do Turismo.” Num
galope sobre factos e feitos, resultados e proveitos fico ainda a saber que “em
2021 havia já 419 empresas tecnológicas sediadas na Madeira.”
4Não
há bela sem senão? Há décadas que vou à Madeira, há décadas que escrevo sobre o
que vejo, há décadas que no auge da governação de Alberto João Jardim ou que
hoje na de Miguel Albuquerque, muita gente projecta a sombra das
“construtoras”, do imobiliário, dos grupos hoteleiros, sobre o arquipélago. Que
o mesmo é dizer a sombra do seu poder, sobre “o” poder; da sua influência sobre
nomes, escolhas, decisões. Os próprios governantes – ontem Jardim, hoje,
Albuquerque — sempre obviamente o negaram mesmo quando nos elencos governativos
subitamente entrava – ou entra — A, saindo inesperadamente B. Uma valsa
dançada por entre os remoques ressentidos das terras pequenas. (Pequena nota não despicienda a propósito de
elencos, porque as memórias são curtas: o que ninguém agradecerá
suficientemente a Rui Gonçalves — hoje na Repper, em Bruxelas — foi o modo como o então Secretário das Finanças do primeiro
governo de Miguel Albuquerque, lidou com o alçapão da divida herdada das
anteriores governações: nunca deixando a Região cair no alçapão, restaurando a
divida, as finanças, a saúde económica do arquipélago, e cumprindo sem falha
nem atraso, o programa de austeridade exportado do continente para a Madeira.)
5E
Jardim? Jardim “não me pôde receber”. Ou não quis, mas a jornalista
teria tido o maior interesse nisso. Permanecem por contar (e perceber) as
suas relações com um sucessor — o único – que se atreveu a destroná-lo de um
trono que ameaçava roçar a eternidade. Alberto João Jardim nunca poderá nem
esquecer nem perdoar – não faz de resto nem uma coisa, nem outra, em vários
modelos. Miguel Albuquerque, de
outra geração, e outro tempo político, gere a herança conforme as
circunstâncias e as conveniências. Actuando e intervindo com os instrumentos
conferidos por uma visão política com outra escala, mais cosmopolita e ancorada
no futuro; de vez em quando recorrendo ao mesmo tipo de procedimentos do
populismo “jardinista”. (Mas talvez seja assim que se faça política. Ali,
hoje.)
6 Conclusão deste ar atlântico político? Quem
conclui é quem vota. Cabe-me tentar interpretar: se não pode deixar de ser perplexante
e talvez mesmo “desestimulante” ter ininterruptamente há mais de quatro décadas
a mesma laranja estampada sobre a Madeira e o Porto Santo, também se estranha
que em mais dessas mesmíssimas quatro décadas ninguém – ninguém, repete-se –
tenha sido capaz de trocar de lugar com o PSD. Não há “construtoras” que possam
explicar a dimensão desta incapacidade.
7Um
acontecimento. Uma surpresa sem dimensão, sobretudo um privilégio para o país. O restauro — demorou mais de cinco anos – do Convento
de Santa Clara no Funchal, tira a respiração. Um ar atlântico tão inspirado que quase nos
transcende, nunca se sabendo que mais admirar, o que reter, para onde voltar a
olhar. Para tudo, enfim, nesta felicíssima coabitação entre cinco séculos de
arte e cultura através da qual se lê a história de Portugal e das suas sagas. Pintura,
escultura, talha, azulejaria, prata, foram primorosamente restauradas. A
recuperação coube à Insitu — o seu a seu dono –, tendo o Museu Nacional do
Azulejo de Lisboa colaborado intensamente na recuperação e montagem de diversos
painéis, centenas e centenas de azulejos, alguns raríssimos e compondo
exemplares únicos no país; e o Laboratório José Figueiredo tendo também
participado deste restauro com a qualidade que se lhe reconhece. O Convento é obviamente património do Estado português
cabendo à Região a responsabilidade pela sua gerência. Ficou bem entregue. E Eduardo
de Jesus, secretário Regional da Cultura e Turismo pode e deve agradecer aos
deuses este reabrir de portas de Santa Clara: no exercício de um cargo
governamental melhor seria muito difícil. Mas como os últimos serão os
primeiros, evoco — e aplaudo – o “primeiro” deste dia, Francisco
Clode, director dos Serviços do Património
Cultural. Há muito que lhe testemunho o ofício e lhe admiro o inesgotável saber. Cabe-lhe muitíssimo no gosto e no cuidado da
ressurreição deste Convento. Cabe-lhe igualmente a forma tão
sedutora como partilhou o seu saber na visita que guiou. E já agora, parece-me
que caber-lhe em vida a honra de ter liderado este restauro, é capaz de relevar
do milagre. Inesquecível.
8Segunda
conclusão sob a forma de pergunta: porquê a Madeira no meio “disto
tudo”? Porque há mais vida para além de
Galamba. E mais país. Como o ar deste Atlântico português.
PS: No
último sábado o país recebeu um fortíssimo jacto político de um outsider que,
embora outsider, não se exime em acordar a pátria. Desta vez, sem reservas e
colocando todo o seu peso político e institucional naquele momento, Cavaco
Silva utilizou-se a si mesmo, lembrando-nos como era: autoridade própria,
sentido Estado, interesse nacional. Não
foi porém o mais surpreendente antes a minúcia e o detalhe aplicados ao óbvio –
aquilo a que os portugueses assistem diariamente — e como argumentar contra o
óbvio? Cavaco
Silva foi forte e preciso, concreto e directo. Só aliás a veracidade do diagnóstico explicará o
desnorteado critério das reações socialistas e a falta de gosto no acinte: as
oposições precipitaram-se no poço do seu próprio choque. Uma chatice ouvir
verdades como punhos de um ex-Chefe do Governo ex-Chefe de Estado, dono de 4
maiorias absolutas sem autorização do PS. E ainda: quem ouviu, percebeu que
no radar de Cavaco estava também quem no PSD lhe mina afanosamente o caminho ou
lhe monta as armadilhas. E claro, estava Belém (mas Belém não seria Belém se
saísse dos radares). Ou muito me engano ou poderá ser um exercício
interessante verificar o número de vezes que haveremos de nos lembrar desta
invulgar intervenção política.
COMENTÁRIOS (de 25)
Pedro Queiros: Sobre as
empresas tecnológicas sedeadas na Madeira. Não conheço uma que não esteja lá a
não ser por motivos fiscais. ( Quais as taxas de IRC e IRS para pagamento de
dividendos? ) Seria interessante saber quantos trabalhadores há nos sectores
que não sejam administrativos..
Pedro Queiros: Esta crónica faz-me lembrar os Portugueses que a seguir
ao 25 Abril visitavam os Países de Leste e vinham de lá maravilhados. Fernando CE: Brilhante. Alexandre
Barreira: Pois. Cara MJA, Sim concordo. Sim, a
Madeira evoluiu bastante. Mas acho que "pintou" exageradamente. O
"jardim"....! Luís Pombo: Muito bom, é sempre um prazer
ler os seus artigos. J.
Lopes: Excelente artigo,
mas este tipo de jornalismo está a morrer. Esqueceu, ou não teve ocasião de
falar no Serviço Regional de Saúde da Madeira, criado no tempo de Alberto
João Jardim, se não erro ao tempo em que era Secretário Regional dos Assuntos
Sociais e Saúde um meu colega que chegou a passar pela AR, depois foi para a R
A da Madeira, Jardim Ramos, homem e médico por quem tenho um apreço que vale
pelo seu carácter e honestidade. A RAM tem um Serviço de Saúde que concorre com
uns ACES, ganha de longe, escolhem o médico, têm Medicina Convencionada em
todas as especialidades incluindo Medicina Dentária, para quem tem contrato ou
para quem não tem, vai ao médico privado e não precisa mendigar junto do Centro
de Saúde que lá há poucos, como em França onde não existem, para que lhes
requisitem os Exames pedidos pelo médico Convencionado ou pelo médico privado, lá
a esquerda não enxameou o Serviço Regional, como por cá, tornando- se num
exemplo a seguir se querem construir um Sistema de Saúde sério. O MS é hoje
um lugar com uma série de organismos que entopem e provocam uma despesa brutal,
um enxame de médicos, enfermeiros e administradores nomeados que andam na porta
giratória, são muitos da ordem de muitos da ordem dos milhares que nunca
trabalharam no ofício, foram pelo cartão do PS e PCP que dominam o aparelho,
que provocaram o descalabro do SNS, nos Hospitais, não apenas pelas PPP que
destruíram para lá colocar os camaradas nas Administrações Hospitalares,
formados na madrassa da ENSP, de onde veio CC um dos piores ministros da saúde
que passou pelo governo, premiando as gestões que ultrapassam os contratos
programas e os orçamentos ou dando ordens para inventar uma série de GDHs, sem
justificação, de forma a aumentar o orçamento do ano seguinte. Nos Centros de
Saúde as USF modelo B escolhem os doentes, para atingir os objectivos e os
índices, onde só conta o que se recebe ao fim do mês, observei isso, durante
anos numa USF A, sempre disse aos crentes que nunca passaríamos a B por não
haver ninguém com cartão vermelho alaranjado no grupo alegremente formado que
hoje está morto mas a placa ainda lá está e o ACES mantém alegremente a coisa
como se a Lei não existisse. As USF modelo B têm outra particularidade, que é
no mínimo injusta e que permite que um recém-especialista, por convite, como
todos os outros, o controlo feito nas ARS e no MS, (como se viu pelas mentiras
de médicos na AR hoje que em tempos foram médicos),dizia hoje que uma pessoa
com pouca experiência clínica, ultrapasse colegas graduados e entre ou passe a
substituir um médico que faleça ou que se aposente nas ditas USF modelo B,
tornando hoje a sua constituição um anacronismo que só a política da Esquerda
populista, PS, PCP e BE não querem ver mudada, até o PSD nem sabe o que se
passa ou então fecha os olhos como Rui Rio e o seu deputado que falou vagamente
no problema. Um médico de uma USF modelo B ganha mais do dobro de um de uma USF
A, pelo menos 6 000 €, até os domicílios são pagos, o que não se passa nas A
que leva à saída de médicos fartos da injustiça, os melhores vão para
consultórios privados, se um dia os MCDT e as baixas passarem para os médicos
privados as USF B ficavam às moscas. Por causa dos objectivos e das normas sem
base científica, mas assobiam para o lado porque os órgãos reguladores não
auditam, apoiam. O MS tem gente a mais e mais gente vai ter com as novas Leis
aprovadas pela Geringonça, o SNS hoje não existe, os doentes têm medo de ir aos
Hospitais e os Centro de Saúde têm filas às 4 da manhã e não, não são os
números de utentes sem médico de família que o MS apregoa, são mais de 2 milhões
e a crescer, colapsando os Hospitais e serviços. Se não fossem os seguros de
saúde e os subsistemas, já teria havido uma revolta dos portugueses mais novos
porque os velhos resignam-se e morrem sem apoio, por isso, a conquista de
Abril foi a Lei da Eutanásia, celebrada pela manicure de serviço na AR, de nome
de família Moreira não digo o primeiro, não possa ofender a criatura. A Madeira
é melhor que o Continente em tudo! Henrique
Valente > J. Lopes: Fica assim esclarecido quem
fala pelo partido, que defende Helder
Machado > J. Lopes: Claro e conciso. É pena que o
jornalixo não relate estas anomalias para as pessoas saberem do paradoxo: os
que mais se babam como sns, são os que desde há muito ajudam a destruí-lo. Graciete
Madeira: Excelente texto,
como é habitual em M. João Avilez. Henrique Valente: Sinto-me cilindrado com esta
crónica. Quem conhece a Madeira conhece o compadrio obsceno que existe
naquela terra em que nada se faz sem a autorização de uma família em particular
(e não é a familia Aveiro!!) e do Governo Regional. Falar de peso dos
impostos numa ilha onde o estado Português, todos nós portanto, suporta um
regime fiscal excepcional também me parece ofensivo. Depois todos os elefantes
brancos (como aquela piscina que não apanha sol ou as zonas industriais
desertas porque não foram acabadas) são o atestado do falhanço de uma dinastia
que dura desde 1976. Estamos a falar de uma região com muita, muita, muita
pobreza! Este texto é muito ofensivo, e gostava de ver madeirenses a comentá-lo!! J. Lopes > Henrique Valente:
Compare com o
Continente não fale pelo partido que defende, falando diz o que não sabe! A Madeira se tivesse um governo
do PS ainda hoje não se chegava a determinado lugares em pelo menos meio dia,
não diga asneiras. Henrique Valente > J. Lopes: Eu não defendo nenhum
partido. Diga-me uma coisa, algo do que eu disse é mentira? Maria da Graça de
Dias > Henrique Valente: Eu mesma. Está convidado a
visitar a Madeira e concluir sobre o desenvolvimento da Ilha, o bem estar das
pessoas que cá vivem, como funcionam os nossos serviços de saúde, constatar
igualmente o funcionamento das nossas escolas e as aprendizagens dos alunos
(...). Somos gente que ri, somos felizes. Será bem-vindo. Henrique Valente
> Maria da Graça de Dias: Confesso que conheço a Madeira
do Caniçal a Porto Moniz e do Funchal a Porto Santo (inclusive a bordo do Lobo
Marinho). Reconheço que os Madeirenses levam uma vida mais descontraída e bem-disposta
que os continentais, mas progresso económico e independência estatal é algo que
não existe. E não existe no continente também! O que me choca no artigo é que
se passe a gestão política da Madeira como sendo exemplar! Posto isto, tenho
saudades de comer umas espetadas em câmara de lobos e umas lapas no Muralhas no
Caniçal Maria
da Graça de Dias > Henrique Valente: Então...quando vier à nossa
Ilha, contacte posto de Turismo do Funchal, apresente-se, para que possa
organizar um programa (não turístico), mas a um ou dois lares para idosos,
visitar Centros de Saúde em lugares remotos da Ilha, como estão organizados
apoios a idosos ( fora do Funchal), como funciona e como se articulam os
cuidados paliativos, o ensino pré-escolar ou secundário...e muitas outras
coisas que nos fazem sentir bem na vida. Henrique Valente
> Maria da Graça de Dias: Nunca estive na Madeira em
turismo, por isso sei bem do que falo quando digo que há uma família que
controla a ilha e há um governo regional que tem tentáculos em tudo. É dos mais
negros exemplos de como o 25 de Abril não resolveu todos os problemas com a
democracia, a começar pelo domínio do porto do Caniçal que traz os bens
necessários para a ilha até ao governo regional que cria quase a totalidade do
negócio não turismo João
Castro: Seria curioso
fazer o mesmo exercício para a governação nos Açores, pós PS. João
Pereira: Parabéns Maria
João! De facto, o País não é só Lisboa com a sua maledicência e pequenez de
visão! O País são Outros e bem haja a Quem os celebra! Maria Nunes: Excelente crónica MJA. O PS
ficou aterrorizado com as palavras de Cavaco Silva. Só assim se explica a
grosseria e o desnorte como reagiram. C
Barria: Boa MJA. A
senhora coragem, honesta, educada e esclarecida como sempre. Uma jornalista,
que deveria estar mais na política. Já veio o Sr Cavaco apoiar o senhor
Montenegro, Veio o Sr Balsemão, veio o Sr Alberto João. Do que mais precisa o
Sr presidente? Pelo amor de Deus, perca o medo e faça o que é correcto fazer. Paulo
Morisson: Tão refrescante e
saudável esta crónica da MJA e afinal a Madeira, num Portugal tão sujo e tão
doente JOHN
MARTINS: É sempre um gosto
ler as crónicas de MJA, quer, venham do Funchal ou de Lisboa. Já sobre o
Sábado, histórico, da intervenção de Cavaco Silva, directamente, para o povo; o
discurso foi tão directo e tão letal, que o governo de Costa, ficou atarantado
e sem resposta, a contrapor a assertividade e objectividade de Cavaco Silva.
Bem aplicável a frase: contra factos não há argumentos. Cavaco vestiu a T-shirt
da selecção nacional. E ficou-lhe bem!
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