Digo, “Café da Manhã”, livro
que, por desportivismo para com a empresa, me comprometi a ir assinar, na FEIRA
DO LIVRO, mas não houve compradores - mas também não, os
respectivos editores, substituídos por duas senhoras desatentas,
que confessaram não pertencer à empresa. Comprei, é certo, um livro para
o meu bisneto Nuno -“Reunião no Oceanário” – a
Madalena Santos, que parece que também esteve
às moscas, tal como eu, a assinante seguinte, que em vão escolhera uma bonita
caneta maneirinha para as assinaturas. Mas nem uma aconteceu, apesar de ter
ouvido o meu nome e não sei se o do meu livro, citado por duas ou três vezes,
no altifalante da praça – embora sem referência à localização no
pavilhão - que, todavia, deu para me desvanecer com a propalação do meu ilustre
nome, e bem assim a Alice, que, como sempre, se disponibilizara a acompanhar-me
no evento, até para recordar velhos tempos, tanto mais que fez anos hoje e
pudemos evocar, na Benard – nosso poiso seguinte, rodeado de gente e de ruído -
não só o espaço vivencial de tantas personagens queirosianas, como aquele dia
da greve - único a que desportivamente aderimos nos tempos distantes da
docência – em que, em vez do ajuntamento protestante junto ao Ministério
da Educação, fomos lanchar a uma pastelaria da Rua da Prata, hoje inexistente. Mas
as duas senhoras que não pertenciam à Editora, devem tê-la avisado quando
cheguei, daí o meu nome lançado no espaço do meu regozijo, pelos furtivos
responsáveis editoriais da obra.
De tudo isto, de um dia, para
todos os efeitos diferente, resultou uma dedicatória ao Nuno, que achei bonita
e coloco aqui, tendo já lido o livro de Madalena Santos – REUNIÃO NO
OCEANÁRIO - que, para além de apresentar expressivas imagens de fauna e flora
marítimas, conta graciosamente as relações entre os peixes e outros animais da
história: «Nuno,
espero que gostes de entrar nesta aventura. O mar é mágico. Um beijinho.
MADALENA SANTOS.
PS:Também o Ricardo apareceu,
para parabenizar a Alice, e para ele próprio se aperceber in loco, do resultado nulo do meu desportivismo para com a empresa,
rato apanhado em eficiente e trocista ratoeira, indiferente aos que, afinal,
contribuem para o seu bem-estar material, mais afectiva e zelosa, sem dúvida,
aquando da realização editorial do livro.
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