Mas os cinismos prevalecem, nesses que se abstiveram de condenar a Rússia - (nos outros também, que assim temos quem nos defenda, fornecendo-lhes nós as armas para isso) - Zelensky que não se precipite na procura de reforços, embora os Ucranianos se sintam desfeitos…
BRICS sem o R de Rússia. Zelensky quer
conquistar os quatro aliados de Putin, mas tem um longo caminho pela frente
Brasil, Índia, China e África do Sul
são os parceiros da Rússia no grupo dos BRICS. Ucrânia tem tentado aproximação
através da diplomacia, mas os laços com Moscovo são fortes.
OBSERVADOR, 30 abr.
2023, 22:052
Índice
Vamos
carregar no botão de pausa e parar o filme, mesmo que ele ainda esteja longe do
final. O frame congelado, ou a fotografia instantânea deste
momento, parece favorável à Ucrânia. Mas basta
andar um bocadinho para a frente, ou para trás, para a realidade mudar
completamente. Com a ajuda de uma lupa, o que se vê nos detalhes deste
enquadramento, resume-se em quatro pontos.
Em Portugal, Lula da Silva,
recém-empossado Presidente do Brasil, “deplorou” a violação da integridade
territorial da Ucrânia pela Rússia.
Pela primeira vez de visita Índia, desde
o início da guerra, a vice-ministra ucraniana dos Negócios Estrangeiros levou
uma carta do seu Presidente ao primeiro-ministro indiano.
Por videoconferência, Volodymyr Zelensky
reuniu-se, também pela primeira vez desde 24 de fevereiro de 2022, com o Presidente
da China.
Na África do Sul, o Presidente Cyril
Ramaphosa parecia pronto para se desvincular do Tribunal Penal Internacional —
que emitiu um mandado sobre Putin —, mas o seu gabinete foi rápido a explicar
que Ramaphosa tinha sido mal interpretado.
Brasil. Índia. China. África do Sul. Se juntarmos a estes quatros países a Rússia (e a
encaixarmos entre Brasília e Nova Deli) temos iniciais suficientes para
escrever BRICS, o
acrónimo do bloco das principais economias emergentes do mundo.
Os
dados mais recentes mostram que os BRICS contribuem com cerca de 31,5%
do PIB global, enquanto o G7
representa 30,7% (Alemanha, Canadá, Estados Unidos,
França, Itália, Japão e Reino Unido). Os BRICS querem ser também, como disse Lula da Silva
recentemente, a alternativa ao comércio em dólares. “Por que não podemos fazer o nosso comércio
lastreado na nossa moeda?”, questionou em Xangai, na cerimónia de posse de
Dilma Rousseff como presidente do Banco dos BRICS. “Quem é que decidiu que
era o dólar? para exportar Nós precisamos de ter uma moeda que
deixe os países numa situação um pouco mais tranquila, porque hoje um país
precisa de correr atrás do dólar.”
Mais do que parceiros comerciais, os BRICS são um grupo de países
aliados da Rússia, os mais poderosos que Moscovo tem, num momento em que está
isolada politicamente do Ocidente.
Neste cenário, e precisando a Ucrânia
de toda a ajuda possível para ganhar a guerra, isso inclui também roubar
aliados a Moscovo ou, pelo menos, tentar explicar o seu ponto de vista a países
como a China, evitando aliená-los, erros do passado que Volodymyr Zelensky já
reconheceu. A aposta é em aumentar a diplomacia e, quem sabe?, conseguir um
plano de paz que tenha o apoio dos aliados de Vladimir Putin. E que, como
Zelensky frisou várias vezes, não inclua ceder um centímetro de território da
Ucrânia. Crimeia incluída.
Brasil
Presidente Lula da Silva
O
Brasil votou pela condenação da Rússia na Assembleia Geral da ONU, a 2 de
março, durante a primeira votação para exigir o fim da ofensiva russa contra a
Ucrânia. Os restantes membros dos BRICS abstiveram-se.
O
Presidente brasileiro defendeu, em janeiro, a criação de um “clube da paz”, que integrasse China e Índia, para procurar uma
solução para o conflito.
Em
Lisboa, Lula da Silva “deplorou” a violação da integridade territorial da
Ucrânia pela Rússia, numa declaração
conjunta com Portugal.
Dias antes da visita a Lisboa, Luiz
Inácio Lula da Silva — que a 1 de janeiro tomou posse, substituindo Jair
Bolsonaro na Presidência do Brasil — deixou a Ucrânia irritada.
No
início do mês, o Presidente sugeriu que a Crimeia, anexada em 2014, ficasse
nas mãos da Rússia. “Putin não pode ficar com um terreno da Ucrânia. Talvez não
se discuta a Crimeia. Mas o que ele invadiu, vai ter de repensar. Zelensky não
pode também querer tudo o que pensa que vai querer”, dizia Lula a 8 de abril.
A
resposta não se fez esperar. “A desocupação da Crimeia é inevitável”,
afirmou Zelensky, poucas horas depois.
Por
essa altura, Lula defendeu que tanto a Ucrânia como a Rússia estão à espera
de alguém de fora que diga “vamos sentar para conversar”. Na sua opinião, esse
papel pode caber ao Presidente chinês —
com quem estaria poucos dias depois, durante uma visita a Pequim.
“Por
que é que eu quero falar com Xi Jinping?”, questionou Lula, dando a resposta de
seguida: a importância económica, militar e política da China,
a sua relação com a Rússia, e até “a divergência com os Estados Unidos – dá à
China um potencial extraordinário de conversar”.
Abril foi, aliás, um mês carregado de
declarações de Lula que o Ocidente não gostou de ouvir. Muitas foram réplicas
do que já tinha dito em campanha eleitoral, como quando, em 2022,
criticou Zelensky por se achar “o rei da cocada”. Agora,
em Pequim, avisou que os Estados Unidos têm de parar de incentivar a guerra,
guerra essa que também é responsabilidade da Ucrânia. A resposta
norte-americana foi de que Lula “repete a propaganda russa” sem olhar aos
factos.
Nestes
quatro meses de governação, os interesses do Presidente brasileiro são cada vez
mais claros. Durante a visita à China, principal cliente do Brasil, Lula fez questão de
dizer que a parceria é para fortificar. “Temos interesses políticos
e temos interesses em construir uma nova geopolítica, para que
possamos mudar a governação mundial”, afirmou o Presidente brasileiro. Ou
seja, se alguém ainda duvidava, os interesses do Brasil não são os mesmos
do Ocidente e dos EUA.
Na CNN Portugal, a
22 de abril, Carlos Vianna, antigo presidente da Casa do Brasil de Lisboa, explicava
isso mesmo: O “Brasil tem todo o direito a ter uma posição diferente
da União Europeia” quando o tema
é a guerra na Ucrânia”, até porque o país “não entra na dicotomia de maus
vermelhos e de bons azuis.”
Apesar
de tudo o que Lula tem dito, Zelensky parece empenhado em conseguir o apoio do
Brasil. Depois de uma vídeo-chamada em março, a 18 de abril soube-se que convidou Lula a visitar Kiev para
lhe mostrar que existe “uma vítima” e “um agressor”, que não podem ser tratados
da mesma maneira. No entanto, no dia seguinte, o gabinete de Lula fez saber que
a visita não estava na agenda do Presidente, pelo menos enquanto os dois lados
do conflito não estiverem interessados num cessar-fogo.
No aniversário
da guerra, a 24 de fevereiro, Zelensky já tinha
tentado uma aproximação, quando afirmou que gostava de se encontrar com Lula,
já que precisava da sua ajuda para que a Ucrânia “fosse mais bem
compreendida na América Latina”. Essa tarefa não será fácil.
“Os
países da América Latina dizem não, esta não é a nossa guerra”, argumentou Christopher Sabatini, do think tank Chatham
House, citado pela EuroNews, ao comentar um eventual apoio latino à Ucrânia.
“Muitos deles sentem que os Estados Unidos e a Europa Ocidental ignoraram as
suas preocupações durante muito tempo” e estão a aproveitar o momento para
afirmar a sua independência.
Já Alexander
Stubb, antigo primeiro-ministro da Finlândia, tem uma visão semelhante: “Basicamente, apontam o dedo à Europa e aos EUA e
dizem: ‘Não venham dar-nos lições sobre integridade territorial e soberania.
Vejam o que fizeram durante o colonialismo. Ou, vejam o que aconteceu no
Iraque'”.
Índia
Primeiro-ministro Narendra Modi
A Índia absteve-se quando a ONU exigiu o fim da ofensiva russa (2 de
março). Vinte e dois dias depois voltou a abster-se quando a votação era sobre
o acesso humanitário à região. A 7 de abril voltou a abster-se na votação para
expulsar a Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Até hoje não condenou a invasão russa da Ucrânia.
Desde
que a guerra começou, nenhum ministro ucraniano tinha ainda visitado a Índia,
país que mantém estreitos laços com Moscovo e que, até hoje, não condenou a
invasão russa. Promoveu, no entanto, a ideia de que só negociações de paz
podiam resolver o conflito e mostrou-se disponível para se juntar a “qualquer processo de paz” para
resolver a crise na Ucrânia.
Durante quatro dias, que começaram a
contar a 10 de abril, Emine Dzhaparova, vice-ministra
dos Negócios Estrangeiros, esteve em Nova Deli para uma série de encontros
diplomáticos. Consigo levou um convite importante do seu Presidente: Volodymyr
Zelensky quer que Narendra Modi visite Kiev, mas a resposta do
primeiro-ministro indiano ainda não é conhecida.
Narendra Modi e Zelensky já conversaram antes sobre a guerra. Na altura, durante uma
conversa telefónica, Zelensky quis explicar a Modi — que ia tomar posse como
presidente do G20 — a sua “fórmula para
a paz”. A ideia do presidente ucraniano tinha sido apresentada um mês
antes, exactamente durante uma vídeo-chamada com os líderes do G20 reunidos em
Bali. Essencialmente, passava por a Rússia garantir a integridade territorial
da Ucrânia, retirar as suas tropas e pagar uma indemnização pelos danos
causados.
O problema é que a relação
entre a Índia e a Rússia é antiga e profunda. Ao longo dos anos, nas
Nações Unidas, defenderam-se mutuamente. Por exemplo, Moscovo sempre apoiou Nova Deli na questão de Caxemira e a Índia
preferiu sempre abster-se de condenar a Rússia nos diferentes conflitos em que
se envolveu ao longo dos anos.
Já depois de a guerra ter começado, Modi esteve com
Putin e descreveu os laços dos dois países como “uma amizade inquebrável”, lembrando que os dois países estiveram “juntos a cada
momento nas últimas décadas”, frisando que “o mundo inteiro também sabe como tem sido o
relacionamento da Rússia com a Índia”. Por isso mesmo, o mundo não deveria
ter-se espantado quando no aniversário da invasão, a Índia se absteve na
votação que pedia a retirada imediata da Rússia.
“Embora a decepção dos interlocutores ocidentais seja
compreensível, a sua surpresa não é”, defendeu Amrita Narlikar, presidente do
Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (GIGA), citado pela Deutsche Welle. “Além de boas relações diplomáticas, a dependência da Índia da Rússia para
abastecimento militar é considerável — não pode arriscar isso, tendo em
conta a vizinhança difícil. Pelo menos a curto prazo, o comportamento da Índia
faz sentido estratégico.”
Um dos riscos
que a Índia corre é que a Rússia, ao ficar cada vez mais isolada, se aproxime
da China, vizinho problemático para Nova Deli.
“Uma Rússia cada vez mais enfraquecida provavelmente
será lançada nos braços da China”, diz Narlikar. Indirectamente, ao apoiar a
Rússia, a Índia pode dar força à China , “e a China não é apenas uma
competidora e rival, mas uma vizinha com a qual a Índia tem sérias disputas e
conflitos de fronteira”.
Assim, dificilmente
será com uma visita a Kiev que Zelensky fará Modi mudar de lado, numa
altura em que este tem aproveitado a crise para comprar petróleo russo a preços
baixos.
Sobre a presidência da Índia do G20, Zelensky também
não deve ter grandes expectativas de que seja usada para discutir sanções à
Rússia, numa altura em que diversos membros do governo indiano deixaram claro,
citados pela Reuters, que isso simplesmente não vai acontecer.
China
Presidente Xi Jinping
Dias
antes do início da guerra, Xi e Putin reuniram-se e reafirmaram a sua “aliança
sem limites”.
A
2 de março, a China absteve-se de condenar a Rússia na votação das Nações
Unidas. A 24 de março, votou a favor do acesso humanitário à região. A 7 de
abril, foi contra a expulsão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos.
No aniversário da guerra, a China
apelou a um cessar-fogo, defendeu que o diálogo é a única forma de alcançar uma
solução viável para o conflito, e fez uma proposta de paz com 12 pontos.
Quinze
meses depois da invasão da Ucrânia, a 26 de abril, o Presidente chinês
conversou com Volodymyr Zelensky. A conversa telefónica entre os dois foi a
primeira desde 24 de fevereiro de 2022 e o chefe de Estado da mites” com Vladimir Putin. “Este telefonema, e a
nomeação do embaixador da Ucrânia na China, dará um forte Ucrânia
considerou-a “longa e significativa”. O contacto anterior foi em julho de 2021.
Conversar
não foi a única coisa que Zelensky conseguiu de Xi Jinping, o homem que tem uma
“aliança sem li impulso ao desenvolvimento das nossas relações bilaterais.”
Além
disso, e segundo a imprensa chinesa, Zelensky ouviu da boca de Xi que a China está do lado da paz e não pretende atiçar chamas nem lucrar com o
conflito. “Sobre o tema da crise ucraniana, a China sempre esteve do lado da
paz e a sua posição fundamental é promover um diálogo de paz”, afirmou Xi
Jinping. “O diálogo e a negociação” são a “única saída” do conflito com a
Rússia, concluiu o Presidente, citado pela imprensa estatal chinesa.
Outra novidade é que a China vai enviar
um diplomata para Kiev, com uma missão concreta: encontrar uma solução política
para o conflito, avançou o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês.
Em
fevereiro, a China já tinha dado sinais de que estava pronta para mediar o
conflito quando divulgou o seu plano
de paz: um documento de 12 pontos (que
continua por aplicar) e que, acima de tudo, pretende que os dois países em
guerra iniciem e mantenham conversações. Além disso, o documento apela ao
respeito pela integridade territorial de todos os países.
Nessa
altura, defendeu ser neutra no conflito, apesar da relação “sem limites” que
mantém com a Rússia e apesar de não criticar diretamente a invasão da Ucrânia.
No mesmo documento, acusou o Ocidente de provocar e “alimentar as chamas” do
conflito ao fornecer à Ucrânia armas. Agora, usa a mesma expressão para falar
de si própria, ao dizer que não vai atiçar o conflito. Seguindo a lógica
passada, a mensagem que estará a passar é de que não vai fornecer armas à Rússia.
Nesse
documento, não deixou de criticar os EUA, o seu principal adversário
geopolítico. “A segurança de uma região não deve ser alcançada através do
fortalecimento ou expansão de blocos militares”, uma referência óbvia ao
alargamento da NATO. “Os legítimos interesses e preocupações de segurança de
todos os países devem ser levados a sério e tratados adequadamente.”
Voltando
ao telefonema dos dois chefes de Estado, uma das primeiras reacções foi do
chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. “Era esperado, é uma notícia
muito boa e é um primeiro passo para que a China acabe por se aproximar da
Ucrânia”, disse em Bogotá. “Todos queremos a paz, mas temos de construir esta
paz para que seja justa, por isso não pode ser qualquer paz”.
África do Sul
Presidente Cyril Ramaphosa
Na mesma altura em que se assinalou
um ano da guerra, em Durban, na costa da África do Sul, Moscovo, Pequim e
Pretória juntaram-se para exercícios
navais.
Em
todas as votações das Nações Unidas sobre a guerra na Ucrânia, a África do Sul
absteve-se sempre de condenar a Rússia. País diz ser neutro.
Desde
que o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado internacional para a
detenção do Presidente russo, as viagens de Vladimir Putin tornaram-se mais
complicadas. Se puser pé num país que tenha assinado o Estatuto de Roma (que
criou o TPI), pode ser extraditado para os Países Baixos, onde está sediado o
tribunal.
Putin
viaja pouco nos dias que correm, mas a África do Sul é este ano a
anfitriã da Cimeira dos BRICS, e a
presença do Presidente russo é esperada em agosto. O problema
é que Pretória é signatária do Estatuto de Roma e, como tal, deveria entregar
Putin às autoridades do TPI assim que aterrasse no país. Em causa estão
acusações de crimes de guerra de “deportação ilegal” e “transferência ilegal”
de crianças de zonas ocupadas da Ucrânia.
Apesar
do mandado internacional, a chefe da diplomacia sul-africana, Naledi Pandor,
confirmou, no final de março, que Putin estava convidado. “O Presidente Putin é um dos líderes dos BRICS e é
convidado para a cimeira, embora pense que o mandado do TPI é motivo de
preocupação”, disse a ministra. “Precisamos de debater a questão no gabinete
para decidir como vamos agir.”
Apesar
disso, não deixou de criticar “a duplicidade de critérios nos assuntos
globais”, uma vez que muitos países “envolvidos
em guerras, invasões de territórios, assassínios de pessoas e detenções de
ativistas” não foram chamados ao TPI.
Em
2015, o então Presidente sudanês Omar al-Bashir — com mandado de detenção
por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a Humanidade — participou numa
cimeira da União Africana em Joanesburgo. Não foi detido e o argumento de
Pretória é que Al-Bashir tinha imunidade diplomática como chefe de Estado.
A
25 de abril, a posição do Presidente
Cyril Ramaphosa, citado pelo
Guardian, parecia estar tomada. “É prudente que a África do Sul abandone o
TPI, sobretudo por causa da forma como o TPI tem lidado com este tipo de
problemas”, disse, referindo-se ao mandado de Putin. A decisão de abandonar
o TPI, segundo Ramaphosa, era do seu partido, o Congresso Nacional Africano
(ANC, na sigla original).
No
entanto, o seu gabinete foi rápido a explicar que Ramaphosa tinha sido mal
interpretado e que se tratava de um erro de comunicação, não estando nenhuma
decisão definitiva tomada. Embora o desmentido possa ter agradado a
Zelensky, desde o incidente com Al-Bashir que a África do Sul tem aberto o
procedimento para abandonar o tribunal.
No
final de março, durante uma visita de Estado do rei belga a Pretória, foi
lançado o apelo à África do Sul para que usasse a sua influência junto da
Rússia para pôr fim à guerra. Ramaphosa — que tem mantido que o seu país é
neutro — respondeu que continua “a usar o canal que tem com a Rússia para
conversar sobre como o conflito pode ser encerrado”.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO
COMENTÁRIOS:
Lúcia Henriques: Lula devia estar na foto. Disse isso em Portugal e em
Espanha voltou ao seu normal. jose ricardo da cruz pereira > Lúcia Henriques: Pois é…esta imprensa totalmente desacreditada não
aprende.
Anastácio Jorge: Não estou convencido … todos
esses países querem outra alternativa é, no fundo , porque todos ganham com
esta guerra e até o seu prolongamento Filipe Costa: O indiano acredito, o resto é
esquerdalha podre. A India não se quer aliar à China, isso é obvio e logico,
são concorrentes. G
CFilipe Costa: Nem sei porque criaram brics..
Podiam ter criado brcs.. Mas estranhamente a Índia tb anda nessa organização.. Deve ser para concorrer e
destruir a china e nunca procurar consensos ou parcerias económicas. E eu que
pensava que UE era um espaço de cooperação e concorrência entre Estados
membros..
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