segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Alerta extraordinário

 

Corajoso e lúcido, de Helena Matos. E assim se vai deitando areia nos nossos olhos cada vez mais ceguinhos e amantes de um status de total ruína de valores, a cobardia impondo-se, face âs impertinências pueris do pedantismo reivindicativo actual.

I-Tinta para os olhos e martelo nas carteiras

Começámos a semana com a crise climática e acabámos com a crise da habitação. Primeiro atiraram ovos com tinta. No fim acabaram à martelada a montras. A causa que os move é impor o socialismo.

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 01 out. 2023, 02:0080

De crise em crise até à vitória final

Turistas, chegou a vossa hora; emigrantes ficam e vocês vão embora”.

 Enterrar os senhorios com combustíveis fósseis”.

…Estes são alguns dos slogans entoados na manifestação dita pela habitação que teve lugar ontem em Lisboa. Por estranho que possa parecer estas frases não suscitaram os habituais avisos sobre a xenofobia ou o discurso de ódio.

Cavalgar as crises tornou-se uma forma de a esquerda impor a sua agenda e transformar o socialismo em inevitabilidade. Neste momento, em Portugal, podemos morrer por falta de assistência médica, andar com os nossos filhos e netos em busca de uma urgência hospitalar ou de uma escola com professores mas tudo isso arrisca ficar reduzido a um rodapé nas notícias porque a crise, a crise que oficialmente existe é a da habitação.

O que está a acontecer nos hospitais, escolas ou tribunais já quase não é assunto, apesar da imensa gravidade de algumas situações pela prosaica razão de que já não há privado algum para combater nessas crises. E, não menos importante, porque a degradação desses serviços públicos resulta da forma como são geridos por essa máquina estatal a que agora se quer acrescentar o sector da habitação.

Sejamos claros e honestos: a única causa que interessa à extrema-esquerda, e por consequência a única que existe, é aquela que lhe permite atacar os privados, o mercado, a liberdade de escolha, e que faz crescer o aparelho de Estado. A habitação é o pretexto para se reivindicar abaixamento e congelamento das rendas, a estatização do sector, o fim do alojamento local, dos despejos, das desocupações e das demolições de clandestinos e intimidar quem trabalha no imobiliário. Enfim, se isto for aplicado o resultado será um parque habitacional semelhante ao de Cuba. Nada que preocupe os experts em crises porque quando os seus objectivos forem conseguidos eles logo partirão para outro assunto. Ou seja rapidamente descobrem outra crise.

Não, não é natural nem é bom

É natural que a extrema-direita não seja acolhida declarou Mariana Mortágua, transformada em dona da rua quando confrontada com o facto de os três deputados do Chega que compareceram na manifestação em Lisboa terem tido de sair antes do previsto e escoltados pela polícia.

Desde Novembro de 1975 que a direita em Portugal tem vergonha de ir para a rua. Na verdade, mesmo no Verão de 75, para que tal acontecesse em Lisboa foi necessário que a esquerda caucionasse esse gesto, o que aconteceu quando Mário Soares se pôs à frente das manifestações. A norte do Tejo o caso era outro e na falta de enquadramento progressista os manifestantes foram automaticamente rotulados como reaccionários, logo condenados a uma espécie de ostracismo. Ao longo das décadas seguintes, a direita habituou-se a sair de casa apenas nas campanhas eleitorais. Fora isso espera e cogita. O problema é que esse ensimesmamento está a contribuir para a sua irrelevância política, em que, mesmo quando ganha, não está legitimada para exercer o poder. (Revejam-se as imagens da manifestação convocada pelo PP espanhol no passado fim-de-semana e percebe-se melhor do que falo.) Por cá, ao velho medo de ficar mal na fotografia juntou agora à direita o medo de que o Chega apareça. André Ventura tem falhado as suas convocatórias da maior manifestação de sempre, mas, se ainda não tinha percebido, ontem ficou devidamente esclarecido acerca do enorme potencial de manter o Chega nos eventos de rua, independentemente de quem os convoca.

A violência é aquilo que o activista quiser

quase toda a manifestação se fez pacificamente, mas as montras de uma loja da imobiliária ERA não sobreviveram” “Expresso

A violência que é partir uma montra não é minimamente comparável com uma pessoa a viver numa tenda.” Diz Diogo Faro, activista do movimento Casa é um Direito, que entre outras reivindicações pretende que, até 2025, dependamos a 100% de electricidade renovável. Mas não é uma renovável qualquer: tem de ser baseada na comunidade e controlada democraticamente que é como quem diz controlada pelos activistas.

Não sei o que é mais revelador, se o eufemismo usado para não destacar o ataque ao vidro da montra da agência imobiliária se a definição de Diogo Faro dessa espécie de regulação da violência pelos activistas. Viver numa tenda é violento? Sim. Então parte-se a montra duma agência imobiliária à martelada. Os activismos e os activistas estão a impor-nos pela via das crises e das catástrofes anunciadas um modelo de sociedade brutal e retrógrado.

PS. Marcelo promulgou. Acredita que vai colocar pressão sobre o Governo colocando-se ao lado dos manifestantes. Depois veremos.

ACTIVISMO   SOCIEDADE   VIOLÊNCIA   CRIME   HABITAÇÃO E URBANISMO   PAÍS   SOCIALISMO   POLÍTICA

COMENTÁRIOS (de 90):

Américo Silva: O PSD nacionalizou os direitos dos inquilinos como um qualquer governo comunista, até o Chega se dá conta disso, os privados não trazem casas para o mercado, açambarcam as que já existem usando o dinheiro criado pelo BCE e distribuído pelos bancos, que afinal é de todos os cidadãos. Mas nesta semana da sinodalidade, em relação com o ambiente, gostaria de partilhar convosco a minha devoção a santa Greta.  Pedra Nussapato: A falta de habitação a preços compatíveis com os salários dos portugueses é um problema sério que precisa da acção dos governantes. A manifestação é por isso legítima, mas não vale tudo. Os proprietários, os ricos e até os bancos não os causadores do problema, embora estes últimos possam e devam fazer parte da solução do problema. Também, como diz HM, a esquerda não é dona da rua e, por mais que me desagrade o Chega e o seu oportunismo, também tinha direito a participar na manifestação. Para não variar, certos actos e palavras da esquerda radical matam a mensagem!                Alexandre Barreira > Fernando Cascais: Pois. Caro Fernando. A "casa da mariquinhas". É que vai resolver o "busílis"....!                       Miguel Sanches: E quando alguns membros de um órgão de soberania têm que ser escoltados, em círculo, pela PSP, para não serem agredidos, a criatura que ocupa o Palácio de Belém, face à gravidade do que está em causa, diz que em democracia há sempre uns atritos. Como disse?                    Rui Lima: Sempre achei estranhas as manifestações a pedir que lhe dêem o que precisam , eu em pequeno fazia reivindicações aos meus pais por muita coisa que não tinha , o meu pai dizia-me um dia quando fores grandes podes ter tudo mas vais ter de trabalhar muito . Não tive muitas coisa em jovem por isso o meu sonho não era manifestar-me mas trabalhar quando cheguei à idade adulta para conseguir ter o que precisava. Não fiquei à espera que outros trabalhassem para me dar aquilo de que eu queria . Sei que faltam pedreiros e carpinteiros e outro tipo de profissionais da habitação, sem estes profissionais não se constroem casas, se aqueles manifestantes fossem parar as obras, trabalhar seria uma grande ajuda para haver mais habitaçã. Na minha aldeia fazendo a 4.ª classe todos iam para serventes chegavam a pedreiros eram extraordinários ainda hoje me lembro de alguns génios da arte, havia uma abundância enorme de profissionais, hoje não há um, repito, um, quero recuperar a casa dos meus pais não encontro . como pode haver casas se não há gente que saiba trabalhar , nesta arte ninguém lá vai começando aos 20, tenho uma experiência entre um saído da escola e outro do terreno este deu 10 -0 ao outro .                fonseca 07: " democratas " pzp e be é que dizem quem pode andar na rua. Psd põe te fino, vai na treta das cercas e linhas vermelhas e vais ver o que é bom.                    Manuel Martins: Desculpada ou até fomentada pela esquerda, as manifestações destes radicais são lugares perigosos, onde não há liberdade ou tolerância para quem ouse questionar se esses ataques ao património, a deputados ou a quem seja senhorio, têm lugar numa democracia. Reparem bem no que defendem os manifestantes entrevistados pela comunicação social: querem casa em Lisboa, barata, com todas as condições, e com o Estado ( os nossos impostos) a pagar-lhes a renda..Muitos eram imigrantes que chegaram há menos de 1 ano. Porque não fazem como eu e muitos portugueses que pretendem casa, mas sabem que a têm de pagar? Vão morar para fora de Lisboa.                        Nuno Ribeiro > AFJ: Concordo 100%. O cartaz "morte aos ricos" diz tudo. Diz das intenções, do ódio e também da inteligência. Se acham que vão ser os pobres a criaram emprego, habitação e demais exigências, estão bem tramados. O capitalismo é o único método que promove o progresso e s evolução das sociedades. É tão óbvio que até dói. Mas tem um problema para estes activistas...requer esforço e trabalho. Bem haja               A Toupeira: Mortágua como deputada deve responder pelo apelo à violência contra os deputados do Chega ou por apelar ao direito à manifestação apenas para alguns, afinal tal pai tal filha, não é democrata, é da extrema esquerda populista. O outro, um tal Diogo Faro que incentivou destruir a montra da empresa imobiliária, deveria ser presente a tribunal como co-autor da destruição de propriedade alheia e privada. Assim, se deve fazer para quem provoca este actos terroristas, porque é de terrorismo que se trata e nisso o BE tem lá os "expert" todos, os das FP 25, para além das manifestações de terrorismo, de racismo e de ameaça a cidadãos estrangeiros. Onde anda a PGR, está em hibernação? Pois que se demita pela sua inacção e por não actuar em caso de crimes públicos que se passaram nesta manifestação, por isso o PR e Costa afastaram Vidal. Os media de Balsemão, a TVI e a RTP são a nova censura, com todas as outras empresas de "media" subsidiadas pelo Estado socialista/comunista, a RTP deveria ser privatizada, como a TAP não faz cá falta, era um alívio na conta de electricidade.                   AFJ: O problema desta gente não é a falta de casas, até porque elas existem. Disponibilize o Estado as suas ou dê condições de confiança e rentabilidade a quem as tem. O problema desta gente é a economia de mercado, sistema onde não querem viver. E não querem porque esse sistema implica competição, o que por sua vez implica que não tenhamos todos o mesmo resultado. Continuam a viver na ilusão (tantas vezes desmentida já) que é possível sermos todos iguais. Amigos, nem na natureza, nem no rei leão, nem em lado nenhum. Mas esta gente prefere acabar em tendas e andar a partir montras do que adoptar as medidas "capitalistas" que resolveriam o problema. Logo aí, isto não tem nada que ver com habitação.                  António Lamas: As declarações do pateta de Belém a apoiar os jovens são criminosas. O que houve foram 24 comícios da esquerda. Não foram manifestações. Costa criou este monstro que está a inchar. Marcelo encosta-se a ele a ver se não é esmagado, e a maioria silenciosa que não tem qualquer visibilidade nos OCS, vai aguentando estoicamente este manicómio, que de país tem pouco. Até um dia                       José Paulo C Castro > Pedra Nussapato: Qual mensagem ? "Morte aos ricos" é o essencial da mensagem desta gente. "Okupa" ou "Abaixo a propriedade" são as palavras de ordem. Não vi nenhuma deturpação da mensagem. Foram bem claros.                Carlos Chaves: Nem mais nem menos, como sempre tenho dito, a estratégia socialista está em curso! Começaram pela saúde, depois a educação, depois os transportes, tentaram as telecomunicações, a comunicação social (felizmente ainda temos as redes sociais)... depois... tudo nacionalizado e/ou controlado e a remoção dos privados destes sectores, a crítica não tem importância, tudo funciona mal e então? É do Estado, não há privados para criticar. É incrivel como não aprendemos nada com história e voltamos a cometer os mesmíssimos erros à espera de obtermos outros resultados. Ontem à tarde ao fazer um zapping tive a sensação de estarmos numa república socialista, era o Louça, o Raimundo, o João, a Mariana a Catarina e os apêndices atrás, juro que até ouvi um tal de Tadeu (suponho jornalista) a perguntar se o Chega tinha pedido autorização aos organizadores das marchas para poderem lá ir!!!!!! Se não travarmos este comboio brevemente será como a Helena escreveu - “Os activismos e os activistas (socialistas acrescento eu) estão a impor-nos pela via das crises e das catástrofes anunciadas um modelo de sociedade brutal e retrógrado.”                           F. Mendes: Excelente artigo, que mostra bem como a agenda mediática é controlada pela extrema esquerda; e como a dita sabe perfeitamente que nunca chegará ao poder por meios democráticos, como de resto aconteceu em Portugal em 2015. No meio disto tudo, esta atitude de Marcelo, mais uma entre muitas, é de um cinismo político e de uma cobardia inultrapassáveis. Desvaloriza estes actos de selvajaria e intolerância, considerando-os "normais" em democracia. Depois, e no mesmo dia, promulga um pacote sobre habitação que sabe perfeitamente que só agravará os actuais problemas. Preferiu pantominar sobre divergências com o "governo" em vez de agarrar no pacote do Costa (desculpem o tom brejeiro) e mandá-lo para fiscalização pelo TC (há, no dito pacote, uma série de artigos inconstitucionais, dado violarem princípios como os da igualdade, proporcionalidade, protecção da confiança legítima, entre outros). A dupla Costa-Marcelo é o que de pior aconteceu em Portugal, desde que me lembro. É caso para pensar como acabaremos dentro de alguns anos: provavelmente, sem Nação e ainda mais na cauda de uma Europa, também em crise profunda.                       João Floriano: Não prestei muita atenção aos cartazes, mas até devia. Acabe-se então com o turismo e vamos meter os imigrantes no AL. Será que quem escreveu esta pérola de turistas fora, imigrantes dentro, parou para pensar que é o turismo que mesmo assim ainda vai fornecendo algum trabalho para esta mão de obra sem qualificação, que não fala a língua e que é tão apreciada pelo Bloco? Não é o turismo um dos sectores que está a aguentar a nossa fraquíssima economia e assegura pelo menos emprego sazonal? E que dizer da grande ideia de se enterrarem senhorios nos combustíveis fósseis? Não temos aqui um discurso de ódio que devia ser investigado e punido ou as acusações sobre discurso de ódio só procedem se forem para acusar o CHEGA? Com este tipo de palavras de ordem os que ainda têm casas para alugar e ainda ponderavam fazê-lo vão desistir definitivamente perante os perigos que correm: serem considerados parasitas e exploradores dos oprimidos e não verem um tusto das rendas. Este tipo de discurso acaba definitivamente com o mercado de arrendamento. Mas talvez seja isso que o Bloco deseja: o caos para poder partir montras à vontade e justificar  a violência nas ruas. Espero que tenha a resposta que merece nas próximas eleições, até porque não é com estas manifestações que as casas vão parecer. Pela minha parte olhei para a manifestação orquestrada, pela instrumentalização de um problema sério dos portugueses por parte do Bloco para fazer publicidade às tais clivagens sociais que não nos interessam para nada, nem resolvem nenhum dos nossos problemas e não senti a mínima empatia por aqueles desordeiros a descer a avenida (já agora quantos foram?). Muitos participantes de boa fé devem ter abandonado a marcha quando perceberam que estavam a fazer de figurantes e apoiantes de um partido antidemocrático que fomenta o ódio e o confronto, como se isso resolvesse fosse o que fosse.    carlos Heitor: É preciso desmontar as mentiras da Mortágua e cia e a Helena Matos fá-lo muito bem!           Fernando Cascais: O cartaz, o melão e o martelo de orelhas. Faltou um cartaz nestas manifestações. Nas manifestações dos professores tivemos o indispensável cartaz polémico com a cara do primeiro-ministro adulterada com um focinho de porco e com um lápis espetado num olho. Nestas manifestações faltou o desenho de um híbrido António Costa transformado num porquinho bombado com esteróides a soprar para uma habitação fazendo-lhe voar as paredes deixando os três lobinhos que estavam lá dentro sem habitação. Sim, eu sei, na história verdadeira é um lobo que sopra, mas, na versão portuguesa um socialista nunca pode ser um lobo. Com Passos Coelho no lugar de Costa teríamos um híbrido de tiranossauro rex. Como dava jeito à extrema-esquerda ter agora um Passos Coelho!  Já quanto ao melão, este apresentava-se duro como uma pedra. Nada melhor que um facalhão de cozinha em aço damasco de fabrico japonês para o abrir. Foi com um instrumento destes que o nosso presidente, numa cerimónia discreta no Palácio de Belém abriu o melão. Foi num dos salões nobres do palácio, ao som das cordas vocais de Luciano Pavarotti que Marcelo trajando quimono e fita na cabeça abriu o melão com um só golpe. Afinal o melão estava azedo e com bolor de tão maduro. Marcelo meteu o dedo naquele amarelo esverdeado com pontinhos azulados e provou. Humm, não está mau, come-se. O primeiro-ministro sabe escolher melões anunciou perante a reduzida plateia. O campo de treinamento da extrema-esquerda em Portugal deve ter mais actividade do que actualmente um campo de recrutamento na Rússia. Num dos pavilhões treinam-se os activistas do clima a atirar ovos e sacos de tinta como numa carreira de tiro. Cartazes com fotografias dos alvos vão surgindo no campo de visão subindo e descendo para os ativistas treinarem a pontaria. Noutra secção do campo de treinos os ativista pela habitação treinam partir montras, montar tendas nos passeios em menos de um minuto e incendiar caixotes do lixo. Foi a partir montras de vidro laminado temperado que os recrutas se queixavam. Eh pá, isto é mais difícil de partir do que parece, dizia um dos mancebos depois de tentar partir o vidro com uma pedra de calçada. Isto só à marretada acrescentou outro. Porra para estes capitalistas mais os seus truques disse o instrutor. Zeca vai à drogaria comprar três martelos de bate-chapas, mandou o instrutor. Quando o Zeca apareceu com três martelos de orelhas o instrutor passou- se: fonix, não sabem partir montras nem o que é um martelo para bater mossas. Estes martelos são para pendurar quadros em casa e não para partir montras, pah. Já há malta como antigamente pensou o ex-FP25.                        João Ramos: A esquerda está a abusar tanto que um dia isto vai mesmo rebentar, depois queixem-se…               Nuno Silva: Eu fico parvo com a realidade do meu país: numa manifestação pela habitação, vejo grunhos a partir montras e não lhes acontece nada (era dar-lhe com o martelo no focinho) e a esquerdalha pensa que as questões sociais são só deles, a ameaçar deputados da nação que se fartam de falar do problema da habitação no parlamento. Quem provoca esta crise na habitação é precisamente a esquerda, com este sociolixo. Fartam-se de atacar quem quer criar riqueza no país e só querem as coisas de borla. Vai mas é trabalhar malandro! Se alguma coisa que mexe, dá lucro, aparece logo um parasita a contestar. Sem investimento e sem riqueza, vamos buscar o dinheiro onde? Nos impostos daqueles que trabalham, que é o que grande parte daqueles que estavam na manifestação, não faz!! As pessoas não podem investir em Alojamento Local, os senhorios não podem aumentar rendas. O problema não é quem investe e cria riqueza, o problema é outro, no entanto a carneirada come tudo o que este xuxialismo lhes mete na gamela. E o mau é o Cavaco Silva, passados quase 30 anos de ter estado no governo. E ele permitiu que se construissem muitas casas e deu apoio a rendas e a créditos á habitação (eu fui um dos beneficiários). E este governo dá bolotas ao povo e cobra impostos como nunca. A estratégia da esquerda foi e será sempre a mesma: mentir, mentir, mentir, até a mentira se transformar em verdade. E o povo que não lê, não se informa ou aqueles que não querem fazer nada e viver á conta de subsídios, apoia esta verdade mentirosa e manipuladora. Abram os olhos!!                       Nuno RibeiroTristão: Se colocarmos os preconceitos e ódios de lado a pergunta que fica é: Se a turba expulsou 3 cidadãos de gravata que caminhavam entre os demais manifestantes, porque não expulsou também os detentores de cartazes de puro ódio "morte aos ricos", etc etc, ou também quem partiu montras em actos de puro vandalismo primário? Ao que parece o que importa não são as atitudes mas sim o que achamos que vai dentro da cabeça do outro. Condenam-se opiniões e não as acções. E dizem-se democratas...                 Carlos Quartel: Quem tem um projecto diferente não deve perder oportunidades. É o que fazem PC,BE e aparentados, Não os censuro. Neste caso foram bastante oportunos, a crise existe e muita gente está aflita. Só que quem se manifestou não são os aflitos, era tudo pessoal da burguesia, vestida ao último figurino  e com um ar de prosperidade evidente. Mas a culpa não é deles, a culpa é dos aflitos que continuam a ver o Benfica/Porto e a tagarelar no telemóvel. Se, em vez de ir para a bicha das finanças, do SEF ou dos centros de saúde arranjassem pedras e escavacassem aquilo tudo, talvez já tivessem arranjado solução para os seus problemas. Por muito que doa, os borregos não têm moral para censurar os meninos-bem que se divertem a fazer o papel de pobres. Já a família Espírito Santo gostava de brincar aos pobrezinhos ...                     Mario Caldeira: É curioso e revelador ver o BE encabeçar esta manifestação. Sempre a cavalgar qualquer onda de insatisfação. Alguém os pode recordar que em quatro anos de geringonça e de cofres cheios nenhuma habitação pública foi feita?      Antonio Marques Mendes: A falta de habitação é real ou mítica? Para a esquerda caviar das manifs isso é irrelevante. Para a comunicação social isso não interessa porque os patronos não estão interessados em prejudicar a imagem do governo. As pessoas com dois dedos de cabeça devem comparar o que aconteceu em 1975/76 aos 500 mil portugueses retornados das colónias para comparar com os 300 mil imigrantes que Portugal recebeu de forma imprudente nos 2 últimos anos e questionar qual o seu impacto na habitação. Não, não é racismo. É tentar perceber como é que o programa mais habitação vai resolver esse problema!          João Floriano > Pedra Nussapato: Os proprietários, os ricos e até os bancos não os causadores do problema As boas intenções do seu comentário, sobretudo em relação ao CHEGA, o partido em que voto, são postas em causa com a frase que transcrevo. Curiosamente o Pedra é vítima de um acto falhado semelhante ao do deputado do PSOE quando em vez de escrever «são os causadores» escreve «não os causadores». O Pedra é muito apressado a falar de proprietários e ricos. Sou o proprietário da minha casa, mas não sou de modo algum rico. O termo rico é também muito relativo. Comparado com muitos que por aí andam na política a bater no peito e a revelarem-se grandes democratas, tirando proveito de negócios feitos com dinheiros públicos, eu sou um pobretanas. Comparado com quem nada tem eu serei um dos ricos. A extrema-esquerda joga muito com este tipo de ideias. Aliás é compreensível já que o grande inimigo da extrema esquerda é a classe média que ainda resiste. Voltando às suas considerações sobre o CHEGA, parecem-me louváveis se bem que tenho notado em relação ao partido uma certa tendência para um novo politicamente correcto que dantes se manifestava à esquerda e agora se revela em alguns comentários como o seu. Quero no entanto fazer notar que em termos de oportunismo e populismo o CHEGA está anos luz de outros partidos que se dizem defensores da democracia e pilares da moralidade mas que na verdade não passam de grandes hipócritas e ainda por cima a favor da violência, quer pelo seu exercício, quer pela forma como a desculpam e minorizam.                    Nuno Borges: Impor o socialismo e entregar Portugal a Moscovo.                Flip costa: Temos o país muito mal frequentado, isto precisa de dumdum                  Maria Emília Santos Santos: O Governo português, é um manso e obediente cliente da NOM. São todos uma cambada de cobardes mas chegará a hora em que também eles sofrerão as consequências do mal que estão a fazer, só que será já tarde demais!                       Nuno Ribeiro > Domingas Coutinho: Cara Domingas Esse hábito de escolher os manifestantes a dedo conforme convém é muito conveniente. Eu vi cartazes de perfeito ódio e atitudes inqualificáveis. E assim como a turbe teve a força e vontade para expulsar 3 cidadãos que são deputados mas que simplesmente circulavam, podia por força de razão também ter expulsado cartazes e actos que não se enquadrassem na manifestação. Não o fez porquê? Simplesmente porque também esses são bem- vindos no espírito da mesma. Já é tempo de perceber que o problema não é o governo não actuar. Aliás, porque se o faz, fá-lo com o nosso dinheiro. O problema aqui é o governo actuar de forma que arruma com o mercado de habitação como já arrumou com a saúde e com a escola pública. Acordem....               Filipe Paes de Vasconcellos: Estive em todas as manifestações no distrito de Lisboa, excepto a da Alameda porque tinha de atravessar a Ponte que estava bloqueada. Estive à frente , como militante do PSD, ao lado de Helena Roseta (grande mulher e política!) na primeira manifestação no Alentejo, Évora. A primeira manifestação em que participei sendo PSD foi a manifestação do PS por causa do assalto do PCP ao jornal República. E da minha experiência a direita democrática, i.é. toda aquela que joga o jogo da democracia, ganha sempre a rua quando não se divide entre aqueles que têm mais “pedigree “ democrático que outros. Para mim a direita desde que tenha como objectivo defender Portugal e os portugueses têm a rua e o País do seu lado.         João Eduardo Gata: Defendo quem tentar impor o socialismo à força seja pura e simplesmente considerado terrorista e seja exterminado.                  Luís Marques: A cobertura das televisões à manifestação é lamentável: onde os jornalistas vêem milhares, terão estado com sorte uns mil. A adesão acrítica dos jornalistas à narrativa da estrema-esquerda é lamentável. Toda a gente sabe que para resolver o problema da falta de habitação, em vez de 10 pacotes 'mais habitação' melhor seria que o governo restabelecesse a lei Cristas.                   António Dias: Excelente artigo da AM, de uma assertividade pedagógica . “Quem avisa nosso amigo é” Curioso foi o BE e o PCP terem escondido o escândalo Robles e prédio de Aveiro como paradigmático para ilustrar a crise na Habitação. Curioso foi o esquecimento de que o BE e o PCP, Livre e PAN que apoiaram o PS na Geringonça autores do caos na habitação. Carlos Guimarães pinto da IL, levou a AR o escândalo do prédio do PCP em Aveiro, com grande eloquência. Seria útil, levar por diante a sugestão da Helena Matos de criar um monumento em Aveiro a lembrar o PREC de má memória. Já agora porque não uma acção popular,a pedir para anular este crime urbanístico em Aveiro .... o povo é quem mais ordena                  F. MendesFernando Cascais: Obrigado pela sua resposta; e parabéns pela sua reinterpretação da história dos 3 porquinhos. Por cá, não temos porquinhos assustados, mas temos porcalhões descontrolados! O problema é que o Marcelo não tem convicções, apenas vaidades; nem sentido de Estado, responsabilidade, contenção verbal, sentido do ridículo, ou qualquer atributo que o eleve acima do nível rasteiro de um homúnculo. Lúcia Henriques: Diogo Faro dizia-se humorista, como não vendia bilhetes passou a ser um palrador num politécnico pago por uma câmara, como teve 3 ouvintes passou a ser actvista. Deve  ter mais sucesso, pois ontem vi-o na CNN.               lidia Azevedo > António Dias; Exactamente. Qual é o Partido que tem mais imóveis e está a fazer especulação imobiliária em Aveiro? E a especulação em Lisboa por outro Partido da manifestação ?            Fernando Cascais > F. Mendes: Marcelo começou a ver o rabo a arder. A manifestação pela habitação podia se virar contra ele. Como homem corajoso que sabemos que é, encheu o peito, cerrou punhos e dentes, e, contra todas as suas análises e convicções, promulgou o diploma do governo. Assim, passa a bola para António Costa e os manifestantes já não o podem acusar de nada, tanto, que Marcelo até é inquilino.                    Amigo do Camolas: Perante estes iluminados da extrema esquerda que somos obrigados a pagar, se alguém se acha um pateta em vê-los nas ruas a impor-nos o socialismo com pressa do comunismo, parabéns HM, vc está atenta. Ao contrário de tudo o que é paineleiro dos órgãos de comunicação que parece que foram todos vendidos ao PS e seus companheiros da extrema esquerda. E o caricato é que a culpa, pelo menos disso, não é do PS nem da extrema-esquerda. Por mais que muita gente não goste, o PS e a extrema esquerda só compram o que está à venda. E todos eles estão muito baratos. Ou, como dizem os comunistas sobre a Venezuela, é democracia em excesso.                Carlos Costa E pronto, a esquerdalha rebentou o meu Portugal. Se não mandamos este governo de lixo para a oposição, isto só vai piorar. Tenho é algum receio que cheguemos ao ponto de uma Cuba ou Venezuela, que lá já estaríamos se Portugal não se situasse na Europa.

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