Corajoso e lúcido, de Helena Matos. E assim se vai deitando areia nos
nossos olhos cada vez mais ceguinhos e amantes de um status de total ruína de
valores, a cobardia impondo-se, face âs impertinências pueris do pedantismo reivindicativo
actual.
I-Tinta para os olhos e martelo nas carteiras
Começámos a semana com a crise climática e acabámos
com a crise da habitação. Primeiro atiraram ovos com tinta. No fim acabaram à
martelada a montras. A causa que os move é impor o socialismo.
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 01
out. 2023, 02:0080
De crise em crise até à vitória final
“Turistas, chegou a vossa hora; emigrantes ficam e vocês
vão embora”.
“Enterrar os senhorios com combustíveis fósseis”.
…Estes são alguns dos slogans entoados na
manifestação dita pela habitação que teve lugar ontem em Lisboa. Por
estranho que possa parecer estas frases não suscitaram os habituais avisos
sobre a xenofobia ou o discurso de ódio.
Cavalgar
as crises tornou-se uma forma de a esquerda impor a sua agenda e transformar o
socialismo em inevitabilidade. Neste momento, em Portugal, podemos morrer por
falta de assistência médica, andar com os nossos filhos e netos em busca de uma
urgência hospitalar ou de uma escola com professores mas tudo isso arrisca
ficar reduzido a um rodapé nas notícias porque a crise, a crise que
oficialmente existe é a da habitação.
O que está a acontecer nos hospitais, escolas ou tribunais já quase
não é assunto, apesar da imensa gravidade de algumas situações pela prosaica
razão de que já não há privado algum para combater nessas crises. E, não menos
importante, porque a degradação desses serviços públicos resulta da forma como
são geridos por essa máquina estatal a que agora se quer acrescentar o sector
da habitação.
Sejamos claros e honestos: a única
causa que interessa à extrema-esquerda, e por consequência a única que existe,
é aquela que lhe permite atacar os
privados, o mercado, a liberdade de escolha, e que faz crescer o aparelho de
Estado. A habitação é o pretexto para se reivindicar
abaixamento e congelamento das rendas, a estatização do sector, o fim do
alojamento local, dos despejos, das desocupações e das demolições de clandestinos
e intimidar quem trabalha no imobiliário. Enfim, se isto for aplicado o resultado será um parque habitacional
semelhante ao de Cuba. Nada que preocupe os experts em crises porque quando os
seus objectivos forem conseguidos eles logo partirão para outro assunto. Ou
seja rapidamente descobrem outra crise.
Não, não é natural nem é bom
“É natural que a extrema-direita não
seja acolhida” declarou Mariana
Mortágua, transformada em dona da rua quando confrontada com o facto de os
três deputados do Chega que compareceram na manifestação em Lisboa terem tido
de sair antes do previsto e escoltados pela polícia.
Desde Novembro de 1975 que a direita em Portugal tem vergonha de ir
para a rua. Na verdade,
mesmo no Verão de 75, para que tal acontecesse em Lisboa foi necessário que a
esquerda caucionasse esse gesto, o que aconteceu quando Mário Soares se pôs à
frente das manifestações. A norte do Tejo o caso era outro e na falta de
enquadramento progressista os manifestantes foram automaticamente rotulados
como reaccionários, logo condenados a uma espécie de ostracismo. Ao longo
das décadas seguintes, a direita habituou-se a sair de casa apenas nas
campanhas eleitorais. Fora isso espera e cogita. O problema é que esse ensimesmamento está
a contribuir para a sua irrelevância política, em que, mesmo quando ganha, não
está legitimada para exercer o poder. (Revejam-se as imagens da
manifestação convocada pelo PP espanhol no passado fim-de-semana e percebe-se
melhor do que falo.) Por cá, ao velho medo de ficar mal na fotografia
juntou agora à direita o medo de que o Chega apareça. André Ventura tem falhado
as suas convocatórias da maior manifestação de sempre, mas, se ainda não tinha
percebido, ontem ficou devidamente esclarecido acerca do enorme potencial de
manter o Chega nos eventos de rua, independentemente de quem os convoca.
A violência é aquilo que o activista
quiser
“A violência que é partir uma montra
não é minimamente comparável com uma pessoa a viver numa tenda.” Diz Diogo Faro, activista do movimento
Casa é um Direito, que entre
outras reivindicações pretende que, até 2025, dependamos a 100% de electricidade
renovável. Mas não é
uma renovável qualquer: tem de ser baseada na comunidade e controlada
democraticamente que é como quem diz controlada pelos activistas.
Não
sei o que é mais revelador, se o eufemismo usado para não destacar o ataque ao
vidro da montra da agência imobiliária se a definição de Diogo Faro dessa
espécie de regulação da violência pelos activistas. Viver numa tenda é
violento? Sim. Então parte-se a montra duma agência imobiliária à martelada. Os
activismos e os activistas estão a impor-nos pela via das crises e das
catástrofes anunciadas um modelo de sociedade brutal e retrógrado.
PS. Marcelo promulgou. Acredita que vai
colocar pressão sobre o Governo colocando-se ao lado dos manifestantes. Depois
veremos.
ACTIVISMO SOCIEDADE VIOLÊNCIA CRIME HABITAÇÃO E URBANISMO PAÍS SOCIALISMO POLÍTICA
COMENTÁRIOS (de 90):
Américo Silva: O PSD
nacionalizou os direitos dos inquilinos como um qualquer governo comunista, até
o Chega se dá conta disso, os privados não trazem casas para o mercado,
açambarcam as que já existem usando o dinheiro criado pelo BCE e distribuído
pelos bancos, que afinal é de todos os cidadãos. Mas nesta semana da
sinodalidade, em relação com o ambiente, gostaria de partilhar convosco a minha
devoção a santa Greta. Pedra
Nussapato: A falta de habitação a preços compatíveis
com os salários dos portugueses é um problema sério que precisa da acção dos
governantes. A manifestação é por isso legítima, mas não vale tudo. Os
proprietários, os ricos e até os bancos não os causadores do problema, embora
estes últimos possam e devam fazer parte da solução do problema. Também, como
diz HM, a esquerda não é dona da rua e, por mais que me desagrade o Chega e o
seu oportunismo, também tinha direito a participar na manifestação. Para não
variar, certos actos e palavras da esquerda radical matam a mensagem! Alexandre
Barreira > Fernando
Cascais: Pois.
Caro Fernando. A "casa da mariquinhas". É que vai resolver o "busílis"....! Miguel
Sanches: E quando alguns membros de um órgão de
soberania têm que ser escoltados, em círculo, pela PSP, para não serem
agredidos, a criatura que ocupa o Palácio de Belém, face à gravidade do que
está em causa, diz que em democracia há sempre uns atritos. Como disse? Rui Lima: Sempre achei estranhas as manifestações a pedir que lhe
dêem o que precisam , eu em pequeno fazia reivindicações aos meus pais por
muita coisa que não tinha , o meu pai dizia-me um dia quando fores grandes
podes ter tudo mas vais ter de trabalhar muito . Não tive muitas coisa em jovem
por isso o meu sonho não era manifestar-me mas trabalhar quando cheguei à idade
adulta para conseguir ter o que precisava. Não fiquei à espera que outros
trabalhassem para me dar aquilo de que eu queria . Sei que faltam pedreiros e
carpinteiros e outro tipo de profissionais da habitação, sem estes
profissionais não se constroem casas, se aqueles manifestantes fossem parar as
obras, trabalhar seria uma grande ajuda para haver mais habitaçã. Na minha
aldeia fazendo a 4.ª classe todos iam para serventes chegavam a pedreiros eram extraordinários
ainda hoje me lembro de alguns génios da arte, havia uma abundância enorme de profissionais,
hoje não há um, repito, um, quero recuperar a casa dos meus pais não encontro .
como pode haver casas se não há gente que saiba trabalhar , nesta arte ninguém
lá vai começando aos 20, tenho uma experiência entre um saído da escola e outro
do terreno este deu 10 -0 ao outro . fonseca 07: " democratas " pzp e be é que dizem quem
pode andar na rua. Psd põe te fino, vai na treta das cercas e linhas vermelhas
e vais ver o que é bom.
Manuel Martins: Desculpada
ou até fomentada pela esquerda, as manifestações destes radicais são lugares
perigosos, onde não há liberdade ou tolerância para quem ouse questionar se
esses ataques ao património, a deputados ou a quem seja senhorio, têm lugar
numa democracia. Reparem bem
no que defendem os manifestantes entrevistados pela comunicação social: querem
casa em Lisboa, barata, com todas as condições, e com o Estado ( os nossos
impostos) a pagar-lhes a renda..Muitos eram imigrantes que chegaram há menos de
1 ano. Porque não fazem como eu e muitos portugueses que pretendem casa, mas
sabem que a têm de pagar? Vão morar para fora de Lisboa. Nuno
Ribeiro > AFJ:
Concordo 100%. O
cartaz "morte aos ricos" diz tudo. Diz das intenções, do ódio
e também da inteligência. Se acham que vão ser os pobres a criaram emprego,
habitação e demais exigências, estão bem tramados. O capitalismo é o
único método que promove o progresso e s evolução das sociedades. É tão óbvio
que até dói. Mas tem um problema para estes activistas...requer esforço e
trabalho. Bem haja
A Toupeira: Mortágua como deputada deve responder
pelo apelo à violência contra os deputados do Chega ou por apelar ao direito à
manifestação apenas para alguns, afinal tal pai tal filha, não é democrata, é
da extrema esquerda populista. O outro, um tal Diogo Faro que incentivou
destruir a montra da empresa imobiliária, deveria ser presente a tribunal como
co-autor da destruição de propriedade alheia e privada. Assim, se deve fazer
para quem provoca este actos terroristas, porque é de terrorismo que se trata e
nisso o BE tem lá os "expert" todos, os das FP 25, para além das
manifestações de terrorismo, de racismo e de ameaça a cidadãos estrangeiros. Onde anda a PGR, está em hibernação? Pois que se
demita pela sua inacção e por não actuar em caso de crimes públicos que se
passaram nesta manifestação, por isso o PR e Costa afastaram Vidal. Os media de
Balsemão, a TVI e a RTP são a nova censura, com todas as outras empresas de
"media" subsidiadas pelo Estado socialista/comunista, a RTP deveria
ser privatizada, como a TAP não faz cá falta, era um alívio na conta de
electricidade. AFJ: O problema desta gente não é a falta de casas, até
porque elas existem. Disponibilize o Estado as suas ou dê condições de
confiança e rentabilidade a quem as tem. O problema desta gente é a economia de
mercado, sistema onde não querem viver. E não querem porque esse sistema
implica competição, o que por sua vez implica que não tenhamos todos o mesmo
resultado. Continuam a viver na ilusão (tantas vezes desmentida já) que é
possível sermos todos iguais. Amigos, nem na natureza, nem no rei leão, nem em
lado nenhum. Mas esta gente prefere acabar em tendas e andar a partir montras
do que adoptar as medidas "capitalistas" que resolveriam o problema.
Logo aí, isto não tem nada que ver com habitação. António Lamas:
As declarações do pateta de Belém a
apoiar os jovens são criminosas. O que houve foram 24 comícios da esquerda. Não
foram manifestações. Costa criou este monstro que está a inchar. Marcelo
encosta-se a ele a ver se não é esmagado, e a maioria silenciosa que não tem
qualquer visibilidade nos OCS, vai aguentando estoicamente este manicómio, que
de país tem pouco. Até um dia José Paulo
C Castro > Pedra Nussapato: Qual mensagem ? "Morte aos ricos" é o
essencial da mensagem desta gente. "Okupa" ou "Abaixo a
propriedade" são as palavras de ordem. Não vi nenhuma deturpação da
mensagem. Foram bem claros.
Carlos Chaves: Nem mais nem menos, como sempre tenho
dito, a estratégia socialista está em curso! Começaram pela saúde, depois a
educação, depois os transportes, tentaram as telecomunicações, a comunicação
social (felizmente ainda temos as redes sociais)... depois... tudo
nacionalizado e/ou controlado e a remoção dos privados destes sectores, a
crítica não tem importância, tudo funciona mal e então? É do Estado, não há
privados para criticar. É incrivel como não aprendemos nada com história
e voltamos a cometer os mesmíssimos erros à espera de obtermos outros
resultados. Ontem à tarde ao fazer um zapping tive a sensação de
estarmos numa república socialista, era o Louça, o Raimundo, o João, a Mariana
a Catarina e os apêndices atrás, juro que até ouvi um tal de Tadeu (suponho
jornalista) a perguntar se o Chega tinha pedido autorização aos organizadores
das marchas para poderem lá ir!!!!!! Se não travarmos este comboio brevemente
será como a Helena escreveu - “Os activismos e os activistas (socialistas acrescento
eu) estão a impor-nos pela via das crises e das catástrofes anunciadas um
modelo de sociedade brutal e retrógrado.”
F. Mendes: Excelente artigo, que mostra bem como a agenda
mediática é controlada pela extrema esquerda; e como a
dita sabe perfeitamente que nunca chegará ao poder por meios democráticos, como
de resto aconteceu em Portugal em 2015. No
meio disto tudo, esta atitude de Marcelo, mais uma entre muitas, é de um
cinismo político e de uma cobardia inultrapassáveis. Desvaloriza estes actos de
selvajaria e intolerância, considerando-os "normais" em democracia.
Depois, e no mesmo dia, promulga um pacote sobre habitação que sabe
perfeitamente que só agravará os actuais problemas. Preferiu pantominar sobre
divergências com o "governo" em vez de agarrar no pacote do Costa
(desculpem o tom brejeiro) e mandá-lo para fiscalização pelo TC (há, no dito
pacote, uma série de artigos inconstitucionais, dado violarem princípios como
os da igualdade, proporcionalidade, protecção da confiança legítima, entre
outros). A dupla Costa-Marcelo é o que de pior aconteceu em
Portugal, desde que me lembro. É caso para pensar como acabaremos dentro de
alguns anos: provavelmente, sem Nação e ainda mais na cauda de uma Europa,
também em crise profunda. João
Floriano: Não prestei muita atenção aos cartazes,
mas até devia. Acabe-se então com o turismo e vamos meter os imigrantes no AL. Será
que quem escreveu esta pérola de turistas fora, imigrantes dentro, parou para
pensar que é o turismo que mesmo assim ainda vai fornecendo algum trabalho para
esta mão de obra sem qualificação, que não fala a língua e que é tão apreciada
pelo Bloco? Não é o turismo um dos sectores que está a aguentar a nossa
fraquíssima economia e assegura pelo menos emprego sazonal? E que dizer da
grande ideia de se enterrarem senhorios nos combustíveis fósseis? Não temos
aqui um discurso de ódio que devia ser investigado e punido ou as acusações
sobre discurso de ódio só procedem se forem para acusar o CHEGA? Com este
tipo de palavras de ordem os que ainda têm casas para alugar e ainda ponderavam
fazê-lo vão desistir definitivamente perante os perigos que correm: serem
considerados parasitas e exploradores dos oprimidos e não verem um tusto das
rendas. Este tipo de discurso acaba definitivamente com o mercado de
arrendamento. Mas talvez seja isso que o Bloco deseja: o caos para poder
partir montras à vontade e justificar a violência nas ruas. Espero
que tenha a resposta que merece nas próximas eleições, até porque não é com
estas manifestações que as casas vão parecer. Pela minha parte olhei para a
manifestação orquestrada, pela instrumentalização de um problema sério dos
portugueses por parte do Bloco para fazer publicidade às tais clivagens sociais
que não nos interessam para nada, nem resolvem nenhum dos nossos problemas e
não senti a mínima empatia por aqueles desordeiros a descer a avenida (já agora
quantos foram?). Muitos participantes de boa fé devem ter abandonado a
marcha quando perceberam que estavam a fazer de figurantes e apoiantes de um partido
antidemocrático que fomenta o ódio e o confronto, como se isso resolvesse fosse
o que fosse. carlos Heitor: É
preciso desmontar as mentiras da Mortágua e cia e a Helena Matos fá-lo muito
bem! Fernando Cascais: O cartaz, o melão e o martelo de orelhas. Faltou um
cartaz nestas manifestações. Nas manifestações dos professores tivemos o
indispensável cartaz polémico com a cara do primeiro-ministro adulterada com um
focinho de porco e com um lápis espetado num olho. Nestas manifestações faltou
o desenho de um híbrido António Costa transformado num porquinho bombado com
esteróides a soprar para uma habitação fazendo-lhe voar as paredes deixando os
três lobinhos que estavam lá dentro sem habitação. Sim, eu sei, na história
verdadeira é um lobo que sopra, mas, na versão portuguesa um socialista nunca
pode ser um lobo. Com Passos Coelho no lugar de Costa teríamos um híbrido de
tiranossauro rex. Como dava jeito à extrema-esquerda ter agora um Passos Coelho! Já
quanto ao melão, este apresentava-se duro como uma pedra. Nada melhor que um
facalhão de cozinha em aço damasco de fabrico japonês para o abrir. Foi com um
instrumento destes que o nosso presidente, numa cerimónia discreta no Palácio
de Belém abriu o melão. Foi num dos salões nobres do palácio, ao som das cordas
vocais de Luciano Pavarotti que Marcelo trajando quimono e fita na cabeça abriu
o melão com um só golpe. Afinal o melão estava azedo e com bolor de tão maduro.
Marcelo meteu o dedo naquele amarelo esverdeado com pontinhos azulados e
provou. Humm, não está mau, come-se. O primeiro-ministro sabe escolher melões
anunciou perante a reduzida plateia. O campo de treinamento da extrema-esquerda
em Portugal deve ter mais actividade do que actualmente um campo de
recrutamento na Rússia. Num dos pavilhões treinam-se os activistas do clima a
atirar ovos e sacos de tinta como numa carreira de tiro. Cartazes com
fotografias dos alvos vão surgindo no campo de visão subindo e descendo para os
ativistas treinarem a pontaria. Noutra secção do campo de treinos os ativista
pela habitação treinam partir montras, montar tendas nos passeios em menos de
um minuto e incendiar caixotes do lixo. Foi a partir montras de vidro laminado
temperado que os recrutas se queixavam. Eh pá, isto é mais difícil de partir do
que parece, dizia um dos mancebos depois de tentar partir o vidro com uma pedra
de calçada. Isto só à marretada acrescentou outro. Porra para estes
capitalistas mais os seus truques disse o instrutor. Zeca vai à drogaria comprar
três martelos de bate-chapas, mandou o instrutor. Quando o Zeca apareceu com
três martelos de orelhas o instrutor passou- se: fonix, não sabem partir
montras nem o que é um martelo para bater mossas. Estes martelos são para
pendurar quadros em casa e não para partir montras, pah. Já há malta como antigamente
pensou o ex-FP25. João
Ramos: A esquerda está a abusar tanto que um
dia isto vai mesmo rebentar, depois queixem-se… Nuno Silva: Eu fico parvo com a realidade do meu país: numa
manifestação pela habitação, vejo grunhos a partir montras e não lhes acontece
nada (era dar-lhe com o martelo no focinho) e a esquerdalha pensa que as
questões sociais são só deles, a ameaçar deputados da nação que se fartam de
falar do problema da habitação no parlamento. Quem provoca esta crise na
habitação é precisamente a esquerda, com este sociolixo. Fartam-se de atacar
quem quer criar riqueza no país e só querem as coisas de borla. Vai mas
é trabalhar malandro! Se alguma coisa que mexe, dá lucro, aparece logo um
parasita a contestar. Sem investimento e sem riqueza, vamos buscar o
dinheiro onde? Nos impostos daqueles que trabalham, que é o que grande parte
daqueles que estavam na manifestação, não faz!! As pessoas não podem investir
em Alojamento Local, os senhorios não podem aumentar rendas. O problema não é
quem investe e cria riqueza, o problema é outro, no entanto a carneirada come
tudo o que este xuxialismo lhes mete na gamela. E o mau é o Cavaco Silva,
passados quase 30 anos de ter estado no governo. E ele permitiu que se
construissem muitas casas e deu apoio a rendas e a créditos á habitação (eu fui
um dos beneficiários). E este governo dá bolotas ao povo e cobra impostos como
nunca. A estratégia da esquerda foi e será sempre a mesma: mentir, mentir,
mentir, até a mentira se transformar em verdade. E o povo que não lê, não se
informa ou aqueles que não querem fazer nada e viver á conta de subsídios,
apoia esta verdade mentirosa e manipuladora. Abram os olhos!! Nuno
RibeiroTristão: Se colocarmos os preconceitos e ódios de lado a
pergunta que fica é: Se a turba expulsou 3 cidadãos de gravata que caminhavam
entre os demais manifestantes, porque não expulsou também os detentores de
cartazes de puro ódio "morte aos ricos", etc etc, ou também quem
partiu montras em actos de puro vandalismo primário? Ao que parece o que
importa não são as atitudes mas sim o que achamos que vai dentro da cabeça do
outro. Condenam-se opiniões e não as acções. E dizem-se democratas... Carlos Quartel:
Quem tem um
projecto diferente não deve perder oportunidades. É o que fazem PC,BE e
aparentados, Não os censuro. Neste caso foram bastante oportunos, a crise
existe e muita gente está aflita. Só que quem se manifestou não são os aflitos,
era tudo pessoal da burguesia, vestida ao último figurino e com um ar de
prosperidade evidente. Mas a culpa não é deles, a culpa é dos aflitos que
continuam a ver o Benfica/Porto e a tagarelar no telemóvel. Se, em vez de ir
para a bicha das finanças, do SEF ou dos centros de saúde arranjassem pedras e
escavacassem aquilo tudo, talvez já tivessem arranjado solução para os seus
problemas. Por muito que doa, os borregos não têm moral para censurar os
meninos-bem que se divertem a fazer o papel de pobres. Já a família Espírito
Santo gostava de brincar aos pobrezinhos ... Mario Caldeira: É curioso e revelador ver o BE
encabeçar esta manifestação. Sempre a cavalgar qualquer onda de insatisfação.
Alguém os pode recordar que em quatro anos de geringonça e de cofres cheios
nenhuma habitação pública foi feita? Antonio
Marques Mendes: A falta de habitação é real ou mítica? Para a esquerda
caviar das manifs isso é irrelevante. Para a comunicação social isso não
interessa porque os patronos não estão interessados em prejudicar a imagem do
governo. As pessoas com dois dedos de cabeça devem comparar o que aconteceu em
1975/76 aos 500 mil portugueses retornados das colónias para comparar com os
300 mil imigrantes que Portugal recebeu de forma imprudente nos 2 últimos anos
e questionar qual o seu impacto na habitação. Não, não é racismo. É tentar
perceber como é que o programa mais habitação vai resolver esse problema! João Floriano > Pedra
Nussapato: Os proprietários, os ricos e até os bancos não os
causadores do problema As boas intenções do seu comentário, sobretudo em
relação ao CHEGA, o partido em que voto, são postas em causa com a frase que
transcrevo. Curiosamente o Pedra é vítima de um acto falhado semelhante ao do
deputado do PSOE quando em vez de escrever «são os causadores» escreve «não os
causadores». O Pedra é muito apressado a falar de proprietários e ricos. Sou
o proprietário da minha casa, mas não sou de modo algum rico. O termo rico
é também muito relativo. Comparado com muitos que por aí andam na política a
bater no peito e a revelarem-se grandes democratas, tirando proveito de
negócios feitos com dinheiros públicos, eu sou um pobretanas. Comparado
com quem nada tem eu serei um dos ricos. A extrema-esquerda joga muito com este
tipo de ideias. Aliás é compreensível já que o grande inimigo da extrema
esquerda é a classe média que ainda resiste. Voltando às suas considerações
sobre o CHEGA, parecem-me louváveis se bem que tenho notado em relação ao
partido uma certa tendência para um novo politicamente correcto que dantes se
manifestava à esquerda e agora se revela em alguns comentários como o seu. Quero
no entanto fazer notar que em termos de oportunismo e populismo o CHEGA está
anos luz de outros partidos que se dizem defensores da democracia e pilares da
moralidade mas que na verdade não passam de grandes hipócritas e ainda por cima
a favor da violência, quer pelo seu exercício, quer pela forma como a desculpam
e minorizam. Nuno
Borges: Impor o
socialismo e entregar Portugal a Moscovo. Flip costa:
Temos o país
muito mal frequentado, isto precisa de dumdum Maria Emília
Santos Santos: O Governo português, é um manso e obediente cliente da
NOM. São todos uma cambada de cobardes mas chegará a hora em que também eles
sofrerão as consequências do mal que estão a fazer, só que será já tarde
demais! Nuno
Ribeiro > Domingas
Coutinho: Cara Domingas Esse hábito de escolher os manifestantes
a dedo conforme convém é muito conveniente. Eu vi cartazes de perfeito ódio e
atitudes inqualificáveis. E assim como a turbe teve a força e vontade para
expulsar 3 cidadãos que são deputados mas que simplesmente circulavam, podia
por força de razão também ter expulsado cartazes e actos que não se
enquadrassem na manifestação. Não o fez porquê? Simplesmente porque também
esses são bem- vindos no espírito da mesma. Já é tempo de perceber que o
problema não é o governo não actuar. Aliás, porque se o faz, fá-lo com o nosso
dinheiro. O problema aqui é o governo actuar de forma que arruma com o mercado
de habitação como já arrumou com a saúde e com a escola pública.
Acordem.... Filipe
Paes de Vasconcellos: Estive em todas as manifestações no distrito de Lisboa, excepto a da
Alameda porque tinha de atravessar a Ponte que estava bloqueada. Estive à
frente , como militante do PSD, ao lado de Helena Roseta (grande mulher e
política!) na primeira manifestação no Alentejo, Évora. A primeira manifestação
em que participei sendo PSD foi a manifestação do PS por causa do assalto do
PCP ao jornal República. E da minha experiência a direita democrática, i.é.
toda aquela que joga o jogo da democracia, ganha sempre a rua quando não se
divide entre aqueles que têm mais “pedigree “ democrático que outros. Para
mim a direita desde que tenha como objectivo defender Portugal e os portugueses
têm a rua e o País do seu lado.
João Eduardo Gata: Defendo quem tentar impor o
socialismo à força seja pura e simplesmente considerado terrorista e seja
exterminado. Luís
Marques: A cobertura das
televisões à manifestação é lamentável: onde os jornalistas vêem milhares,
terão estado com sorte uns mil. A adesão acrítica dos jornalistas à narrativa
da estrema-esquerda é lamentável. Toda a gente sabe que para resolver o
problema da falta de habitação, em vez de 10 pacotes 'mais habitação' melhor
seria que o governo restabelecesse a lei Cristas. António Dias: Excelente artigo da AM, de uma
assertividade pedagógica . “Quem avisa nosso amigo é” Curioso foi o BE e o
PCP terem escondido o escândalo Robles e prédio de Aveiro como paradigmático
para ilustrar a crise na Habitação. Curioso foi o esquecimento de que o BE
e o PCP, Livre e PAN que apoiaram o PS na Geringonça autores do caos na
habitação. Carlos Guimarães pinto da IL, levou a AR o escândalo do prédio do
PCP em Aveiro, com grande eloquência. Seria útil, levar por diante a sugestão
da Helena Matos de criar um monumento em Aveiro a lembrar o PREC de má memória.
Já agora porque não uma acção popular,a pedir para anular este crime
urbanístico em Aveiro .... o povo é quem mais ordena F. MendesFernando
Cascais: Obrigado pela sua resposta; e parabéns pela sua
reinterpretação da história dos 3 porquinhos. Por cá, não temos porquinhos
assustados, mas temos porcalhões descontrolados! O problema é que o Marcelo não
tem convicções, apenas vaidades; nem sentido de Estado, responsabilidade,
contenção verbal, sentido do ridículo, ou qualquer atributo que o eleve acima
do nível rasteiro de um homúnculo. Lúcia Henriques: Diogo Faro dizia-se humorista,
como não vendia bilhetes passou a ser um palrador num politécnico pago por uma
câmara, como teve 3 ouvintes passou a ser actvista. Deve ter mais
sucesso, pois ontem vi-o na CNN. lidia Azevedo > António Dias; Exactamente. Qual
é o Partido que tem mais imóveis e está a fazer especulação imobiliária em
Aveiro? E a especulação em Lisboa por outro
Partido da manifestação ? Fernando Cascais > F. Mendes: Marcelo começou a ver o rabo a
arder. A manifestação pela habitação podia se virar contra ele. Como homem
corajoso que sabemos que é, encheu o peito, cerrou punhos e dentes, e, contra
todas as suas análises e convicções, promulgou o diploma do governo. Assim,
passa a bola para António Costa e os manifestantes já não o podem acusar de
nada, tanto, que Marcelo até é inquilino. Amigo do
Camolas: Perante estes
iluminados da extrema esquerda que somos obrigados a pagar, se alguém se
acha um pateta em vê-los nas ruas a impor-nos o socialismo com pressa do
comunismo, parabéns HM, vc está atenta. Ao contrário de tudo o que é paineleiro dos órgãos de
comunicação que parece que foram todos vendidos ao PS e seus companheiros da
extrema esquerda. E o caricato é que a culpa, pelo menos disso, não é do PS nem
da extrema-esquerda. Por mais que muita gente não goste, o PS e a extrema
esquerda só compram o que está à venda. E todos eles estão muito baratos. Ou,
como dizem os comunistas sobre a Venezuela, é democracia em excesso. Carlos Costa E pronto, a esquerdalha
rebentou o meu Portugal. Se não mandamos este governo de lixo para a oposição,
isto só vai piorar. Tenho é algum receio que cheguemos ao ponto de uma Cuba ou
Venezuela, que lá já estaríamos se Portugal não se situasse na Europa.
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