Ao justo artigo de HELENA MATOS, sobre os “escarros“ pinturescos dos nossos juvenis zeladores climáticos:
« Ainda me lembro de quando um
ministro era um "senhor", alguém com provas dadas, e por isso
respeitado. O à-vontade com que pintam ministros resulta da degradação da
qualidade destes senhores, facilmente perceptível por quem os ataca sem medo de
consequências. E a segunda prova da mediocridade destes "ocupantes"
de cargos é a falta de coragem para defenderem o cargo conforme a HM refere.
Vivemos numa paz podre, onde a tolerância a actos inadmissíveis nos vai levar a
um beco de onde não vamos conseguir sair. Quando integramos a má educação, quer
seja destes jovens arrogantes, quer seja do Presidente da assembleia da
República a referir-se a deputados da nação...... Agora é esperar .... sem
esperança»
Os
activistas úteis
De cada vez
que um ministro sorri complacente perante os ataques dos “activistas
climáticos” o PS mostra que é ele e só ele quem decide as linhas vermelhas no
regime.
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 22 out. 2023, 00:3067
“Pelo menos sei que tenho uma
apoiante relativamente à subida do IUC.” Fernando Medina ainda não tinha conseguido
desembaraçar-se da tinta verde que segundos antes lhe tinham atirado para cima
e já concluía com a frase que fez rir a plateia: “Pelo menos sei que tenho uma
apoiante relativamente à subida do IUC.”
Tomemos nota:
a plateia riu. O ministro sorriu. Tudo gente gira, não é? Para que esta
história acabe de forma perfeita só falta acrescentar que quem interrompeu a
intervenção de Fernando
Medina na Faculdade de Direito foi
de imediato apresentado nas notícias como activista, termo que em Portugal é
sinónimo de jovem sonhador, bem
intencionado e que precisamente por acumular esses factores positivos – a
juventude e as boas intenções – não mede a adequação das suas acções. Não
estivesse o protesto no lado bom mediaticamente falando e em vez de activista
seria apresentada como mulher aos gritos, o que é substancialmente diferente
para efeitos de apreciação.
Outro ponto essencial passa por aquilo
que é apresentado como a reacção tolerante dos ministros. Lamento, mas não há aqui tolerância
alguma. A reacção de Fernando Medina e do Governo ao que aconteceu
naquela sala da Faculdade de Direito, tal como já tinha acontecido aquando do
ataque das mesmas ou outras “activistas” ao ministro Duarte Cordeiro, não
tem nada a ver com tolerância, antes
pelo contrário trata-se de um exercício cínico e autocrático de poder por parte
do PS. Afinal, além do poder que as eleições lhes conferem, os socialistas exercem um outro poder não
menos importante e nunca sufragado: o de decidir
quem é ou não democrata. Que assuntos são ou não populistas. Que actos são
intoleráveis na democracia ou pelo contrário apenas uns azougados protestos de
jovens bem intencionados… E é esse poder que os socialistas exibem
quando, perante os ataques da Climáximo, sorriem como se estivessem perante um
convidado efusivo num casamento. Ou
quando no campo politicamente oposto agigantam o Chega.
Esta táctica do PS em relação aos que considera seus activistas
úteis vai custar-nos caro, muito caro. Em
primeiro lugar quem tem de ir trabalhar, apanhar um avião, levar os filhos à
escola ou simplesmente quer ir a um museu ou andar na rua em paz e se confronta
com as acções destas vestais fanatizadas sente-se tratado como um cidadão de segunda. Para mais,
quando Fernando Medina ou Duarte Cordeiro desvalorizam o acto de quem
lhes atirou tinta para cima estão também a desvalorizar o impacto que as acções
destes activistas têm ou podem vir a ter na vida de cada um e a deixar
implícito que existe uma espécie de superioridade moral nesses seus protegidos
que os autoriza a fazer sem consequências de maior aquilo que é interdito
aos demais. Uma
pergunta acode-me cada vez mais: se um destes protestos acabar em confrontos, o
Governo vai culpar quem? Não
menos importante, se outros militantes doutras causas e doutras geografias
políticas adoptarem tácticas similares à dos activistas climáticos-esquerdistas
como vai reagir o Governo? Ou será que o grau de violência permitida
é proporcional à pertença de esquerda?
Os socialistas transformaram a
sociedade numa espécie de corredor de
espelhos em que ora aumenta ora diminui a visão que temos sobre a realidade.
Gestor dessa visão desproporcionada, o PS
vê o seu poder crescer à custa da erosão do centro, enquanto espaço que tem
como denominador comum o respeito pelos outros e a recusa de lógicas
revolucionárias em que se procura impor pela força dos protestos aquilo que as
maiorias rejeitam.
Por fim, quanto à não apresentação de
queixa por parte dos ministros contra as pessoas que os atingiram com tinta,
convém fazer o seguinte esclarecimento: os governantes têm de ser capazes de
distinguir-se a si mesmos do cargo que desempenham. Se Medina ou Duarte
Cordeiro não quisessem apresentar queixa caso fossem agredidos numa discussão
privada esse seria um problema deles. Mas acontece que eles foram agredidos
enquanto ministros. Logo não só têm o dever de defender o prestígio
institucional do cargo que ocupam como não têm o direito de decidir se a
agressão foi grave ou não. Por
outras palavras, um Governo não é uma loja da Gucci: perante a montra partida da sua loja na
avenida da Liberdade, em Lisboa, a Gucci entendeu não apresentar queixa contra as
activistas. Discordo dessa opção mas a empresa está no seu
legítimo direito de a tomar. O mesmo não se pode dizer dos ministros. Ia
escrever que é grave que não tenham percebido isso. Mas talvez seja ainda mais
grave: perceberam e porque perceberam protegem os seus activistas úteis.
PS POLÍTICA FERNANDO
MEDINA ACTIVISMO SOCIEDADE
COMENTÁRIOS (de 67)
Filipe Bacelar: Artigo de uma activista para outros. Fernando
Cascais: As acções dos jovens activistas tenderão a esticar a
corda. Se interromperem o trânsito sentados na estrada começar a ser banal, ou
mesmo, se partirem uma montra ou outra não tiver consequências, os jovens terão
que inventar outras ações que provoquem o aparato necessário para abrirem
noticiários. A tragédia pode estar à espreita se meia dúzia deles se imolarem
regados com petróleo às portas do ministério do ambiente. Esperemos que não
cheguem a tanto, mas a possibilidade de imolarem uns carros bebedolas é muito
provável ou mesmo uma explosão numa bomba de gasolina feita por infiltrados. Se as acções climáticas subirem de nível - e vão
subir de certeza - vão aparecer outros actores interessados em participar e
financiar os activistas climáticos para criar distúrbios sociais. Putin,
por exemplo, certamente que ficaria ainda mais satisfeito depois de ver os
europeus já divididos no conflito israelo-palestiniano, agora aterrorizados
pelos seus jovens climáticos. Para conseguir tal efeito, Putin, teria que
através do FSB introduzir elementos seus no Clímáximo PT. Dirão alguns: os
russos nunca fariam uma coisa dessas! Só se não puderem, digo eu. Existem efectivamente estes perigos; acções cada vez
mais impactantes, activistas com outras agendas. O governo tem que estar atento para diferenciar entre a Ritinha que quer
ser a Greta, e o Esteban que quer provocar caos social. Nota 1: O activismo climático começa a
ter uma carreira profissional. Existem activistas de nacionalidade estrangeira
a operarem no nosso país. Com este governo, não tardará muito a serem
financiados pelo Orçamento de Estado. Nota 2: Se ouvirem o Agostinho Costa a defender os activistas
climáticos, é porque a coisa já está em andamento. Hugo Silva:
Off topic (não
existindo uma única notícia, neste jornal, sobre o assunto, vi-me obrigado a
escrever neste espaço) Depois de andarmos vários dias/semanas, a levar com
entrevistas de personagens do PS, PCP e BE, aqui neste jornal, não
conseguiram arranjar um espacinho nem um jornalista estagiário, para cobrir a
notícia da visita do André Ventura, na zona de Lisboa, aos sem-abrigo. Esta
realidade, aumentou 80% nos últimos anos. Uma vergonha a deriva deste jornal à
esquerda, mais um Público desta vida. Carlos Costa: Infelizmente a senhora Helena
tem toda a razão. Sempre quero ver o que acontecerá quando alguém um dia tomar
banho de tinta e tiver uma reacção similar para com o vândalo. Se calhar vai
ter de pedir demissão. Este meu Portugal tornou-se uma autêntica bandalheira,
governado por gente que só olha para o seu umbigo. O que não devem dizer de nós
por essa europa fora. Que vergonha! Rui Lima: Não temos ministros adultos há
garotos crescidos no governo por isso sentem isto como uma brincadeira e dizem
graçolas. Também crianças na actuação pensavam que podiam trazer toda a
população dos CPLP para a Europa, porque sabiam que Portugal seria um ponto de
passagem onde deixariam uns trocos. João Ramos: O PS é a decadência pura do
sistema em que vivemos!!!
Maria Tejo: Estou ansiosamente à espera que os nossos “jovens activistas das alterações
climáticas “ vão atirar os objectos com tinta ao nosso PM Costa. Quero ver a
bonomia dele perante tal acto. Há tempos, durante uma campanha eleitoral, pouco
faltou para agredir um cidadão sénior que o afrontou. Miguel
Sanches: Uma lástima. Mas relembro, é uma
constatação, que isto é possível pelo efeito do voto. Elegem esta gente, que esperam? Pontifex
Maximus: E se o Pessoal do Chega passasse a fazer o mesmo, mas
talvez atirando tinta vermelho (escuro) contra o Costa e seus 40 enquanto
gritassem Akashi Akbar salvem o planeta? Continuariam a ser considerados
activistas, ou continuariam a ser tidos como perigosos extremistas com quem
ninguém pode sequer ousar falar? Talvez a solução esteja aqui… Carlos Chaves: Tem toda a razão cara Helena,
acrescento que quem ajuda o governo a traçar essas linhas vermelhas é a
comunicação social, como por exemplo este jornal onde escreve e que eu estou a
ler! O mais chocante foi ver aquela plateia a rir e a aplaudir este Ministro.
Lembrou-me o que dizem que se passou pouco antes do 25 de abril de 1974 no
estádio de Alvalade, onde Marcelo Caetano foi energicamente aplaudido pelo
povo, e dias depois foi deposto e obrigado ao exílio, por esse mesmo povo! Não
mudámos absolutamente nada! José cordeiro
Cordeiro: O PS para se
manter no Poder, não se importa de arruinar o país. Como o PSD é cada vez menos
alternativa, resta-nos politicamente a extrema direita e individualmente o
direito à auto-defesa violentamente! Nuno Ribeiro: Ainda me lembro de quando um
ministro era um "senhor", alguém com provas dadas, e por isso
respeitado. O à-vontade com que pintam ministros resulta da degradação da
qualidade destes senhores, facilmente perceptível por quem os ataca sem medo de
consequências. E a segunda prova da mediocridade destes "ocupantes"
de cargos é a falta de coragem para defenderem o cargo conforme a HM refere.
Vivemos numa paz podre, onde a tolerância a actos inadmissíveis nos vai levar a
um beco de onde não vamos conseguir sair. Quando integramos a má educação, quer
seja destes jovens arrogantes, quer seja do Presidente da assembleia da
República a referir-se a deputados da nação...... Agora é esperar .... sem
esperança. Maria
Tubucci: É verdade, Sra.
Jornalista HM. Também já tinha reparado nisso, nos “activistas” úteis ao PS, ou
melhor, do PS, pois BE e PS começa a ser a mesma coisa. O objectivo é criar caos
e ruído evitando-se assim que seja escrutinada a mensagem do PS. Aliás, não me
admiraria nada se daqui para a frente, sempre que haja uma conferência de
imprensa do PS, lá apareça um útil protesto climáximo, que é depois
aproveitado por eles para se vitimizarem. João Ramos > Rui Pessoa: Para estes indigentes que nos
“governam” não há problema pois estas atitudes vêm do mentor Louçã mas caso
viessem do lado da direita então cuidado porque o fascismo estava a instalar-se… Tristão: Bem, palpita-me que a coisa só
pode piorar se a impunidade continuar, não esquecer que estamos a lidar com
seitas altamente politizaras e fanatizadas, se lhes estão a estender a mão,
brevemente vão-se arrepender, seguramente. A Gucci não apresentou
queixa, é certo, mas o motivo é que não sei qual foi, não me espantaria nada
que fosse com medo de represálias futuras, ou seja já estaríamos aqui com condicionamentos
problemáticos… Aguardemos. Filipe Paes
de Vasconcellos: São bonzinhos, muito tolerantes os nossos queridos
ministros! Os agressores seguem a máxima de Mário Soares, pois todos têm o
direito à indignação. E também tendo esse direito os nossos queridos ministros
são portanto duas vezes tolerantes. Se um dia os nossos tolerantes levarem com
uma marmota na “tromba” aí é que conseguem o pleno da sua postura de homens
covardes mas magnânimos. E pronto assim constroem o seu “cv”. José
B. Dias: Os ministros deste Governo - e também de muitos outros
que o antecederam - são tão importantes como uma vitrina de loja e igualmente
fáceis de substituir. Compreende-se pois que o seu dano não mereça grande
preocupação. PS: tal como vitrina de loja também estão cobertos por seguro que
garante colocação política num qualquer lugar perto de nós ... Luis Martins: Sobre alguém poder reagir
violentamente às acções destes activistas, já aconteceu - no outro dia um
condutor dum camião num bloqueio da rua de S. Bento saiu do camião e
desabridamente tirou a activista do caminho puxando-a pelos cabelos..as pessoas
estão a trabalhar para comer e não podem perder tempo com activistas que têm os
papás a colocar-lhes a comida na mesa. António
Sennfelt: Qual é a
diferença entre "activistas úteis" e "idiotas úteis"? Na
realidade não é nenhuma! João
Ramos > Maria Tejo: Era bom é que atirassem ao
Costa um bom bocado de “porcaria” bem mal cheirosa que era o mais adequado!!! Domingas Coutinho: O PS além de estar a governar
mal, está a criar uma lógica de clubes de futebol com claques que não estão
controladas por ninguém e no futuro quem governar vai não só ter de lidar com
as más leis como com as más práticas.
Maria Luthgarda
> Carlos Costa: Antes da "revolução dos
cravos" os intelectuais nacionais tinham vergonha de ser portugueses, e
agora? Amigo do Camolas: Vou mais longe... "De cada
vez que um ministro sorri complacente perante os ataques com tinta dos
“activistas climáticos” o PS mostra que é ele e só ele quem decide as linhas
vermelhas no regime" e mostra também que todos no PS devem estar a
salivar para que os "activistas climáticos" comecem a evoluir para
ataques com merda. Visto que o PS, a imprensa e todos estes ativistas
profissionais da extrema-esquerda já deixaram claro que podemos ser de esquerda
ou de direita. Mas não podemos ter um país onde temos direita e pessoas que os
deixem falar ou atirar tinta pelas suas causas. O comunismo não inspirou os
comunistas, inspirou a esquerda a tentar transformar o País num estado
totalitário. As sementes estão aí: Uns, numa invasão colocam-se do lado do maior
fascista da actualidade (Putin) e fascistas são os outros. Outros aplaudem um
dos maiores genocídios da actualidade a um povo Judeu e nazistas são os outros.
Outros riem-se quando levam com tinta nas trombas e antissistema são os outros. F. Mendes: Brilhante artigo. Confesso
isto: não tinha visto estes actos sob esta perspectiva (ou seja, como uma forma
capciosa de exercício do poder). Não sei se será, de facto, e principalmente, por causa
do que a HM aqui escreve; ou, se haverá também outras razões, como: mostrar
implicitamente simpatia por causas politicamente correctas; desejo de simular
uma falsa tolerância face a acções de protesto; exibição de um pseudo sentido
de sacrifício no exercício do cargo; simples cobardia, pura e dura; uso destes
episódios para desviar a atenção de pessoas para situações realmente graves. Quanto à questão da dignidade
institucional, a HM acaba por apontar mais uma razão para esta passividade
aparente: o desprestígio das instituições e condicionamento de futuros titulares
de cargos políticos. Se quem vier a seguir se atrever a reagir, será
imediatamente acusado de intolerância, simpatias fascistas ou pior. Rui Pedro Matos: É tudo, previamente encenado e
frase pronta na ponta da língua! Descubram Tudo pago pela empresa de
consultoria de imagem e propaganda lpm! Só têm de investigar Antonio Silva: Gente frouxa merece ser pintada
e insultada até que se lembre que não são borra-botas mas ministros cá da
terra. Se conhecessem a "teoria das janelas partidas" sabiam que
ultrajes deste tipo devem ser sancionados pesadamente e sem demora para cortar
cerce o inevitável crescendo a que assistimos. Mas, esta gentinha que nos
desgoverna e tudo deixa ao Deus dará, continuará a ser "malta porreira" e a viver da
propaganda enganosa visando manter-se donos da manjedoura e do orçamento. Uma
miséria.
Pedro Castro : Suponhamos que um lavrador pensionista atirava ao
Medina um balde de emborro em protesto contra o aumento de IUC do seu Peugeot
504 diesel de 1980. Ele riria, dizendo-se apoiante da agricultura sustentável ? João Floriano:
Tudo gente
bonita, bué de cool. Até pode acontecer que no próximo 10 de Junho, Marcelo
cada vez mais igual a si próprio decida medalhar a Climáximo e os seus jovens e
sonhadores activistas. Contudo atenção, muita atenção:
não basta ser jovem activista que no presente caso quer dizer idiota chapado. é
preciso estar do lado certo. e estes jovens e sonhadores activistas estão
certamente do lado certo porque são instrumentalizados pelo Bloco que os tira
das caixas e dá-lhes corda como os brinquedos de peluche que tocam tambor ou
pratos. Se fosse um jovem sonhador e activista do CHEGA já não seria sonhador
mas criminoso, perturbador da ordem pública, um fascista da pior espécie. Na Assembleia o Bloco pediria
pelo menos 12 anos de prisão em regime fechadissimo, sem visitas nem bolos da
família, o PCP diria que Israel é o grande culpado, Eurico Brilhante sacudia as
grinaldas como costuma fazer como ninguèm (para perceber a imagem do Brilhante
a sacudir as grinaldas das orelhas é favor ler a crónica de Paulo Ramos
de ontem), o PSD não dizia nada como de costume e ASS diria que é preciso
malhar na direita. Não sei o que o IL faria, porque ontem ouvi Tiago Mayan em
debate com o camarada da rosas tatuadas e pensei que alguma coisa está a
mudar no IL. Mas como os jovens sonhadores que vão salvar o mundo são fantoches
do Bloco de esquerda, é tudo bué de cool. E se resolve entre sorrisos
compreensivos mesmo quando os polícias transportam os jovens sonhadores como
uma mesa do IKEA. «Segura nos braços, que eu seguro nas pernas, mas vê lá tem
cuidado com as mamas da activista porque ainda és acusado de assédio! Chiça que
é pesada!». É preciso estar do lado certo para perturbar a ordem pública
e tudo ser tratado com um sorriso de ministro que já não é gaiatão jovem, coisa
nenhuma, que não é sonhador e que não tem graça nenhuma a fazer humor por ter
ficado salpicado com tinta verde. Começo a desconfiar que vai na volta a
Climáximo tem uma parceria com o Sporting. José Paulo C Castro
> Hugo Silva: A cerca mediática ao Chega é
verdadeira. Tal como na AR. O Miguel Pinheiro nem esconde a sua animosidade
para com o Chega. Todos os comentadores que tinham alguma afinidade com
as ideias do Chega foram banidos lentamente do Obs. Ou colocados no fundo da
secção opinião. (Valem os alertas para perceber que há crónica nova de alguns). Em compensação, qualquer
'jotinha' que tenha afinidade com a IL tem uma crónica em destaque na mesma
secção, ainda que filha única. Deve contar para o currículo. As cores do Obs. e da IL não
são por acaso. Os comentadores iniciais de outras áreas políticas adjacentes,
ou indefinidos, é para dar um ar mais abrangente ao projecto. A redacção, como todas,
ambiciona fazer currículo até poder ser elegível para a Lusa. Daí o tom. Mas, deixe lá, que nos outros
ainda é pior: continua a haver cobertura desproporcional às actividades do
Bloco e do PCP. Autênticas encomendas de quem manda nas redacções. António Lamas: Mais dia, menos dia, estes
palermas vão subir a parada e alguém vai ficar ferido. Desculpem a insensibilidade,
mas faço votos que seja alguém do governo, ou da esquerda fofinha (nesta
"luta" o PCP é mais esperto). São os "nemnem". Não
estudam, não trabalham e vivem à custa dos paizinhos burgueses. Não se pode considerar esta
gente cidadãos. São uma "coisa" Bernardino Castro: Se os ditos activistas em vez
coisas patéticas próprias de menores de idade irreverentes fossem proteger o
ambiente não andando de popó , não enviassem tantos mails , tomassem banho uma
vez por semana, não gastassem dezena de embalagens de cremes, gines e
sapatilhas (vindas de barco de longíssimos locais ), se voluntariassem para
limpar florestas etc…..eu poderia ter neles alguma esperança. Deste modo só vejo
que lhes seja aplicada a Lei sob pena de o Estado perder a Autoridade Própria
Também lhes ensinava muito Trabalhar como faz o Cidadão Comum Se querem mudar o
Mundo devem saber pelo menos como Ele se Muda Graciete
Madeira: Brilhante artigo. Inteiramente de acordo. fonseca 07 > Hugo Silva: É simplesmente o pluralismo
deste jornal. O Miguel Pinheiro lá sabe. Especialista em cercas e linhas
rouge é mais fino que vermelho. Manuel
Joao Borges: Mas que bem todo
o artigo mas principalmente a parte final. António
Dias: Dra HM vê para além da curva
Isto é muito romântico, até aparecer alguém mais afoito e fanático pela “
defesa do ambiente “que ache que só com actos violentos, tipo dar umas bengaladas
aos ministros e & . Aí vão acordar para a realidade ...Vivemos numa
república das bananas
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