"Dizei-lhe que também dos Portugueses/ Alguns
traidores houve algumas vezes" (Lus, V, 54). E há, “mais vos
direi en”.
Mas há sempre os de outra espécie. E Pavlo Sadokha parece ser um destes. Gostámos de ler o
seu “olhar sobre a História da
Ucrânia”, com a história do herói Bandera, a que se juntam muitos mais “Banderas” hoje. Infelizmente para a Ucrânia presente,
arrasada, por isso. Mas esperando ser reconstruída, desta vez, com o
empenhamento dos que a ficaram a conhecer. De admirar também a solidariedade de
uma Polónia tantas vezes também vítima dos ostracismos alheios.
Bandera tornou-se um símbolo da luta pela sua independência:
pelo direito de sermos chamados ucranianos, de falarmos a língua ucraniana e de
construirmos o nosso estado numa comunidade própria.
PAVLO SADOKHA Presidente
da Associação dos ucranianos em Portugal
OBSERVADOR, 11 out. 2023, 00:1510
Uma das armas de destruição em massa
mais poderosas é a desinformação.
Para
os ucranianos, vencer a guerra de hoje também significa derrotar a
campanha de desinformação que a Rússia lançou contra a Ucrânia séculos a fio,
durante os quais todos os que se opuseram à destruição física e cultural dos
ucranianos foram rotulados de criminosos. Infelizmente, ainda existem muitos
agentes de Moscovo no Ocidente que difundem estas narrativas.
Devido à falta de um Estado próprio
durante muitos séculos, a história do povo ucraniano foi reescrita muitas
vezes, dependendo dos impérios que controlavam o território onde viviam os
ucranianos.
Mas,
ao mesmo tempo, apesar das proibições, perseguições e genocídios, os ucranianos
ainda conseguiram preservar a sua cultura, língua e história.
Devemos isto principalmente a figuras que se sentiram responsáveis
pelo destino do seu povo.
Os
ucranianos não são únicos neste sentido. Na história de cada nação houve figuras
que lutaram pelo seu país – quer tentando libertá-lo da opressão por parte de
outros, quer mudando o sistema social do seu próprio país para o conformar aos
desejos da maioria. Em todos as
nações, aqueles que desempenharam tal papel são tidos por heróis e há o cuidado
de os honrar.
Há muitos desses heróis na Ucrânia, pois ao longo da história que
conhecemos, os ucranianos lutaram constantemente pela sua liberdade. Fizeram-no
não para ocupar terras dos vizinhos, não para criar um império, mas pelo
direito a serem senhores da sua própria terra ancestral.
Stepan Bandera foi um desses heróis que, durante a sua vida, se
tornou um símbolo da luta dos ucranianos pela sua independência.
Foi
ele quem, durante a luta desesperada dos ucranianos contra os dois mais
poderosos impérios do mal: a Alemanha nazi e a Rússia comunista, profetizou: «E
chegará o momento em que alguém dirá: “Glória à Ucrânia!”, e milhões
responderão: “Glória aos heróis!”»
As autoridades de Moscovo sabiam muito bem que haveria um problema
com os ucranianos e que eles seriam sempre opositores ao domínio de outro país.
Portanto, a propaganda russa tentou transformar figuras como Bandera, colando-lhes imagem de
criminosos e atribuindo-lhes “todos os pecados do mundo”.
Mas, para a maioria dos ucranianos, Bandera tornou-se um símbolo da luta pela sua
independência: pelo
direito de sermos chamados Ucranianos, de falarmos a língua ucraniana e de
construirmos o nosso estado numa comunidade própria entre os povos livres do
mundo.
São na verdade princípios que reúnem
hoje a Europa.
É verdade que a Rússia tem feito tudo
para que a Ucrânia não integre a União Europeia. E, em matéria de propaganda,
continua a fazer tudo para impedir tal integração.
Por tudo isto, é muito importante
para nós, ucranianos, falarmos sobre nós mesmos. Sem exageros, com base em
factos.
Assim, gostaríamos de apresentar um
artigo do famoso publicista ucraniano Ihor Losev, que escreveu sobre Stepan Bandera,
para a Radio Liberdade, em 2008.
“Stepan Bandera no contexto do seu e
do nosso tempo”
Os opositores ideológicos e políticos da
luta dos ucranianos pela sua liberdade sempre tenderam a identificar esta luta
pela independência do estado ucraniano com as figuras mais vivas e simbólicas
da resistência nacional. Portanto, durante quase dois séculos, os defensores da independência da Ucrânia foram
chamados Mazepivci (do nome do Ivan Mazepa – Hetman ou Chefe do Exército dos cossacos do
Zaporizhzhya, que lutou contra o czar russo Pedro I); depois,
até a década de 40 do século XX, chamaram-lhes Petlurivci (do nome do
Chefe da Direcção do Exército e da Armada da República Popular da Ucrânia, em
1919-20); e desde meados do
século passado até aos nossos dias, deram-lhes o nome de Banderivci.
Os defensores coerentes da independência
da Ucrânia vêem Stepan Bandera de forma
inequivocamente positiva. Ao passo que
os opositores da
independência ucraniana transferem
a sua atitude contrária à independência também para a personalidade do líder da OUN revolucionária (a organização dos
nacionalistas ucranianos). Aqueles para quem a Ucrânia
independente é apenas um jogo de história, resultado de uma coincidência
aleatória de circunstâncias, preferem manter silêncio sobre Bandera.
No
entanto, na Ucrânia já existe uma tendência para a formação de um discurso
científico e objectivo sobre Stepan Bandera e o movimento social e político de
cuja ideologia e prática política se tornou um símbolo. Nada
disso acontece facilmente, pois as tradições da propaganda soviética, que
formou activamente um medo subconsciente de uma força misteriosa e terrível
chamada “Banderivtsi”, ainda estão vivas. Mas os tempos estão mudando,
embora não tão rapidamente quanto gostaríamos.
“Você conquistará a
Ucrânia ou morrerá por ela”
Stepan
Bandera nasceu em 1 de janeiro de 1909, na
família do padre grego-católico Andriy Bandera, e de Myroslava de Glodzinska,
na aldeia Uhryniv, distrito de Ivano-Frankivsk. O sobrenome do futuro líder da
OUN significa “bandeira” em português, espanhol, italiano e algumas outras
línguas.
Nessa
altura, a região da Galychyna (parte ocidental da Ucrânia) tinha-se tornado uma
província austríaca, pouco
desenvolvida, cuja população era desdenhosamente designada pelos chauvinistas
polacos como “nação dos padres e pessoas da terrinha”.
Um
papel significativo na tentativa de transformar esse território no Piemonte
ucraniano, onde ocorreram processos activos de autoconsciência
nacional, foi desempenhado pela intelectualidade religiosa nacional, a que
pertencia o padre Andriy Bandera.
Quando,
em 1918, foi proclamada a República Popular da Ucrânia Ocidental, ele ofereceu-se como voluntário para o Exército
Ucraniano, onde se tornou capelão. Aos dez anos de idade, Stepan
testemunhou os processos de renascimento do Estado nacional ucraniano.
Depois
de derrota, seguiram-se longos anos de governo pela Polónia, com forte chauvinismo polaco, difícil de suportar
para os ucranianos. Foi na Galychyna,
em 1920, que antigos
(embora eles próprios não se considerassem antigos) sargentos do exército da
República Popular Ucraniana e do Exército Ucraniano Ocidental criaram a
Organização Militar Ucraniana – UVO, antecessora da OUN. Guiava-os a dor da derrota e um
indomável desejo de, a qualquer custo, conquistar a independência do Estado
para o seu povo. Uma das
razões mais importantes para a derrota ucraniana nas lutas de libertação
nacional, entre 1918 e 1921, foi, segundo eles, a incapacidade do
Concelho Central e dos governos da República Popular da Ucrânia de trabalharem
eficazmente face à feroz oposição externa e aos oponentes internos. As intermináveis disputas e intrigas dos deputados da
Parlamento Central, o falatório demagógico, a irresponsabilidade, etc.,
convenceram os militares de que só uma organização construída sobre o
patriotismo sacrificial ativo (“Você
vencerá o Estado ucraniano ou morrerá lutando por ele”) e sobre uma férrea disciplina militar seria capaz de
devolver aos ucranianos o estado perdido. Esses princípios
tornaram-se a base ideológica e ética da OUN,
que surgiu em 1929 e a que Stepan aderiu.
Bandera fez uma carreira
política brilhante em poucos anos.
Assim, já em 1934,
assumiu o lugar de líder regional da OUN no território ocidental da Ucrânia. A organização montou extensas campanhas de propaganda
e guerra de guerrilha contra os ocupantes polacos. Em 1934, o militante da OUN Hryhoriy Maciejko matou, em Varsóvia, o
Ministro polaco dos Assuntos Internos, General Bronisław Pieratski, responsável
pelo terror de Estado contra os ucranianos. Depois
disso, foi organizado um julgamento contra Bandera e seus associados, que teve
um enorme impacto na consciência das sociedades ucraniana e polaca. Em
particular, em 15 de dezembro de 1935, a publicação polaca Wiadomości
Literackie publicou um artigo de Ksavier Prushinsky, onde se lê:
“Durante
17 anos, fomos sendo convencidos de que a difusão, mesmo com a ajuda da
violência, da língua polaca nas periferias é equivalente à difusão do
“Polonismo”, incutindo amor pela Polónia. E aqui estas pessoas,
embora conheçam a língua polaca, não querem falar polaco… Fomos ensinados que
toda esta “Ucrânia” é uma criação artificial, que desaparecerá com os últimos
vestígios do Estado austríaco, de que foi uma criação. E, entretanto, esta
“Ucrânia” ruge com o seu ódio contra nós com mais força hoje do que naqueles
tempos antigos e conturbados… Todos
na Polónia deveriam ponderar sobre o mistério desses contrastes. As notícias do
processo contra estes jovens são impressas por todos os jornais da Polónia.
Precisamos de passar em revista a longa fila dos réus e olhar profundamente nos
olhos desses jovens. Deve tratar-se de algo realmente importante quando a
estrutura das relações entre dois povos vizinhos e o papel do Estado
conseguiram destruir nessas pessoas a paixão pela juventude e pela vida e, em
vez disso, deram origem à ideia de matar e de auto-sacrifício.”
E
o órgão dos povos polacos Prosto z mostu publicou o artigo “O mais importante
dos assuntos importantes”, que enfatizava: “Nós, nacionalistas polacos, temos o dever de
falar mais alto sobre o facto de o povo ucraniano existir, de viver e lutar
pelo seu direito à vida. Somos nós que devemos compreender e apreciar os
esforços heróicos do povo ucraniano, que durante centenas de anos se viu
privado da sua condição de Estado, que foi russificado, polonizado, dilacerado
– algo que ainda hoje continua. Somos nós que devemos compreender e apreciar
que há apenas um punhado de nacionalistas ucranianos, mas que o esforço de
sacrifício, dedicação e heroísmo desse punhado é tão grande que basta não só
para ressuscitar, mas até mesmo para criar uma nação.”
No referido julgamento, Stepan
Bandera foi condenado à morte, sentença que foi comutada para prisão perpétua.
Durante a guerra germano-polaca, em 1939, foi libertado da prisão polaca.
Na guerra como na guerra
Em 1938, o líder da OUN, Yevhen
Konovalets, morreu às mãos do agente do NKVD, Pavel Sudoplatov. Isto causou uma divisão na liderança da organização
entre os defensores da autossuficiência e aqueles que consideravam decisivo o
factor externo, entre combatentes revolucionários e oportunistas. Em
10 de fevereiro de 1940, foi formada a Frente Revolucionária da OUN, liderada
por Stepan Bandera.
A
propósito, uma das razões para a divisão foi a atitude em relação aos
acontecimentos na Ucrânia dos Cárpatos. Bandera
e seus associados acreditavam que era necessário lançar todas as forças da OUN
em auxílio deste pequeno estado ucraniano. Mas o sucessor oficial de
Konovalets, o coronel Andriy Melnyk, opôs-se a isso, não querendo indispor as
potências europeias. O recém-eleito líder da OUN, Bandera, teve de resolver o
problema da atitude a tomar pelos nacionalistas ucranianos em relação à Segunda
Guerra Mundial e aos seus participantes, tendo em vista o interesse do Estado
nacional ucraniano.
Na
véspera de violentos eventos de guerra no território ucraniano, a OUN tomou uma decisão: na iminente guerra em território da
Ucrânia, esta devia apresentar-se ao mundo como um sujeito independente,
declarando, de forma clara e determinada, a sua vontade de criar um estado
independente e a sua necessidade de lutar contra quem quer que negue o direito
do povo ucraniano a viver livremente no seu próprio Estado independente e tente
escravizar a Ucrânia. A maior
parte dos membros da OUN vivia nos territórios ocupados pela Alemanha e pela
União Soviética, pelo que a organização teve de decidir sobre estes dois
estados, que, segundo a liderança da OUN revolucionária, estavam condenados ao
confronto armado. A atitude da URSS em relação à independência da Ucrânia era
inequivocamente negativa. Havia algumas dúvidas sobre a atitude da Alemanha.
Era necessária uma acção que forçasse a Alemanha nazi a responder claramente a
esta questão.
Tal
acção foi a proclamação do Acto de Restauração do Estado
Ucraniano, em 30 de junho de 1941, em Lviv. Yaroslav Stetsko, um membro proeminente da OUN,
iniciou a formação do governo, para o qual foram convidados representantes de
várias forças políticas. As
autoridades alemãs prenderam Stepan Bandera, exigindo a retirada da Lei de 30
de junho; muitos outros líderes da OUN foram logo presos. Bandera recusou-se a
retirar a lei. Até 1944, ele esteve atrás do arame farpado do campo de
concentração nazi de Sachsenhausen. E os seus irmãos Vasyl e Oleksa foram
assassinados no campo de concentração de Auschwitz.
Um símbolo de luta
Em setembro de 1941, realizou-se
clandestinamente a Primeira Conferência da OUN, que decidiu: promover e
explicar ao povo ucraniano a ideia de uma luta activa contra os ocupantes
alemães; revelar os planos alemães para a escravização e colonização da Ucrânia;
montar e armazenar armas; dirigir a formação de novo pessoal para a luta de
libertação e cobrir com ele extensões de território cada vez maiores. Tais
instruções levaram naturalmente à formação do Exército Insurgente Ucraniano,
UPA, no outono de 1942.
Os críticos da OUN acusam
frequentemente esta estrutura de ter sido antidemocrática. Mas deve notar-se que uma organização construída
sobre os princípios da disciplina militar não pode, por definição, ser
democrática, especialmente quando é clandestina. Tais censuras só se tornam
válidas quando ela chega ao poder e começa a definir o sistema político do
Estado. Mas
devemos dar crédito à OUN: mesmo em
situação de guerra e a operar na clandestinidade, ela tentou cooperar em pé de
igualdade com outras forças políticas (isto vale para o governo de Yaroslav
Stetsk e o Conselho Principal de Libertação Ucraniano, que desempenhou a função
do parlamento clandestino da Ucrânia). Nesse sentido, a Terceira Grande
Assembleia da OUN, realizada de 21 a 25 de agosto de 1943, desempenhou um
importante papel. Aqui estão algumas de suas instruções.
“Lutando pela libertação do povo
ucraniano, a OUN já organiza a cooperação política com outros povos
escravizados e no futuro cooperará com todos os povos livres. Mas a base dessa cooperação é apenas o
respeito mútuo e o reconhecimento dos direitos de todos a uma vida livre. A OUN quer
acelerar a evolução histórica da nação para uma sociedade sem classes,
destruindo todas as desigualdades económicas e sociais. Acreditamos
que na era histórica moderna existem todas as condições para a construção de um
sistema económico que proporcione oportunidades iguais de trabalho e
rendimentos a todos os cidadãos. Destruindo todas as formas de exploração de
classe por classe, criaremos uma ordem social justa na Ucrânia. Só com tal
ordem social haverá a garantia de que o poder estatal não servirá uma única
classe, antes será o órgão organizador, de planeamento e de governo de toda a
nação”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, um
número significativo de ucranianos da Grande Ucrânia juntou-se às fileiras da
OUN, que se opunham resolutamente ao sistema de partido único. pois na URSS
eles próprios sentiam a natureza prejudicial deste sistema. Em primeiro lugar,
a Terceira Assembleia respondeu-lhes: “A OUN não luta por uma Ucrânia abstracta,
não luta pelo poder na Ucrânia ou por uma forma de poder. O próprio povo e os
seus melhores representantes decidirão sobre o poder e a sua forma.” Esta
Assembleia observou: “o ideal da nova sociedade é uma pessoa livre”; “liberdade
de imprensa, de expressão, de pensamento, crenças, fé e visão do mundo, contra
a imposição à sociedade de doutrinas e dogmas de mundividência”; “o pleno
direito das minorias nacionais a cultivar a sua própria cultura nacional tanto
na forma quanto no conteúdo”; “igualdade de todos os cidadãos,
independentemente da sua nacionalidade, quanto a direitos e deveres estatais e
públicos”.
As
resoluções da Terceira Assembleia visavam expandir
ao máximo a frente de luta contra o nazismo e o comunismo. Stepan Bandera, que,
devido ao seu longo encarceramento, tinha perdido o contacto com os problemas
práticos da luta em quase todas as áreas da Ucrânia, não aceitou tudo nas
decisões da Assembleia, com medo
da diluição da unanimidade ideológica e organizacional do movimento de que se
tornou um símbolo. Isto levou a
novos confrontos ideológicos já no pós-guerra, quando as práticas de luta na
terra natal pesavam muito mais nas decisões da Terceira Assembleia do que a
parte emigrada da organização.
Em
meados de Dezembro de 1944, quando a Wehrmacht já não controlava um único
pedaço de terra ucraniana, o isolamento do líder da OUN perdeu a sua relevância
para os nazis e Bandera foi libertado do campo de concentração, ficando sob
supervisão policial. Os nazis ofereceram-lhe negociações sobre o
estabelecimento de relações de aliança entre o movimento nacionalista ucraniano
e a Alemanha. Mas o antigo prisioneiro do campo de concentração rejeitou esta
oferta.
Depois
de 1945, Bandera participou activamente, como líder, das atividades da OUN. Mas
foi forçado a esconder-se constantemente dos agentes dos serviços especiais da
URSS no território da Alemanha. Em 15 de outubro de 1959 foi morto pelo
agente da KGB Bohdan Stashynskyi. Porém, na história do povo ucraniano,
esta figura política permanece viva e suscita muitas discussões. E hoje Stepan
Bandera é, talvez, o símbolo mais fulgurante do desejo de
independência do Estado ucraniano, na sua forma mais intransigente. (Kyiv – Praga)
Igor Losev nasceu na Crimeia. PhD em
Filosofia, colunista político do jornal Den (Dia). Desde o início, trabalhou em
publicações da Península da Crimeia, no período anterior à ocupação da Crimeia
pela Rússia. Foi membro do conselho editorial do jornal Armada Ucraniana da
Marinha da Ucrânia e editor da revista Morska debrahda (Estado Marítimo). É
autor de vários livros, incluindo, entre outros:
História
e teoria da cultura mundial: o contexto europeu Sebastopol-Crimeia-Ucrânia: uma crónica de
defesa da informação Azat Qirim ou uma
colónia de Moscovo? Genocídio imperial
e a revolução tártara da Crimeia(em coautoria)
UCRÂNIA
EUROPA
MUNDO HISTÓRIA CULTURA
COMENTÁRIOS (DE 10)
Maria da Graça de Dias: Em
2018 com um grupo restrito visitei a Ucrânia, um país que nos fascinou pelo seu
património cultural e histórico, mas as suas gentes ficaram bem presentes na
nossa memória e coração. Julgo saber bastante sobre a Historia sofrida do país,
no entanto desconhecia qualquer referência a Stepan Bandera. Glória à Ucrânia e
Glória a todo o povo Ucraniano e seus Heróis.
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