Mas não “vão”. Seria bom que fossem.
Uma boa página de História sobre
levantinos. Por JOÃO MARQUES DE ALMEIDA. E uma consulta à
Internet:
Da INTERNET:
Etimologia de “LEVANTE:
A
palavra "Levante" origina-se do francês médio levant, particípio
presente do verbo lever, "levantar"—como em soleil levant,
"sol nascente" --, através de um étimo latino do verbo levare,
"levantar", "erguer" (levans). Referia-se, portanto, à direcção
do sol nascente,
vista da perspectiva dos que originalmente cunharam a expressão, isto é, às
terras na costa leste do Mediterrâneo.
Pré-história
Pesquisas
realizada na Caverna Qesem, em Israel,
próximo a cidade de Rosh HaAyin, demonstram que o Homo erectus já habitava a região há pelo menos 400 mil anos,
produzindo artefactos em pedra lascada e caçando elefantes.
Nesse mesmo período, foram encontradas evidências da existência do Homo sapiens, que teria surgido 200 mil anos antes do que
na África. A teoria é de que a mudança
na dieta do Homo erectus (diminuição
da quantidade de elefantes na região) o teria obrigado a desenvolver uma
agilidade mental e um refinamento em seus instrumentos, evoluindo suas
capacidades mentais até o que os cientistas consideram ser Homo sapiens.
O problema é o fascismo iraniano
O Irão é o grande problema do Médio
Oriente. Faz guerras, provoca revoluções, apoia movimentos terroristas e impõe
uma ditadura totalitária à população (onde jovens e mulheres são verdadeiros
heróis).
JOÃO MARQUES DE ALMEIDA Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 18
out. 2023, 00:2139
1979 é um ano chave para se entender muito do que se passa no Médio
Oriente e em Israel. Em Fevereiro desse ano, deu-se a revolução iraniana com a
subida ao poder do regime Islâmico radical e do supremo leader, Ayatollah
Khomeini. Em Marco do mesmo ano, Israel e o Egipto assinaram um tratado de paz.
Deu-se então a grande transformação na política do Médio Oriente.
Entre 1948 e 1973, todas as
guerras de Israel foram com os países árabes sunitas e vizinhos de Israel, com
o Egipto, com a Jordânia, com o Líbano e com a Síria. A partir de 1985 até
hoje, todas as guerras de Israel foram com os movimentos radicais e terroristas
apoiados pelo Irão, com o Hezbollah, no Líbano, e com o Hamas, em Gaza.
Desde o tratado de paz com o Egipto, em 1979, Israel fez a paz com mais cinco países árabes, a Jordânia, em 1994, com
Marrocos e o Sudão, em 2020, e os Acordos de Abraão com os Emirados Árabes
Unidos e com o Bahrein, também em 2020. Estavam ainda a decorrer
negociações entre Israel e a Arábia Saudita para estabelecerem relações
diplomáticas.
Na Palestina, em 1993 e em 1995,
Israel e a OLP assinaram um tratado de paz, criando a Autoridade Palestiniana. Com o Hamas, Israel nunca assinou um tratado de paz. Dos
vizinhos árabes, Israel nunca assinou tratados de paz com o Líbano e com a Síria. O que é que o Hamas (Gaza), o Líbano (Hezbollah), e a
Síria têm em comum? São armados, financiados e controlados pelo Irão.
Só há uma conclusão a retirar. Entre Israel e os países árabes que
não estão sob influência do Irão, a tendência são os tratados de paz. Entre
Israel e os movimentos terroristas e os países sob influência do Irão,
repetem-se as guerras.
O Irão tem a ditadura mais violenta e
o regime mais radical do Médio Oriente, é profundamente anti-americano,
anti-europeu, e quer a destruição de Israel. O Hamas e o Hezbollah prosseguem e mesma agenda radical e
revolucionária, impondo regimes de terror e culturas de fanatismo sobre as
populações que controlam.
Mais: desde a revolução de 1979, o Irão esteve
directa ou indirectamente em guerras com mais países árabes do que Israel, com
o Iraque, com o Egipto, com a Jordânia, com o Líbano, com a Arábia Saudita e
com o Íemen.
O Irão é o grande problema do Médio
Oriente. Faz guerras, provoca revoluções, apoia movimentos terroristas e impõe
uma ditadura totalitária à sua população (onde os jovens e as mulheres são
verdadeiros heróis). Ao contrário,
Israel é uma democracia pluralista, onde a população luta pelos seus direitos e
liberdades, como se viu nos últimos meses. Agora vai ter que combater pela sua
segurança contra movimentos terroristas apoiados por uma ditadura fascista
Islâmica.
Por causa de um ódio cego aos Estados
Unidos, à democracia liberal, misturado com algum anti-semitismo, as esquerdas
radicais europeias estão ao lado dos fascistas islâmicos. Nunca perdem uma
oportunidade para estar do lado errado da história.
MÉDIO
ORIENTE MUNDO IRÃO ISRAEL
COMENTÁRIOS (de 39)
Rui Lima: Não é necessário chamar fascismo a tudo o que contraria os nossos valores,
o Irão é uma ditadura islâmica, o grave é que não há um país onde essa religião
seja dominante que seja uma democracia, ou exista liberdade religiosa, ou a
mulher seja dona do seu destino. Para esses crentes ela existe para ter filhos
para o combate religioso. O que é extraordinário é perante esta realidade a
esquerda e as feministas estão do lado dos barbudos. João Floriano > Rui Lima: A esquerda ou as esquerdas na
Europa, porque há desde a esquerda mais moderada até à mais radical sempre
estiveram do lado errado da História. Para a esquerda europeia o monstro
da Maldade são os Estados Unidos, tal como para o mundo árabe é Israel. Esse
ódio ideológico aos Estados Unidos, à NATO e à Europa liberal cega-os
completamente. A França está de mãos atadas e teme a reacção dos
islâmicos no seu território. A França perdeu o controle e não tenho dúvidas que
Le Pen vai chegar ao Eliseu. Mas depois o que fará? Tristão: Atenção, que o Hamas é sunita,
sendo contudo também apoiado pelo Irão. Conheço alguns elementos da esquerda intelectual, a
chamada esquerda caviar, que foram passar uns tempos ao Irão, vieram muito convictos,
que afinal o Irão não era aquilo que se dizia e que estávamos perante uma
cultura milenar. Que deva ser interessante uma visita, não tenho
dúvidas, acho que o povo até é uma simpatia, mas aquele regime é atroz…
brigadas à paisana para analisar transgressões à moralidade, entre elas ver se
o véu está devidamente colocado? Não, muito obrigado. São de facto a raiz do
mal naquela região … aliás vejo as imagens nos países árabes e só se vêm
homens, aquilo são sociedades completamente doentes… Ricardo
Pinheiro Alves: O uso da palavra "fascismo" é incorrecto
porque se refere a uma doutrina e a um regime concreto que nada tem a ver com o
Irão e é perigoso porque está alinhado e alimenta frases como o "Hamas é
de extrema-direita" de Catarina Martins e de muitos outros que há décadas
tentam identificar todas as ditaduras com o fascismo para esconderem as
ditaduras socialistas. Algumas características totalitárias do regime iraniano
estão bem mais próximas do comunismo do que do fascismo, pelo que seria mais
correcto se o titulo fosse "O problema é o comunismo iraniano". João
Floriano: Totalmente de acordo com o conteúdo da crónica. Por
vezes dou por mim a imaginar o que seria o Médio Oriente sem Israel. Penso que
a hegemonia do Irão seria total e à semelhança do que faz no seu próprio país,
iria repetir a brutalidade e a barbárie assassina que exerce sobre o povo
iraniano. Israel é o grande obstáculo a essa hegemonia. Só que
aniquilar Israel significa fazer o mesmo ao Irão. Se se sentirem perdidos, nem
os Estados Unidos vão segurar Israel.
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