domingo, 22 de outubro de 2023

“Excelente e corajosa crónica”

 

Um breve comentário – de José Miranda -  como título adequado a esta crónica de Alberto Gonçalves sobre as incriminações de uma tal esquerda perversa, que pulula neste nosso mundo de cinismos, acusando Israel tout court  do descalabro actual na guerra entre Israel e os componentes territoriais adjacentes… Excelente crónica, excelentes comentários, que dão prazer ler.

500 mortos e uma mentira

Essa gente não se importa com o sangue de quaisquer inocentes, excepto na medida em que lhe permita apontar culpados e logo que, com ou sem fundamento, os culpados sejam israelitas.

ALBERTO GONÇALVES

OBSERVADOR, 21 out. 2023, 00:217

De acordo com as notícias, Gaza está permanentemente à beira de ficar sem água, sem comida, sem electricidade, sem combustíveis e sem medicamentos. A única coisa que Gaza parece ter em abundância são “rockets” para despejar em território israelita. Desde 7 de Outubro que já despejou sete ou oito mil, dos quais 10% tendem a cair aquém da fronteira. Um destes foguetes caiu, por incúria ou deliberação, no parque de estacionamento de um hospital, causando uma “cratera” de meio metro, destruindo uma dúzia de carros e, talvez, matando algumas dezenas de pessoas.

Num ápice, o Hamas anunciou que um míssil de Israel arrasara um hospital e, numa contagem instantânea, assassinara 500 pessoas. Em dois ápices, o “ministério da Saúde” local, que é o Hamas, organizou uma conferência de médicos rodeados por “cadáveres”. Em três ápices, boa parte dos “media” internacionais correu a reproduzir a propaganda de uma agremiação de tarados e proclamou em manchete que Israel arrasara um hospital e assassinara 500 pessoas,

A famosa “rua árabe” confirmou a designação e, no Médio Oriente, na Europa e na América, saiu à dita com a moderação do costume, a pedir a morte de judeus, a demolir sinagogas, a tentar invadir embaixadas de países ocidentais, a abater suecos em Bruxelas. A extrema-esquerda, que demorou uma semana a legitimar, perdão, “condenar” (tosse) a chacina cometida pelo Hamas em Israel e demorou dias a debater se 40 bebés haviam sido decapitados ou mortos com humanidade, demorou cerca de cinco minutos a chorar, e em pranto, as vítimas do bombardeamento “israelita”. “Crime de guerra”. “Massacre”. “Genocídio”. “Limpeza étnica”. Depois começaram a conhecer-se os vídeos do sucedido, as análises das coordenadas geográficas e, por fim, as imagens matinais do parque de estacionamento, com os automóveis chamuscados, o buraquinho no chão e o alegado hospital, praticamente intacto, ao fundo. A farsa era evidente, mas não para todos.

A “rua árabe”, que já estava lançada, com ou sem conhecimento da fraude prosseguiu os seus afazeres. Na maioria dos casos, os “media” que engoliram sem hesitações a “informação” providenciada por psicopatas desataram a retocar os títulos para disfarçar o vexame que sofreram e a vergonha que não têm. E a extrema-esquerda? A extrema-esquerda, embora aborrecida pela inexistência do massacre, não cedeu. Como aquela rapaziada usa dizer, “não passarão” – principalmente os factos. Em Portugal e lá fora, comunistas e demais simpatizantes do terrorismo mantiveram-se coerentes na denúncia do ataque imaginário ao hospital. No máximo, os “cautelosos” puxaram a cartada da “equivalência moral” entre, por um lado, a credibilidade relativa das autoridades israelitas, da administração americana, da União Europeia e dos nossos próprios olhos e, por outro lado, de um grupo que tortura crianças e invade um festival de música para violar e metralhar mulheres. No meio de escombros falsos e ridículo palpável, que eu saiba ninguém reconheceu o erro.

Porquê? Porque o erro é deliberado. Ainda que existam, não será fácil encontrar criaturas estúpidas a ponto de confiarem cegamente nos relatos do Hamas. Em compensação, é facílimo encontrar criaturas prontas a amplificar as flagrantes mentiras do Hamas para fins políticos. Por mais que encha as bocas com sentimentos lindos, essa gente não possui um pingo de humanidade ou empatia. Essa gente não se comoveu com a barbárie cometida sobre israelitas e apenas fingiu comover-se com as “baixas” do “hospital” enquanto julgou poder atribuí-las às IDF – esforço que, aliás, não abandonou. Essa gente não se importa com o sangue de quaisquer inocentes, excepto na medida em que lhe permita apontar culpados e logo que, com ou sem fundamento, os culpados sejam israelitas. Acusar judeus, na ausência de provas e na convicção do embuste, é uma longa, muito longa tradição.

Os fanáticos, leia-se os que trucidam a realidade em prol de alucinações, não se resumem aos membros activos do Hamas, do Hezbollah, da Jihad e restantes trupes recreativas que, sempre que possível, matam literalmente. Os fanáticos daqui limitam-se a inventar mortos. O desígnio, porém, é comum: criar os pretextos e as condições que levem à eliminação de Israel. Anti-semitismo? Principalmente. Rejeição dos EUA? Sem dúvida. Repulsa pelas democracias? Com certeza. Nojo ao Ocidente? É óbvio. As razões são sortidas e suficientes para que um urbanita gay de São Francisco se sinta irmanado a um supremacista islâmico que, nas circunstâncias adequadas, lhe poria as tripas ao sol. O ódio é o que os une.

É a luta deles. Convém não abdicar da nossa, que Israel trava lá longe contra selvagens armados, e nós, nas devidas proporções, devemos travar cá contra os respectivos cúmplices. O que se decide é só a civilização.

EXTREMA ESQUERDA    POLÍTICA    HAMAS     CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO     MUNDO

COMENTÁRIOS (de 100)

Maria Luthgarda > F. Mendes: Está a esquecer-se da "nossa" Agência Lusa que, pouco mais de uma hora depois foi das primeiras a divulgar a propaganda do Hamas sem se ter dado ao trabalho de reflectir ou utilizar sequer um "mas".              F. Mendes: Muitíssimo bom artigo. Embora esteja convencido de que a explosão, no hospital, terá infelizmente causado mais do que umas dezenas de mortos, o aproveitamento hipócrita do sucedido dá a volta ao estômago de qualquer pessoa decente. E recebeu eco por cá, começando pelo Augusto SS, que, no mínimo, endossou a narrativa de que teria havido um ataque israelita deliberado. O anti-semitismo explica muita coisa, mas não explica tudo, longe disso. A cobardia dos dirigentes políticos face ao que sabem ser uma numerosa comunidade muçulmana na Europa, explica também parte da adesão à narrativa e versões apresentadas por figuras incapazes de viver em sociedade e empenhadas em transformar a vida do próximo num autêntico inferno. Citei acima o Augusto SS. O inenarrável Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, enveredou pelo mesmo caminho. Estamos muito mal entregues: dirigentes políticos impreparados e cobardes, de um lado; fanáticos desesperados e sem nada a perder, por todos os lados, incluindo cá dentro. Isto só pode acabar muito mal.                  AdOB: Gabo-lhe a resiliência e serviço público. Mas iria mais longe, a extrema-esquerda não é questão de não se preocupar com sangue... eles querem mais sangue. É a sua droga de eleição. O sangue, mais do que as ganzas e cocaína (sim, porque quem pensa que o BE é ganzas, precisa de se actualizar, agora são movidos a coca. Vão ao Intendente e vejam, não acreditem em mim), o que realmente os faz vibrar é o sangue. E os exemplos são múltiplos, recentes e antigos. O mais recente, exemplificou bem. Um mais antigo é Moçambique: Nós comprarmos escravos, uma barbárie. Aos indígenas que nos venderam, nem uma palavra. Guerra colonial, 50mil mortos, um escândalo. 1 milhão de mortos da guerra civil que se seguiu impulsionada pelos soviéticos, com gulags à mistura, nada. As dezenas de milhar em que já deve ir a conta pelo terrorismo que os assola hoje, nem uma preocupação. Mais de 1 milhão de mortos pelos nossos (comunas sanguinários)? A culpa é deles. Dezenas de milhares mortos pelos outros? 1 milhão de mortes para eles. Não passarão! É o sangue que os move....e a branca. A cor da sua pureza.                Pertinaz: De facto, não é só Portugal que está entregue a uma classe de facínoras de esquerda e woke’s, e isso é muito preocupante, porque a Europa, o nosso porto de abrigo, também está ameaçada por essa gente e não se vislumbram soluções…                   João Floriano > Carlos Quartel: Bom dia Carlos. 7 ou 8% de vampiros com enorme impacto na CS. Aliás este é um dos enormes problemas da nossa pobre democracia. Temos uma CS manipulada, manietada  pela esquerda. Concordo totalmente com o seu segundo parágrafo e o conselho de prudentemente aguardar, mas devia enviá-lo aos que como diz AG, ao fim de 5 minutos já sabiam o número de mortos, que tinha sido Israel a malevolamente arrasar o hotel, mesmo que  a insuspeita Al jazira, tenha tido um cuidado de apreciação que os colegas da CS no Ocidente não tiveram. A sensibilidade da esquerda é muito selectiva e tem assim uns lapsos curiosos. e onde fica a sensibilidade pelos judeus mortos na manhã de 7 de outubro? Onde fica a sensibilidade pelas crianças mortas e mulheres violadas? ou vai-me dizer que era mesmo preciso fazer estas atrocidades como objectivo militar? Tão curioso ver como o Hamas tem armas para despejar sobre Israel e não pensou nas consequências que ia haver sobre os civis de Gaza que servem de escudo ao terrorismo! Tão curioso ver como o Irão felicita assassinos e está-se borrifando para os civis que não são mais do que meros danos colaterais. Tão curioso ver como se acredita sem questionar nas informações vindas de uma organização terrorista!  Estas duas semanas no Médio Oriente têm demonstrado que há forças que não têm qualquer interesse num entendimento entre Israel e os seus vizinhos moderados. Antes pelo contrário estão  a trabalhar para o alastramento do conflito. E estão  a conseguir.  Não atribua o engaiolamento dos habitantes de Gaza apenas a Israel. Nenhum dos países à volta começando por Egipto e Jordânia está interessado em recebê-los porque sabem que o terrorismo entrará com eles. Num conflito que se arrasta há longos anos, já não há inocentes. Mas para a esquerda as coisas são muito simples: Hamas inocente , Israel culpado. Não é para esquecer, é para denunciar este sectarismo de esquerda que apoia terroristas que assassinam cidadãos europeus inocentes                  hermes trimegisto > Carlos Quartel: Factos são factos: o Hospital está de pé, não há nenhuma cratera de míssil israelita e não existem 500 mortos. Onde estão os enterros coreografados pelo Hamas?              Tristão: Brutal, mais uma vez para variar. Por acaso notei esse entusiasmo de tal forma que a informação era dada sem o famoso alegadamente, tudo era dado como confirmado e irrefutável, embora alguns media citassem o Hamas como fonte de informação, o que para qualquer pessoa com dois dedos de testa devia ser o suficiente para desconfiar, digamos assim… um bocadinho, dada a credibilidade que esses sujeitos suscitam, ou deviam suscitar nalgumas cabecinhas.               Amigo do Camolas: A extrema esquerda e os comunistas estão sempre do lado da paz, mas do lado da paz dos ditadores e terroristas. A hipocrisia, o cinismo e o ódio dessa gente é muito grande, mas a sua burrice ultrapassa isso. Para eles todo o que não alinha com eles é nazista. Tudo. Se alguém critica o comunismo e a extrema-esquerda, é nazista. Se defende ou apoia o Chega, é nazista. Se diz que o comunismo é terrível, é nazista. Eles aplaudem por o Hamas ter varrido os judeus Israelistas como fez o Hitler e continuam a achar que nazistas são os outros. E isto não é só ódio e fanatismo, é muita burrice também.   Kakuri Kanna: Bem, dou um ponto positivo ao Observador pelo artigo de Alberto Gonçalves, está lá tudo preto no branco e na continuação da narrativa das centenas de mortos em que a CCN insiste. A esquerda por cá é toda populista e antissemita, pró Islão, responsável pela entrada de centenas de milhar de islamistas por Portugal, PS, PCP, BE e PAN.                Rui Medeiros > Carlos Quartel: O Sr. Carlos tem toda a razão sobre a insensibilidade sobre o sofrimento dos palestinianos, mas essa insensibilidade começa pelo HAMAS!!! Que não quer saber daquele Povo, utilizam-nos como escudos humanos e aproveitam-se do seu sofrimento para fazer propaganda. Esse mesmo HAMAS que massacrou (sem aspas) centenas de israelitas num festival de música pela PAZ, entre eles, crianças, mulheres e idosos. Devemos ser sérios e honestos, naquilo que dizemos e escrevemos, caso contrário corremos o risco de ser apoiantes indirectos destes terroristas. Já basta a vergonha das declarações de alguns representantes de certos partidos políticos em Portugal!!!!!                Coronavirus corona: Confesso que continuo sem perceber o que é que Gaza reclama. Um Estado palestiniano (eufemismo, para dizer "um estado islâmico na Palestina")? Então mas 138 países, entre os quais Portugal, já o reconhecem. Ah, mas não são todos. Está bem, mas também nem todos reconhecem o Estado de Israel e não é por isso que se auto-flagelam. Mas o mais curioso: quem não reconhece o Estado palestiniano? O próprio Hamas. E não reconhece porquê? Sejamos adultos e minimamente honestos: não reconhece porque não querem Estado nenhum. O problema deles é a existência de um Estado judaico na Palestina Desde 2005 (com a excepção de uma incursão em 2014) que Israel não entrava em Gaza. A "comunidade internacional" reconheceu-os como Estado. O que lhes faltou para se afirmarem como Estado? Dinheiro? Pois, mas isso é um problema que devem ser eles a resolver. O país do lado faz-lhes comichão? Esse é outro problema com o qual terão de lidar                    Carlos Chaves: Tal e qual, sem tirar nem pôr! Ainda bem que Alberto ainda escreve neste jornal, que fez e faz, exactamente o mesmo que denunciou neste seu excelente artigo, promove sem qualquer sinal de reprovação, certos “terroristas” aqui de trazer por casa, que desavergonhadamente apoiam o Hamas e condenam Israel! Verdadeiros cúmplices da mentira!             Lily Lx: Maravilhoso, AG! Sempre coerente e incisivo. Esta gente da extrema-esquerda é mal em estado puro. Procuram sangue (o nosso), violência (sobre nós) e pobreza (a nossa) para seu deleite. É assim que se captura o poder e é contra as pessoas que esta elite de esquerda usa o poder. José Paulo C Castro: Agora, o lado positivo disto tudo: vimos bem quem foram as pessoas apressadas a dar a versão do Hamas, a defendê-la, a tentar mudar o sentimento da opinião pública, a agir com ódio anti-Israel de forma pavloviana. A farsa que prevalece do nosso lado caiu no ridículo e mostrou-se. A conclusão é que estamos cercados por inimigos do Ocidente, no nosso próprio lado.  O lado positivo é que agora sabemos. São gente capaz de minimizar o horror preparado e ampliar um descuido para as proporções de genocídio. Esta gente, noutros tempos, alinhava pelos palestinianos moderados da Fatah e pelos sunitas. Apelidava o Hamas de radical, de louco. Como esses moderados estão a chegar a acordo com Israel e a aproximar-se do Ocidente, resta tornarem-se apoiantes da versão xiita radical iraniana que não aceita sequer a existência de Israel. O lado positivo é que sabemos como o ódio ao Ocidente os une. A ponto de não haver lógica que resista. Um dia, o desespero deles vai inventar ameaças climáticas, anti-migratórias, etc. para nos continuar a odiar. Mil questões. E estão cá, não na China, Rússia ou Irão, os sítios onde não vêem problemas nenhuns...              João Ramos > Carlos Quartel; Pois eu digo-lhe que esta crónica do AG é a perfeita imagem da realidade e dos problemas que vivemos provocados por gente que pensa como o sr.              Tiago Maymone: Magistral. Haja alguém que põe as coisas a nu.              João Ramos > Carlos Quartel: Todos estes “likes” são a demonstração da falsidade em que essa gentuça vive e devem ser financiados para o fazer, ter tantas assinaturas custa muito dinheiro e não são com certeza de gente que gosta de ler este jornal… têm é outros objectivos bem fáceis de adivinhar!            Lúcia Henriques: Desconhecia que havia tantos anti-judeus no mundo. Hitler deixou uma longa descendência e acompanhada da sua barbárie.                  José Miranda: Excelente e corajosa crónica.            Maria Tubucci: Muito bom AG. É interessante ver, por estes dias, quem são os jornaleiros admiradores de terroristas que estão incrustados na comunicação social. São os primeiro a atirar a 1ª pedra, dizendo, foram os israelitas que lançaram o “ataque”, depois quando são confrontados com a realidade, saem de fininho, desvalorizando o “ataque” e acabam por abafar o assunto. São incapazes de enxergar a verdade. Por exemplo, há vídeos na net onde um prédio em Gaza, com aspecto de ser um prédio de habitação, recebe um missilzito e passados vários segundos implode transformando-se em “farinha”. O que é que está errado nesta cena? O tipo de explosão. Aquilo não era um prédio era um paiol, que foi atingido por um missilzito. Estes jornaleiros da treta são incapazes de enxergar que os Hamas, os seus queridos terroristas, fazem das populações escudos humanos. Outro exemplo, andam há 2 dias a dizer que o Hamas libertou 2 pessoas sequestradas, isto para eles é a notícia que anuncia a bondade do Hamas, mas esquecendo-se das outras 203 pessoas inocentes sequestradas pelos carniceiros, para estas não há notícias. Constata-se que os jornaleiros da treta só servem para fazer o branqueamento da imagem imunda dos terroristas. Até quando temos de sustentar “activistas” do terror travestidos de “jornalistas”?             Joaquim Almeida: Crónica perfeita ilustrando, a propósito de Gaza, aquilo que  é  actualmente o compromisso fácil e permanente dos média predominantes  com a difusão da falsidade, da mistificação e da mentira hipócrita e cínica. Embrulhando em sangue, sofrimento e mortes a credulidade e imbecilidade de multidões "ocidentais", recheadas de progressistas das  "boas causas"...               João Ramos > Carlos Chaves: E dizem que não são racistas embora odeiem os judeus, Hitler não diria melhor!         Fernando Cascais: O caso Paddy e Web Summit também teria sido um excelente tema para este sábado. Quando o cancelamento é um tiro pela culatra. Todas as provas apresentadas indicam que o ataque ao hospital em Gaza deveu-se a um projéctil dos palestinianos. Dos palestinianos as únicas provas apresentadas foram mentiras e propaganda. Facilmente podiam ter apresentado destroços do míssil israelita ou fotografias do hospital arrasado. Não as apresentaram porque o impacto foi no parque de estacionamento e não no edifício do hospital e os vestígios do míssil israelita no local não existiam.  Mas a propaganda dos palestinianos mesmo sem provas teve um enorme sucesso. A Rua Árabe - incluindo governos e organizações - ficou desvairada e culpou os israelitas pelo ataque ao hospital e a morte de 500 civis, mesmo depois das indicações não desmentidas pelos palestinianos que o número de vítimas era muito inferior. Mas o ódio aos israelitas não se ficou pela cegueira do mundo árabe e muçulmano, por cá, Agostinho Costa nessa noite explicou em direto na TV, através da sua ciência e experiência militar, que não havia dúvidas de ter sido um míssil israelita, deixando mais uma vez Helena Ferro Gouveia com vontade de lhe saltar para o focinho. Não me referi propositadamente ao Hamas mas sim aos palestinianos. Passa-se a mensagem que o Hamas não representa o povo palestiniano, livrando os palestinianos de responsabilidades no ataque de 7 de outubro. Representa. Foram eleitos e sempre que o Hamas tem uma vitória sobre Israel como foi o caso do massacre desse dia, os palestinianos em júbilo enchem as ruas para festejar. Na Alemanha de Hitler, a maioria dos alemães apoiaram Hitler. Os nazis representavam nessa altura o povo alemão. Na Rússia de Putin, este também foi escolhido pelos russos, e mesmo depois de se mostrar um ditador, a maioria, orgulhosamente continua a apoiá-lo. Emanuel Macron nunca poderia ser o primeiro-ministro da Guiné, assim como o presidente moçambicano Nyussi ser o chanceler da Alemanha. Os dirigentes representam o seu povo, caso raras excepções, que creio não ser o caso do Hamas. O Hamas é o representante oficial do ódio de morte que os palestinianos tem aos israelitas. Já Netanyahu, apesar de mais contestado, é também o representante oficial dos israelitas que vêem todos os palestinianos como terroristas e potenciais agressoresHá um pequeno grupo de vítimas dos dois lados que são aqueles, os mais incautos e ingénuos, que defendem a paz e a possibilidade de um convívio saudável entre palestinianos e israelitas na região da Palestina. Aqui chegados, percebe-se que é impossível o modelo dos dois estados. O ódio entre estes dois povos está acima de tudo. Não há solução para o conflito. Ou melhor, há, mas nunca ninguém se atreveria a dizê-lo do lado israelita, porque, do lado palestiniano dizem-no à boca cheia; exterminar os israelitas da Palestina. Os “americanos” quando chegaram às Américas lutaram com os povos indígenas - os índios - e ganharam. Os índios foram absorvidos pelos novos americanos. Na Guerra da Ucrânia, mais recentemente, os russos procuram colonizar partes do território da Ucrânia com uma exportação massiva de russos para esses territórios. Na Europa, o Islão procura a islamização dos europeus através de um êxodo de muçulmanos para a região. Um dia seremos os índios da Europa. Resumindo, a solução juntamente com o fatal destino para o território da Palestina é a absorção dos palestinianos pelos judeus. Com o atentado de 7 de outubro, metade da Faixa de Gaza deve cair para o lado do território israelita. A absorção é a única solução. Ganham os mais fortes.            José Ramos: O anti-semitismo puro e duro, o anti-semitismo da "solução final" dos nazis, ou seja, o extermínio em massa dos Judeus aliás sugerido por  Amin al-Husayni, formalmente "grande mufti de Jerusalém", anos antes dessa decisão ser tomada pelos nazis na infame Conferência de Wannsee (20 de Janeiro de 1942), está a alastrar liderado pelo Irão e pelos seus fantoches do Hezbollah e do Hamas e secundado por toda a tropa fandanga da esquerda radical, supostamente "anti-fascista" e "anti-nazi", mas na prática os SA e SS destes desgraçados tempos em que vivemos. Até a malta do abecedário, os LGB&etc.! Até e vândalos devotos de Sta. Greta, como, por exemplo, o genro do dr. Anacleto!                 João Ramos: Muitíssimo bem AG como sempre, a objectividade deste texto é notável e dá gosto de ler!.........................................................................................

 

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