Um breve comentário – de José Miranda - como título adequado a esta crónica de Alberto Gonçalves sobre as incriminações de uma tal esquerda
perversa, que pulula neste nosso mundo de cinismos, acusando Israel tout court do descalabro actual na guerra entre Israel e
os componentes territoriais adjacentes… Excelente crónica, excelentes
comentários, que dão prazer ler.
500 mortos e uma mentira
Essa gente não se importa com o sangue de quaisquer
inocentes, excepto na medida em que lhe permita apontar culpados e logo que,
com ou sem fundamento, os culpados sejam israelitas.
ALBERTO GONÇALVES
OBSERVADOR, 21
out. 2023, 00:217
De acordo com as notícias, Gaza está permanentemente à beira de
ficar sem água, sem comida, sem electricidade, sem combustíveis e sem
medicamentos. A única coisa que Gaza parece ter em abundância são “rockets”
para despejar em território israelita. Desde 7 de Outubro que já despejou sete
ou oito mil, dos quais 10% tendem a cair aquém da fronteira. Um destes foguetes
caiu, por incúria ou deliberação, no parque de estacionamento de um hospital,
causando uma “cratera” de meio metro, destruindo uma dúzia de carros e, talvez,
matando algumas dezenas de pessoas.
Num ápice, o Hamas anunciou
que um míssil de Israel arrasara um hospital e, numa contagem instantânea,
assassinara 500 pessoas. Em dois ápices, o “ministério da Saúde” local, que é o
Hamas, organizou uma conferência de médicos rodeados por “cadáveres”. Em três
ápices, boa parte dos “media” internacionais correu a reproduzir a propaganda
de uma agremiação de tarados e proclamou em manchete que Israel arrasara um
hospital e assassinara 500 pessoas,
A famosa “rua árabe” confirmou
a designação e, no Médio Oriente, na Europa e na América, saiu à dita com a
moderação do costume, a pedir a morte de judeus, a demolir sinagogas, a tentar
invadir embaixadas de países ocidentais, a abater suecos em Bruxelas. A
extrema-esquerda, que demorou uma semana a legitimar, perdão, “condenar”
(tosse) a chacina cometida pelo Hamas em Israel e demorou dias a debater se 40
bebés haviam sido decapitados ou mortos com humanidade, demorou cerca de cinco
minutos a chorar, e em pranto, as vítimas do bombardeamento “israelita”. “Crime de
guerra”. “Massacre”. “Genocídio”. “Limpeza étnica”. Depois
começaram a conhecer-se os vídeos do sucedido, as análises das coordenadas
geográficas e, por fim, as imagens matinais do parque de estacionamento, com os
automóveis chamuscados, o buraquinho no chão e o alegado hospital, praticamente intacto, ao fundo. A farsa era
evidente, mas não para todos.
A “rua árabe”, que já estava lançada,
com ou sem conhecimento da fraude prosseguiu os seus afazeres. Na maioria dos
casos, os “media” que engoliram sem hesitações a “informação” providenciada por
psicopatas desataram a retocar os títulos para disfarçar o vexame que sofreram
e a vergonha que não têm. E a extrema-esquerda? A extrema-esquerda, embora aborrecida
pela inexistência do massacre, não cedeu. Como
aquela rapaziada usa dizer, “não passarão” – principalmente os factos. Em
Portugal e lá fora, comunistas e demais simpatizantes do terrorismo
mantiveram-se coerentes na denúncia do ataque imaginário ao hospital. No
máximo, os “cautelosos” puxaram a cartada da “equivalência moral” entre, por um
lado, a credibilidade relativa das autoridades israelitas, da administração
americana, da União Europeia e dos nossos próprios olhos e, por outro lado, de
um grupo que tortura crianças e invade um festival de música para violar e
metralhar mulheres. No meio
de escombros falsos e ridículo palpável, que eu saiba ninguém reconheceu o
erro.
Porquê? Porque o erro é
deliberado. Ainda que existam, não será fácil encontrar criaturas estúpidas a
ponto de confiarem cegamente nos relatos do Hamas. Em compensação, é facílimo encontrar
criaturas prontas a amplificar as flagrantes mentiras do Hamas para fins
políticos. Por mais que encha as bocas com sentimentos lindos, essa gente não
possui um pingo de humanidade ou empatia. Essa gente não se comoveu com a
barbárie cometida sobre israelitas e apenas fingiu comover-se com as “baixas”
do “hospital” enquanto julgou poder atribuí-las às IDF – esforço que, aliás,
não abandonou. Essa gente não se importa com o sangue de quaisquer inocentes,
excepto na medida em que lhe permita apontar culpados e logo que, com ou sem
fundamento, os culpados sejam israelitas. Acusar judeus, na ausência de provas
e na convicção do embuste, é uma longa, muito longa tradição.
Os
fanáticos, leia-se os que trucidam a realidade em prol de alucinações, não se
resumem aos membros activos do Hamas, do Hezbollah, da Jihad e restantes trupes
recreativas que, sempre que possível, matam literalmente. Os fanáticos daqui
limitam-se a inventar mortos. O desígnio, porém, é comum: criar os pretextos e
as condições que levem à eliminação de Israel. Anti-semitismo?
Principalmente. Rejeição dos EUA? Sem dúvida. Repulsa pelas democracias? Com
certeza. Nojo ao Ocidente? É óbvio. As razões são sortidas e suficientes para
que um urbanita gay de São Francisco se sinta irmanado a um supremacista
islâmico que, nas circunstâncias adequadas, lhe poria as tripas ao sol. O ódio é
o que os une.
É a luta deles. Convém não abdicar da
nossa, que Israel trava lá longe contra selvagens armados, e nós, nas devidas
proporções, devemos travar cá contra os respectivos cúmplices. O que se decide
é só a civilização.
EXTREMA
ESQUERDA POLÍTICA HAMAS CONFLITO
ISRAELO-PALESTINIANO MUNDO
COMENTÁRIOS (de 100)
Maria Luthgarda > F. Mendes:
Está a
esquecer-se da "nossa" Agência Lusa que, pouco mais de uma hora
depois foi das primeiras a divulgar a propaganda do Hamas sem se ter dado ao
trabalho de reflectir ou utilizar sequer um "mas". F. Mendes: Muitíssimo bom artigo. Embora esteja
convencido de que a explosão, no hospital, terá infelizmente causado mais do
que umas dezenas de mortos, o aproveitamento hipócrita do sucedido dá a volta
ao estômago de qualquer pessoa decente. E recebeu eco por cá, começando pelo
Augusto SS, que, no mínimo, endossou a narrativa de que teria havido um ataque
israelita deliberado. O anti-semitismo explica muita coisa, mas não explica
tudo, longe disso. A cobardia dos
dirigentes políticos face ao que sabem ser uma numerosa comunidade muçulmana na
Europa, explica também parte da adesão à narrativa e versões apresentadas por
figuras incapazes de viver em sociedade e empenhadas em transformar a vida do
próximo num autêntico inferno. Citei acima o Augusto SS. O
inenarrável Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, enveredou pelo
mesmo caminho. Estamos muito mal entregues: dirigentes políticos impreparados e
cobardes, de um lado; fanáticos desesperados e sem nada a perder, por todos os
lados, incluindo cá dentro. Isto só pode acabar muito mal. AdOB: Gabo-lhe a resiliência e serviço
público. Mas iria mais longe, a extrema-esquerda não é questão de não se
preocupar com sangue... eles querem mais sangue. É a sua droga de eleição.
O sangue, mais do que as ganzas e cocaína (sim, porque quem pensa que o BE é
ganzas, precisa de se actualizar, agora são movidos a coca. Vão ao Intendente e
vejam, não acreditem em mim), o que realmente os faz vibrar é o sangue. E os
exemplos são múltiplos, recentes e antigos. O mais recente, exemplificou bem. Um
mais antigo é Moçambique: Nós comprarmos escravos, uma barbárie. Aos indígenas
que nos venderam, nem uma palavra. Guerra colonial, 50mil mortos, um escândalo.
1 milhão de mortos da guerra civil que se seguiu impulsionada pelos soviéticos,
com gulags à mistura, nada. As dezenas de milhar em que já deve ir a conta pelo
terrorismo que os assola hoje, nem uma preocupação. Mais de 1 milhão de mortos
pelos nossos (comunas sanguinários)? A culpa é deles. Dezenas de milhares
mortos pelos outros? 1 milhão de mortes para eles. Não passarão! É o sangue que
os move....e a branca. A cor da sua pureza. Pertinaz: De facto, não é só Portugal que está
entregue a uma classe de facínoras de esquerda e woke’s, e isso é muito
preocupante, porque a Europa, o nosso porto de abrigo, também está ameaçada por
essa gente e não se vislumbram soluções… João Floriano > Carlos Quartel: Bom dia Carlos. 7 ou 8% de
vampiros com enorme impacto na CS. Aliás este é um dos enormes problemas da
nossa pobre democracia. Temos uma CS manipulada, manietada pela esquerda.
Concordo totalmente com o seu segundo parágrafo e o conselho de prudentemente
aguardar, mas devia enviá-lo aos que como diz AG, ao fim de 5 minutos já
sabiam o número de mortos, que tinha sido Israel a malevolamente arrasar o
hotel, mesmo que a insuspeita Al jazira, tenha tido um cuidado de
apreciação que os colegas da CS no Ocidente não tiveram. A sensibilidade da
esquerda é muito selectiva e tem assim uns lapsos curiosos. e onde fica a
sensibilidade pelos judeus mortos na manhã de 7 de outubro? Onde fica a
sensibilidade pelas crianças mortas e mulheres violadas? ou vai-me dizer
que era mesmo preciso fazer estas atrocidades como objectivo militar? Tão
curioso ver como o Hamas tem armas para despejar sobre Israel e não pensou nas
consequências que ia haver sobre os civis de Gaza que servem de escudo ao
terrorismo! Tão curioso ver como o Irão felicita assassinos e está-se
borrifando para os civis que não são mais do que meros danos colaterais. Tão
curioso ver como se acredita sem questionar nas informações vindas de uma
organização terrorista! Estas duas semanas no Médio Oriente têm
demonstrado que há forças que não têm qualquer interesse num entendimento entre
Israel e os seus vizinhos moderados. Antes pelo contrário estão a
trabalhar para o alastramento do conflito. E estão a conseguir.
Não atribua o engaiolamento dos habitantes de Gaza apenas a Israel. Nenhum
dos países à volta começando por Egipto e Jordânia está interessado em
recebê-los porque sabem que o terrorismo entrará com eles. Num conflito
que se arrasta há longos anos, já não há inocentes. Mas para a esquerda as coisas são muito
simples: Hamas inocente , Israel culpado. Não é para esquecer, é para denunciar
este sectarismo de esquerda que apoia terroristas que assassinam cidadãos
europeus inocentes. hermes trimegisto > Carlos Quartel: Factos são
factos: o Hospital está de pé, não há nenhuma cratera de míssil israelita e não
existem 500 mortos. Onde estão os enterros coreografados pelo Hamas? Tristão:
Brutal,
mais uma vez para variar. Por acaso notei esse entusiasmo de tal forma que a
informação era dada sem o famoso alegadamente, tudo era dado como confirmado e
irrefutável, embora alguns media citassem o Hamas como fonte de informação, o que
para qualquer pessoa com dois dedos de testa devia ser o suficiente para
desconfiar, digamos assim… um bocadinho, dada a credibilidade que esses
sujeitos suscitam, ou deviam suscitar nalgumas cabecinhas. Amigo do Camolas:
A
extrema esquerda e os comunistas estão sempre do lado da paz, mas do lado da
paz dos ditadores e terroristas. A hipocrisia, o cinismo e o ódio dessa gente é
muito grande, mas a sua burrice ultrapassa isso. Para eles todo o que não
alinha com eles é nazista. Tudo. Se alguém critica o comunismo e a extrema-esquerda,
é nazista. Se defende ou apoia o Chega, é nazista. Se diz que o comunismo é
terrível, é nazista. Eles aplaudem por o Hamas ter varrido os judeus
Israelistas como fez o Hitler e continuam a achar que nazistas são os outros. E
isto não é só ódio e fanatismo, é muita burrice também. Kakuri
Kanna: Bem,
dou um ponto positivo ao Observador pelo artigo de Alberto Gonçalves, está lá
tudo preto no branco e na continuação da narrativa das centenas de mortos em
que a CCN insiste. A esquerda por cá é toda populista e
antissemita, pró Islão, responsável pela entrada de centenas de milhar de
islamistas por Portugal, PS, PCP, BE e PAN. Rui Medeiros > Carlos Quartel:
O Sr. Carlos tem
toda a razão sobre a insensibilidade sobre o sofrimento dos palestinianos, mas
essa insensibilidade começa pelo HAMAS!!! Que não quer saber daquele Povo,
utilizam-nos como escudos humanos e aproveitam-se do seu sofrimento para fazer
propaganda. Esse mesmo HAMAS que massacrou (sem aspas) centenas de israelitas
num festival de música pela PAZ, entre eles, crianças, mulheres e idosos.
Devemos ser sérios e honestos, naquilo que dizemos e escrevemos, caso contrário
corremos o risco de ser apoiantes indirectos destes terroristas. Já basta a
vergonha das declarações de alguns representantes de certos partidos políticos
em Portugal!!!!!
Coronavirus corona: Confesso que continuo sem perceber o que
é que Gaza reclama. Um Estado palestiniano (eufemismo, para dizer "um
estado islâmico na Palestina")? Então mas 138 países, entre os quais
Portugal, já o reconhecem. Ah, mas não são todos. Está bem, mas também nem
todos reconhecem o Estado de Israel e não é por isso que se auto-flagelam. Mas
o mais curioso: quem não reconhece o Estado palestiniano? O próprio Hamas. E
não reconhece porquê? Sejamos adultos e minimamente honestos: não reconhece
porque não querem Estado nenhum. O problema deles é a existência de um Estado
judaico na Palestina. Desde 2005 (com a excepção de uma
incursão em 2014) que Israel não entrava em Gaza. A "comunidade
internacional" reconheceu-os como Estado. O que lhes faltou para se
afirmarem como Estado? Dinheiro? Pois, mas isso é um problema que devem ser eles
a resolver. O país do lado faz-lhes comichão? Esse é outro problema com o qual
terão de lidar. Carlos Chaves: Tal e qual, sem
tirar nem pôr! Ainda bem que Alberto ainda escreve neste jornal, que fez e faz,
exactamente o mesmo que denunciou neste seu excelente artigo, promove sem
qualquer sinal de reprovação, certos “terroristas” aqui de trazer por casa, que
desavergonhadamente apoiam o Hamas e condenam Israel! Verdadeiros cúmplices da
mentira!
Lily Lx: Maravilhoso, AG! Sempre coerente e
incisivo. Esta gente da extrema-esquerda é mal em estado puro. Procuram sangue
(o nosso), violência (sobre nós) e pobreza (a nossa) para seu deleite. É assim
que se captura o poder e é contra as pessoas que esta elite de esquerda usa o
poder. José Paulo C Castro: Agora, o lado
positivo disto tudo: vimos bem quem foram as pessoas apressadas a dar a versão
do Hamas, a defendê-la, a tentar mudar o sentimento da opinião pública, a agir
com ódio anti-Israel de forma pavloviana. A farsa que prevalece do nosso lado caiu
no ridículo e mostrou-se. A conclusão é que estamos cercados por inimigos do
Ocidente, no nosso próprio lado. O lado positivo é que agora sabemos. São
gente capaz de minimizar o horror preparado e ampliar um descuido para as
proporções de genocídio. Esta gente, noutros tempos, alinhava pelos
palestinianos moderados da Fatah e pelos sunitas. Apelidava o Hamas de radical,
de louco. Como esses moderados estão a chegar a acordo com
Israel e a aproximar-se do Ocidente, resta tornarem-se apoiantes da versão
xiita radical iraniana que não aceita sequer a existência de Israel.
O lado positivo é
que sabemos como o ódio ao Ocidente os une. A ponto de não haver lógica que
resista. Um dia, o desespero deles vai inventar ameaças climáticas,
anti-migratórias, etc. para nos continuar a odiar. Mil questões. E estão cá,
não na China, Rússia ou Irão, os sítios onde não vêem problemas nenhuns... João Ramos > Carlos Quartel; Pois eu digo-lhe
que esta crónica do AG é a perfeita imagem da realidade e dos problemas que
vivemos provocados por gente que pensa como o sr. Tiago Maymone: Magistral. Haja
alguém que põe as coisas a nu. João Ramos > Carlos Quartel: Todos estes
“likes” são a demonstração da falsidade em que essa gentuça vive e devem ser
financiados para o fazer, ter tantas assinaturas custa muito dinheiro e não são
com certeza de gente que gosta de ler este jornal… têm é outros objectivos bem
fáceis de adivinhar!
Lúcia Henriques: Desconhecia que havia tantos anti-judeus
no mundo. Hitler deixou uma longa descendência e acompanhada da sua barbárie. José Miranda: Excelente e
corajosa crónica. Maria
Tubucci: Muito bom AG. É interessante ver, por estes dias, quem
são os jornaleiros admiradores de terroristas que estão incrustados na comunicação
social. São os primeiro a atirar a 1ª pedra, dizendo, foram os israelitas que
lançaram o “ataque”, depois quando são confrontados com a realidade, saem de
fininho, desvalorizando o “ataque” e acabam por abafar o assunto. São incapazes
de enxergar a verdade. Por exemplo, há vídeos na net onde um prédio em Gaza,
com aspecto de ser um prédio de habitação, recebe um missilzito e passados
vários segundos implode transformando-se em “farinha”. O que é que está errado
nesta cena? O tipo de explosão. Aquilo não era um prédio era um paiol, que foi
atingido por um missilzito. Estes jornaleiros da treta são incapazes de
enxergar que os Hamas, os seus queridos terroristas, fazem das populações
escudos humanos. Outro exemplo, andam há 2 dias a dizer que o Hamas libertou 2
pessoas sequestradas, isto para eles é a notícia que anuncia a bondade do
Hamas, mas esquecendo-se das outras 203 pessoas inocentes sequestradas pelos
carniceiros, para estas não há notícias. Constata-se que os jornaleiros da
treta só servem para fazer o branqueamento da imagem imunda dos
terroristas. Até quando temos de sustentar “activistas” do terror travestidos
de “jornalistas”? Joaquim
Almeida: Crónica
perfeita ilustrando, a propósito de Gaza, aquilo que é actualmente
o compromisso fácil e permanente dos média predominantes com a difusão da
falsidade, da mistificação e da mentira hipócrita e cínica. Embrulhando em
sangue, sofrimento e mortes a credulidade e imbecilidade de multidões
"ocidentais", recheadas de progressistas das "boas
causas"... João
Ramos > Carlos Chaves: E dizem que não
são racistas embora odeiem os judeus, Hitler não diria melhor! Fernando
Cascais: O caso Paddy e Web Summit também teria
sido um excelente tema para este sábado. Quando o cancelamento é um tiro pela
culatra. Todas as provas apresentadas indicam que o
ataque ao hospital em Gaza deveu-se a um projéctil dos palestinianos. Dos
palestinianos as únicas provas apresentadas foram mentiras e propaganda.
Facilmente podiam ter apresentado destroços do míssil israelita ou fotografias
do hospital arrasado. Não as apresentaram porque o impacto foi no parque de
estacionamento e não no edifício do hospital e os vestígios do míssil israelita
no local não existiam. Mas a
propaganda dos palestinianos mesmo sem provas teve um enorme sucesso. A Rua
Árabe - incluindo governos e organizações - ficou desvairada e culpou os
israelitas pelo ataque ao hospital e a morte de 500 civis, mesmo depois das
indicações não desmentidas pelos palestinianos que o número de vítimas era
muito inferior. Mas o ódio aos israelitas não se ficou pela cegueira do mundo
árabe e muçulmano, por cá, Agostinho Costa nessa noite explicou em direto na
TV, através da sua ciência e experiência militar, que não havia dúvidas de ter
sido um míssil israelita, deixando mais uma vez Helena Ferro Gouveia com
vontade de lhe saltar para o focinho. Não
me referi propositadamente ao Hamas mas sim aos palestinianos. Passa-se a
mensagem que o Hamas não representa o povo palestiniano, livrando os
palestinianos de responsabilidades no ataque de 7 de outubro. Representa. Foram
eleitos e sempre que o Hamas tem uma vitória sobre Israel como foi o caso do
massacre desse dia, os palestinianos em júbilo enchem as ruas para festejar. Na Alemanha de
Hitler, a maioria dos alemães apoiaram Hitler. Os nazis representavam nessa
altura o povo alemão. Na Rússia de Putin, este também foi escolhido pelos
russos, e mesmo depois de se mostrar um ditador, a maioria, orgulhosamente
continua a apoiá-lo. Emanuel Macron nunca poderia ser o primeiro-ministro da
Guiné, assim como o presidente moçambicano Nyussi ser o chanceler da Alemanha.
Os dirigentes representam o seu povo, caso raras excepções, que creio não ser o
caso do Hamas. O Hamas é o representante oficial do ódio
de morte que os palestinianos tem aos israelitas. Já Netanyahu, apesar de mais
contestado, é também o representante oficial dos israelitas que vêem todos os
palestinianos como terroristas e potenciais agressores. Há um
pequeno grupo de vítimas dos dois lados que são aqueles, os mais incautos e
ingénuos, que defendem a paz e a possibilidade de um convívio saudável entre
palestinianos e israelitas na região da Palestina. Aqui chegados, percebe-se que é
impossível o modelo dos dois estados. O ódio entre estes dois povos está acima de tudo. Não há solução para o
conflito. Ou melhor, há, mas nunca ninguém se atreveria a dizê-lo do lado
israelita, porque, do lado palestiniano dizem-no à boca cheia; exterminar os
israelitas da Palestina. Os “americanos” quando chegaram às Américas lutaram
com os povos indígenas - os índios - e ganharam. Os índios foram absorvidos
pelos novos americanos. Na Guerra da Ucrânia, mais recentemente, os russos
procuram colonizar partes do território da Ucrânia com uma exportação massiva
de russos para esses territórios. Na Europa, o Islão procura a islamização dos
europeus através de um êxodo de muçulmanos para a região. Um dia seremos os
índios da Europa. Resumindo, a solução juntamente com o fatal destino para o
território da Palestina é a absorção dos palestinianos pelos judeus. Com o
atentado de 7 de outubro, metade da Faixa de Gaza deve cair para o lado do
território israelita. A absorção é a única solução. Ganham os mais
fortes. José
Ramos: O anti-semitismo puro e duro, o anti-semitismo da
"solução final" dos nazis, ou seja, o extermínio em massa dos Judeus
aliás sugerido por Amin al-Husayni, formalmente "grande
mufti de Jerusalém", anos antes dessa decisão ser tomada pelos nazis na
infame Conferência de Wannsee (20 de Janeiro de 1942), está a alastrar
liderado pelo Irão e pelos seus fantoches do Hezbollah e do Hamas e
secundado por toda a tropa fandanga da esquerda radical, supostamente
"anti-fascista" e "anti-nazi", mas na prática os SA e SS
destes desgraçados tempos em que vivemos. Até a malta do abecedário, os
LGB&etc.! Até e vândalos devotos de Sta. Greta, como, por exemplo, o genro
do dr. Anacleto! João Ramos: Muitíssimo
bem AG como sempre, a objectividade deste texto é notável e dá gosto de ler!.........................................................................................
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