Competência in
incompetência. Insofrimento in sofrimento. Tudo o que vem à rede… Umas guerras,
a juntar às mais do resto do mundo. As nossas. Que não somos menos importantes, ora bolas!
Eu até nem se me dá acrescentar um passo
de António Barreto, que o meu Luís me enviou, das suas pesquisas ferrenhas,
como achega aos comentários vários dos vários comentadores de MIGUEL PINHEIRO,
neste seu “Teste do Pato de António Costa”:
“O actual regime pode e deve
aprender muitas coisas acerca da década larga de 1960-1974. Uma óbvia está na
escolha da elite governante. Não há comparação possível entre a envergadura
intelectual e académica das principais figuras de Salazar com as fornalhas de
aparelhistas fabricados nos ISCTEs e no Largo do Rato, sem qualquer obra ou currículo
visíveis. Neste aspecto fundamental, regressámos ao ambiente da 1ª República.”
O "teste do pato" de António Costa
Durante estes anos, Costa mostrou, uma
e outra vez, que ser suspeito, ser arguido, ser alvo de buscas ou ser detido
não era obstáculo à continuação de uma carreira política sob o seu patrocínio.
MIGUEL PINHEIRO Director
executivo do Observador OBSERVADOR,
11 nov. 2023,
Quando,
nesse longínquo tempo que foi outubro de 2022, o país descobriu, espantado, que
o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro estava a ser investigado
pelo Ministério Público por causa de um contrato-promessa que celebrou quando
era presidente da Câmara de Caminha, António Costa desvalorizou, como sempre.
Apareceu aos jornalistas com as costas direitas e um sorriso solto e informou
que mantinha a confiança no seu braço direito — “com certeza”.
Dias depois, a 5 de novembro,
descobriu-se que, afinal, Miguel Alves não era arguido apenas num solitário
processo, mas em dois, como quem procura desesperadamente fazer linha no
bingo. Mais uma vez, António Costa não
se impressionou. E havia razões para isso: é que esta dupla condição de arguido já era conhecida do primeiro-ministro
quando Miguel Alves foi escolhido para o governo e apresentado à Nação a 16 de
setembro, tendo o Presidente da República como testemunha numa tomada de posse
transmitida pela televisão. Na altura em que o convidou, António Costa recebeu
esta informação com a mesma indiferença que reservaria para a revelação de que
o seu secretário de Estado Adjunto estava acometido de sarampo.
Só a 10 de novembro, quando Miguel Alves passou de arguido a acusado,
é que as coisas mudaram. Mas não por acção do primeiro-ministro. Quem tomou a
iniciativa de terminar aquele arranjo foi
o seu secretário de Estado Adjunto, que apresentou a demissão por sentir que
tinha finalmente chocado contra uma parede, mesmo que metafórica.
Sempre indiferente aos incómodos judiciais dos seus subordinados, António Costa
limitou-se a aceitar, contrariado, a decisão de Miguel Alves. Afirmou,
tristonho, que “percebia bem” o estado de espírito do correligionário. Num
derradeiro suspiro de resistência, o
primeiro-ministro ainda insinuou uma conspiração, lamentando a “originalidade”
de Miguel Alves ter sabido da acusação pela comunicação social.
A 18 de janeiro de 2023, a secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, que tomara posse escassas 24 horas antes, apresentou
a demissão por se ter descoberto que tinha uma conta bancária arrestada na
sequência de um processo judicial que envolvia o marido. Mais uma
vez, não foi demitida: demitiu-se. E não se demitiu logo: demitiu-se
apenas depois de uma pressão pública do Presidente da República. Quanto a
António Costa, aproveitou as primeiras notícias sobre o caso para se exibir no
Parlamento como um herói do feminismo, clamando: “Vou demitir uma mulher porque o marido foi acusado?”.
Em abril, um agente do SIS decidiu
levantar-se da cadeira e, à meia-noite, numa rua de Lisboa, encontrar-se com um
adjunto rebelado do Ministério das Infraestruturas para recuperar um computador
de serviço, comportando-se como um polícia de giro da esquadra da esquina. Contra o bom senso, contra a aparente
vontade do ministro em causa e, principalmente, contra o Presidente da
República, António Costa concluiu que nada do que se tinha passado justificava
a demissão do sempiterno João
Galamba — passando assim, novamente, a
mensagem de que as fronteiras que mantêm alguém no governo podem ser
infinitamente elásticas.
Em julho, depois de várias semanas de
informações e suspeitas, Marco
Capitão Ferreira apresentou a demissão do cargo de secretário de
Estado da Defesa. Não o fez por causa das informações. Não o fez por causa das
suspeitas. E, decididamente, não o fez por sugestão ou imposição do
primeiro-ministro. Marco
Capitão Ferreira apenas
deixou o governo, por vontade própria, no minuto em que a polícia lhe bateu à
porta com um mandado de busca relativo a um caso que envolve suspeitas de
corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Finalmente: esta semana, o chefe de gabinete de António Costa foi
envolvido no processo do Data Center em Sines. Mas
isso não provocou grande comoção no primeiro-ministro, que o manteve firmemente
no cargo, apesar de ter passado de suspeito a arguido e de arguido a detido.
Vítor Escária só foi demitido quando, no dia seguinte, se soube que
o Ministério Público tinha encontrado 75 mil euros em notas escondidas no
gabinete que ocupava na residência oficial de São Bento, numa atípica
demonstração de capacidade de aforro.
Durante estes longos e penosos anos de maioria absoluta, António
Costa mostrou, uma e outra vez, que ser suspeito, ser arguido, ser alvo de
buscas ou ser detido não era obstáculo à continuação de uma carreira política
sob o seu patrocínio. Por isso, mesmo os mais distraídos poderiam há muito
ter descortinado a verdadeira natureza deste governo. Bastava aplicar o chamado
“teste
do pato”, que é utilizado para “compreender a natureza
verdadeira de um sujeito desconhecido observando as caraterísticas prontamente
identificáveis do sujeito”. O “teste do pato”, habitualmente, resume-se assim:
“Se anda como um pato, se nada como um
pato e se grasna como um pato, então é porque é um pato”.
COMENTÁRIOS (de 52):
Fernando Cascais > F. Mendes: Bem, uma coisa é
certa, se conseguiram despachar em 14 dias um processo de nacionalização não
urgente, tudo é possível, e, Marcelo, acredita que pedindo ao MP que se apresse
com a investigação, esta também possa ser célere, reduzindo os prazos para
tempos recordistas. Se Marcelo não tivesse pedido para o MP ser expedito,
provavelmente, os tempos de espera seriam os mesmo que os do caso Marquês. Isto
aqui só anda com cunha como muito bem sabemos. F. Mendes: Artigo útil,
embora o número de "casos e casinhos" desde 2022 seja bem superior ao
elencado pelo MP. De toda a maneira, relembra e releva um padrão socialista
de arrogância, sentimento de impunidade, falta de escrúpulos, sentido de
decência (entre outras chagas), que só podia conduzir a isto: um estado
falhado, corrupção generalizada, Justiça parada e uma sociedade atónita (e
catatónica) com o que se passa à sua frente. Quanto ao teste
do pato, uma versão pessoal: já repararam que Marcelo e os socialistas se
apressaram a exigir um desfecho rápido para este processo de eventual corrupção
do PM, sem que se revelem incomodados com o facto vergonhoso de Sócrates estar
por julgar há 9 (nove) anos? Pois é, quando os "patos" não
grasnam, não são eles os patos, somos nós! Jorge
Tavares: Como é que temos DOIS primeiros-ministros investigados pela justiça em
dez anos?! Era nisso que qualquer socialista honesto e sério devia estar a
pensar. Fernando Cascais: A máquina
socialista é muito grande, e o aviário de onde saem os governantes socialistas
tem grande produção. Dizem que PNS tem grande influência na máquina
socialista, dominando muitas federações e concelhias do PS. Esta influência
resulta de um negócio em que a promessa de um cargo caso chegue ao poder é a
moeda de troca. Quem diz PNS, diz outros putativos primeiros-ministros na
conquista do partido. Chegados ao poder cumprem-se as promessas. Ontem, numa
entrevista aqui no Observador, um filho de Carlos César - deduzo; César e do PS
- perfilava-se para um cargo num futuro governo de PNS, ao manifestar todo o
seu apoio. É assim, que aparecem estas encomendas no governo.
Como a máquina é muito grande e todos estão à espera de uma oportunidade, não
há lugares disponíveis para não-sócios. Para muitos dos
apoiantes das distritais, chegar ao poder é ganhar um “tool” na forma de um
pé-de-cabra (ou saca-rolhas) para abrir portas. Por exemplo, se bem que
ligeiramente diferente, diria, que se Marcelo não fosse presidente as gémeas
brasileiras não teriam tido acesso ao tratamento, porque, a nora e o filho não
teriam influência. Abrir portas é um Ás de trunfo. Poder exercer
influência é um vício que coloca no céu qualquer capeta. Aqui chegados,
diria que o regime está corrupto à nascença, porque, ninguém consegue chegar a
primeiro-ministro sem pagar favores, e, sabe-se lá a quem. Como é que saímos
disto? Ninguém sabe, ou melhor, saber até sabemos, mas hoje seria impossível
voltarmos a ter um novo Salazar, ainda por cima, correndo o risco de um novo
ditador ser ainda mais corrupto que o bando socialista. Um governo é a
imagem do povo que governa, não tenhamos dúvidas. Manuel Gonçalves: Costa é profundissimamente
corrupto e agir como tal é para ele um estado natural: - um amigo ( DLM ) como
interlocutor/ homem de palha de interesses; - o governo transformado num
circuito de nepotismo e venda de privilégios administrativos; - todo aquele
dinheiro na Residência Oficial e não sabia..!? não utilizava? Está ao nível dos
grandes crápulas políticos: Craxi, Berlusconi, Maduro, Lula, Netanyahu, entre
inúmeros outros, que tentam e conseguem resistir a tudo, porque sabem que sem
poder, são uma inexistência como seres humanos, uns meros sujeitos de acusação
criminal. Perdeu qualquer hipótese europeia e já se agarra à Presidência da República,
como um náufrago a uma derradeira oportunidade, apesar de sempre ter dito que
não era do seu agrado. A total degradação do governo e do estado, numa
repetição mimética do socratismo. F. Mendes > Fernando Cascais: O que é também
estranho, é que o Marcelo não tenha pedido celeridade no esclarecimento do caso
do medicamento dos 4 milhões. O homem quase de certeza, mentiu. Atente-se no
testemunho do coordenador de neurologia do Hospital de Santa Maria e as
perplexidades são mais do que muitas. E quanto ao Costa, vamos ver no que vai
dar: demitiu-se mas continua em funções. Espero que o escândalo não seja
abafado, o caso arquivado, e ele saia em ombros, qual herói de uma opereta de
5ª categoria. Já nada me admira neste país desgraçado. JOHN MARTINS: Depois de ler
esta fidedigna acta, referente a um ano, sobre as contratações de ministros e
secretários do, agora auto-demissionário 1º Costa; chegamos à conclusão,
que foi de uma ignorância extrema e da maior incompetência como conduzia a
coisa pública. Era tudo à balda. Sem sequer se dar ao cuidado quem tinha dentro
de casa, com livros de páginas forradas a €uros...Tudo somado, saiu inglória e
humilhantemente de onde nunca devia ter entrado!!! Lúcia Henriques: Este Costa devia
ter sido demitido em 2017 aquando dos fogos, mas como estava em lua-de-mel com
o presidente nada aconteceu. E transformou-se num pântano. Cisca Impllit: Patos somos nós
que pagamos sempre o pato Maria
Tubucci: Oh Sor MP, vamos pôr os pontos nos patos. Os patos
vivem num pateiro ou em qualquer outro terreno pantanoso, infecto e putrefacto,
sujando somente as patas até ao papo. As patas do bicho são: uma é o
Ganzalamba a outra o Escarro, todas as restantes penas sujas são os caçados
pela PSP, depois temos a cabeça branquinha que pertence ao padrinho. Agora
matar um pato é complicado, mesmo com a cabeça cortada continua a andar e para
depenar então é uma carga de trabalhos. O arroz de pato vai-nos custar os olhos
da cara! Falta ainda acrescentar que, os patos andam em bando, fazem um ruído
ensurdecedor e voam para longe e vêm de longe. Uns vêm da Covilhã, outros de
Goa e outros ainda de Macau, e tanto podem voar para a ONU como para a Ericeira
ou quiçá para Belém. Entretanto, São João da Madeira também nos quer enviar
mais um pato para liderar o bando. JOSÉ MANUEL: A máquina de
propaganda do PS, com a prestimosa ajuda de comentadeiros, provavelmente pagos
com dinheiro escondido em vinho, quer fazer acreditar que é normal, para um
angelical ser (voador, como as vaquinhas) como kosta, passar 25 anos rodeado
dos maiores vígaros da história do país e não estar minimamente envolvido e
nunca ter desconfiado de nada. Quem quiser, pesquise o envolvimento do Lacerda
no SIRESP, kamovs, TAP, etc. e acredite no que quiser. Lily Lx: O PS do século
XXI é isto: corrupção e nepotismo.
José Cordeiro: Há muito muitos
patos no PS! Amigo
do Camolas: Foi uma história bonita. Costa perdeu as
eleições. Como todo o bêbado perdido, arranjou maneira de chegar ao poder sem
ganhar as eleições. Por poucochinho conseguiu uma geringonça. Soltinho, começou
a fazer do estado uma verdadeira pizza familiar. Inchado, tudo o que era
suspeito era para ignorar. Como a coisa estava fácil, aproveitou para chamar os
seus amigos mais competentes para tratar de todas as grandes negociatas do
estado. Quase no fim, demitiu-se porque estão todos enrolados em esquemas
criminosos de tráficos de influência. E no fim, o diabo chegou outra vez: Ele
demitiu-se em directo mas não foi ele que se demitiu. Normal. Pedro Fernandes: Apesar de
aparentar que o PM actua com leviandade na escolha e manutenção de pessoas a
colaborar na sua equipa governamental, o que agora se veio a saber (com mais
detalhe) sobre João Galamba, talvez explique melhor a insistência de António
Costa em mantê-lo no governo. Afinal parece haver, “alegadamente”, um critério… JP Ribeiro: É ou não é
legítimo concluir que o Presidente da Republica, que conhece tudo isto, e que
mesmo assim mantém Costa no cargo, é conivente? Kakuri Kanna: Pergunte-se
por que razão sempre em períodos onde seria de esperar que o PS se mantivesse
em funções, acontece que os seus governos caem por demissão de PMs? O caso de
Guterres e depois de Barroso que saiu, em vez de servir Portugal dando lugar a
Sócrates, ajudado por Sampaio, o caso de Costa e do PS ajudado por Marcelo
com a desculpa que o PS precisa de se organizar, quando as eleições deveriam
ser em Fevereiro, não havendo razões que não sejam pessoais por parte do PR. O caso de
Sócrates/Costa desde então, mantém a rede de máfias com o apoio subterrâneo da
Maçonaria que se banalizou nas seleções e nas entradas de irmãos há muito
tempo, o grupo de Macau é um exemplo que aí está e já deu filhos e netos. O poder e a
propaganda feita pelos media a um sujeito sem razão de sabedoria ou de
experiência política Pedro Nuno Santos, sem ser a de um indivíduo que é
criptocomunista, mas no entanto no PS por conveniência e de que apenas se
conhecem decisões gravosas para o país, como muitos outros como foi caso de
Temido, um dos coveiros do SNS ou ASS um outro sem eira nem beira, se não
estivesse no PS fazem de Portugal um país sem futuro. O PR tem todas as
culpas já demonstradas em poucos dias e decerto que se irão avolumar pelas
decisões de quem se serve do cargo para no fim decidir mal e sem razão, afinal
este OE não tem nada de positivo e se não aprovado nada de mal viria ao mundo,
logo serve de ajuda ao PS, ao PCP e ao BE e a Pedro Nuno Santos, um sujeito
apenas conhecido pelas piores razões com uma cobertura dos media falidos na sua
maioria, sempre à espera dos subsídios dados pelo governo em funções, antes,
agora e até às eleições. Este foi o legado de Marcelo como sempre igual a si
mesmo, um indivíduo que nunca cresceu, usando a frase que ao pai foi dada como
reprimenda: "filho de Secretário de Estado não é Secretário de Estado
quando de calções se chegou à frente numa cerimónia pública, logo afastado". João Ramos: António Costa
está tão habituado a viver dentro da corrupção que até já a acha normal, e a
prova disso são todos estes incríveis casos aqui citados e não só, mas o pior
de tudo é o se ter demitido e logo a seguir vir qual virgem impoluta atirar-se
contra o presidente da República e começar, como se não fosse nada, a fazer
propaganda política pelo PS, o homem não presta e não tem vergonha na cara. Por
mim ele é tão culpado como os seus amigos traficantes de influências e por isso
é que ele lá os mantinha! Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és… Pedro Violante: Se se investigar
a quantidade de negócios imobiliários em que membros dos governos de António
Costa, incluindo ele, compraram imóveis e os venderam em pouco mais de seis
meses pelo dobro do que compraram, comprovar-se-á que são esquemas de pagamento
de favores, ou seja, corrupção. Ainda me lembro de um apartamento que
António Costa comprou em Lisboa por meros 50 mil Euros a um casal de velhinhos
(há alguns anos é certo) que era para o seu querido filho e vendeu-o poucos
meses depois por mais do dobro. Investigue-se as contas bancárias do casal de
velhinhos e seus familiares e descobrir-se-á alguma entrada de dinheiro
"estranha" sem ligação aparente ao negócio do apartamento. Cheira
mal, muito mal. Só enganam quem quer ser enganado.
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