Que servem de paralelo com a actualidade, pelo menos nessa questão do desprestigiante
número de 1001 parasitas de então, erguidos que somos hoje, gloriosamente, aos milhões.
Um texto de Salazar (I), ao lado de uma sua foto - A última Foto de Salazar, publicada no Le
Figaro em 1968 - enviados pelo meu caçula
Luís – e mais um retrato do “ditador” (II), feito pelos realizadores do site.
Um obrigado ao Luís e a quem colocou os textos por ele encontrados num
site da Internet:
I - «É
difícil ou impossível, evidentemente, sufocar por completo a ambição do homem,
a sua marcha para o dinheiro, mas o que se pode impedir é que grande parte da
riqueza da Nação seja absorvida por mil e um parasitas. Só reduzindo ao máximo
esses parasitas, criando trabalho e
estabelecendo maior soma de justiça nas relações económicas e sociais, se
conseguirá o desejado equilíbrio”.
António de Oliveira Salazar, “Discursos e Notas Políticas”
II - «Três atributos são – ou deveriam ser –
fundamentais em um governante: a inteligência, a integridade e a dedicação.
Se já não é tarefa fácil identificar
uma destas qualidades num homem público, muito difícil será encontrar duas, e
bastante improvável encontrar as três em simultâneo. Pois para o bem de
Portugal e dos portugueses, a António de
Oliveira Salazar foi concedida
– de forma ampla – a graça de possuir esta tríade de ouro do verdadeiro
condutor da Polis. Não apenas inteligência, mas uma inteligência superior;
não somente integridade, mas uma integridade – perdoe-se a redundância –
absoluta; não simplesmente dedicação, mas uma dedicação total da sua pessoa a
Portugal. E nele estas três
características essenciais não estavam “soltas” a flutuar no espaço, mas
solidamente ancoradas num profundo amor a Deus e à Pátria. Só assim
se pode entender o núcleo do seu pensamento político, no qual a Nação é o valor
supremo na ordem temporal e o Estado o ministro de Deus para o bem comum – conceitos
naturalmente incompreensíveis para a mentalidade materialista, hedonista e mundialista
dos dias de hoje. Pois com
inteligência superior, integridade absoluta e dedicação total, Salazar foi o
arquitecto de uma grande obra de restauração moral e material; nesta ordem e
não noutra, pois entendia que os valores do espírito possuem uma indiscutível
primazia sobre a matéria. Por
outras palavras, estava convencido de que o homem deve procurar primeiro ser
melhor, para, então, poder estar melhor.
Mas Salazar e a sua obra não podem ser
adequadamente entendidos sem o conhecimento do que foi a desordem, o descalabro
e a violência política da I República, conclusão lógica da fatídica inoculação
do vírus divisor do corpo nacional, do abandono da tradição portuguesa e da
adopção de figurinos estrangeiros – tripla obra do liberalismo oitocentista. E
tampouco se pode aquilatar da real magnitude das realizações materiais levadas
a cabo durante o consulado salazariano ignorando-se as condições confrangedoras
do ponto de partida e as grandes dificuldades, internas e externas, a que
sempre teve de fazer frente.
Salazar legou uma herança: e
esta é moral e material. Ela é o exemplo do homem, é todo um pensamento
político, é um vasto conjunto de realizações económicas e sociais.(...)»
Jornal
"O Diabo"
União
Nacional-Salazar
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