Colabora nessa manipulação da História. Será
por inveja? Não julgo que seja por altruísmo para com os menos favorecidos,
desses benfazejos, que não se indignam, contudo, contra a condição de vida dos
trabalhadores indianos no Dubai, por exemplo, mas outros exemplos há, e tantos
cá. Um texto de grande seriedade moral e intelectual, de João Marques de Almeida, e seus comentadores..
Equívocos e mentiras sobre Israel
Ao contrário de Israel, o Hamas
mistura indiscriminadamente a população civil de Gaza com as suas forças
armadas, esconde soldados e guarda armas em escolas, mesquitas e hospitais.
OBSERVADOR,
25 out. 2023, 00:1956
1Israel
não ocupa Gaza, ao contrário do que muitos dizem. Israel abandonou
unilateralmente a Faixa de Gaza em 2005, e nunca mais voltou a ocupar o
território. Tem as fronteiras com Gaza fechadas, tal como o Egipto. No dia 7 de
Outubro, todos perceberam as razões por que Israel não abre as fronteiras com
Gaza.
Israel só ocupou Gaza em 1967, depois de ter derrotado o Egipto na
Guerra dos Seis Dias. O Egipto
ocupou Gaza entre 1949 e 1967. Por que razão as autoridades egípcias não deram a independência a
Gaza como parte do Estado palestiniano? E por que razão o Egipto não quis Gaza
quando assinou o tratado de paz com Israel em 1979 e recuperou o Sinai?
2Todos exigem que Israel
respeite o direito internacional, mas ninguém pede o mesmo ao Hamas. O
direito da guerra divide-se entre as causas justas da guerra, para o recurso à
força militar, o jus ad
bellum; e as regras humanitárias que devem ser reconhecidas
durante a guerra,
o jus in bello. As regras humanitárias devem ser respeitadas por
ambos os lados em conflito. O tratamento das populações civis durante
o curso da guerra é uma das questões centrais do direito humanitário
internacional. Vamos então
comparar o que fazem o Hamas e Israel. Ninguém
pode negar que no dia 7 de Outubro, quando atacou Israel, o Hamas não fez
qualquer distinção entre alvos militares e alvos civis. Atacou ambos
indiscriminadamente. E podia e devia ter feito essa distinção elementar porque
Israel separa de um modo absolutamente claro as populações civis das
instalações e das forças militares. Israel é um país que
defende e protege os seus civis, uma regra central do direito das nações.
Ao contrário, o Hamas mistura indiscriminadamente a população civil
de Gaza com as suas forças armadas, esconde soldados e guarda armas em escolas,
mesquitas e hospitais. O Hamas nada faz para proteger a população que governa
em Gaza. Faz tudo para transformar os civis de Gaza em vítimas e mártires da
guerra com Israel, para depois mostrar os seus corpos nas televisões. Este
comportamento é próprio de um regime brutal que impõe o terror à sua população.
É uma tarefa quase impossível para Israel não atingir populações civis. O Hamas
usa os civis de Gaza como escudos humanos.
Mas
as violações do direito internacional por parte do Hamas não ficam por aqui. A
prisão de reféns civis é uma violação flagrante do direito internacional e das
leis humanitárias elementares da guerra justa.
MUNDO
COMENTÁRIOS (de 56)
Filipe Paes de Vasconcellos: Para além de tudo o que disse e com o qual concordo, há
um aspecto muito preocupante que é a propaganda nas nossas televisões (e
também de todo o mundo ocidental) dada à política do HAMAS com a passagem de imagens
horrendas, horas e horas a fio e em lumping e editadas pelo grupo terrorista.
Acho que a Europa continua a brincar com o fogo. José B. Dias: As populações são o Hamas, escondem o Hamas, protegem o
Hamas, alimentam o Hamas. Convinha não esquecer que elegeram o Hamas, e nada
fizeram em defesa das oposições desde que em 2007 os seus membros foram caçados
e mortos pelo mesmíssimo Hamas. É muito difícil distinguir o Hamas dos poucos
que nunca os apoiaram e se mantêm por lá ... e vivos. Vitor Batista > José
Roque: Você é
ignorante ou faz-se? Israel diz sempre onde e quando vai atacar, mas o hamas
como bons facínoras que são, não deixa essa mesma população fugir, percebeu ou
precisa de desenho? João
Amorim: Não se pode comparar o incomparável: o
Hamas com o Governo de Israel, os terroristas armados desta organização de
malfeitores com as Forças de Defesa de Israel, e os actos demoníacos de 7 de
outubro com qualquer operação militar ou mesmo de guerrilha: foram
ultrapassados todos os limites. A discussão sobre os problemas e o futuro
daquela região e dos dois povos que ali vivem e reclamam o mesmo território
situa-se noutro plano e tem outros protagonistas, que são o Estado de Israel e
a Autoridade Nacional da Palestina. Todos
reconhecemos o drama do povo palestiniano e a dureza das condições em que esta
comunidade tem (sobre)vivido desde há 60 anos para cá, condições essas em parte
causadas por erros imperdoáveis das suas lideranças e dos Estados árabes da
região, noutra parte em razão da dureza com que o Estado de Israel os tem
tratado. Mas os
planos não podem ser confundidos num mesmo encadeamento, e foi esse o erro
tremendo de António Guterres nas suas recentes e infelicíssimas declarações. AdOB > João
Amorim: Ou
seja, as condições duríssimas dos Palestinianos surgem das suas próprias
escolhas e das decisões dos seus 'irmãos' árabes. E, de facto, não há
comparação... Israel disse umas 6 vezes sim à solução de dois Estados. Os
palestinianos e os seus irmãos árabes sempre disseram que não. Sempre que dizem
que não e começam uma guerra perdem território e independência. Limites?
Pessoas que ficaram presas no séc VIII? Elas não ultrapassaram limites nenhuns,
têm é limites diferentes. Paremos de olhar os outros com as nossas lentes. Caso
contrário, isto não acaba nunca. A solução da Autoridade Palestiniana é
acabar com Israel. Isso não é solução e, enquanto baterem nessa tecla, são
somente parte do problema d. garcia: E , há mais alguns equívocos, dos quais saliento
dois. Ouvimos dizer,
diariamente, que Israel é o grande ocupante . Ok , eu percebo , quando falam dos colonatos onde
porventura até haverá alguma razão a ponderar. Mas o Hamas, e não só, quando se referem e entoam cânticos
dizendo que o seu território vai do «rio até ao mar...» , não se referem só aos
colonatos, mas a todo o território actual de Israel. Então, perante isto, consultemos na História
Universal o que nos dizem os registos históricos sobre Israel (povo
judaico) para ver se de facto é, ou foi, o grande ocupante? Ora bem,
muito resumidamente , segundo aqueles registos , trata-se de um povo que se
instalou em Canaã há cerca de 4000 anos e até hoje , que se saiba, nunca
abandonou totalmente aquele território. Bem pelo contrário ! (Canaã ,
corresponde ao que é hoje o território de Israel, Montes Golã , Cisjordânia ,
Faixa de Gaza e uma pequenina parte da Jordânia , Síria e Líbano). Então, se analisarmos bem , quem foi
de facto vitima de ocupações constantes , foi Israel , ao longo desses 4
milénios e por mais de doze vezes. Foi vendo o seu território diminuir e
o seu povo a ser trucidado, massacrado, exilado e escravizado ou obrigado
a emigrar. Quanto aos ocupantes de Israel, esses vieram de
proveniências diferentes, (Babilónicos, Gregos, Romanos, Árabes ,
etc...) alguns de territórios muito distantes, mas que acabaram
por abandonar Israel, deixando lá o que restava do povo judaico bem como alguma
diáspora da ocupação, que se foi fixando em vários pontos do território
ou fundindo com o povo judeu. No
final da 2ª guerra mundial era um povo profundamente enfraquecido e disperso,
mas nunca esquecido da sua terra natal. Outro equívoco , tem a ver os 544 km de
túneis de Gaza em contraponto com Netanyahu Quanto
tempo demoraram esses túneis a ser construídos ? 6 meses ? Duvido
! Acredito que muitos anos. Com que propósito? Para
que servem tantos Kms de túneis? Será para estação de metro do
povo de Gaza? Será para
abrigos subterrâneos do povo de Gaza devido a guerras ou às alterações
climáticas? Parece que
não! Então, para quê? Pelos vistos e pelo que se ouve
nas TV's , para servir de base aos materiais e aos operacionais do Hamas,
na «luta contra a politica radical e extremista de Netanyahu» . Mas se
Netanyahu foi eleito há cerca de 10 meses e o 7 de Outubro demorou cerca de 2
anos a preparar, em que é que ficamos ? Talvez a resposta seja muito incómoda porque ao invés ,
revela um jogo maquiavélico e premeditado . João Alves > Filipe Paes
de Vasconcellos: Os
palestianos são mestres a coreografar o horror e a morte. O enterro de um
‘mártir’ é uma dança ritual macabra. MGLA
Age Of Excuse > José Tomás:
...a
honestidade intelectual e a profundidade analítica da Dr.ª Carmo Afonso ...
esta tudo dito eheheheheh GateKeeper: Excelente artigo caro JMA. Sérgio: Certíssimo! Mas meter isso nas cabeças,
ocas e nojentas dos imundos demagogos e hipócritas e defensores de criminosos e
ditadores e terroristas, dos esquerdalhados? E pensar que Israel é a
única DEMOCRACIA nas redondezas....
João Ramos: Bom artigo onde se põem os pontos nos
i’s, tentar culpar Israel por haver danos colaterais nas populações de Gaza,
quando estás vítimas fazem parte da estratégia do Hamas em pôr populações civis
como seus escudos humanos, um indecoroso crime de guerra e tentar branquear
esta situação como fez o inadaptado Guterres, é uma vergonha para ele, para a
ONU e para nós portugueses!
JP: E Guterres foi ontem cúmplice da narrativa anti-Israel
(leia-se antissemita) vigente. Mas os nazis são sempre os outros. Hipocrisia
execrável! pertinaz Carlos Quartel Claro que o Hamas devia levar forte e feio ao mínimo
ataque… Carlos
Piano: Obrigado pela sua coragem! Fernando
Cascais: Os membros do Hamas não são palestinianos, são
libaneses, iraquianos, sírios, egípcios e iranianos. Os palestinianos são
dominados por um grupo terrorista com 40 mil efetivos estrangeiros. A ideia que se
procura passar é esta; o Hamas é uma coisa, os palestinianos é uma coisa
diferente. Nada mais errado, o Hamas são palestinianos e os palestinianos são o
Hamas. Carlos
Chaves; Caríssimo João Marques de Almeida, concordo em
absoluto com a sua opinião, é tão óbvio o que escreveu. Pergunto-me então
porquê que não são estes o discurso e a avaliação que são feitas em Portugal no
nosso espaço mediático? Estamos definitivamente condenados às agendas de
esquerda? O “nosso” PM solidarizou o nosso país à recente posição de Guterres
sobre este conflito, como sabemos contrária ao que acabámos de ler, afinal que
tempos são estes que estamos a viver? maria santos: O cinismo da ideologia socialista. O oportunismo político de momento. A
indiferença pelos
valores da civilização greco-romana e judaico-cristã. A negra
tradição jacobina (revolução
francesa) do PS, pugnando pelo esquecimento, como eles dizem "o que lá
vai, lá vai". Tradição de que saliento dois episódios: - no
exercício de competências públicas presidenciais, Jorge Sampaio condecorou Isabel do Carmo,
pessoa integrante das FP 25 de Abril, a seita comunista terrorista dos anos 80
em Portugal, com 16 homicídios e 99 ataques à mão armada no seu cadastro. – no exercício
de competências de secretário-geral da ONU, António Guterres branqueia a iniciativa do ataque
da seita terrorista do Hamas a 7 de Outubro e todo o horror a ele inerente,
lançando a responsabilidade pela mortandade no teatro de guerra contra os
judeus. Para o socialista Guterres, os actos antecedentes e
consequentes do terrorismo do Hamas na faixa de Gaza e Cisjordânea são
explicáveis tendo por ponto de partida afirmar a responsabilidade de Israel na
sequência dos acontecimentos, tal
como o PCP afirma. Idêntica avaliação faz o PCP no âmbito da
"operação especial" no território ucraniano, ou seja, os actos
antecedentes e consequentes à invasão da Ucrânia por tropas russas são da
responsabilidade dos ucranianos À luz da decência, esta atitude é
inqualificável, todavia, a realidade destas pessoas é assim. Melhores dias
virão. luiz
branco: E isso diz tudo e é a diferença entre um povo que
muito tem dado à Humanidade virado para o futuro, solidário e generoso e gente
com uma mentalidade de Idade Média a quem foram dadas armas modernas Pedro
Santos > Américo
Silva: Guterres terá querido agradar aos árabes e persas
islamitas, mas saiu-lhe o tiro pela culatra. Isto de se querer estar bem com o
Diabo e com Deus, normalmente nunca dá bom resultado... Ana Maia: Meu caro, mas a
CS é de esquerda e a esquerda acredita piamente que o colectivo se sobrepõe ao
indivíduo e que os fins justificam os meios. É só e apenas isto. Joana
Quintela: O Hamas sabia perfeitamente e exactamente que tudo o
que está a acontecer, ia acontecer e fê-lo assim deliberadamente e
intencionalmente. Tudo está a correr como eles queriam. Israel caiu na
armadilha e está a ser isolado. O espantoso é que os mesmos que defendem o
Hamas defendem também o Irão. Regimes que violam tudo o que estes seus
defensores de esquerda radical defendem. A solução dos dois estados é a única
solução possível, o problema é haver terroristas no caminho, é gente com
quem é impossível falar e impossível confiar. Espero que haja ao menos
corredores de ajuda humanitária aos inocentes e que Israel tenha ainda
paciência, como Job. madalena
colaço: Golda Meir fez questão de visitar Gaza quando esta
estava sob o controle do Egipto. O que viu horrorizou-a. Uma população que se
dizia protegida pelo Egipto vivia na indigência total. Contudo os estados
árabes vizinhos, como o Egipto, desde a criação do estado de Israel em maio de
1948, declaram guerra a Israel para proteger os palestinianos. Fazem a
guerra mas deixam a população na pobreza total. O que Guterres
veio agora dizer enquanto representante da ONU não surpreende. Em 2014, o
Hamas atacou Israel utilizando os subterrâneos para aterrorizar a população.
Quando a guerra terminou, a Direcção dos Direitos do Homem da ONU veio
incriminar Israel deste conflito. Consultei à época os crimes de guerra
dessa Direcção e fiquei espantada ao ver que os kadafi e o da Correia do
Norte...tinham sido incriminadas duas ou três vezes mas Israel somava mais de
2000 incriminações. O paradoxo é que a ONU foi criada com o lema
"genocídio nunca mais" por causa do holocausto e agora é uma das
instituições que mais combate os judeus.
Pedro
Santos: Faltou dizer, já agora, que também transportam
terroristas em ambulâncias. O comportamento do hamas é um comportamento de
tarados e psicopatas que não tem nada a ver com a alegada luta de libertação de
um suposto povo para formar um suposto novo país.
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