E com o inverno novamente à porta. Há sempre povos mais atentos e capazes, nas ajudas.
Alertas ativos
Em directo/ Alemanha vai duplicar ajuda militar à
Ucrânia para oito mil milhões
O presidente
ucraniano avisa que Rússia vai aumentar ataques às infraestruturas durante o
inverno. Alemanha anuncia que vai duplicar ajuda militar ao país para 8 mil
milhões de euros em 2024.
MIGUEL ANGEL MOLINA/EPA
Momentos-chave
Há 1hAlemanha duplica para 8
mil milhões ajuda militar à Ucrânia em 2024
Há 2hZelensky avisa que
Ucrânia deve preparar-se para ataques russos a infraestruturas
Há 5hAtaque ucraniano mata
três elementos da Guarda Nacional russa em Melitopol
Há 11hRússia investiga
possível ataque terrorista que causou descarrilamento de comboio de carga
Há 1h22:34
Alemanha
duplica para 8 mil milhões ajuda militar à Ucrânia em 2024
O ministro alemão da Defesa anunciou que
a Alemanha duplicou, para oito mil milhões de euros, a ajuda militar
inicialmente prevista para a Ucrânia em 2024.
“Este
é um sinal importante numa altura em que a Ucrânia deve continuar a sua luta,
enquanto a atenção internacional está centrada em Israel e em Gaza”, disse o
ministro Boris Pistorius à televisão pública ARD.
O aumento da ajuda militar é também
uma resposta à experiência deste ano, que “mostrou
que os montantes afectados foram rapidamente utilizados”, acrescentou. O
Governo alemão tinha inicialmente previsto uma ajuda de quatro mil milhões de
euros, principalmente para equipamento militar.
A
decisão de aumentar a contribuição deverá ser formalizada numa votação no
parlamento, na quinta-feira.
Desde
o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Alemanha tem sido um dos
principais contribuintes no apoio a Kiev, tendo fornecido cerca de 22 mil
milhões de euros à Ucrânia em ajuda humanitária, financeira e militar.
Berlim
enviou para a Ucrânia tanques, veículos blindados, munições e sistemas de defesa
antiaérea. O anúncio alemão surge numa altura em que há sinais de que a
contraofensiva ucraniana contra as forças russas pode estar a estagnar.
Há 2h21:35 Agência Lusa
Zelensky avisa que Ucrânia deve preparar-se para ataques russos a
infraestruturas
O presidente ucraniano, Volodymyr
Zelensky, defendeu que a Ucrânia deve “preparar-se” para ataques russos a
infraestruturas neste inverno, aludindo a um possível aumento das investidas da
Rússia. “Devemos
preparar-nos para a possibilidade de o inimigo aumentar o número de ataques de
drones ou de mísseis contra as nossas infraestruturas”, afirmou Zelensky,
no seu discurso diário, citado pela Agência France Presse.
O chefe de estado ucraniano considera
que “toda a atenção deve concentrar-se na defesa (…) em tudo o que a Ucrânia
pode fazer para ajudar o povo a passar o inverno”.
No ano passado, os bombardeamentos
sistemáticos do exército russo na rede energética ucraniana privaram milhares
de pessoas de aquecimento e electricidade durante longos períodos de inverno
rigoroso.
O governo ucraniano garantiu estar a fazer
tudo para proteger infraestruturas essenciais. “O escudo aéreo
ucraniano está mais forte do que no ano passado”, assegurou Zelensky.
A Ucrânia recebeu importantes
sistemas de defesa aérea dos aliados ocidentais, nomeadamente equipamentos
Patriot fabricados nos Estados Unidos.
“Infelizmente, [o escudo
aéreo] ainda não protege o total do território. Estamos a esforçar-nos para
melhorá-lo ainda mais”, acrescentou o presidente ucraniano, apelando
à comunidade internacional para que faça eco deste apelo.
Uma
delegação ucraniana, liderada pela ministra da Economia, Yulia Svyrydenko, e
que inclui o chefe de gabinete de Zelensky, Andriy Yermak, chegou hoje aos
Estados Unidos, para discutir cooperação e apoio à Ucrânia. “Terei reuniões na Casa Branca e no Congresso, com
grupos de reflexão e representantes de organizações da sociedade civil”,
escreveu Yermak no serviço de mensagens instantâneas Telegram, citado pela
Agência France Presse.
Há 5h18:47 Beatriz Ferreira
Ataque ucraniano mata três elementos da Guarda Nacional russa em
Melitopol
Pelo
menos três pessoas morreram num ataque das forças ucranianas em Melitopol,
cidade ocupada pela Rússia na
Ucrânia, de acordo com os serviços de inteligência de Kiev, que apelidam a
explosão como um “acto de vingança”.
O
ataque aconteceu no sábado durante uma reunião de oficiais russos. Os mortos
farão parte da Guarda Nacional da Rússia.
Há 11h13:06 João Francisco Gomes
Rússia investiga possível ataque terrorista que causou
descarrilamento de comboio de carga
As
autoridades russas abriram uma investigação por terrorismo depois de no sábado
um comboio de carga ter descarrilado na sequência da explosão de uma bomba
caseira.
O incidente ocorreu na manhã de
sábado na região de Ryazan, cerca de 200 quilómetros a sudeste de Moscovo.
“Segundo
a investigação, às 7h12 do dia 11 de novembro de 2023, um dispositivo explosivo
improvisado explodiu. Como resultado, 19 carruagens do comboio de carga descarrilaram”,
diz um comunicado do comité de investigação responsável pelo inquérito, citado pela
Reuters.
Segundo a
Associated Press, apesar de estar em curso uma investigação por
suspeitas de terrorismo, não houve ainda nenhum grupo a reivindicar o
ataque. A agência lembra que, no passado, a Rússia atribuiu a grupos
pró-Ucrânia a responsabilidade por ataques e sabotagens do género em território
russo.
O maquinista e o assistente tiveram de
receber cuidados médicos na sequência da explosão.
Há 12h11:55 João Francisco Gomes
Muitos
elementos do Grupo Wagner integrados na Guarda Nacional da Rússia após morte de
Prigozhin, diz Londres
Uma grande parte dos elementos do
Grupo Wagner terão sido integrados na Guarda Nacional da Rússia na sequência da
morte do fundador do grupo militar privado, Yevgeny Prigozhin, em agosto.
A
informação surge no
boletim diário sobre a guerra na Ucrânia publicado este domingo
pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.
“No
final de outubro de 2023, muitos elementos da empresa militar privada Grupo
Wagner já tinham sido provavelmente assimilados na estrutura de comando da
Guarda Nacional da Rússia (Rosgvardiya) e regressado ao recrutamento activo”,
lê-se na nota.
“Este ramo Wagner na Rosgvardiya está
provavelmente sob o comando de Pavel Prigozhin, filho do falecido dono
do Wagner, Yevgeny Prigozhin. Outros
grupos de militares do Grupo Wagner ter-se-ão provavelmente juntado a outra
empresa militar privada, Redut, que de acordo com uma investigação da Radio
Free Europe tem neste momento 7 mil efectivos no total.”
Em agosto, o líder do Grupo Wagner,
Yevgeny Prigozhin, morreu na
sequência de uma queda do avião em que viajava — poucas semanas depois de, em
junho, os elementos do Wagner terem protagonizado um motim contra Moscovo após
duras críticas sobre o modo como Putin estava a coordenar os esforços de
guerra.
O
boletim informativo de Londres dá ainda conta de Moscovo está neste momento a
“exercer controlo mais directo das atividades e antigo pessoal do Grupo
Wagner”.
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