A fartura traz desleixo e ignorância. Ingratidão também. E inveja,
provavelmente, no caso do reconhecimento desses, como seres excepcionais,
criadores do novo mundo, segundo conta a politóloga RUTE SOUSA. Vale a pena meditar no
assunto, antes da razia que a bestialidade projecta.
Mas já a Bíblia ensinara:
Texto da INTERNET:
«Deuteronómio, 7»
«O povo escolhido por Deus»:
«7 Moisés disse ao povo:
… 7 — O Senhor Deus os amou e escolheu, não porque vocês são mais numerosos do que outros povos; de facto, vocês são menos numerosos do que qualquer outro povo. 8 Mas o Senhor os amou e com a sua força os livrou do poder de Faraó, o rei do Egito, onde vocês eram escravos. Ele fez isso para cumprir o juramento que tinha feito aos nossos antepassados. 9 Lembrem que o Senhor, nosso Deus, é o único Deus. Ele é fiel e mantém a sua aliança. Ele continua a amar, por mil gerações, aqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos, 10 porém castiga de uma vez os que o rejeitam. Ele não demora em castigá-los e destruí-los. 11 Obedeçam, pois, às leis e aos mandamentos que hoje eu estou dando a vocês e façam tudo o que eu mando…………..»
Ser contra Israel é ser contra o mundo
tal como o conhecemos
É fácil ser contra Israel, difícil é
retirar do nosso quotidiano tudo o que este país já nos deu. Difícil é pedir
aos nossos amigos LGBTQIAP+ e amigas feministas para emigrarem para o Médio
Oriente.
RUTE SOUSA Politóloga
OBSERVADOR, 04
nov. 2023, 00:0713
Nos últimos dias, dezenas de
manifestações de apoio à Palestina saíram às ruas em várias cidades do mundo. Até aí nada me chocou, mas a partir do
momento em que os responsáveis por estes “movimentos” tentam virar o mundo
contra Israel, a história passa a ser outra. Aquilo
a que temos assistido nos últimos dias é ao antissemitismo a vir à tona em
vários países no mundo. Circulam pelas redes sociais dezenas de provas disto:
discursos de ódio, imagens com a proibição da entrada de judeus em lojas na
Turquia, cartazes a apelar à morte dos israelitas e por aí a fora.
Mas o que mais me choca são as feministas, os representantes do
lobby gay, os LGBTQIAP+ e os representantes da esquerda, que tantas vezes se
auto promovem como os guardiões da democracia. Já
pararam para pensar que no Médio Oriente, Israel é o único lugar seguro para as
pessoas que escolheram ser diferentes? Importa recordar que em 2023, em países
como o Irão, ser homossexual é um crime condenável com da pena de morte. Quanto
tempo acham que duraria os movimentos “free the nipple” no Médio Oriente?
Quando vemos partidos como o Bloco de Esquerda a promover discursos de ódio
contra Israel só tenho uma opção, recitar o versículo que diz: “Pai,
perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Israel é a única democracia daquela
região e mesmo assim, estes arautos da política acham que é um alvo a abater.
Receio que vá tornar-se trendy ser
antissemita, mas antes de seguirem as modas queria só recordar algumas
comodidades da vossa vida que devem abandonar caso decidam boicotar Israel.
Podem esquecer os carros elétricos uma vez que a maioria conta com baterias
desenhadas por empresas israelitas. Usar o Waze também ficará fora do vosso
alcance, visto ser uma tecnologia israelita, e, sim, o Google Maps também. Mas
tudo bem, podem andar de transportes públicos, provavelmente até serão mais
produtivos, só não podem voltar a enviar emails. Emails? Sim, o algoritmo que é
utlizado para enviar emails foi criado por um israelita. Se quiseram receber
emails, garantam que não utilizam antivírus ou firewall porque também
são tecnologias israelitas. No que toca aos computadores não poderão fazer uso
de nenhum produto com Microsoft Windows porque foi desenvolvido em Israel, e se
forem utilizadores da Apple, certifiquem-se que não utilizam o 4G. O serviço de
mensagens também ficará fora do vosso alcance. Se olharmos para o campo da
saúde, os maiores desenvolvimentos de pesquisa médica foram feitos em Israel e
por israelitas, por isso deixarão de poder contar com esses contributos também.
Se quiserem enveredar pelo antissemitismo convém serem coerentes. É provável
que quem o faça deixe de conseguir viver uma vida normal em 2023, mas o desafio
está lançado.
É fácil ser contra Israel, difícil é retirar do nosso quotidiano
tudo o que este país já nos deu. Difícil é pedir aos nossos amigos LGBTQIAP+ e
às nossas amigas feministas para emigrarem para o Médio Oriente. Difícil é ser
coerente.
COMENTÁRIOS (de
13)
Maria Soares: Muito bem!
José B. Dias: Não será possível que o "Pai" alguma vez possa perdoar por que
sabem mesmo muito bem o que fazem ... PS: impressionante mesmo a rapidez com
que o antisemitismo mais primário se faz sentir por aqui como um pouco por todo
o lado!
Maria Augusta Martins: Se fossem para Gaza as activistas vinham de lá todas prenhas, Os mariconsos esses vinham com um andar novo!
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