domingo, 5 de novembro de 2023

O povo eleito


A fartura traz desleixo e ignorância. Ingratidão também. E inveja, provavelmente, no caso do reconhecimento desses, como seres excepcionais, criadores do novo mundo, segundo conta a politóloga RUTE SOUSA. Vale a pena meditar no assunto, antes da razia que a bestialidade projecta.

Mas já a Bíblia ensinara:

Texto da  INTERNET:

«Deuteronómio, 7»

«O povo escolhido por Deus»:

«7 Moisés disse ao povo:

— O Senhor Deus os amou e escolheu, não porque vocês são mais numerosos do que outros povos; de facto, vocês são menos numerosos do que qualquer outro povo. 8 Mas o Senhor os amou e com a sua força os livrou do poder de Faraó, o rei do Egito, onde vocês eram escravos. Ele fez isso para cumprir o juramento que tinha feito aos nossos antepassados. Lembrem que o Senhor, nosso Deus, é o único Deus. Ele é fiel e mantém a sua aliança. Ele continua a amar, por mil gerações, aqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos, 10 porém castiga de uma vez os que o rejeitam. Ele não demora em castigá-los e destruí-los. 11 Obedeçam, pois, às leis e aos mandamentos que hoje eu estou dando a vocês e façam tudo o que eu mando…………..»

Ser contra Israel é ser contra o mundo tal como o conhecemos

É fácil ser contra Israel, difícil é retirar do nosso quotidiano tudo o que este país já nos deu. Difícil é pedir aos nossos amigos LGBTQIAP+ e amigas feministas para emigrarem para o Médio Oriente.

RUTE SOUSA Politóloga

OBSERVADOR, 04 nov. 2023, 00:0713

Nos últimos dias, dezenas de manifestações de apoio à Palestina saíram às ruas em várias cidades do mundo. Até aí nada me chocou, mas a partir do momento em que os responsáveis por estes “movimentos” tentam virar o mundo contra Israel, a história passa a ser outra. Aquilo a que temos assistido nos últimos dias é ao antissemitismo a vir à tona em vários países no mundo. Circulam pelas redes sociais dezenas de provas disto: discursos de ódio, imagens com a proibição da entrada de judeus em lojas na Turquia, cartazes a apelar à morte dos israelitas e por aí a fora.

Mas o que mais me choca são as feministas, os representantes do lobby gay, os LGBTQIAP+ e os representantes da esquerda, que tantas vezes se auto promovem como os guardiões da democracia. Já pararam para pensar que no Médio Oriente, Israel é o único lugar seguro para as pessoas que escolheram ser diferentes? Importa recordar que em 2023, em países como o Irão, ser homossexual é um crime condenável com da pena de morte. Quanto tempo acham que duraria os movimentos “free the nipple” no Médio Oriente? Quando vemos partidos como o Bloco de Esquerda a promover discursos de ódio contra Israel só tenho uma opção, recitar o versículo que diz: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Israel é a única democracia daquela região e mesmo assim, estes arautos da política acham que é um alvo a abater.

Receio que vá tornar-se trendy ser antissemita, mas antes de seguirem as modas queria só recordar algumas comodidades da vossa vida que devem abandonar caso decidam boicotar Israel. Podem esquecer os carros elétricos uma vez que a maioria conta com baterias desenhadas por empresas israelitas. Usar o Waze também ficará fora do vosso alcance, visto ser uma tecnologia israelita, e, sim, o Google Maps também. Mas tudo bem, podem andar de transportes públicos, provavelmente até serão mais produtivos, só não podem voltar a enviar emails. Emails? Sim, o algoritmo que é utlizado para enviar emails foi criado por um israelita. Se quiseram receber emails, garantam que não utilizam antivírus ou firewall porque também são tecnologias israelitas. No que toca aos computadores não poderão fazer uso de nenhum produto com Microsoft Windows porque foi desenvolvido em Israel, e se forem utilizadores da Apple, certifiquem-se que não utilizam o 4G. O serviço de mensagens também ficará fora do vosso alcance. Se olharmos para o campo da saúde, os maiores desenvolvimentos de pesquisa médica foram feitos em Israel e por israelitas, por isso deixarão de poder contar com esses contributos também. Se quiserem enveredar pelo antissemitismo convém serem coerentes. É provável que quem o faça deixe de conseguir viver uma vida normal em 2023, mas o desafio está lançado.

É fácil ser contra Israel, difícil é retirar do nosso quotidiano tudo o que este país já nos deu. Difícil é pedir aos nossos amigos LGBTQIAP+ e às nossas amigas feministas para emigrarem para o Médio Oriente. Difícil é ser coerente.

ISRAEL     MÉDIO ORIENTE     MUNDO

 COMENTÁRIOS (de 13)

Maria Soares:  Muito bem!

José B. Dias: Não será possível que o "Pai" alguma vez possa perdoar por que sabem mesmo muito bem o que fazem ... PS: impressionante mesmo a rapidez com que o antisemitismo mais primário se faz sentir por aqui como um pouco por todo o lado!

Maria Augusta Martins: Se fossem para Gaza as activistas vinham de lá todas prenhas, Os mariconsos esses vinham com um andar novo!

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