Memórias futuras dum PS conhecido
O PS agarra-se aos envelopes de
Escária pela mesma razão que há algum tempo se descobriu aldrabado por
Sócrates: fazer esquecer que o problema é e está no PS. Mas não só: o PS vai
ocupar-se da justiça.
HELENA MATOS Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 12
nov. 2023, 00:2482
“Os futuros governos têm de ter liberdade de
acção política para prosseguir estratégia legítima desde logo a que vier a ser
sufragada a 10 de Março” – foi com esta frase que António Costa terminou a sua
intervenção de ontem.
Nas 26 palavras desta frase está o que de mais crucial para a
democracia portuguesa vai estar em jogo nos próximos anos: a autonomia do ministério público vai manter-se?
Sim,
António Costa pediu desculpa pelos envelopes de dinheiro apreendidos no
gabinete do seu chefe de gabinete.
Sim,
António Costa quis tanto justificar a importância para o país do investimento
estrangeiro que até invocou Marcelo Caetano e Cavaco Silva cujo nome, ao contrário
do que acontece com o de Marcelo Caetano, não pronuncia mas em que
inevitavelmente esbarra quando refere a importância da Autoeuropa.
E
sim, custa ver e ouvir António Costa que a maior parte de nós acredita
intrinsecamente honesto a tornar-se na mais destacada vítima de António Costa
líder do PS.
Mas o que realmente contava nesta
comunicação do primeiro-ministro era a justiça, a que lhe diz directamente
respeito, e também e sobretudo avisar que o PS não vai deixar-se surpreender
outra vez pelo ministério público.
Nos quase 50 anos que temos de
regime, o PS esteve no centro de
quatro grandes escândalos, provavelmente os maiores que a democracia conheceu:
o PS teve dirigentes seus envolvidos no escândalo Casa Pia; viu dois dos seus
líderes que chegaram a primeiros-ministros, José Sócrates e António Costa, a acabarem os seus mandatos sob
suspeitas da justiça. E a figura matricial dos socialistas, Mário Soares, apenas não foi investigado no caso
Emaudio/Fax de Macau por aquilo que há trinta anos se entendiam ser razões de
Estado.
Os dirigentes socialistas não são nem mais menos corruptos que os
demais portugueses mas assumem o Estado como coisa sua. Não menos
importante, também o país assume esse sentimento de impunidade dos
socialistas como algo de estrutural no regime.
É precisamente essa superioridade
não moral mas de facto com que o PS exerce o poder e olha para os
portugueses que une o caso do Fax
de Macau nos anos 90 do século passado à Operação Influencer em 2023, passando
pela reacção socialista ao
escândalo do processo Casa Pia (2002) e à catadupa de casos protagonizados por
José Sócrates.
Às vezes até parece que estamos a ver o remake de
um filme antigo: o par de lambadas que Ascenso Simões agora acha
adequado ao “focinho de Escaria” mais não é que a versão
revista e actualizada dos insultos lançados sobre Rui
Mateus quando este escreveu Contos Proibidos. Memórias de um PS
Desconhecido e pôs a nu esquemas de financiamento do partido.
Podemos falar da tentativa de destruição do procurador Souto Moura, das
perseguições ao juiz Carlos Alexandre…
A reacção dos socialistas a cada caso de justiça em que o PS ocupa o
lugar central mantém-se a mesma desde que em
1990 Mário Soares respondeu a Cunha Rodrigues quando este, na qualidade de
Procurador Geral da República, o informou que Carlos Melancia, que Soares
nomeara governador de Macau, ia ser investigado por corrupção: “O senhor só se mete com os meus amigos”.
Daí a importância da frase com que
António Costa terminou a sua comunicação, alegadamente para dar conta da
relevância do investimento estrangeiro: “Os
futuros governos têm de ter liberdade de acção política para prosseguir
estratégia legítima desde logo a que vier a ser sufragada a 10 de Março”
– afirmou. O mesmo foi dito de forma maais directa e brutal na quinta-feira, no
Conselho de Estado, por Santos Silva: “Precisamos de discutir o
Ministério Público, que está numa estratégia antipolíticos”
Depois de décadas a eximir-se de
juízos morais e a impor a judicialização das nossas vidas com a lógica perversa
do “à justiça o que é da
justiça e à política o que é da política” que faz de cada português um
inimputável até ao dia em que se depara com o ministério público e se
transforma em criminoso, o PS queixa-se agora do protagonismo do mesmo
ministério público que transformou no árbitro do bem e do mal.
Em 2023, o PS vai agarrar-se a Pedro
Nuno Santos para fazer esquecer Costa, tal como se agarrou a Costa para apagar
Sócrates. O objectivo é o de sempre: fazer esquecer que o problema é e está no
PS e na forma como o PS exerce o poder. Mas não só: o PS vai ocupar-se do ministério público.
PS1. Agradeço encarecidamente aos
socialistas que não entrem em hossanas com as declarações de António Costa
sobre o facto de o primeiro-ministro não poder ter um melhor amigo ou sequer
amigos. Recordo-lhes que ainda há bem pouco tempo nos tentavam convencer que o
primeiro-ministro podia ser regiamente sustentado pelo seu melhor amigo sem que
daí adviesse algum problema moral.
PS2. A ONU, a Cruz Vermelha, os médicos sem fronteiras e os que estão
dentro das fronteiras de Gaza, a Amnistia Internacional… e todos os demais que
pedem a Israel que deixe passar combustíveis e energia para os hospitais de
Gaza alguma vez pediram ao Hamas que não instalasse os seus quartéis dentro
desses mesmos hospitais? Que não desviasse energia e equipamentos destinados a
esses hospitais para os túneis que construía sob eles e onde nunca
faltavam nem ventilação nem iluminação?
Como não fizeram isso no passado podiam pelo menos agora pedir aos
chefes do Hamas que saiam eles e os seus homens dos hospitais? Que depois de
terem assassinado os bebés israelistas não se escondam agora atrás dos bebés
palestinanos para não serem atacados?
Já começa a ser estranho que
multiplicando estas e outras entidades os apelos para que Israel preserve o
funcionamento dos hospitais em Gaza não exista nem tenha existido o
correspondente apelo ao Hamas para que deixe de usar os hospitais como escudo
protector da sua actividade terrorista.
PS POLÍTICA CRISE
POLÍTICA ANTÓNIO COSTA
COMENTÁRIOS (de 109)
Pedra Nussapato: Nada a opor ao
artigo de HM, excepto ao P.S. 2; nada do que refere legitima o que Israel está
a fazer. Manuel Martins: Tal como em casos anteriores, para mim a tática
do PS é sempre a mesma: encontrar um bode expiatório para todos os males.
O dinheiro encontrado não estará ligado ao processo sobre os ministros,
chefe gabinete e amigo do Costa, mas este sabe que para os portugueses em
geral, que votam sem grande ponderação, a questão do dinheiro é a
que gera mais impacto negativo. Por outro lado, ao se focar no
dinheiro, nunca mencionou tudo o resto do processo, e que
verdadeiramente é o que demonstra a forma de fazer política no PS. Dito isto, também não
acredito na solidez deste processo e acho perigoso um MP com capacidade de
derrubar um governo. A democracia fica em causa quando, uma meia dúzia de
pessoas inimputáveis, com as suas interpretações da lei, têm mais poder
que o povo. É que o MP nem sequer precisa das condenações, pois a
presunção de inocência é uma falácia em Portugal. Independentemente da
opinião que alguém tenha do Costa e do PS, se o mesmo for ilibado, o MP
tem de ser profundamente remodelado. Manuel Martins > F. Mendes: Inimputáveis na perspectiva de
não lhes ser possível imputar responsabilidades sobre as suas decisões.
Se errarem, não pagam indemnizações mas sim o Estado. Este facto nada tem a ver
com um caso em particular mas serve para todo o sistema democrático GateKeeper > F. Mendes: Correcto e afirmativo. Cisca Impllit: Já caiu em desgraça . Tudo que
diga agora só lhe aperta o torniquete cada vez mais. A fanfarronice chegou ao estado
da motorizada ao final no poço da morte. Hugo Silva > F. Mendes: Ainda há quem coma a palha que o PS distribui...
Para azar do PS o MP só derruba governos socialistas... F. Mendes: Artigo muito útil, por citar
factos passados que convém não esquecer. No entanto, discordo
completamente da HM quando afirma que um "Costa intrinsecamente honesto
é vítima do Costa líder do PS". Isto, sob um ponto de vista lógico não faz
qualquer sentido, dado os líderes do PS terem um largo historial de corrupção,
financeira e/ou moral. Como de resto, a HM bem refere. Mas, o alerta
aqui deixado, não sendo para mim novidade, tem que ser levado em conta, e muito
a sério: o PS quer continuar a pilhar o país, sem ser incomodado. Atacar
a justiça, é um meio sujo para atingir este objectivo inconfessável. Pretendem
dar uma ideia de que foram colhidos de surpresa, o que não estou nada certo de
ter acontecido. E tenho grandes dúvidas de que o Costa esteja a pensar sair de
cena. Para já continua no cargo, facto bizarro que nos deveria inquietar. Marcelo,
é totalmente indigno de confiança. Espero que não haja um volte-face,
que o Costa triunfe sobre uma suposta cabala, e fique por cá mais uns anos.
Espero enganar-me. Mas vejo sinais inquietantes de que assim poderá acontecer. José Paulo > C Castro: O que vimos Costa fazer a noite
passada não é diferente das atitudes de Sócrates durante a campanha das
eleições de 2011, após ter chamado o FMI. Tentar minimizar o estrago criando
narrativas alternativas e justificativas. É spin puro.
Atirou o chefe de gabinete e o amigo para o lixo da
sua história e tenta justificar a sua acção política como tendo de estar acima
da lei, para surtir efeito. Começou a campanha. Entretanto, temos o PM
espanhol a dizer que vai ajudar o PS a ganhar as eleições em Portugal. Ao que
isto chegou... Esta gente passa por cima de todas as regras e quer fazer o povo
achar que é normal. Infelizmente, ambos têm alguma razão: se não for
o eleitorado a efectuar a punição, as outras punições não contam. É
democracia mas só se o regime resiste a ela... Joaquim Rodrigues: Disse Rui Ramos, em tempos,
neste Jornal, com toda a propriedade: “…Em Portugal, Boris Johnson,
acusado de mentir ao parlamento, ainda seria primeiro-ministro. Nada disto é
saudável num Estado de direito democrático, onde é suposto o poder político ser
limitado…”. Eu acrescentaria ao que disse Rui Ramos: É imperiosa a reforma do
nosso Sistema Político rumo a uma verdadeira “Democracia Liberal”. Como foi
possível que, um tal Sr. José Sócrates, já depois de ter sido ameaçado de
sanções disciplinares, na década de 80, pela Câmara da Guarda, tenha chegado a
Deputado, Secretário de Estado, Ministro, Secretário Geral do PS e Primeiro Ministro?
E caso não tivesse havido uma “crise financeira internacional” (que, graças ao
Sócrates, nos levou à bancarrota), o mais provável era que o Sócrates, ainda hoje,
se mantivesse como Primeiro-Ministro de Portugal, com os seus antigos e actuais
Ministros, como os Costas, os Pinhos, os Mários Linos, os Cabritas, os Vieira
da Silva e com os Grupos Lenas, os Espíritos Santos, os Berardos, os
Bavas e os Carlos Silvas, todos a aplaudir. Como foi tudo isso possível, porque
foi tão fácil e porque continua, ainda, a ser possível, como o Costa se
encarregou de nos demonstrar? Em meu entender o problema reside no “Sistema”
resultante de um “golpe militar” que, por falta de organização da sociedade
civil, permitiu que a outra face totalitária do Regime de Salazar, a face
comunista de Cunhal, tomasse de assalto o Aparelho de Estado e controlasse o
“processo político” no PREC por forma a preservar no “Sistema” o “Estatismo e
Centralismo” típicos dos Regimes Totalitários. É a herança “Estatista e
Centralista” de Salazar/Cunhal que caracteriza o actual “Sistema” e impede um verdadeiro funcionamento
democrático-liberal do País e do Estado de Direito. São esses atributos
herdados do totalitarismo que permitem e incentivam os maiores” Grupos
Económicos e Financeiros, Gestores e Beneficiários das rendas do Sistema”- os
“Oligarcas da Corte” - a organizarem-se para a “Captura dos Partidos Políticos”
e a “Captura da Comunicação Social”. Neste regime o “investimento” na captura
dos Partidos Políticos e da Comunicação Social é um “investimento” com retorno
garantido, altamente lucrativo porquanto, quem domina o “Governo Central”,
domina tudo! Reparem no investimento que os “Oligarcas” fizeram na
descredibilização e enfraquecimento do Rui Rio, em quem não confiavam, no investimento
que têm vindo a fazer na descredibilização e enfraquecimento de Luís
Montenegro. Para já tudo parece indicar que Luís Montenegro não o vai permitir.
Mas, do que precisamos é de uma “Reforma do Sistema Político, Partidário e do
Estado” que conclua as tarefas democráticas do 25 de Abril, acabando com o
“embuste” de democracia em que vivemos, onde a “concentração do poder económico
e do poder político” no “Estado e Governo Central” torna absolutamente
irresistível, lucrativo e rentável o investimento na captura e controlo dos
Partidos Políticos de poder, da Comunicação Social e de todas as instituições
que deveriam ser independentes com a função de “pesos e contrapesos” ao
exercício do poder democrático. Precisamos de uma “Reforma do Sistema Político,
Partidário e do Estado” que, contra o “Estatismo”, defenda a “Libertação da
Sociedade Civil”, a “Livre Iniciativa Privada”, a “Igualdade de Oportunidades”,
a “Concorrência e o Mercado” e, contra o “Centralismo”, defenda a “Coesão
Territorial”, e a “Descentralização “, com uma redefinição e redistribuição
racional de “Funções e Competências” de Estado, à luz do Princípio da
Subsidiariedade, pelos níveis Nacional, Regional e Local, como acontece
nos restantes Países da União Europeia, que facilite e motive uma
verdadeira “Participação Democrática dos Cidadãos” nos processos de Governação
e inviabilize a captura do “Poder” pelos “oligarcas”. É óbvio que o problema
principal não é o Sócrates. Se o problema fosse apenas o Sócrates, removido o
Sócrates para a sua insignificância, estava o problema resolvido. O problema
está no "sistema" que gerou o Sócrates, que continuou, vivinho da
“costa” com o Costa, até com mais "fundos comunitários" para
distribuir e que ameaça continuar, numa versão ainda mais radical, com o Sr.
Pedro Nuno Santos. O Costa ressuscitou, em versão agravada, todas as
“Megalomanias do Sócrates” e, corremos o risco de que essas “Megalomanias”
venham a assumir maiores proporções com o Pedro Nuno Santos. Reparem nas
manobras que têm feito desde há mais de duas décadas para nos enfiarem pela goela
abaixo um “aeroporto em Alcochete (Canha)” que nunca nos custará, a nós,
contribuintes, (que muitos ainda não temos “médico de família”), menos de 12
mil milhões de Euros quando, nos termos do contrato de concessão com a Vinci,
temos direito às infraestruturas aeroportuárias necessárias para a Região de
Lisboa de forma gratuita (aumento de capacidade da Portela + Montijo ou + outro
aeroporto qualquer complementar). Enquanto não escalpelizarmos a Governação
Sócrates, as razões porque ela foi possível e as razões porque, passados pouco
mais de 5 anos, o Costa seguiu os mesmos caminhos do Sócrates e ressuscitou
todas as “Megalomanias” do Sócrates, Portugal não vai a lado nenhum. Ou então
vai, para o abismo, pela mão de Pedro Nuno Santos. Frederico
Antão: Muito bem, apenas diria que o Costa de hoje nada acrescenta ao Costa que
foi apanhado em escutas, há já cerca de 20 anos, a tentar influenciar a Justiça
(com sucesso?...) a favor de dirigentes do PS. Os últimos 8 anos foram o
período de maior degradação institucional e de declínio para os paradigmas de
"país do Terceiro Mundo" de que há memória em Portugal, mas parece-me
que nos livros de História que no futuro irão impingir nas escolas ainda será
adjetivado positivamente, como de "recuperação dos estragos da
troika" e "correcção dos males infligidos pelo Passos",
"uma grande liderança do Costa apenas interrompida por um pequeno
percalço, não fosse isso seríamos a maior potência mundial". Manuel
Lourenço: O Costa é um ingrato, o Lacerda com aquele queixo
triplo é uma madeixa revolta deixou de ser o BF for ever e passou à
categoria de Friend Never. E nós todos acreditámos. O Lacerda andou a enganar
Wonder kid Salema e o sócio da Morais Leitão a vender serviços de proximidade e
amizade que eram falsos. Chama-se a isso fraude. O que vale é que o advogado
(para aí com 230 anos) Magalhães e múmia Silva é advogado dos dois : Costa e do
Lacerda, o que tirando o conflito de interesses profissional, pode significar
um retomar da amizade que desde a TAP estava congelado. Maria
Paula Silva: Este despropositado "discurso" de Costa
(provavelmente escrito pelo seu guruzinho) vem revelar apenas que António Costa
está à rasca. Não era preciso vir explicar nada, porque está tudo
muito bem explicado no excelente trabalho de investigação feito por Sandra Felgueiras e Luis Rosa. Deixou, de facto, esse
aviso "que os futuros governos têm que ter liberdade...."
lá está ele sempre a agir como se estivesse acima da Lei. Mas não está. E está cheio de medo que deixe
de haver investimento estrangeiro. O país está praticamente todo vendido. E, sabe muito bem a quem se
dirige, à maioria dos portugueses incultos e falhos em consciência cívica,
sabendo que este discurso vai fazer a maioria dos palermóides dizer "ah,
coitado, ele até é vítima do amigo, e até nos vem pedir desculpa"
blablabla.... A. Costa, o Tony, é sempre vítima de alguém, a culpa é sempre dos
outros Não teve coragem em vir falar, em horário nobre, dois dias após se ter
demitido, teve falta de vergonha na cara. Isto, este discurso hoje, é o princípio
da nova campanha eleitoral. Irra. p.s. - Obrigada HM, este é mais um para guardar. Há mais casos para juntar à
lista, e devíamos começar logo pelo caso Sá Carneiro.
Sobre o caso Casa Pia, muito haveria a dizer e o
porquê do assunto ter sido abafado ou "arquivado".... era bom que a
PJ ou o MP reabrissem esse processo. Não podem, porque praticamente todos eles
estão implicados. Kakuri
Kanna; O PS tomou conta do Estado há muito, levando consigo os camaradas da
geringonça que já lá estavam e juntou outros e é em todos os sectores, saúde,
educação, defesa, segurança interna e polícias, justiça, obras públicas,
gabinetes jurídicos avençados (...), copiando o que sempre existiu desde o
grupo de Macau que se mantém e deu filhos e netos usando a maçonaria como
organização subterrânea, com Soares, Sampaio, Guterres, Sócrates/Costa e o
discurso de ontem foi um aviso sem vergonha na cara para quem tomará o poder
depois das eleições de Março, mais um favor de Marcelo à geringonça e ao PS,
com o prolongar de um governo que vai ser tudo menos de gestão corrente,
continuando a alimentar todos os media corruptos e que são todos os grandes,
através de ajustes directos de publicidade institucional ou travestida de
notícia. Maria
Tubucci: Não, HM, falta de
memória de um PS conhecido. O Soares com o fax de Macau escreveu o prefácio do
livro, Ferro Rodrigues com a Casa Pia escreveu um capítulo, Sócrates com
Freeport escreveu outro capítulo, Costa com a TAP/lítio/dados já escreveu
vários capítulos. Isto não já é um livro é um rolo de papel, onde nunca a
página é voltada, sendo esfregado na cara dos portugueses. Chega de “pântano” e
puxem o autoclismo. O PS que arranje políticos decentes e não amantes do
dinheiro alheio se não quer ter a justiça à perna, e não se arme em vítima,
pois vítimas somos nós portugueses, que pagamos todos os desmandos
socialistas. Pontifex
Maximus: É curioso como o referido caso Emaudio /Macau ainda
está presente na vida pública e nos escândalos de corrupção / negócios escuros
do PS de que é quase nada é possível perceber. Reparem quem é o advogado de um
dos principais arguidos detidos para interrogatório e onde estava aquando
daquele primeiro caso… E mais uma dica: o homem não perdeu um segundo logo que
as primeiras notícias apareceram nas televisões a dizer que nada na “Justiça”
ficaria igual (ele queria dizer o Ministério Público, que sabe bem ser a
instituição em causa, mas a manta da “Justiça” é mais conveniente para não
causar problemas). José
Cordeiro: O PS é um antro de corrupção e de subversão do Estado
de direito, uma “ditadura suave”, que se apropriou do país,uma mancha negra
lodosa e viscosa que se ramifica nos serviços públicos e instituições e que se
acha acima de tudo e de todos! Ontem vimos o Costa de ”falsa humildade e de
falinhas mansas”, a pedir desculpa aos portugueses e vimos depois a outra face
cínica perante a Justiça a justificar a incompetência no tratamento do
investimento! As dificuldades na atracção do investimento são parte da
estratégia do PS de se financiar “pela porta do cavalo” ao desbloquear as
mesmas! O país não lhe importa,” dão-se umas migalhas aos reformados e
aos dependentes para os serenar”, que o bolo grande e gostoso é para a
clientela que vive à sombra do partido! Assim se comporta a máfia e temos a paz
social! Amigo
do Camolas: A corrupção e o tráfico de influência no estado,
através dos amigos certos dos xuxalistas mais ou menos desavergonhados - foram
institucionalizadas, de cabo a rabo, o governo de Costa também não podia ser
diferente. Costa, o homem integro, é investigado pelo Ministério Público por
tráfico de influência. O País só se surpreende porque quer: esse é o modus
operandi de todos os companheiros Socialistas com poder que já caíram em
desgraça - Soares, Ferro Rodrigues, Sócrates, Mário Lino, Vara, Pinho, Salgado,
Escária, Lacerda, Costa... Faltou alguém? Ou melhor: vai sobrar alguém? Voltando à narrativa da
gloriosa revolução socialista contra a direita malvada, o PS acabou outra vez
de forma comovente. E ao contrário do Sócrates que acabou cheio de amigos, o
Costa entrou cheio de amigos e acabou sem amigos nenhuns. Mas nem tudo foi
ruim: estão todos também mais ricos. E quem acha que isso não é xuxalismo
que vote no PS pela mudança. Basta de masoquismo. Tristão: Anda tudo muito convencido da
inocência de Costa, não sei se é por convicção, se por dever de ofício, pois eu
acredito tanto na sua inocência como na do Sócrates, o que é diferente de vir a
ser ou não condenado… atenção, não estou a comparar os casos. Nunca mais me
esqueci, e agora posso dizer, foi absolutamente certeiro. Conheço um
ex-secretário de estado do tempo de Guterres (primeiro governo) que conhece
esta malta por dentro que quando Costa foi eleito me disse: “ Costa é igual a
Sócrates, a mesma prepotência, arrogância, falta de vergonha, etc…contudo com
uma diferença, é mais inteligente, logo ainda mais perigoso”. Um homem
que ontem “assassina” o seu melhor amigo em directo, mostra o seu
carácter e mais ainda, afinal parece não estar assim tão à vontade com a sua
inocência… Enfim, aguardemos…
Maria Fernanda Louro > Pedra Nussapato: Porque será que ninguém
menciona um facto indesmentível: Se estão com tanta pena dos
bombardeamentos de Israel, porque não dizem que o Hamas ainda não deixou de
bombardear diariamente Israel? Será pela falta de pontaria ou porque Israel não
grita que está a ser bombardeado? Alfaiate
Tuga: Bom, agora é preciso explicar aos votantes no PS que aquilo que eles viram
na televisão nos últimos dias não é uma série sobre uma organização criminosa
qualquer, eu sei, parece, houve apreensão de droga, envelopes com dinheiro
vivo, etc. Mas o que eles viram ao vivo e a cores foi uma organização
criminosa chamada PS a ser mais uma vez desmascarada. Depois perguntem, vão
continuar a votar neles ???
Carlos Chaves: Se já tínhamos que ter muita atenção à vassala comunição social ao
socialismo, apartir de agora temos que ter cuidados triplicados! Começam a ver
o chão a fugir-lhes debaixo dos pés, e tudo farão para defender aqueles que
julgaram serem os que lhes garantiam o “emprego”! João
Floriano: “Os futuros governos têm de ter liberdade de acção
política para prosseguir estratégia legítima desde logo a que vier a ser
sufragada a 10 de Março».........desde que o que saia de 10 de março seja um
governo socialista aliado à extrema esquerda. Se for um governo diferente podem
contar com a perseguição do PS, que se está a tornar muito bom em «stalking»,
esperando-se o apurar da técnica com a perseguição do Ministério Público. Todos
sabem que quem se mete com o PS leva e o ministério Público meteu-se e logo no
topo da hierarquia. Sabemos como o PS exerceu a liberdade política sobretudo
desde que lhe foi oferecida uma maioria absoluta escandalosa. Nessa noite Costa
deve ter pensado que a liberdade de acção política era como a maioria
absoluta e que aquelas considerações sobre diálogo com a oposição eram pura
retórica. Apesar da liberdade da acção política que no fundo quer dizer «Não
nos chateiem!», Costa não consegue melhor do que olhar para o passado. Para
muitos portugueses, Marcelo Caetano é um desconhecido, alguém ali entre o
Salazar e o 25 de Abril e mesmo Cavaco Silva embora mais recente levanta vagas
recordações. Afinal estamos a falar de alguém dos anos 90. Santos Silva é
caceteiro e bruto. As «ameaças veladas» ao Ministério Público assentam-lhe a
matar como uma flor na lapela do fato do noivo. Sobre Gaza, intriga-me que o
caso dos reféns nunca seja abordado. A sua libertação poderia aliviar pelo
menos o sofrimento de inocentes e abrir caminho para o cessar fogo. E não podia
estar mais de acordo com a jornalista: por que motivo não sai o Hamas dos
hospitais e deixa de usar a população como escudo e carne para canhão? Manuel
Gonçalves: Desde há uma semana, penso que o Costa é profunda e
estruturalmente corrupto. Explica tudo na sua lenta e arrastada reacção aos
episódios de corrupção e em todo o tipo de escroques, seus semelhantes, com que
se rodeou JOHN MARTINS > URBI ET ORBI: E o pedido de desculpas, que
Costa deve a Pasos Coelho, pela usurpação de poder e em consequência desse
miserabilíssimo acto ter deixado o País numa crise social e política de que não
há memória. Sr. Costa para ser mais um candidato à Ericeira, não era preciso
tanta incompetência e tanta corruP$ão!!! Jose Costa: Muito bem. Subscrevo com
reticências na parte "António Costa é sério". Parece-me que ele tem
uma relação leviana com a ética e uma honestidade "flexível",
conforme a necessidade. Relativamente ao Hamas, não podia estar mais de acordo José
Carvalho > José Paulo C Castro:
"Atirou o
chefe de gabinete e o amigo para o lixo da sua história". Não.
Apenas os colocou na prateleira. Recorde que um deles já tinha ido para o lixo
por causa do GalpGate, mas o Costa foi buscá-lo, deu-lhe um banho, e pô-lo como
novo! (Foi no lixo que ganhou os 75 mil, dos quais não sabia como livrar-se). Miguel Sanches: A maçonaria não dorme. No
campus da justiça lá está ela. Quanto ao resto, os "barões" (que nome
ridículo) dos partidos que enchem a boca com "linhas vermelhas", são
iguais a este PS: julgam-se donos disto tudo. Saiam do caminho. JOHN
MARTINS: Eu diria memórias
fúnebres de uma organização que se diz um Partido Socialista mas que é uma
escória, que nos últimos 12 meses, pouco mais produziu do que escândalos, sendo
o 1º M. Costa, obrigado a demitir-se. E ontem numa operação de cosmética
sentiu-se na obrigação de pedir desculpa pelo dinheiro encontrado no escritório
do seu chefe e gabinete, numa sala ao lado. Temos assistido ao mais
escandaloso caso político de que há memória, debaixo da responsabilidade do
demissionário A.Costa.
Maria Paula Silva > Manuel Gonçalves: exactamente. E tenta sempre
salvar-se a si próprio, mesmo que para isso tenha que trair "amigos"
(não é amigo de ninguém). A culpa é sempre dos outros. Menino mimado.
Muito feio e muito falso. Maria Paula
Silva > Carlos Chaves: sem dúvida, esta vergonha de CS
avassalada e manipulada. Jornalistas? não, são "copy-pasters" ou
assinam por baixo os textos que o ps lhes envia (isto é verdade, não estou a
inventar). José Miranda: Coitado do Escária, serviu para
todos os esquemas, e agora é utilizado como fusível. Escária é muito parecido com
escória...
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