Texto extraído de um face book, e enviado para o meu G mail, pelo
Luís, sempre à cata de orientação para este nosso país de hoje, inspirada nesse
passado, por ele admirado, por tantos condenado e enterrado, há quase cinquenta
anos, sob vermelhos cravos, repostos anualmente nas nossas lapelas impudentes,
em cada ano que passa. O certo é que o dinheiro angariado, somítico embora, era
então proveniente de produção nacional, contrariamente ao nosso viver de hoje,
de dependência económica do exterior, a deixar como herança aos nossos
vindouros, sem que vergonha nos pese…
A obra material de Salazar.
É uma brilhante reforma
financeira que em 1928 salva Portugal da bancarrota e ordena as
contas públicas por um período de
mais de quarenta anos; é a reconstrução das infra- estruturas económicas
essenciais (estradas, caminhos de ferro, portos, energia hidroeléctrica, hidráulica
agrícola, rede telefónica, etc.); é um processo de modernização,
industrialização e desenvolvimento da economia que se reflecte na criação ou
expansão considerável de sectores tão diversos como a produção de energia
eléctrica, a química, os petróleos, a metalo-mecânica, a siderurgia, os
cimentos, a construção/reparação naval, a agricultura e os produtos alimentares,
os têxteis, a construção de automóveis, etc.
Entre 1926 e 1974 Portugal foi o
país que apresentou a mais alta taxa de crescimento do produto interno bruto na
Europa Ocidental – o dobro da obtida pelo Reino Unido –, registando entre 6% e
7% ao ano na década de sessenta, alcançando 11.2% em 1973. Neste mesmo ano o índice
de desemprego era de 1,5%, hoje ronda os 15%. Desde 1975 a politicamente correctíssima
ONU, insuspeita, pois, de qualquer simpatia para com católicos, nacionalistas
ou contra-revolucionários, publica um indicador de desenvolvimento económico
para cada país, com base em dados colectados nos dois anos anteriores. Uma
rápida análise dessas tabelas mostra que em 1975 a Portugal era atribuída a 24ª
posição entre duas centenas de países – resultado obtido com o
cômputo dos excelentes resultados de 1973 e primeiros meses de 1974, a
compensar os estragos revolucionários do resto do ano. Pois em 2017 o país já ocupava
o 41.º lugar…
A herança de Salazar é ainda mais
considerável: é a defesa intransigente dos interesses e direitos de Portugal no
mundo, da sua identidade, da integridade das suas gentes e das suas
terras, da sua independência, da
sua soberania; é a implementação de uma política externa
que restaurou o prestígio da
Nação Portuguesa a um patamar desconhecido desde a gesta dos Descobrimentos; é
o desenvolvimento das ciências, das artes e da cultura; é a paz pública, a defesa
e promoção da família, a segurança dos cidadãos, a estabilidade política e
económica, o respeito pela ordem natural, a promoção de uma vida cristã – entre
muitos outros aspectos.
Profundo conhecedor da natureza
humana e, em particular, da natureza dos portugueses, Salazar afirmou um dia
que aqueles que lhe sucedessem fariam diferente e ao contrário dele.
Nisto, como em tanto mais, o
tempo veio a dar-lhe carradas de razão: nos cinco anos e meio
do governo presidido pelo
Professor Marcello Caetano fez-se diferente; desde a revolução marxista de 25
de Abril de 1974 faz-se ao contrário.(...)»
Jornal "O Diabo".
União Nacional-Salazar
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