terça-feira, 21 de novembro de 2023

Fez-se diferente


Texto extraído de um face book, e enviado para o meu G mail, pelo Luís, sempre à cata de orientação para este nosso país de hoje, inspirada nesse passado, por ele admirado, por tantos condenado e enterrado, há quase cinquenta anos, sob vermelhos cravos, repostos anualmente nas nossas lapelas impudentes, em cada ano que passa. O certo é que o dinheiro angariado, somítico embora, era então proveniente de produção nacional, contrariamente ao nosso viver de hoje, de dependência económica do exterior, a deixar como herança aos nossos vindouros, sem que vergonha nos pese…

A obra material de Salazar.

É uma brilhante reforma financeira que em 1928 salva Portugal da bancarrota e ordena as

contas públicas por um período de mais de quarenta anos; é a reconstrução das infra- estruturas económicas essenciais (estradas, caminhos de ferro, portos, energia hidroeléctrica, hidráulica agrícola, rede telefónica, etc.); é um processo de modernização, industrialização e desenvolvimento da economia que se reflecte na criação ou expansão considerável de sectores tão diversos como a produção de energia eléctrica, a química, os petróleos, a metalo-mecânica, a siderurgia, os cimentos, a construção/reparação naval, a agricultura e os produtos alimentares, os têxteis, a construção de automóveis, etc.

Entre 1926 e 1974 Portugal foi o país que apresentou a mais alta taxa de crescimento do produto interno bruto na Europa Ocidental – o dobro da obtida pelo Reino Unido –, registando entre 6% e 7% ao ano na década de sessenta, alcançando 11.2% em 1973. Neste mesmo ano o índice de desemprego era de 1,5%, hoje ronda os 15%. Desde 1975 a politicamente correctíssima ONU, insuspeita, pois, de qualquer simpatia para com católicos, nacionalistas ou contra-revolucionários, publica um indicador de desenvolvimento económico para cada país, com base em dados colectados nos dois anos anteriores. Uma rápida análise dessas tabelas mostra que em 1975 a Portugal era atribuída a 24ª posição entre duas centenas de países – resultado obtido com o cômputo dos excelentes resultados de 1973 e primeiros meses de 1974, a compensar os estragos revolucionários do resto do ano. Pois em 2017 o país já ocupava o 41.º lugar…

A herança de Salazar é ainda mais considerável: é a defesa intransigente dos interesses e direitos de Portugal no mundo, da sua identidade, da integridade das suas gentes e das suas

terras, da sua independência, da sua soberania; é a implementação de uma política externa

que restaurou o prestígio da Nação Portuguesa a um patamar desconhecido desde a gesta dos Descobrimentos; é o desenvolvimento das ciências, das artes e da cultura; é a paz pública, a defesa e promoção da família, a segurança dos cidadãos, a estabilidade política e económica, o respeito pela ordem natural, a promoção de uma vida cristã – entre muitos outros aspectos.

Profundo conhecedor da natureza humana e, em particular, da natureza dos portugueses, Salazar afirmou um dia que aqueles que lhe sucedessem fariam diferente e ao contrário dele.

Nisto, como em tanto mais, o tempo veio a dar-lhe carradas de razão: nos cinco anos e meio

do governo presidido pelo Professor Marcello Caetano fez-se diferente; desde a revolução marxista de 25 de Abril de 1974 faz-se ao contrário.(...)»

Jornal "O Diabo".

União Nacional-Salazar

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