Amálgama
Talvez eu tenha pecado, ao transpor para o meu blog textos de jornais
que, por ser assinante – o meu marido, do “Público”, eu, do “Observador” –
fizeram as delícias de uma velhice – a minha, naturalmente – ao permitir-me
comentá-los, levando-os ao conhecimento de muitos leitores que no mundo –
especialmente nos Estados Unidos, ultimamente na Suécia, - os foram conhecendo
- e bem assim aos seus comentadores, que irrepreensivelmente extremava, no Word
- antes de os colocar no meu blog. Vejo que cometi um erro, uma fraude, se se
quiser, mas julgo não ter prejudicado esses jornais, e pelo contrário os dei a
conhecer, nos seus cronistas actuais, a gentes – provavelmente portugueses
disseminados por esse mundo – que não teriam acesso a esses e se encantaram com
essas crónicas fabricadas por gente bem pensante do nosso país, e me fizeram
sentir orgulho - que, de certo modo, amenizava outros sentimentos de frustração
causados por tantos desmandos nacionais que, como cidadã e patriota me achei
com o direito de condenar, exemplificando com tais textos, que muito me
ensinaram e bem assim a quem os leu, através do meu blog.
Repito, pois, que, se cometi um erro, não me arrependo dele, mas
desperto hoje para a realidade feia da amálgama em que foi transformado esse
meu último artigo sobre uma crónica de Paulo Tunhas, em que esta, e os
respectivos comentários apareceram de enfiada de gozo e troça, que deixei ficar
como exemplificação. Ponho, assim, ponto final na transcrição desses textos dos
jornais. Não sei se o mesmo acontecerá com aqueles que amigavelmente me enviam
para o email.
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