sexta-feira, 23 de julho de 2021

Amálgama

Amálgama

Talvez eu tenha pecado, ao transpor para o meu blog textos de jornais que, por ser assinante – o meu marido, do “Público”, eu, do “Observador” – fizeram as delícias de uma velhice – a minha, naturalmente – ao permitir-me comentá-los, levando-os ao conhecimento de muitos leitores que no mundo – especialmente nos Estados Unidos, ultimamente na Suécia, - os foram conhecendo - e bem assim aos seus comentadores, que irrepreensivelmente extremava, no Word - antes de os colocar no meu blog. Vejo que cometi um erro, uma fraude, se se quiser, mas julgo não ter prejudicado esses jornais, e pelo contrário os dei a conhecer, nos seus cronistas actuais, a gentes – provavelmente portugueses disseminados por esse mundo – que não teriam acesso a esses e se encantaram com essas crónicas fabricadas por gente bem pensante do nosso país, e me fizeram sentir orgulho - que, de certo modo, amenizava outros sentimentos de frustração causados por tantos desmandos nacionais que, como cidadã e patriota me achei com o direito de condenar, exemplificando com tais textos, que muito me ensinaram e bem assim a quem os leu, através do meu blog.

Repito, pois, que, se cometi um erro, não me arrependo dele, mas desperto hoje para a realidade feia da amálgama em que foi transformado esse meu último artigo sobre uma crónica de Paulo Tunhas, em que esta, e os respectivos comentários apareceram de enfiada de gozo e troça, que deixei ficar como exemplificação. Ponho, assim, ponto final na transcrição desses textos dos jornais. Não sei se o mesmo acontecerá com aqueles que amigavelmente me enviam para o email.

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