Traduzidas por Helena Matos e seus comentadores, nem sempre de
acordo com ela. Na questão dos dois alunos que não frequentaram as aulas de
cidadania e desenvolvimento, concordo com aqueles comentadores que entendem ser,
da parte dos pais dos meninos, um desafio pedante às normas impostas
superiormente, o pretender passar de ano sem frequentar as aulas de uma
disciplina, só porque a família se acha com mais competência para a ministrar…
Um exemplo que, a ser seguido, provocaria um caos pedagógico superior ao que já
se vive, mesmo sem ser precisa tanta pesporrência paterna…
Como é diferente o socialismo em Portugal /premium
Quando criticados, gritam imoralidade. Quando erram não
pedem desculpa, dizem-se tristes. Quando lhes pedem responsabilidades,
declaram-se enganados. Adolescentes irresponsáveis? Não. É o PS.
HELENA MATOS, Colunista do Observador
OBSERVADOR, 04 jul
2021
Carlos César considera “imoral” tentar “retirar
vantagens políticas” de acidente que envolveu carro do ministro da
Administração Interna. Num primeiro momento a reacção a esta
acusação seria lembrar a Carlos César que imoral é o comunicado do Ministério da
Administração Interna após o acidente.
Um comunicado que omite toda a informação que pode comprometer o ministro – a
que velocidade seguia o carro? Porque ia na faixa da esquerda – e que se alonga nos detalhes reais ou ficcionados para não dizer
mentirosos que responsabilizam o trabalhador ou a empresa para que
trabalhava. Mas a imoralidade é outra. Ou melhor dizendo a mais
perturbante imoralidade de tudo isto é outra.
Essa imoralidade é a forma como o PS tem
exercido o poder nas últimas décadas: quando criticados, os socialistas reagem
dizendo-se vítimas de ataques imorais. Quando erram não pedem desculpa,
dizem-se tristes. Quando lhes pedimos responsabilidades, declaram-se enganados.
Foi graças a esta táctica que, depois
de terem beneficiado das vitórias de Sócrates, os
socialistas se desembaraçaram dele.
Durante anos, os actos de José Sócrates não causaram o menor reparo nem geraram
a mais leve dúvida entre os dirigentes do PS a começar por Carlos César, passando por António Costa ou pelo “cientista profissional” Augusto Santos Silva (digamos que a ciência no caso pode ser o caminho para
uma muito profissional candidatura à Presidência da República). O Freeport, a tentativa de controlo da TVI, os
acordos com Berardo no caso do CCB… nada os inquietava, a não ser claro
a imoralidade que viam nas críticas ao líder que lhe dera a maioria absoluta. Mandava então a doutrina socialista que nada havia
a discutir a não ser
quando e se os tribunais se pronunciassem.
Ora
quando as investigações policiais começaram a confirmar em muito pior as
críticas, eles, os adeptos da imoralidade das críticas, começaram a ficar
tristes. Carlos César foi até um dos mais tristes: “Evidentemente penalizamo-nos
muito, ficamos entristecidos”
Mas Carlos César ficou triste e
penalizado com o PS ter sido cúmplice de tais actos? Com o ter fechado os olhos
e os ouvidos ao que era evidente? Com o ter usado a sua retórica e o seu poder
para desmerecer as críticas? Não, nada disso. Carlos César falando pelos socialistas disse que ficaram “até enraivecidos, que pessoas
que se aproveitam de partidos políticos e designadamente do PS tenham
comportamentos desta natureza. Evidentemente que ficamos revoltados. A vergonha
até é maior [no caso Sócrates] porque era primeiro-ministro”.
Em
resumo, César passou da tristeza para o enraivecimento porque Sócrates se
aproveitou do PS! De facto dá
dó!
Hoje
esta geração que “esteve sem estar” com Sócrates, que se aproveitou dele e
agora faz de conta que ele foi um acidente no seu percurso, não
se sente na obrigação de prestar contas sobre o que sabia dos acordos do poder
socialista com Berardo ou com Ricardo Salgado. E note-se
que se dirigentes como António Costa, Augusto Santos Silva ou Carlos César
sabiam e calaram é grave, mas se não souberam grave continua a ser porque tal
ignorância a ser verdadeira pressupõe que serão destituídos do discernimento
mais básico.
Em
“A Ceia dos Cardeais” perguntava-se se o amor era diferente em Portugal. Sem
desmerecer no tema o melhor será deixarmos o amor para depois e passarmos ao
socialismo, assunto muito mais simples é óbvio. Afinal o
socialismo gera sempre o mesmo resultado onde quer que seja aplicado: menos
riqueza e uma nomenclatura instalada num aparelho de Estado em que a avidez de
recursos cresce a par com a ineficácia.
Já quanto aos meios para chegar ao socialismo, aí sim existem particularismos
locais: a nós, portugueses, coube-nos a irresponsabilidade
como método. Ou
táctica. O último
dirigente socialista a debater-se com o peso das responsabilidades foi António Guterres. Não resistiu e, cansado, apresentou a demissão.
Foi há vinte anos. (Desde então dedica-se a “salvar o planeta” coisa bem mais
viável e reconfortante que salvar Portugal dos seus maus governantes.) Quem lhe
sucedeu não voltou a ter tal dilema: o poder de um socialista, em
Portugal, mede-se pela sua capacidade de se isentar de responsabilidades. É uma vergonha mas é o que temos.
PS. “Não Transita”, apesar de ter “desenvolvido com
excelência as aprendizagens essenciais a todas as disciplinas, excepto a
Cidadania e Desenvolvimento por falta de assiduidade. Parabéns”
Complicado? O aluno é excelente mas não transita? E os parabéns está aqui a que
título?
Esta
é avaliação de Tiago Mesquita Guimarães um dos filhos do casal que
recusou, por objecção de consciência, que os seus filhos, Tiago e Rafael,
participassem nas aulas da disciplina de “Cidadania e Desenvolvimento”.
Argumenta o casal Mesquita Guimarães que os conteúdos desta disciplina “são da
responsabilidade educativa das famílias”.
O
caso arrasta-se há anos: em 2020, o Secretário de Estado da Educação, João
Costa, sobrepôs-se ilegalmente à decisão do conselho de turma e reprovou por
despacho os dois irmãos. A família Mesquita Guimarães colocou então uma
providência cautelar contra o Ministério da Educação. Venceu. A decisão do
ministério foi anulada e os dois alunos, excelentes alunos por sinal, não foram
obrigados a recuar dois anos para irem frequentar as aulas de Cidadania e
Desenvolvimento.
Agora
em 2021, Rafael e Tiago Mesquita Guimarães correm novamente o risco de
reprovar. As notas continuam a ser excelentes mas as faltas às aulas de de
Cidadania e Desenvolvimento levam ao tal “Não Transita”. Por enquanto e à excepção
do Notícias Viriato este assanhamento ideológico por parte do
ministério da Educação pouco tem sido noticiado. Subestimar o que está em causa
é um erro tremendo. Tal como aconteceu com o fim dos contratos de associação
com os colégios, também neste caso optar pela indiferença terá um custo caro.
PS POLÍTICA MINISTÉRIO
ADMINISTRAÇÃO INTERNA GOVERNO
COMENTÁRIOS:
Graciete Madeira:
Necessitamos
de mais jornalistas independentees e corajosos como H. Matos para denunciarem
estes casos escandalosos. lidia
Azevedo: Obrigada
Helena Matos ! Maria
Augusta: Portugal
precisa de várias doses de várias vacinas para combater os "vírus"
perigosos do comuno-socialismo que nos tem enterrado e condenado ao atraso
atávico e empobrecimento do socialismo parasitário lusitano. Mas como é
possível curarmo-nos desta "peste negra" do xuxo-comunismo num país
pejado de comuno-xuxarecos fanáticos e alucinados? Não é possível, por isso vai
demorar décadas infindáveis a "limpar" o penico em que Portugal está
transformado desta maleita grave que é o comuno-socialismo e o PS, com isso os
nossos filhos e netos vão sofrer até Portugal poder ser novamente um país com
esperança num futuro de trabalho, esforço, riqueza e liberdade, orgulhoso do
seu passado e certo do seu futuro.
Leão da Estrela Maria Augusta:Nada mais que a verdade!
«Em poucas décadas estaremos reduzidos à
indigência, ou seja, à caridade de outras nações,.. Para uma nação que estava a caminho de se tornar numa
Suíça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o
servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa». A tal frase que foi, mas depois não foi proferida pelo
Senhor Professor Marcello Caetano Miguel Eanes: Se isto é o
socialismo, nem quero imaginar o que é liberalismo nas mentes desta gente. Ashley Albuquerque
> Miguel Eanes: Não
é socialismo democrata escandinavo. É socialismo comunista venezuelano. pedro
dragone: Mais
que imoralidade, revela uma oposição míope e desorientada que se atira a um
cadáver político (Cabrita), deixando o respectivo chefe (Costa) em roda livre.
Por isso é que Costa demite Cabrita: serve-lhe de pára-raios. Enquanto durar o
"tiro ao Cabrita" Costa folga ... as costas. Miguel Eanes: Que bom que é o
socialismo alemão. Onde o Estado é dono de empresas, coisa proibida em
Portugal. Joaquim Moreira: A diferença do socialismo em Portugal,
tem muito a ver com esta irresponsabilidade geral. Comecemos pela Comunicação
Social! Que duma maneira geral, defende este situacionismo, que mais não é do
que o sistema criado pelo socialismo. Que tendo começado por combater o
esquerdismo, acabou numa Geringonça para voltar a meter no poder este
irresponsável socialismo. Mas para a sua irresponsabilidade ser mesmo total,
fê-lo com o apoio incondicional da mais alta figura da representação nacional.
E para se perceber o que estou a querer dizer, bastaria ver, o último
Expresso da Meia Noite, para perceber. Para já não falar de um da noite
anterior da TVI, em que uma jornalista, fez a defesa do PS melhor do que
qualquer socialista. Como teve a oportunidade de dizer o representante do PSD
que também estava nesse programa a responder! No fundo, o que quero dizer é que
a Helena Matos está cheia de razão! Por isso, é que cada vez mais apoio o líder
da oposição. O único que pode dar um grande contributo para mudar toda esta
situação! Ou seja, este situacionista sistema socialista! Harry Dean Stanton:
Mas
confesso que depois de uma passagem em zapping pelo último expresso da
meia-noite onde vi a HM com um ar muito professoral muito preocupada com a
situação da segurança social ainda cheguei a pensar que também seria assunto
desta coluna. Pelos vistos enganei-me e não passou tudo de uma angústia de sexta-feira
à noite. Com o mesmo misto de imbecilidade e fanatismo com que andaram uma
legislatura inteira a negar o impacto da crise económica mundial na banca
nacional e por conseguinte na vinda da troika. E agora com um caso de polícia
ainda tentam ir mais longe e quiçá responsabilizar Portugal por esse crash
neoliberal mundial que também levou à falência da banca nacional que se limitou
a acompanhar os resultados do sector a nível mundial. Como é normal numa
economia global. E tinha uma novidade para a HM. Nos EUA, onde os salários
estão congelados há 40 anos, mais de 2/3 da população sabe há muito tempo que
não pode sequer pensar no mesmo nível de vida dos pais. Nenhum caso de polícia
altera os problemas estruturais da economia portuguesa. Nem o Alves dos Reis.
Mas para perceber isso talvez fosse preciso prestar a mesma atenção ao mundo
que aos 3 pastorinhos. Em suma, abrir os olhos para lá da pequena panorâmica. E
talvez deixar de apoiar os verdadeiros responsáveis pela situação da economia
mundial, que já é hoje unânime que é preciso reconfigurar completamente. Com
claros impactos na economia portuguesa como é óbvio. Que ao nível da
distribuição da riqueza, só para citar um indicador, já colocam o mundo
praticamente de regresso ao Séc. XIX e muito rapidamente a caminho do Séc.
XVII. Quando o sítio onde se nascia era ao mesmo tempo uma sentença de morte
para 99% da população mundial. Realidade a que só o elevador social que surge
depois da II Guerra através de uma série de institutos públicos como a escola,
a saúde mas também a segurança social, veio pôr fim. E que o regresso do
liberalismo económico do século XIX, mais uma vez através da desregulação total
dos mercados, ameaça todos os dias. Muito mais que qualquer caso de polícia. E
que a HM nem sabendo muito bem o que é apoia todos os dias.
Francisco Correia > Harry Dean Stanton: Oh Harry, deixa-te
de narrativas capciosas. A crise financeira de 2008/2009 só pôs a nu quem
andava a nadar sem calções. Basta ver que em quase 200 países que existem no
Mundo, só uma mão cheia deles é que teve de pedir ajuda financeira.
E
quanto à falência da banca nacional, isso nada teve a ver com liberalismo ou
capitalismo, teve a ver com algo muito mais prosaico e simples chamado
ladroagem. Harry Dean Stanton > Francisco Correia: Calculo que sim
para economistas como o Francisco e a Maria. E o que não falta nos media
portugueses é papagaios a dizer o mesmo. Mas mesmo que fosse assim havia que
congratular a capacidade de influência do socas, dos xuxas e dos ladrões
portugueses no mundo.
josé maria: A Helena Matos continua a andar em círculos, ao redor
de si própria, mas ainda não conseguiu explicar aos seus aficionados por que
razão a direita portuguesa continua na mó de baixo, desde 2015, e não há forma
de melhorar... E é tão fácil de perceber isso, tão fácil... Maria da Graça de Dias > josé maria @José maria - Se há alguém que não anda
em "círculos " é a Helena Matos, e testemunho disso mesmo são os
excelentes artigos de Opinião que todas as semanas nos traz, em que todos são
pertinentes e sem quaisquer rodeios ou inibição, o que a avaliar pelo seu
comentário, não se sentirá confortável com os mesmos. Ezequiel
Miranda: Helena Matos, a senhora está equivocada. O Secretário de Estado não se
sobrepôs ilegalmente ao Conselho de Turma, apenas repôs a legalidade. O
Conselho de Turma deveria ter suspendido os alunos logo que estes ultrapassaram
o limite de faltas e se recusaram a realizar as tarefas de recuperação de
conteúdos. Não frequentavam mais as aulas e iriam para a biblioteca realizar
tarefas prescritas pelos professores da turma. Ficavam imediatamente retidos.
Só que os papás têm dinheiro e desejam protagonismo, mesmo hipotecando o futuro
dos seus filhos, daí este braço de ferro com a legalidade. Só faltava os pais
decidirem os conteúdos de cada disciplina: fazia-se um ensino à la carte, à
vontade de cada um . Se assim fosse, todos os alunos iriam recorrer a esta
estratégia. Se os pais não estão satisfeitos, optem por um ensino confessional.
E paguem! Voando sobre um ninho de cucos
>Ezequiel Miranda: Certamente que
conhece o estatuto do Aluno e ética escolar, Lei 51/2012. Extremamente longo e
complexo para ser aqui abordado. Mas mesmo através de uma leitura rápida,
consegue -se perceber a argumentação do encarregado de educação, quando se fala
por exemplo na possibilidade de escolha do Projecto educativo que se pensa ser
o mais adequado para o aluno. De facto, pela minha interpretação parece haver
uma lacuna na lei: a liberdade de escolha aplica-se dentro do próprio
estabelecimento de ensino? Poderá o Encarregado de Educação aprovar o PE apenas
parcialmente? Eu própria tenho muitas dúvidas. Este caso é o primeiro que eu
conheço. É perfeitamente natural que coloquemos muitas questões. Geralmente os
EEducação sabem muito pouco sobre o PE do Agrupamento. Mas se
começarem a aparecer mais encarregados de educação a olharem com atenção
para os diplomas legais vão certamente achar lacunas. Portanto quando diz que a
legalidade foi reposta, pode não ser tão simples assim.
Ezequiel Miranda >Voando sobre um ninho de cucos: Isto é uma
discussão estéril. A disciplina é de carácter obrigatório PARA TODOS. Tudo o
que se tem dito sobre as aulas de Cidadania é pura demagogia de gente que Nunca
pôs os pés nessas aulas. Esta discussão é apenas ideológica e serve uma agenda
política. Os miúdos servem apenas como arma de arremesso. Tornem a disciplina
facultativa. Eu, no tempo que fiz a primária, nunca ninguém me perguntou se
queria ter catequese. E Cidadania nada tem a ver com isto. Assistam às aulas,
informem-me e deixem de participar no livro e na cartilha com que certas forças
políticas vos tentam manipular. Voando sobre um ninho de cucos
> Ezequiel Miranda: Mas o Ezequiel
acertou, tocou no ponto certo: tornem a disciplina facultativa e
acaba-se este imbróglio. O problema tornou-se político e o Ezequiel sabe o
porquê. Mas para além do carácter doutrinário ou não das aulas de Cidadania,
coloca-se o problema legal do «trânsito» dos alunos. E o que eu referi é que a
lei pode ser interpretada não sendo assim tão taxativa a decisão de : falta,
não transita. Ezequiel
Miranda > Voando sobre um ninho de cucos: Pois
é, tornamos a disciplina facultativa porque alguns pais (uma esmagadora
minoria) não gostam de alguns conteúdos. Amanhã será a vez das Ciências, depois
a História, e nunca mais pára. O Ensino não pode ser assim. Não sou a favor que
os miúdos reprovarem por o pai ser um imbecil, mas tem de haver consequências.
Ao abrir- se um precedente, isto nunca mais terá fim leonor galhardas: gnorava que o
caso "irmãos Mesquita Guimarães' não saiu da actualidade e parece que tem
sido escondido de todos. As associações de pais, se ainda têm alguma
influência, que digam de sua justiça. Voando sobre um ninho de cucos
> leonor
galhardas: Depende de quem integra as Associações de Pais. O PCP tem uma
longa tradição de formação e controle de todo o tipo de associações. Não me
admiraria nada que fosse o caso. Ana Oliveira: Se a comunicação
social fofinha da esquerda que domina o País fosse tão inquisidora com o PS
como é com o Chega este País seria outro...mas alegadamente parece que a
maioria dos Jornalistas tem medo até da sombra dos partidos de esquerda...isto
sim devia ser o debate nacional Censurado sem razão > Ana Oliveira: Medo? Eles são a frente de ataque dos
partidos de esquerda. Quem tem que perder o medo somos todos aqueles que
pagamos está choldra. Até aqui no observador a liberdade de expressão está
condicionada. Se fôssemos um país à seria podíamos escrever o que nos
apetecesse. Aqui, uma só palavrinha que seja contra o poder instituído
vai logo para moderação. Nos e que temos que agir. Contra a ditadura e o
verdadeiro fascismo (sempre da esquerda) marchar, marchar! Antonio Mata Antunes: Excelente artigo
ao que Helena Matos nos vem habituando. Este é de um
realismo impressionante, na minha opinião em particular porque foca a fuga à
responsabilidade dos políticos, o que é vergonhoso e totalmente indigno, e
ainda mais grave a referência ao apoderamento do Estado pelo Governo. De
realçar ainda o desconhecimento por parte de vários ministros da actuação de
Sócrates como se isso fosse possível. manuel soares Martins: A
lição é sempre a mesma : quando há mortos não se fala nisso, porque é muito
feio. O PSD tem engolido esta treta que o PS vende (e, como se sabe,
aparentemente, muita gente compra) desde sempre. Morrem dezenas e dezenas de
pessoas numa estrada? Não há nada de que falar, nem apurar responsabilidades
políticas da hecatombe : isso é "fazer política com os mortos", uma
vergonha! Morrem dezenas e dezenas de pessoas em lares durante a pandemia? Não
há nada a apurar, são fatalidades. Um trabalhador é morto por um carro de um
ministro? Evidentemente falar disso é baixa política. O Governo está sempre
legitimado para directa ou indirectamente, por incúria, por negligência, por
desprezo da vida dos cidadãos, os matar sem que depois se devam apurar
responsabilidades políticas pelas mortes. Escusam de repetir: a maior parte do
pessoal já sabe a lição e já está domesticado. Joaquim Rodrigues: As mudanças de
que o País necessita, nem estes nem outros "socialistas" quaisquer
são capazes de as fazer. O grande problema de Portugal foi e continua a ser o
Estado herdado do Salazar, assaltado, apadrinhado e "retocado" no
PREC pelo Cunhal, de que hoje a “oligarquia” se serve, depois de ter capturado
a Comunicação Social e a generalidade dos partidos portugueses.
A “oligarquia” facilmente coloca lacaios seus na liderança dos partidos
porque, também os Partidos, foram organizados à imagem do PCP e da União
Nacional, fazendo uso do “centralismo”, sem democracia interna, onde imperam
"as golpadas e os compadrios” e as "oligarquias partidárias". Tal
como no fascismo ou no comunismo, os representantes Regionais, Distritais ou
Concelhios dos partidos em Portugal, não representam a vontade e os interesses
das populações da Região, do Distrito ou do Concelho, mas, ao contrário,
representam a vontade do Chefe do partido na Região, Distrito ou Concelho.
A “Oligarquia” servindo-se do “Estatismo e do Centralismo”, está agarrada à
mama do Orçamento, às negociatas e às rendas outorgadas pelo Estado e, mais
recentemente, ao “negócio dos bancos” através de “saques” que depois todos
"cobrimos" com os impostos que pagamos. Eles adoram é Iniciativa
Pública, Monopólios de Estado, Monopólios Protegidos ou Outorgados pelo Estado
e “Elefantes Brancos” (a que pomposamente chamam projectos
"estratégicos" ou "estruturantes") pagos pelos
contribuintes, tipo SCUTs, que lhes garantem rendas chorudas para todo o
sempre. A “Verdadeira
mudança” de que Portugal necessita é a destruição do “Estatismo e do
Centralismo” que tire a “Oligarquia” da mesa do Orçamento, reduza o peso do
Estado e Liberalize a Economia e Liberte a Sociedade Civil. E essa mudança os “Socialistas”, estes ou outros
quaisquer, nunca serão capazes de a fazer.
…………….
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