domingo, 18 de julho de 2021

Haja quem tenha a coragem de o denunciar


Alberto Gonçalves, por exemplo. E muitos dos seus comentadores apoiantes. Ler para crer. Ou meditar.

O esquerdismo é um crime de ódio /premium

A História não engana. Com escassas excepções, onde há tiranos ou aspirantes a tiranos capazes de horrorizar nações “normais”, a esquerda aparece logo a venerá-los. E até dispensa o socialismo estrito.

ALBERTO GONÇALVES, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 17 jul 2021

Haverá tontinhos convictos da inocência do regime cubano. Mas a maioria, entre os que vemos por aí a exaltar a herança de Fidel, sabe. Eles sabem da opressão, da miséria, da fome, das perseguições, da censura, do racismo, da homofobia, das prisões, dos homicídios e do sangue. Sabem e não se importam. E não se importam porque acham necessário. E acham necessário porque para eles a vida humana é uma abstracção secundária face ao que tomam pela realidade fundamental: a defesa de uma ideia a que se convencionou chamar socialismo. Trata-se, claro, do mundo ao contrário, e de uma ironia pesada. A existência – e o sofrimento – das pessoas é para eles descartável, e em larga medida imaginária. Já uma alucinação teórica com resultados comprovadamente catastróficos é a verdade palpável, e a única que lhes interessa.

Assim, eles sabem que a monumental desgraça dos cubanos não deve ao embargo americano, à “situação económica derivada da pandemia” (juro) ou a qualquer das esfarrapadíssimas desculpas do óbvio: um povo que há sessenta e tal anos caiu nas mãos de uma oligarquia de psicopatas com o inevitável talento para a corrupção. A questão é que eles gostam genuinamente dos psicopatas. Razões? Várias, ou no fundo a mesma. Os psicopatas são marxistas. Os psicopatas são inimigos dos Estados Unidos. Os psicopatas não são uma democracia. Os psicopatas são a negação dos valores que definiram, e convinha que continuassem a definir, o Ocidente. Os psicopatas são psicopatas. E a esquerda, em Portugal representada pelo PCP, o BE e largas porções do actual PS, aprecia psicopatas.

A História não engana. Com escassas excepções, onde há tiranos ou aspirantes a tiranos capazes de horrorizar nações “normais”, a esquerda aparece logo a venerá-los. Em rigor, a esquerda até dispensa o socialismo estrito: seja de que variante forem, os espíritos totalitários tendem a aproximar-se. Na República de Weimar, os comunistas consideravam os nazis um aliado tácito contra os sociais-democratas. Na crise das Falkland, a Argentina protofascista foi nitidamente preferida em detrimento do Reino Unido da sra. Thatcher. O Iraque de Saddam Hussein passou a ser visto com simpatia a partir do momento em que, com a invasão do Koweit, provocou a reacção militar dos EUA. E não consta que o Irão ou Gaza sejam governados a partir dos escritos de Engels ou Mao. A ideologia é afinal de somenos: o critério essencial para suscitar a admiração da esquerda é a ausência de democracia. Se há representatividade e legitimidade, a esquerda desata de imediato a uivar em prol dos oprimidos. Se há oprimidos a sério, a esquerda quer que os ditos se lixem e aplaude, nas ruas ou em recato, a respectiva opressão. É absurdo? Não é por acaso que o absurdo e a esquerda são sinónimos.

Regressando a Cuba, salvo seja, a brutal hipocrisia da esquerda não sobrevive ao Teste da Jangada. Não é um teste complicado. De um lado, temos um país de onde as pessoas fogem em condições pavorosas da prisão provável e da indigência garantida. Do outro, temos um país que os recebe e lhes permite prosperar de acordo com o seu empenho, a sua habilidade ou a sua sorte. Adivinhem qual o país que a esquerda adora e qual o que a esquerda abomina (para os idiotas terminais, esclareço que o ponto de origem é Havana é o ponto de chegada é Miami – apesar das bazófias, nem idiotas terminais fariam o percurso inverso). O teste não termina aqui. Visto que falamos de refugiados, infelizes ao Deus dará que no “contexto” correcto encheriam as manchetes com sentimentalismo, é de presumir que a esquerda demonstre ao menos um vestígio de apreço pela sociedade que os acolhe e, por coerência, condene a sociedade que os afugentou. Nada disso. A esquerda detesta com indisfarçado vigor os cubanos da Flórida, na medida em que a liberdade de que beneficiam na América torna mais evidente a falta de liberdade em Cuba. Nas Caraíbas e em toda a parte, o pobre deixa de ser útil para a esquerda quando deixa de ser pobre. O Teste da Jangada não se limita a revelar hipocrisia: revela os abismos de selvajaria a que a humanidade pode descer.

Há meses, aproveitei uma destas crónicas para explicar a um amigo da direita “ecuménica” o motivo pelo qual não sou amigo de criaturas de esquerda: o ecumenismo não é recíproco. Se me pedirem para desenvolver, desenvolvo e aplico a cada indivíduo a noção que alguns sábios do século XX aplicaram colectivamente ao comunismo e ao fascismo: o totalitarismo não é consequência do sistema, mas o sistema propriamente dito. É chato tomar café com alguém que, nas condições propícias, não hesitaria em enfiar-me num calabouço para efeitos pedagógicos. Nas condições vigentes, comparativamente suaves, não hesitou em exigir que nos fechassem em casa, a mim e aos restantes portugueses que não integram a oligarquia. E agora prepara-se para exigir a abolição de direitos a quem, vacinado ou não, resistir ao apartheid em curso.

A Covid, por exemplo a Covid, mostrou o que move o esquerdismo se despido do ligeiríssimo verniz social: proibir, denunciar, castigar, discriminar, afinal desprezar com religioso fervor os homens e as mulheres reais. Os assassinos que mandam em Cuba não precisam do verniz nem da Covid: ali, e não tarda aqui, o desprezo é lei. Convinha que fosse crime. O esquerdismo é um crime de ódio.

CUBA  AMÉRICA  MUNDO

COMENTÁRIOS:

Jose Castro: Só é pena a equiparação absurda entre fascismo e comunismo.     Joaquim Moreira: Há muita gente ainda que continua sem perceber este "indivíduo primitivo", mas entende muito bem o esquerdismo que está no activo! Na verdade, Alberto Gonçalves tem uma grande qualidade: malha no esquerdismo, sem medo de quem se "meter leva" do socialismo! O que, só por si, seria de admirar, mas levanta mais questões que nos devem preocupar. Como seja o ódio escondido de quem esta democracia tem que suportar! De que o velho "socialismo democrático" está perigosamente a deixar-se influenciar. E como dizia ainda ontem, Joaquim Aguiar, no Think Tank - programa do Camilo Lourenço – criou uma coligação muito difícil de derrotar! Estou a falar da Geringonça, naturalmente, que juntou todo este tipo de gente. Que engole os sapos que for necessário, para que a sua direita tenha que passar por este calvário. Que é a de não perceber, que tem uma solução, que continua a combater! O que me leva a crer, que à direita, há muita gente que, directa ou indirectamente, está com esta seita. Anarquista Inconformado: Como esquerdista, os comunofóbicos não me incomodam pois convivo bem com eles, já os direitolos causam-me dó dado não perceberem que o principal motivo da sua existência, é o ódio pela diversidade de opiniões. Provas da minha afirmação, esta crónica de um dos direitolos mais consensuais do país. Tenham um bom dia e aproveitem para provar aquilo que acabei de escrever.           Andrade QB: Foi pena a introdução do tema Covid, não porque não seja um exemplo adequado de conclusão do texto, mas porque diminui o horror do socialismo ao misturar mortes politicas, com mecanismos preparatórios. O que é urgente é tentar abrir os olhos para as consequências finais e, nisso, Alberto Gonçalves conseguiu, à excepção de reduzir a amplitude do conceito de psicopata, demonstrar sem qualquer hipótese de contra argumentação não só os horror dos resultados do socialismo totalitário como o facto dos seus promotores se babarem de prazer com essas  consequências. Gente má.           Nuno Fonseca: O título deste artigo é mesmo de um indivíduo primitivo com um pensamento binário, incapaz de perceber que o mundo não é a preto e branco como disse, e muito bem, o seu colega Jaime Nogueira Pinto num artigo recente aqui no Observador. Aprenda umas coisas com ele        advoga diabo: Pelo menos desde as praças de Atenas 300 aC, onde Sócrates dirimia com sofistas diversas ideias sobre a vida dos homens em sociedade, passando, p.e., pelos opostos Kant e Nietzche, é aceite dessa dialéctica resultar a evolução humana, nomeadamente a incessante procura de maior equidade entre os homens. Papel importante no processo, sempre foi, é, e será, o desempenhado pelos AG's da vida, o contra ponto, espécie de indispensável alerta para o mal!            Luis Eduardo Jardim: FME O esquerdismo / comunismo é uma utopia no mundo de hoje. Talvez num mundo futuro esta ideologia se possa vir a concretizar nas sociedades mais evoluídas, como será o caso da UE e dos USA. O exemplo do policiamento sanitário desta pandemia leva-nos nesse sentido. Talvez esse futuro igualitário já tenha começado com a vigilância de tudo o que fazemos e dizemos, e que cada vez é mais efetiva e incisiva nas nossas vidas. O poder do Estado é cada vez mais visível. Só que no mundo atual esta utopia comunista não funciona. Talvez só com um modelo misto como é o caso da China. O esquerdismo é um fanatismo ideológico que faz os fanáticos "explodirem-se" em plena rua pública ao defenderem regimes como o de Cuba, sabendo muito bem, que se houvesse eleições livres e justas, o povo cubano expulsaria os "Castros", à semelhança dos antigos países da URSS que não querem ver comunismo nem pintado. Esquerdistas fanáticos e radicais religiosos estão no mesmo nível, todavia, uns combatem-se enquanto os outros nos aspiram o sangue da liberdade como verdadeiros vampiros.           Pedra Nussapato: Mas quem é que de relevante anda aí a exaltar a herança de Fidel?! Mas há alguém minimamente alinhado com valores democráticos a defender aquela ditadura ou a querer implantar algo semelhante em Portugal? Claro empolamento de AG para criar narrativa já gasta e desactualizada. A nossa preocupação tem de ser Orban, Le Pen, Salvini, Abascal e afins que grassam por essa Europa fora e que ameaçam a sua união e valores democráticos, e não partidos comunistas ou de extrema esquerda obsoletos         Al Marafadh > Pedra Nussapato: Um texto destes dá muitas visualizações e likes à farta, e o ego do escriba precisa de alimento!            voando sobre um ninho de cucos > Pedra Nussapato:  Perdoe-me a pergunta Pedra, mas está em modo irónico ou fala mesmo a sério?          Fernando Magalhães: Subscrevo!          bento guerra: Uma doença infantil do comunismo. Muito mau ,quando chegam ao poder           Domingas Coutinho: O esquerdismo é inveja e mais nada. Tudo o resto é demagogia para saltarem para o poleiro e depois: “Se queres ver o vilão mete-lhe a vara na mão”.          Pedro Pedreiro > Domingas Coutinho: Inveja e roubo.         James Tong: Se os Comunistas de hoje fossem uma ameaça  como já foram, há aqui no Obs heróis mais que suficientes. Noutros tempos, o meu amigo Mendes teve um Tio que, quando ouvia contar destas proezas, abraçava os autores das "façanhas" e dizia-lhes: "Eis um tesouro Nacional. Deviam fazer uma estátua a este gajo. A ele e a todos os outros heróis do 31 de Janeiro de 1976!" (Invariavelmente, os visados coravam profundamente e calavam-se de imediato) Hoje em dia as coisas fazem-se doutra forma...           Jose Afonso:  os comunas hoje estão a espumar e estrebuchar...a verdade dói   Manuel Ferreira21 Excelente! Não podemos desarmar, eles andam aí.         voando sobre um ninho de cucos A existência e o sofrimento das pessoas é descartável desde que não sejam eles ( os comunistas e esquerdistas) os sofredores. Uma situação comum a todos os governos comunistas é a vida agradável e financeiramente proveitosa dos governantes e seus apoiantes, em contraste com o definhar da população em geral. Os Castro têm uma fortuna fabulosa, que não foi certamente conseguida seguindo as práticas políticas e económicas que aplicaram aos cubanos comuns. Alberto Gonçalves aproveita a crónica para mais uma vez abordar o tema covid. Faz um certo sentido já que através do tratamento dado à pandemia, o governo socialista tem introduzido uma série de procedimentos que deveriam ser mais contestados pela oposição, embora tal não aconteça. Está mais que visto que muitas das decisões são tontas, sem efeitos úteis a não ser dificultar a nossa vida diária, que são discutíveis à luz do direito constitucional e que a comunicação é fonte de desentendimentos. Contudo não sou de forma alguma negacionista. A questão covid foi aqui um tanto ou quanto «metida a martelo». Há no momento actual outras coisas que merecem ser denunciadas e que demonstram o mal que o esquerdismo nos está a causar.          mamadorchulo dostugas: AG em grande, os xuxas/comunas vão estar imparáveis a proferir várias barbaridades             Maria Alva: AG no seu melhor.           José Aires: Muito bem visto. Não é por acaso que nem se fala do 25 de Novembro e se despeja aquela pipa de massa para o esquerdista comentador desportivo ir celebrar os 50 anos dos psicopatas.          Luis Martins: O esquerdismo primário (há pessoas de esquerda que não são primárias e a essas o meu perdão pelo resto do comentário) é um crime de ódio, económico, social,... Um atentado à liberdade e ao cidadão que ousa pensar por si e não pelo mantra dos iluminados chefes do regime. O esquerdismo é pobreza e miséria, é mão estendida a pedir esmola (Portugal sabe bem o que isso é), é nepotismo sem vergonha e à descarada, é intocabilidade para os boys do regime, é controlo da CS, justiça e de tudo o que mexer, é propaganda e mentira (Portugal também sabe o que isto é sobretudo com o governo actual). Infelizmente é esta nojeira que muitas "elites" do país querem implantar com o contributo central deste PS que se acha no direito divino de impor ao país os seus ditames e de se perpetuar no poder. Por mim não passarão!             Sofia Padrão: Excelente crónica! Nota: Só não entendo é o que é que tem a ver a porcaria do Comunismo com a Covid.           Sofia Padrão > Romeu Francisco: Tudo isso que enumera já se passava, em sociedades esquerdistas, antes da Covid. O Costa, com e sem Covid, é exactamente igual, a mesma aberração. Não entendo onde quer chegar.            Gato Fuji > Sofia Padrão: Pois eu julgo ter percebido bem. E acho que posso substituir a "agenda covid" por qualquer outra semelhante, como o multiculturalismo, as alterações climáticas a defesa do género ou outro tema qualquer (em geral, contextualizado por "estudos científicos", "opiniões de especialistas", etc.) para servir de justificação a mais socialismo (i.e. tirania)        Romeu Francisco > Sofia Padrão: Já se passava em sociedades esquerdistas, como diz muito bem. Na nossa, ainda não era assim tão evidente. Foi claramente acelerado. Agora entra-nos pelos olhos adentro, mas para os mais incautos, é tudo justificado com base na "segurança sanitária". Repare que nunca pensei que em 2021 iria assistir ao desrespeito quase total pela propriedade privada.         Gisela Rodrigues: Muito claro, obrigado.           Maria Nunes: Brilhante artigo, AG. Em Portugal, o que nos valeu foi o 25 de Novembro de 1975. Senão tivesse acontecido, não sei como seria a nossa actual situação. No entanto, vejo com muita apreensão este PS com tiques totalitários. O que possivelmente nos salva é que, como andamos sempre de mão estendida, e precisamos dos dinheiros da UE, não teremos um regime comunista.             Lino Oliveira > Maria Nunes: Um amigo dizia no PREC que "isto" (Portugal) para a Europa são trocos e pagarão o que for preciso para não termos cá o comunismo. Olhe que não. ELES já mandam demais e há demasiado tempo.          MF A:  Brilhante, Alberto Gonçalves. Subscrevo.           Américo Silva: Podemos integrar esta crónica com a de Jaime Nogueira Pinto de ontem. Os USA estão a retirar do Afeganistão com a missão cumprida: muitos mortos, muitos massacres, um retrocesso civilizacional depois do governo socialista laico pró soviético, o tal que fomentava escolas onde a Malala poderia ter estudado. Foi só amor. Tal como na Síria, onde as forças democráticas já mataram quase duzentos mil. Do mesmo modo, com amor e democracia, Cuba tem sofrido um carinho contínuo desde 1898, tal como os índios sofreram antes, à mão dos espanhóis. Com muito amor, os USA impuseram a Cuba uma próspera economia, fundamentada no jogo, prostituição, e consumo de drogas. Nunca saberemos quanto poderia ter valido a economia comunista de Cuba, sem todo este carinho americano.           hermes trimegisto > Américo Silva Deves ser do Conselho Português Para a Paz e Cooperação ou da União das Mulheres Antifascistas ou da Associação dos Inquilinos Lisboetas           José Paulo C Castro > Américo Silva: Meu caro, eu dou-lhe uma folha em branco com a minha lista dos países onde o comunismo funcionou e melhorou a situação dos povos. Pode acrescentar algum à lista, mas no momento que começar a escrever já estará a mentir. Américo Silva > José Paulo C Castro: O comunismo funciona nos Estados Unidos, com bastante sucesso económico, só que não se pode chamar comunismo, como a prostituta a quem somos obrigados a chamar santa, embora continue prostituta. Um exemplo: no Oregon Gary Harrington foi preso, condenado a trinta dias de prisão e obrigado a pagar 1.500 dólares de multa, por captar e armazenar a água da chuva na sua propriedade em três botijas, conforme o Observador de 14 de Abril de 2015. Uma licença aprovada em 2003 foi revertida, porque toda a água da região, inclusive a da chuva, foi concessionada. Aqui temos uma apropriação total de recursos pelo estado, como em qualquer país comunista, usada para benefício de uns quantos ligados ao poder, como em qualquer país comunista.         Ana Oliveira: Muito bom. Alguém que não ache normal esta situação. Como António Barreto dizia, o PCP tem Tum poder em Portugal exagerado para o número de votos que recebe nas urnas. Tem de facto um sistema de propaganda que domina a comunicação social as universidades a cultura os sindicatos e as pseudo elites dominantes da opinião pública de forma muito eficaz. Quando puder basta deixar cair o cutelo. É como o sapo cozido em lume brando....            voando sobre um ninho de cucos > Ana Oliveira: E o Bloco? É o preço que o PS está a pagar para se eternizar no governo. Será que podemos dizer que o PCP olha para o PS como o sapo já metido na panela?        JB Dias: Só não vê quem não quer ou quem já tenha perdido todo e qualquer resto de capacidade de exercício de pensamento autónomo!             lidia Azevedo: Obrigada          Francisco Soares: Brilhante! Não é preciso dizer mais. Nem se pode dizer menos!           Carlos Quartel: Grosseiro erro de análise, penso. Não há ódio, há a caracterização do inimigo, contra o qual qualquer aliado serve. O inimigo do comunismo é a liberdade, é a ideia que as pessoas podem viver sem pastor, que se podem desenvolver por si próprias, que não precisam de tutelas, de gurus nem de comissários. Por isso de aliam aos generais argentinos contra os ingleses ou com Saddam contra os americanos, o que interessa é combater os países das liberdades, do pluralismo, da ausência de crime político. A maior humilhação que os comunistas sofrem é não serem perseguidos nessas sociedades, é a dificuldade em inventar mártires, é a indiferença com que são vistos. Isso mais os irrita e os torna mais agressivos, mas não os faz crescer. São inexistentes ou residuais nos grandes países democráticos e a tendência é para o desaparecimento. A mensagem não colhe, os mensageiros rasgam as vestes ...........                  Jose Costa:  Muito bom          Antonio Mendes: Um dos melhores artigos para caracterizar os esquerdistas. Foi pena não ter conseguido evitar o negacionismo. Afinal AG ainda não está curado, ou sofre da mesma doença dos esquerdistas? Afinal os anarquistas e comunistas têm a mesma visão redutora da sociedade perfeita segundo os seus cânones.              José Abel Oliveira: Sublime artigo. Ninguém escreve assim em Portugal.           José Monteiro: Inveja e ódio são sentimentos da alma de um comunista, camuflados com a retórica de belos ideais humanitários.           Alfredo Vieira:  Crónica excelente, como é hábito.“Socialism in general has a record of failure so blatant that only an intellectual could ignore or evade it.”―Thomas Sowell.

 

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