De Ana Oliveira, ao texto de JOÃO MARQUES DE ALMEIDA: Faço minhas as suas palavras, simples e precisas:
«Ana
Oliveira: magnífico artigo!
obrigado e muita força. Quem tem acesso à opinião pública não pode deixar de fazer
crítica ao que está mal. Quem não o faz é cobarde e cúmplice e devidamente não
se importa da herança de pais que vai deixar aos seus filhos e netos...»
Medina trata Lisboa como se fosse Caracas /premium
Um dia Veiga Simão afirmou: “no Estado Novo já eramos todos
socialistas, só não éramos democratas.” No Portugal de hoje os socialistas
também são cada vez mais socialistas e menos democratas.
OBSERVADOR, 30 jun 2021
1.Medina tem um
comportamento político próprio de um ditador. Nunca tem conhecimento do que
corre mal, nem acha que deveria saber. Nunca é culpado de nada, e pede
“desculpas” sem se considerar culpado, apenas para ver se o assunto morre.
Quando finalmente se percebe que há um problema, encontra um “culpado” e
demite-o. Como os líderes dos regimes autoritários, Medina vive acima da
responsabilidade política.
O seu adversário, Carlos Moedas, ataca o
seu comportamento político, como é a sua obrigação, e Medina trata o combate
político como “ataques pessoais.” Quando está na oposição, o PS faz todo o
tipo de críticas aos governos das direitas. Mas quando chega a vez das
oposições de direita, são ataques pessoais.
A propósito das críticas de Moedas, Medina ainda se
saiu com uma afirmação espantosa: “chega-se a Presidente da
Câmara ganhando eleições.” A
arrogância do poder cega de tal modo Medina que já se esqueceu como sucedeu a
Costa sem eleições, e depois venceu já como Presidente e com dinheiro para distribuir
aos eleitores. Medina segue o livro de Sócrates, que seguia o livro de Chávez.
Nos
últimos dias, apareceu ainda um episódio inacreditável de um discurso de Medina
na Carris apelando aos trabalhadores da empresa pública a aderirem ao PS. E o
discurso foi feito no meio de múltiplas referências ao investimento do governo
socialista na Carris. Medina usou o seu cargo de Presidente da Câmara de Lisboa
para comprar militantes para o PS. Como é hábito nos socialistas, não há
qualquer distinção entre as instituições públicas e o partido. Estamos
a assistir à construção do Estado socialista, onde Estado e partido se
confundem. Um dia Veiga
Simão (ministro do Estado Novo e de um governo socialista) afirmou: “no Estado Novo já eramos todos socialistas,
só não éramos democratas.” No Portugal de hoje, os socialistas
também são cada vez mais socialistas e menos democratas.
2Eu gosto muito de futebol, sofro com a
selecção como a maioria dos portugueses, mas o aproveitamento do futebol
pelo poder político mostra um regime a esconder uma crise profunda. Até
aqui começa a surgir mais uma semelhança entre o Estado Novo e o Estado
socialista. Com uma diferença. O Estado Novo tinha três Fs: Fátima, fado e
futebol. Os três Fs socialistas são: futebol, futebol e futebol.
Os
mais altos responsáveis socialistas não perdem uma oportunidade para aparecer
ao lado do futebol. Desde as imagens de Costa e de Medina nos Camarotes do
estádio da Luz ao lado de Luís Filipe Vieira, um dos maiores devedores do BES,
passando pelas finais da Champions durante a pandemia, até ao Europeu.
Escreveram-se muitos artigos para
explicar o apelo de Ferro Rodrigues para os portugueses irem aos milhões para
Sevilha, uma cidade que ainda está pior do que Lisboa nos números da pandemia.
A explicação é fácil: Ferro Rodrigues é simplesmente tonto. Como acontece com
os tontos, diz muitos disparates. Todos os amigos dele e os camaradas
socialistas saberão isso, mas não os impediu de o elevarem a número dois do
Estado português. Ferro Rodrigues simboliza a decadência da política
portuguesa. Como se pode ter respeito por um parlamento presidido por uma
figura tão patética?
O poder socialista quis usar o
futebol para continuar a esconder a realidade e a sua incompetência dos
portugueses. Continuarão a fazê-lo. Eles sabem que nós não podemos saber o que
se passa. Por isso, para sobreviver, o poder socialista precisa de entreter os
portugueses. O que virá a seguir ao futebol?
POLÍTICA LISBOA PAÍS CÂMARA
MUNICIPAL LISBOA FERNANDO
MEDINA
COMENTÁRIOS:
Ana Oliveira: magnífico artigo! obrigado e muita força. Quem tem
acesso à opinião pública não pode deixar de fazer crítica ao que está mal. Quem
não o faz é cobarde e cúmplice e devidamente não se importa da herança de país que
vai deixar aos seus filhos e netos... Elvis Wayne: Gostava apenas de
perguntar o que é que o Desgoverno e o Estado vão fazer em relação à família do
desgraçado que foi atropelado pelo carro onde ia Cabrita? Até agora parece
que a família (uma mulher e duas filhas de 15 e 19 anos) apenas receberam um
carta de condolências entregue pela GNR. Pelo que consta nos jornais, as
meninas são boas alunas e a mais velha iria para a faculdade, no entanto a mãe
diz que agora como não pode trabalhar e com a morte do marido, ambas as meninas
(e a mãe incluída) correm risco de passar fome. Pergunto-me se
lhes vão dar atempadamente e sem perguntas quase 1 milhão de euros, como
fizeram com a ucraniana, ou se como é mais provável, vão continuar a mentir
sobre todos os factos e arrastar o julgamento até que as desgraçadas morram à
fome. O Governo e Cabrita têm que vir pedir PUBLICAMENTE
desculpas e resolver JÁ a situação desta pobre família. Afinal para que serve o
dinheiro que me é extorquido a mim e a todos os trabalhadores portugueses todos
os meses? Para alimentar os Mamados e drogados deste país? Porca miséria. CHEGA! Alberico Lopes: Pois é: o que
mais me apoquenta é o que o João pergunta quase no fim do seu artigo: "o
que virá a seguir..."?
João Simões: Completamente de acordo. Apenas mais uns aspectos:
Ferro Rodrigues é tonto, de acordo, mas e Marcelo, é o que, senão o mesmo? Sou
só eu que acha cada vez mais, em crescendo, que algo se passa na mente daquele
que é apelidado como alguém "brilhante"? Existe algo brilhante nas
intervenções recentes do senhor presidente? Fala-se da figura de Américo Tomáz,
noutros tempos... tirando o facto de na altura existir censura prévia e
perseguição política às claras, estamos assim tão diferentes? É suposto ser
isto uma democracia, sem qualquer responsabilização por nada? Cumprimentos Paulo Loureiro: Os portugueses
que votam nesta gente é que tratam Portugal como se fosse a Venezuela. E não é
por falta de oposição porque o YouTube está cheio de abundantes intervenções
diárias que desmontam o governo e as suas mentiras em peças, algumas de pôr os
cabelos em pé, com eles a mentirem descaradamente na AR. Nuno Pê: O cronista gosta
é daqueles políticos de Caracas que se reunem com americanos para arranjar
mercenários que invadam o país e matem o chefe de Estado eleito, à moda de
Allende. Viva a democracia. Mario Guimaraes: Medina,neste
momento, é um homem sem qualidades. Até se retratar, pedir desculpas, afirmar
que errou, não culpabilizar ninguém, não menorizar a inteligência das pessoas.
E eventualmente, para preservar a dignidade do cargo optar pela demissão. Numa
democracia adulta não são admitidos bufos de regimes autocráticos. Maria da Assunção Gaivão: Este PS que
governa Portugal é, nem mais nem menos, herdeiro dos pedreiros livres que
mataram o Rei e formaram os governos da alegada primeira república…cuja
balbúrdia nos levou a uma revolução militar, que acabou com a pouca vergonha! Medina
faz-me ter vergonha de ser lisboeta. Esta cidade é um gigantesco negócio
imobiliário alimentado de especuladores… Joaquim Zacarias: O aproveitamento
politico do futebol, por parte do PR e dos xuxas é indecoroso. António Martins: O que virá a
seguir ao futebol será outro "f" mas não será de fado nem de Fátima.
Será de FALIDOS Carlos
Quartel: Sobre
futebol, há que ser justo. A mais ridícula postura foi a do PR, ao ir ver a
bola para o café, de máscara, quando podia fazê-lo em casa, refastelado num
sofá, com cerveja e salgados. Foi pôr-se a jeito, para a grande
entrevista, caso a vitória fosse da selecção nacional. Mesmo na derrota, deu para
uma pequena sessão de propaganda....Isto está muito pior do que se imagina
....................Português indignado: Excelente artigo.
O PS é tóxico para Portugal. O polvo socialista estende-se, cresce, aumenta o
seu poder e influência, o país empobrece, afunda-se , é ultrapassado por todos
os países vindos da Ex URSS e o povinho português é incapaz de se indignar e
revoltar contra este modelo estatista/socialista errático e prejudicial para as
suas vidas. É insano. Eu quando percebo que algo me está a prejudicar e a fazer
mal, simplesmente mudo os hábitos.... Elvis Wayne > Português indignado: O socialismo está
para o povo português como o tabaco, álcool ou drogas estão para os
toxicodependentes. Viemos pela doce promessa de subsídios e salários,
ficamos com a subjugação e resignação fatalista. Acorda Povo, que
o Polvo não é inamovível!
José Pedro Correia: Medina trata Lisboa como se fosse Caracas e o País não
reage. É triste. Mario
Areias: Agora
já tem o Berardo (e o mais que aparecerá sobre este caso) para entreter o povo. João AlvesMario Areias: Como
a selecção não foi apurada, arranjou-se Berardo, arrivista marginal em relação
à oligarquia DDT, para distrair o povo dos malefícios do governo. Paulo Silva: Não percebo o espanto do cronista. Por
razões históricas óbvias o regime parido da aventura do PREC, designado por uns
de IIIª República, por outros de IIª República, nasceu com a cara chapada do
PS… O PS era, e é, a charneira do regime. Um partido cuja dimensão foi sempre
suficiente para não deixar de ser uma das duas forças políticas mais votadas, à
semelhança do PPD/PSD, com a diferença de que o PS não precisava de fazer
acordos à esquerda, enquanto o PSD muitas vezes os fez à sua direita. O reflexo
de um eleitorado que vota tendencialmente à esquerda. Das 16 legislativas
realizadas, a direita apenas por 4 vezes obteve a maioria do voto popular…
correspondendo duas delas ao período cavaquista; epifenómeno fácil de explicar.
Quando o nosso sistema político começou a sofrer do fenómeno da polarização, e
o consequente emagrecimento dos partidos do centro, o PS pode jogar uma nova
cartada. Virar-se para a sua esquerda. Foi assim com o golpe de teatro
palaciano de 2015, e Ferro Rodrigues foi o estafermo escolhido para mascote
da geringonça. Com passagem pelos bancos da escola da “luta armada” e como pai
do RMG/RSI tinha todas as qualidades necessárias para satisfazer o gosto
estético da extrema-esquerda, e dos amigalhaços do estado xuxial. Mas com
estafermos socialistas muito piores e suas políticas de esbulho fiscal temos
levado e não passa nada. Se os portugueses quiserem continuar o entretenimento
que continuem. A política do circo e da mão estendida é já uma tradição, mas
quando as luzes se apagarem e se acabar o dinheiro dos outros não se queixem, e
não digam que a culpa é da troika, ou do Passos. Quinta
SinfoniaPaulo Silva: Se não estou
errado, a AD de Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles
alcançou a maioria absoluta em 1980, sem contar com a maioria absoluta em 1979
(eleições intercalares), as minhas contas dão 5 maioria ao centro/direita. Elvis Wayne > Quinta Sinfonia: E eu só sei de
uma no lado do PS, a do 44 em 2005. Quinta Sinfonia > Elvis Wayne:Sim, mas se for contar maiorias só de um
partido, no PSD conta duas, as do Cavaco. Maiorias de esquerda na assembleia,
não as contei, mas seria interessante saber quantas foram, enfim, basta
consultar… Paulo Silva > Quinta
Sinfonia: Referia-me a maioria do voto popular, ou dos votos
expressos nas urnas. Não a maiorias parlamentares de deputados. E de facto um
partido de direita, o PSD com Cavaco Silva, foi o único com mais de 50% dos
votos expressos em legislativas.... por duas vezes. Mas isso terá uma
explicação. Alberico
Lopes > Paulo Silva Mas olhe que
ainda tentam - 6 anos depois de ter tomado posse como 1º. ministro dum governo
não sufragado nas urnas - ainda têm o descaramento de dizer que o que corre mal
se deve ao Passos Coelho! Até já o culparam de ter sido ele a chamar a Troika!
Nenhum comentário:
Postar um comentário