domingo, 11 de julho de 2021

Um tema bem discutido


Já aqui foi abordado o assunto trazido à baila por Alberto Gonçalves, foi longa a discussão embora tenha ficado incompleta, por omissão de vários comentários. Gostei de ler, mas, como cidadã cumpridora de regras de cidadania, acho que os pais dos bons alunos foram de uma arrogância que não teriam se vivessem noutro país de “regras para serem cumpridas”. E nem mesmo Alberto Gonçalves se atreveria a prejudicar os filhos dessa forma.  

Ai, se os dois alunos de Famalicão fossem meus filhos.../premium

Estive duas horas a contemplar a “documentação” orientadora da Cidadania e Desenvolvimento. Com a disposição adequada (para a galhofa), vale a pena. Todos os textos são medonhos na forma e no conteúdo

ALBERTO GONÇALVES, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 10 jul 2021, 00:12242

Conhecem o caso de Artur Mesquita Guimarães, o homem de Famalicão que impediu os filhos de assistirem à disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e com isso suscitou a fúria do ministério e a reprovação dos petizes? Eu também conheço, e ainda não vi uma opinião acerca do assunto com a qual concorde sem reservas. É claro que discordo da maioria de assanhados que acusa o sr. Artur de destruir o futuro dos filhos, e que no limite reclama a remoção destes da família. Diz-se que, acima de tudo, o crime do sr. Artur é ser um “intolerante” de “direita”. Já os assanhados são evidentemente de esquerda, virtude que os habilita a não tolerar nada, principalmente desvios à fé cega no Estado, e muito principalmente se o Estado está nas mãos do PS.

Por outro lado, julgo apressado o apoio incondicional de uma minoria à atitude do sr. Artur. O sr. Artur tem alguma razão ao defender que a disciplina em causa deveria ser facultativa, na presunção de que “a educação no sistema público não pode seguir nem impor directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas”. Porém, o sr. Artur esquece-se de um pormenor. Ao que consta, os filhos dele são óptimos alunos. É possível que sejam igualmente miúdos inteligentes. O que o faz acreditar que miúdos inteligentes engolirão com facilidade a cartilha de infantilidades embrulhada nos belos conceitos da “cidadania” e do “desenvolvimento”? O sr. Artur acha mesmo que um adolescente com dois neurónios levará a sério um professor de meia-idade que decida acrescentar novas letrinhas a LGBTQ@ÇX? O sr. Artur não confia no discernimento dos rapazes que educou? O sr. Artur não percebe o potencial humorístico e dialéctico de uma disciplina assim?

Ando há vinte anos desejoso de utilizar a expressãoAi, se fossem meus filhos…” Lá vai, então: ai, se fossem meus filhos… Se fossem meus filhos, os pirralhos frequentariam às aulas de Cidadania e Desenvolvimento. E todos os dias eu aguardaria ansioso a descrição da matéria leccionada, a fim de jantar entre gargalhadas. É evidente que a escola não se deveria envolver, com parcialidade, em temas “filosóficos, estéticos, políticos, ideológicos ou religiosos” – e sexuais. Quando se envolve, e quando os alunos e os pais dos alunos possuem conhecimentos e noção do ridículo suficientes para desmontar aquilo, o resultado pode ser engraçadíssimo.

Estive duas horas a contemplar a “documentação” orientadora da Cidadania e Desenvolvimento. Com a disposição adequada (para a galhofa), vale a pena. Há tralha produzida pelo governo e tralha produzida pelas escolas. Não me dei ao trabalho de distingui-las. Aliás, as tralhas pareceram-me indistinguíveis. Todos os textos que espreitei são medonhos (ou, lá está, cómicos) na forma e no conteúdo.

A forma é o que se convencionou designar por “eduquês”, leia-se o que acontece sempre que uma língua é violentamente atacada por rústicos com pretensões. Ele é as “aprendizagens”. Ele é a “mobilização de competências”. Ele é a “flexibilidade contextualizada”. Ele é o “elencar de conhecimentos”. Ele é a “integração de matrizes”. Ele é a “formação cidadã”. Ele é o “espaço potenciador”. Ele é as “áreas transversais e longitudinais”. Ele é a “transversalidade do currículo”. Ele é preciso ser bruto para achar que tamanho massacre é digerível por seres humanos.

Quanto ao conteúdo, não desmerece a forma. Os “domínios” (cof, cof) são a conversa fiada que se imagina, previamente condicionada à ortodoxia “correcta” que se imagina: Consumo (em excesso é mau), Desenvolvimento Sustentável (em excesso é bom), Direitos Humanos (contra o “discurso do ódio”),  Igualdade de Género (contra os “estereótipos”), Ambiente (atenção às “alterações climáticas”), Sexualidade (com ênfase, eu fique ceguinho, nos “afectos”), Interculturalidade (o que quer que isso seja), etc. A coisa está “ao nível” da indigência intelectual de um António Guterres, de dois “pivots” de noticiário ou de três Pequenas Gretas. No fundo, não é grave. É abusivo que indivíduos que não sabem português sonhem impingir semelhantes lérias a catraios. É caricato. É parolo. Mas não é grave – na circunstância, repito, de os alunos terem cabecinha e pais capazes de converter palermices no divertimento que as palermices pedem. Admito que crianças social e mentalmente permeáveis acabem por ceder às palermices e tomá-las por verdades universais. E qual é o problema? Os futuros militantes do PS e do BE não caem do céu.

Bem espremido, os grandes prejudicados desta história são os professores forçados a leccionar a disciplina, que em geral a recebem com o entusiasmo com que uma lesma recebe sal. A cargo do professor certo, a disciplina até pode ser útil. A lengalenga oficial informa que a Cidadania e Desenvolvimento visa “preparar os alunos para a vida, para serem cidadãos democráticos, participativos e humanistas”. Um docente esclarecido aproveitaria a deixa para notar a avalanche ditatorial, discriminatória e desumana que, além da pobreza garantida, o governo despejou em cima de nós a vago pretexto da Covid. É óbvio que o referido docente não iria longe. A questão é: quem, excepto filiados da “situação” e, desculpem a redundância, matarruanos comuns, vai longe neste país? Se os rapazes de Famalicão fossem meus filhos, ria-me com eles da nossa radical indigência durante mais dois ou três anos. E depois largava-os no aeroporto.

EDUCAÇÃO  LIBERDADES  SOCIEDADE

COMENTÁRIOS

José Montargil: Segundo várias opiniões as tais aulas são praticamente dadas para endoutrinar as crianças, se bem que tal seja discutível. O melhor é a frequência das tais aulas serem facultativas. Vão os alunos cujos pais o entendam e julguem útil. Os outros ficam a brincar no recreio.         Vando Andrade: É uma perseguição ideológica aos pais, apenas própria de ditaduras socialistas e das mais sanguinárias. Nem o Maduro seria capaz de tentar destruir a vida de duas crianças por motivos políticos. Felizmente ainda há tribunais, que mais uma vez vão dar razão aos pais e os alunos vão continuar tranquilos a sua vida académica de excelência.         Francisco Correia: O Estado deve limitar-se a ensinar. A educação compete aos pais. Pena o Estado ser tão incompetente a ensinar, pois o que não faltam é jovens com o 9° ano, que nem a tabuada sabem.          josé maria: O TAFB não deu acolhimento ao argumento de objecção de consciência esgrimido pelos pais para impedirem os filhos de frequentar a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. O tribunal diz que “não se consegue perceber em que é que a violação de consciência ocorre”, já que os pais “não indicam uma matéria concreta que colida com um seu princípio ou convicção”. Por isso, o tribunal não deu provimento à pretensão dos pais de ser reconhecido aos filhos o direito provisório à não frequência daquela disciplina ou, em alternativa, à não marcação de faltas injustificadas.           Vando Andrade > josé maria: Que é que interessa a fundamentação? O que interessa é que o tribunal deu razão aos pais e obrigou a escola a reverter o chumbo e a passar os alunos de ano.   José Paulo C Castro > josé maria: Ou seja, o tribunal quer que o pai diga concretamente a que tema faz ele objecção. O pai objecta a que alguns daqueles temas sejam ensinados aos filhos, como parece óbvio, mas indicou que objecta à frequência daquela disciplina. Toda ela. Não sendo temas do ensino elementar (o único que é obrigatório) compete aos pais escolher o género de ensino dos filhos, segundo a Constituição. Logo, o pai só tem de indicar que objecta à inclusão dos seus filhos na obrigatoriedade daquela disciplina. Ele não tem de especificar temas ou subtemas: o tribunal só tem de dizer se ele pode ou não objectar e exercer o seu direito de escolha do género de educação a dar ao filho. O tribunal fugiu em frente e disse que o pai é que tem de indicar o tema da objecção. Vai ser um diálogo de surdos... O que está em causa, e o tribunal vai ter de decidir isso, é se aquela disciplina e os seus temas pertencem, no seu conjunto, ao ensino elementar (que é obrigatório) ou não pertencem e terá de admitir que um pai exerça o seu direito de objecção à mesma. Não a partes da mesma! Lendo a sentença, parece que o tribunal queria admitir um direito de objecção circunscrito a pessoas com algumas convicções mas que não se aplicariam a outras que não as tivessem. Não é isso que está em causa mas sim até onde o Estado pode impor a obrigatoriedade.         J.C. Maya: Não se esqueçam de que estamos a falar de crianças dos 6 aos 8 anos. É pena que só tenham sido aqueles pais que tiveram a coragem de enfrentar o politicamente correcto neste pobre país com dificuldade em se democratizar. Esperava eu que outros fizessem o que estes fizeram porque se fosse no meu caso também o teria feito. Tenho uma filha que há muitos anos passou estes anos escolares e naquela altura esta disciplina não existia como agora.  A pouco e pouco o marxismo cultural vai-se impondo subtilmente em todas as esferas da sociedade. Quando acordarem, já será tarde, e depois é que vão ser elas!           Maria Augusta: O socialismo-bancarrota e a comunada-jurássico-genocida-alucinada transformaram a Escola num aviário de canhoto-fascistas e portanto há que lhes dar a ração teórica e o alcorão canhoto-alucinado para que as criancinhas não se desviem por maus caminhos de começarem a pensar pelas suas cabeças e desatarem a ter sentido crítico. Há que ser um bom-canhoto-fascista, uma "cidadã" e um "cidadão" (como dizem os alucinados) cheio de certezas sobre a virtudes do canhotismo "woke".          advoga diabo: Ai, se os dois alunos de Famalicão fossem meus filhos eu tinha duas hipóteses, ou era irresponsável como os pais deles foram, ou, como 99,99...9% dos outros pais, cumpria uma lei que apela ao civismo e desenvolvimento, algo que, como a esmagadora dos progenitores deste país comprova, só pode ser desprezado por razões patológicas.          Luís Marques > advoga diabo: Claro, quem não come a cartilha do PS, só pode ser doente ... Na saudosa URSS é que sabiam tratar da situação, havia por lá uns hospitais psiquiátricos para essa gente.           Luís Abrantes: Tendo a concordar… O melhor é deixar os miúdos assistir a imbecilidades e ter o cuidado de enquadrar e explicar as situações…        josé maria: Ai, se os dois alunos de Famalicão fossem meus filhos... Faria o quê ? Proibia-os de serem homossexuais, bissexuais ou transgéneros ? Obrigava-os a uma "terapia" de reconversão sexual ?        Luís Abrantes > josé maria: Só debita palermices…           josé maria > Luís Abrantes: Também penso o mesmo, mas, mesmo assim, tem uma coluna de opinião, com fiéis acólitos, do mesmo nível intelectual...         Rogerio Serrao: O número de faltas a uma disciplina, deveria implicar nota zero ou um nessa disciplina... não deveria implicar o chumbo de ano. Onde pára a tão propalada "proporcionalidade", que quando descartada por alguns, custa-lhes os seus cargos? Por não proporcional mas ainda assim defendido em tribunal pelo ministério da educação, devem ser retiradas consequências políticas, apenas assim, haverá a possibilidade de repor a proporcionalidade e a justiça.  Andrade QB: Verdade que os mártires beneficiaram sempre pouco dos seus gestos e não são medalhas póstumas, ou até santificações, que os compensarão disso, mas a verdade é que o seu reconhecimento resulta da consciência de quem beneficiou do seu sacrifício. Este pai e estes filhos terão calculados os riscos em não se submeterem à ditadura ideológica Woke, outros antes deles também terão pensado nos riscos da insubmissão a outros ditadores e acabaram, muitos deles, torturados e mortos. Talvez que devamos agradecer a estes pais e filhos, a resistência à ditadura Woke. Como se constata, a ideologia Woke já não é para rir.         João Costa: Nota prévia: Não sou Secretário de Estado! É evidente que esta disciplina não faz sentido! É ainda mais evidente que, a existir, ela deveria ter um carácter facultativo / opcional e não "contar" para a transição ou retenção do aluno (tal como a disciplina de Moral). No Estado Novo, havia uma disciplina deste género, mas estávamos numa ditadura (será que já estamos outra vez e ninguém nos avisou? Nota final: Nos anos não terminais de ciclo, 5.º, 7.º e 8.º anos, um aluno pode transitar com 4, 5, 6, 7, 8 negativas.... ? Se não for às aulas de Cidadania, aí "Ai Jesus!" que a criança, que até tem cinco a Português, a Matemática, a Geografia..., não merece passar.       Alguidar de Henares: O Alberto tem razão. Cabe a nós país desfazer os em casa a catrafazada de estupidezes com que lhes enchem a cabeça nas aulas de Cidadania ou de lavagem ao cérebro.        Henrique Frazão: A existência dessa disciplina representa o cúmulo da decadência da civilização ocidental. Eu não acho piada nenhuma.          Jose Castro: Quando se retira valor e força à doutrinação Católica que deve ser dada, aparecem logo doutrinas satânicas a tomar-lhe o lugar. A natureza abomina vácuos.       Liberal Assinante do Local > Jose Castro: Eu quando frequentei escolas não fui sujeito a nenhuma doutrinação que não fosse a doutrinação por conta própria e espontânea dos professores, e tive-os de todas formas, feitios e credos. Satanás não compareceu que não sob a forma de alguns maus professores, lamento imenso desiludi-lo.        Jose CastroLiberal Assinante do Local: Satanás consegue passar despercebido, ou sob nomes diferentes, durante muito tempo. Mas quanto tempo durou esse vácuo niilista “adoutrinário”? 10-20 anos? Boa sorte a manter uma civilização nesse estado de coisas durante qualquer período de tempo significativo.    Observadora Fascista: A existência desta disciplina e o seu carácter obrigatório por si só demonstra a falência das ideologias de esquerda. Como adultos inteligentes, bem formados e com capacidade para pensar, sem terem necessidade de o estado ou os jornalistas lhes formarem o pensamento e as suas crenças, não votam na esquerda, há a necessidade de doutrinar antes que pensem. Mesmo assim, não garantem o seu futuro, já que haverá um dia em que começarão a pensar e, aí está, os que são verdadeiramente inteligentes, deixarão automaticamente de seguir a cartilha mais tarde ou mais cedo, daí a necessidade de os apanhar a todos, já que a percentagem de idiotas incapazes de pensar por si próprios, afinal não é assim tão grande. Embora sejam sempre demasiados, como demonstram os resultados de todas as eleições neste pais e, consequentemente, também os resultados económicos.       Bate Fundo: Só a ideologia cega é que faz que escreva artigos deste género!! O autor, se fosse o pai dos filhos de Famalicão, deixava os filhos frequentar a polémica disciplina. Mas como alguém levantou o véu e por acaso temos um governo de esquerda na tutela da educação, vamos lá opinar e criticar!! Não há nada nesta disciplina que os alunos não devam ouvir!! Depois cabe aos pais filtrar e discutir estes temas com os seus filhos!! Mas o grande problema, é os pais não discutem estes temas!! Sentam-se no sofá a ver novelas, futebol e debates, deixam os filhos com os telemóveis e PlayStation e não há conversa!! E as disciplinas de história? Se calhar também há temas que eu não quero que ensinem aos meus filhos na escola!     Gil Lourenço > Bate Fundo: O grande problema seu é achar que o estado se deve meter em tudo e que deve discutir tudo! Como se o estado fosse uma entidade inócua e imparcial.             Bate Fundo > Gil Lourenço: O que estamos a discutir, é prática comum em muitos países da Europa, sobretudo nórdicos!! É, por isso, que o desenvolvimento económico e social é maior nestes países!! Não existe esta mentalidade tacanha que o Estado não tem que estar presente em tudo, excepto quando preciso dele, e que não deve regular ou impor alguns temas de base na nossa educação, simplesmente porque são ideias de um partido de que não gosto, ou porque acho que vão abordar alguns temas que possam ser contrários aos meus gostos e convicções, como por exemplo touradas! Gil Lourenço > Bate Fundo: Se quiser debater o que está em causa do atraso em relação aos países nórdicos (porque não fala dos de leste?) não é certamente nisso, mas nas políticas económicas, na fiscalidade, nas leis laborais etc... E esse atraso vê-se na esquerda e extrema-esquerda portuguesa. Portanto não desvie o assunto...

Ashley Albuquerque > Bate Fundo: O desenvolvimento económico é maior nos países nórdicos porque têm regimes socialistas democratas, não regimes socialistas comunistas. O resto é conversa.         Bate Fundo > Gil Lourenço: O primeiro grupo de temas obrigatórios inclui direitos humanos, igualdade de género, interculturalidade (diversidade cultural e religiosa), desenvolvimento sustentável, educação ambiental e saúde. O segundo grupo inclui sexualidade, media, instituições e participação democrática, literacia financeira e educação para o consumo, segurança rodoviária e risco. O terceiro grupo contempla empreendedorismo, defesa e paz, bem-estar animal ou voluntariado, por exemplo. Diga-me o que aqui está que a escola não pode abordar para não ferir a susceptibilidade das pobres criancinhas?            Liberal Assinante do Local > Bate Fundo: A sua confusão, que sem ser superada nunca lhe permitirá ver um boi à frente dos olhos para lhe poder bater fundo, resulta de que a escola não é a mamã nem o papá das "pobres criancinhas", como se pretendeu que acontecesse na URSS, e depois disso nos países fascistas. É evidente que os "temas" que refere são largamente de índole moral. Ao menos a disciplina opcional promovida pela ICAR chamava-se religião e moral católica, ninguém ia ao engano. A sua preciosa "cidadania" é em bom rigor religião e moral comunista, polvilhada com regras de trânsito.          Gil Lourenço > Bate Fundo: A questão não é apenas os temas mas o seu desenvolvimento, ou então é muito ingénuo.... Direitos humanos dá para tudo a mais alguma coisa, agora até UE veio um tipo dizer que o aborto deve ser um direito humano impedindo a objecção de consciência. Média, instituições de participação democrática, etc... umas tretas e amálgamas que só retiram horas aos alunos. A sexualidade é dada em ciências da Natureza, o ambiente em Geografia, as instituições democráticas em História... O que é a defesa da Paz? Bem-estar animal dado por quem? Espero que seja por um veterinário e não por uma professora activista que não gosta de touradas. Voluntariado é voluntário, já existem muitas instituições na sociedade civil, larguem as escolas. Interculturalidade é a multiculturalidade e deixa de ser uma evidência quando passa a ser activismo político em que muita gente acha que devemos abdicar da "superioridade" da cultura ocidental e branca. Depois lá vem o "racismo estrutural" para dizer que os brancos são todos racistas e que o colonialismo fez de nós portugueses racistas, etc., etc.. Não bata mais no fundo e a escola que se dedique apenas ensinar disciplinas científicas e História e línguas etc...         Alguidar de Henares > Bate Fundo: Pura lavagem ao cérebro. Eu cá digo aos meus filhos que tudo isto são patranhices.        Fernando Pité > Bate Fundo: No 2º ano do curso de Economia, em Politica Económica, tive uma  cadeira anual, dada por um, excelente assistente, sobre economia marxista e pós-marxista, de que não estou arrependido, até que me "abriu os olhos" para a realidade histórica da economia e redistribuição da riqueza, interna e externa .          Bate FundoGil Lourenço: Não se esqueça que a escola não pode ser feita à medida de alguns!! Se há quem tenha país que consiga falar de alguns temas com os seus filhos, são muitos os que não conseguem.          Gil LourençoBate Fundo: Se a escola não pode ser feita à medida de uns também não tem que ser feita à medida dos outros e ser impingida por esses outros... E deixe de ser paternalista com os pais dos outros ou os filhos dos outros. Já se discute muita coisa em várias disciplinas. Aquilo que você acha não será aquilo que outros acham, portanto opcional pelo menos é a medida mais correcta. Superioridade moral de uns em relação aos outros não!

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