sábado, 10 de julho de 2021

Comentário

 

A um texto de facebook, a que achei graça, que me chegou por email – de LUÍS SOARES DE OLIVEIRA -– que assim se vai divertindo, e nós com ele:

O FEMININO INTRIGANTE I

A mulher é um fenómeno com o qual o homem nunca aprendeu a lidar. Claro que... por culpa da mulher. LUÍS SOARES DE OLIVEIRA

 

Foi por longamente ter vivido – e ainda não perdeu esse trauma - subjugada a uma força física externa – a do macho, pai ou companheiro, criador duma bíblia e de romances de gesta, além do harém, como curral de gado em matéria humana – o qual ser macho impôs a força física como imprescindível na criação de leis condicionantes dos – e das – que não possuíam tanta – (força física, digo) – que a mulher se ensimesmou num apelidado – (pelo homem, por conveniência própria - dele, homem, que assim arranjará pretexto para outros artifícios existenciais libertários pessoais) - evasivo e glorioso “eterno feminino” de aparente compensação, com essa distinção honorífica que só a poderá envaidecer, mas que não passa de atoarda menosprezadora, de pura desculpa elegante e calculistamente lisonjeira do ser mais forte. Como não é destituída de cérebro, embora também este de mais reduzida dimensão, a mulher aliou a sua sensibilidade, que lhe adveio de diferente estrutura física e capacidade de estranhas realizações corpóreas, como essa da maternidade, a uma capacidade de reflexão, criadores de mitos ou fantasias de diferente calibre, em que perpassa muitas vezes a maliciazinha da resposta matreira ou suavemente trocista, de que, muitas vezes, o homem nem se dará conta. Não o digo por experiência própria, mas como criadora de um articulado racional, à minha medida – inferior, portanto.

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