A um texto de facebook, a que achei
graça, que me chegou por email – de LUÍS SOARES DE OLIVEIRA -– que assim se vai
divertindo, e nós com ele:
O FEMININO INTRIGANTE I
A mulher é um fenómeno com o qual o homem nunca aprendeu a lidar. Claro
que... por culpa da mulher. LUÍS SOARES DE
OLIVEIRA
Foi por
longamente ter vivido – e ainda não perdeu esse trauma - subjugada a uma força
física externa – a do macho, pai ou companheiro, criador duma bíblia e de
romances de gesta, além do harém, como curral de gado em matéria humana – o
qual ser macho impôs a força física como imprescindível na criação de leis
condicionantes dos – e das – que não possuíam tanta – (força física, digo) –
que a mulher se ensimesmou num apelidado – (pelo homem, por conveniência
própria - dele, homem, que assim arranjará pretexto para outros artifícios
existenciais libertários pessoais) - evasivo e glorioso “eterno feminino” de aparente compensação, com essa distinção
honorífica que só a poderá envaidecer, mas que não passa de atoarda
menosprezadora, de pura desculpa elegante e calculistamente lisonjeira do ser
mais forte. Como não é destituída de cérebro, embora também este de mais
reduzida dimensão, a mulher aliou a sua sensibilidade, que lhe adveio de
diferente estrutura física e capacidade de estranhas realizações corpóreas,
como essa da maternidade, a uma capacidade de reflexão, criadores de mitos ou
fantasias de diferente calibre, em que perpassa muitas vezes a maliciazinha da
resposta matreira ou suavemente trocista, de que, muitas vezes, o homem nem se
dará conta. Não o digo por experiência própria, mas como criadora de um
articulado racional, à minha medida – inferior, portanto.
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