Coisas que se aprendem ou revêem
Graças a um simples – na aparência - facebook.
Que me veio parar ao email. A Internet
ajudou
a perceber melhor o conteúdo do discurso de Luís
Soares de Oliveira, embaixador por mérito próprio, a sua mesa usada mais
para escrita, que nos serve a nós. Discurso seu, não de ambiguidades luxuriosas,
hélas!, mas de certezas comezinhas sobre a nossa realidade de tacanhez e pouco
brio.
O nosso reconhecimento também, para com
a Internet.
PORQUE ACABÁMOS A SERVIR À MESA
FACE
BOOK, 15 de julho
às 10:02
Já fomos guias da humanidade e do
Mundo e acabámos a servir à mesa! Diz Barreto que a educação não faz a
pessoa e talvez desta feita até tenha alguma razão. Mas o meio ambiente faz. E por que razão acabamos tão mal? Talvez
porque o meio ambiente nos foi benigno aqui, à beira mar, e hostil fora de
portas. Não soubemos lidar com a
hostilidade. Nem Afonso de
Albuquerque soube, quando tinha meios para o fazer. Nunca soubemos
instalar e gerir a empresa capitalista de que falou Max Weber.
I Max Weber
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maximilian Karl Emil Weber( Erfurt, 21 de abril de 1864 — Munique,
14 de junho de 1920) foi um intelectual, jurista
e economista
alemão considerado um dos fundadores da Sociologia.
Seu irmão foi o também famoso
sociólogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne
Weber, biógrafa do marido, foi uma das alunas pioneiras na
universidade alemã e integrava grupos feministas
de seu tempo.
É
considerado um dos
fundadores do estudo moderno da sociologia, mas sua influência também pode ser
sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política
e na administração. Começou sua carreira académica na Universidade
Humboldt de Berlim e,
posteriormente, trabalhou na Universidade de
Freiburg, na Universidade
de Heidelberg, na Universidade de
Viena e na Universidade de
Munique. Personagem
influente na política alemã da época, foi consultor dos negociadores alemães no
Tratado de
Versalhes (1919) e da comissão encarregada de redigir
a Constituição de
Weimar.
Grande
parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para o estudo do capitalismo
e do chamado processo de racionalização e desencantamento do mundo. Mas seus estudos
também deram contribuição importante para a economia.
Sua obra mais famosa são os dois artigos que
compõem A ética protestante e o
espírito do capitalismo, com
o qual começou suas reflexões
sobre a sociologia da religião. Weber argumentou que a religião
era uma das razões não-exclusivas do porquê as culturas do Ocidente
e do Oriente
se desenvolveram de formas diversas, e salientou a importância de algumas
características específicas do protestantismo
ascético, que levou ao nascimento do capitalismo,
da burocracia
e do estado racional e legal nos países ocidentais. Em outro trabalho
importante, A política como vocação, Weber definiu o Estado
como "uma entidade que reivindica o
monopólio do uso legítimo da força física", uma definição que se tornou
central no estudo da moderna ciência política no Ocidente. Em suas
contribuições mais conhecidas são muitas vezes referidas como a "Tese
de Weber".
II - Afonso de Albuquerque
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Alhandra,
Dezembro de 1452 –Goa,
Estado Português da Índia, 16 de Dezembro
de 1515), nomeado o Grande, o
César do Oriente, o Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o 2.º Governador da Índia
Portuguesa, cujas acções
militares, religiosas e políticas foram determinantes para o estabelecimento do Império Português no oceano
Índico.
Afonso
de Albuquerque é
reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia
de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico
— no Atlântico, Mar
Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico — construindo uma cadeia de
fortalezas em pontos-chave para transformar este oceano num mare clausum português,
sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se
tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que
estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira
militar no Norte de África, em
apenas seis anos — os últimos da sua vida — com uma força nunca superior a quatro
mil homens sucedeu a estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais
oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das
especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do
Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da
Índia, Etiópia,
Reino do Sião, Império Safávida (Pérsia) e até
o Império Mingue (China). Adem seria o
único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar
Vermelho, a montante do estreito Babelmândebe. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de vice-rei e Duque de
Goa pelo Rei D. Manuel I, que nunca usufruiu, no que foi o primeiro português a receber um
título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo
europeu a fundar uma cidade na Ásia, sendo o primeiro Alexandre, o Grande.
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