sábado, 14 de setembro de 2024

Afinal, quem apoia?


Ou desapoia? Coisas que por cá se passam. Incompreensíveis. Inexplicáveis. Que vamos sabendo. Assim. CUÁ, CUÁ. CUÁ.

PSD ameaçou chamar Costa ao Parlamento por causa de Maria Luís. Acabou por recuar

Depois de o PS ter ajudado a aprovar a ida de Maria Luís Albuquerque ao Parlamento na qualidade de futura comissária europeia, sociais-democratas ameaçaram chamar Costa como retaliação. Mas recuaram.

MIGUEL VITERBO DIAS: Texto

OBSERVADOR, 12 set. 2024, 13:35 19 

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

A  ida de portugueses para os cargos europeus vai gerando incidentes na Assembleia da República. Na reunião da comissão de Assuntos Europeus, os sociais-democratas não gostaram de ver os socialistas a permitirem a audição de Maria Luís Albuquerque como comissária europeia indigitada e chegaram ameaçar retaliar com a ideia de chamar António Costa, enquanto próximo presidente do Conselho Europeu, ao Parlamento. Apesar de tudo, acabou por recuar e retirar a intenção, ainda que o Livre tenha apresentado um pedido no mesmo sentido.

A confusão instalou-se durante a discussão no Parlamento, com os sociais-democratas a darem todos os sinais de que queriam de facto chamar o socialista. Depois de terem saído notícias nesse mesmo sentido, fonte oficial do grupo parlamentar do PSD veio dizer que, afinal, os sociais-democratas não vão pedir a ida de António Costa ao Parlamento. Uma mudança de orientação que causou alguma estranheza a quem assistiu à reunião.

Foi isso mesmo que notou Rui Tavares, aos jornalistas, já depois da reunião, falando mesmo em “incongruência” nas posições assumidas. “O PSD disse que votaria a favor de chamar António Costa”, frisou o deputado e líder do Livre, garantindo que vai, ele próprio, apresentar um requerimento nesse sentido.

A audição de Maria Luís Albuquerque na qualidade de futura comissária europeia acabou por ser aprovada com votos favoráveis de todos os partidos à excepção do PSD, que votou contra por entender que a próxima comissária europeia só deve falar na Assembleia da República depois de já estar em funções e contrapôs dizendo que António Costa devia passar pelo mesmo processo.

Ainda assim, as presenças da próxima comissária europeia e do próximo presidente do Conselho Europeu no Parlamento são facultativas, tendo em conta que a lei de acompanhamento de assuntos europeus no Parlamento não obriga à presença destes nomes nesta fase do processo. O convite a Maria Luís Albuquerque já foi enviado pela comissão parlamentar de Assuntos Europeus.

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COMENTÁRIOS:
Carlos Chave: Sinceramente, não percebo porque é que poupam este criminoso político! Especialmente o PSD que está farto de levar cacetada do PS! A última foi a vergonhosa campanha sobre o “caso” TAP, como paga pelo apoio que o PSD deu a esta figura que desgraçou Portugal, e saiu de fininho para o El Dourado de Bruxelas!  Incompreensível!           Pertinaz: A escumalha de esquerda goza com os tontos do ps dois e estes continuam a prestar-se a tristes papéis… VERGONHA….!!!               pertinaz JAP: Sim, o ps dois não passa de uma filial subalterna da escumalha do ps… VERGONHA…!!!                  João Eduardo Gata: Pena que o Aldrabão-Mor se vá safar desta.               João Valente: Os socialistas - a quem se pede a maior responsabilidade comparando com BE, PCP e Chega - são uns interesseiros e eleitoralistas. Uns meses atrás suplicavam por apoio do Montenegro a Costa e agora fazem estes jogos políticos. São geridos por MIÚDOS COM SEDE DE PODER.               Joaquim Rodrigues: O Sr. Costa devia ser chamado porque aquilo que está por explicar ocorreu no Governo do Costa, designadamente, os 55 milhões, dados a David Neelman e os 3,2 mil milhões dados à TAP que não se sabe onde estão. Maria Luís Albuquerque teve o grande mérito de ter privatizado a TAP, ter impedido que ela falisse e ter escolhido o único comprador capaz de a salvar. David Neeleman, com o crédito que tinha junto da Airbus, teve o grande mérito de ter conseguido reverter um negócio desastroso da TAP de compra de aviões desadequados ao mercado da TAP, trocando-os por aviões que rentabilizaram rotas e trouxeram o turismo e o investimento de qualidade americano para Portugal de que ainda hoje estamos a beneficiar. Antonoaldo Neves, escolhido por David Neeleman para CEO da TAP, enquanto Engenheiro Civil e especialista em Infraestruturas Aeroportuárias, teve o grande mérito de calar, enquanto cá esteve, os aldrabões que queriam a todo o custo um novo Aeroporto demonstrando que, se bem aproveitada, a Portela chegava bem para as “encomendas”. Hoje é o CEO de uma das Companhias Aéreas com mais sucesso a nível global. É deveras enternecedor ver agora o Sr. Pedro Nuno Santos armado em "virgem ofendida" no caso da TAP. Se alguém pensa que, este exemplo da relação do anterior Governo com a TAP, é um caso isolado e fortuito, está muito enganado, mas muito enganado, mesmo. Esta é a prática corrente, (agravada no tempo do Sócrates e ainda mais no tempo de Costa), do modelo de relação, entre os sucessivos Governos e as Empresas Públicas, Empresas semi-Públicas, Empresas Tuteladas pelo Estado, Empresas Outorgadas pelo Estado e daquelas com algum tipo de subsidiodependência ou dependência das decisões do Estado. Esta é, aliás, uma das causas do nosso definhamento, atraso e subdesenvolvimento e da incapacidade de, apesar dos Fundos Comunitários, entrarmos no caminho do progresso e do desenvolvimento económico. A intervenção do Estado na Economia só serve, nos dias de hoje, para os Governantes, servindo-se do Aparelho de Estado, protegerem os "seus Gestores” e “Compadres” do "capitalismo de compadrio" e daí retirarem privilégios e benefícios a troco dessa protecção. É essa promiscuidade entre Governantes e "compadres", que minou e está a minar os aparelhos partidários e a destruir o País. A história das Democracias Liberais já demonstrou que, por razões de eficiência económica, coesão territorial e social, um Estado Moderno, deve deixar ao sector privado, com racionalidade, rigor e seriedade, todas as actividades que possam ser desenvolvidas pelos privados, centrando a sua “Missão” em funções de Fiscalização, Regulação, Controlo e Supervisão das condições e qualidade em que os serviços e bens são disponibilizados aos cidadãos. A “Missão Actual” de um Estado Moderno na Economia será a de promover e assegurar condições de “justa, sã e leal concorrência” nos sectores em que as “Regras de Mercado” podem funcionar e ter uma função de “Regulação”, “Fiscalização” e “Supervisão” dos mercados em defesa do “Interesse dos Cidadãos” quando, “mas só quando”, esses mercados são, por natureza, “Monopolistas” e a concorrência não pode cumprir a sua função de autorregulação. A Regulação, nesses casos, tem que estar ao serviço dos consumidores, mas nunca ao serviço dos regulados, como tem acontecido em Portugal. Não foi por acaso que, numa recente entrevista ao Observador, o Professor de Economia numa Universidade em Nova York, Luís Paixão, referiu a necessidade de a selecção das “Entidades Reguladoras”, em Portugal, dever ser feita por Concurso InternacionalO grande problema é que atrás de “negócios simulados” venham negociatas muito mais gravosas para os contribuintes e para a economia portuguesa. Que vendam a TAP a 100% e sem quaisquer cláusulas que contrariem as regras de mercado (cláusulas essas que ficam sempre caras aos contribuintes) é o que se deseja. Como disse o professor de Economia em Nova Iorque, Luís Cabral, sobre a TAP: “É um imposto pago pelo português médio que beneficia portugueses de classes de rendimentos mais elevados”. A TAP nunca deveria ter sido renacionalizada e  só o foi porque o Costa a queria "privatizar" à sua maneira, ou seja, com a obrigação do comprador "inventar" um HUB artificial em Lisboa a ser pago pelos contribuintes portugueses para todo o sempre. O problema estará em “pagarem” à Lufthansa, (com o dinheiro dos contribuintes, anualmente, para todo o sempre), a obrigação de a Lufthansa ficar com a TAP, com a condição de fazer os aviões aterrar em Lisboa mesmo que tal não seja economicamente rentável. É essa a "negociata" para que todos nós, contribuintes, devemos estar alertados. Pelo historial recente, há dois artistas capazes de fazerem tal negócio: o Sr. Sarmento e o Sr. Pinto Luz. Basta ver o papel que eles têm tido em relação à ferrovia e em relação a Alcochete que é o de serem os "continuadores" da obra do Costa.      Joaquim Silva:O Rui Rio cavou a cova, o Montenegro meteu o psd la dentro, ps e Psd a destruir o país hà 50 anos, e depois chamam nomes aos eleitores do Chega, o povo está é farto de ver o pais a ser destruído social e economicamente, Portugal a liderar na cauda da europa decadente.                 Xico Nhoca: Num país a sério o apoio do PSD à indigitação do Vamolaver teria sido negociado em troca de, por exemplo, o apoio do PS à indigitação da Maria Luís. Se não foi negociado, então, agora, espero que em vez de ter recuado, tenham imposto: ou apoiam a Maria Luís ou chamamos o Vamolaver. (O Vamolaver agora vai passar a dizer repetidamente na UE: let's go see)               Miguel Sousa: Sempre submisso aos xuxalistas, este Monty ....

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