- Está visto: como se diz por cá: a de querermos imputar aos outros uma responsabilidade que não nos atrevemos a assumir?… Vladivostok, o destino seguinte ao da Mongólia, perto da Coreia do Norte, vou ali já venho, na Ucrânia há mais quem mate por ele, nós por cá estamos atentos. Veneradores também, os mongóis tinham a faca e o queijo nas mãos e desperdiçaram a faca, na sofreguidão do queijo, como nós, como todos. O da Serra da Estrela é o melhor, para mais, molezinho, no ponto. A faca, é lá para os da Ucrânia, coitados.
Alertas activos
Em directo/ Mongólia justifica
recusa em deter Putin com "dependência" energética e "política
de neutralidade" do país
Em comunicado, as autoridades da
Mongólia dizem que "abastecimento" garantido por Moscovo "é
crítico" para assegurar "existência" da população.
Atualizado Há 13m
▲Vladimir
Putin foi calorosamente recebido na Mongólia, país que não cumpriu o mandado de
detenção do TPI AFP via Getty
Images
Momentos-chave
Há 2hRelações com a Rússia são essenciais para
existência da população, justifica Mongólia
Há 2hDirector da agência nuclear da ONU reúne-se com
Zelensky e visita Zaporíjia
Há 2hTrês ministros ucranianos apresentam demissão
Há 6hAtaque russo a Poltava mata pelo menos 41 pessoas
e deixa 180 feridos
Há 6hTribunal russo condena soldado ucraniano a 20
anos de prisão
Há 11hAtaque russo a Zaporíjia mata rapaz de oito anos
e mulher de 38
Actualizações
em directo
Há 13m17:58 Madalena Moreira
Kiev vai ficar em Kursk por tempo indefinido, mas não é permanente:
Zelensky fala sobre ofensiva em entrevista à NBC
O
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, respondeu pela primeira vez a
questões de jornalistas sobre a ofensiva em Kursk, que dura há quase um mês,
numa entrevista publicada hoje pelo canal norte-americano, NBC News.
“Não
precisamos da terra deles. Não queremos levar o nosso estilo de vida ucraniano
para lá”, afirmou Zelensky, acrescentando, contudo, que, por agora, vão
continuar em Kursk, durante tempo indefinido, como parte do “plano de vitória”
que apresentou aos Estados Unidos.
O
chefe de Estado ucraniano recusou falar sobre possíveis ofensivas contra outras
regiões russas, considerando que, como em Kursk, o sucesso depende do factor
surpresa e confirmando que não informaram nenhum parceiro internacional.
“Não
se trata de uma questão de falta de confiança“, argumentou Zelensky,
considerando que as tentativas anteriores de uma contraofensiva falharam porque
foram discutidas durante tanto tempo com os aliados, que Moscovo se conseguiu
preparar.
Há 26m17:45 Madalena Moreira
Vladimir Putin
termina visita oficial à Mongólia
O
Presidente russo, Vladimir Putin, já terminou a visita oficial à Mongólia e
regressou à Rússia, sem ter sido detido pelo Estado membro do TPI. No aeroporto
da capital, Ulaanbaatar, foi acompanhado ao avião por uma guarda de honra,
tal como à chegada. O momento foi partilhado no Telegram, pelo canal do Kremlin.
Vladimir
Putin segue agora para Vladivostok, perto da fronteira com a Coreia do Norte,
onde vai participar no Fórum Económico do Leste, avança a agência TASS.
Há 42m17:29 Madalena Moreira
Estados Unidos "próximos" de aprovar mísseis de longo
alcance, mas entrega a Kiev poderá demorar meses
Os
Estados Unidos estão perto de chegar a um acordo interno para entregar a Kiev
os tão pedidos mísseis de longo alcance, relataram oficiais norte-americanos
à Reuters. As mesmas três fontes acrescentam que a decisão
ainda não foi finalizada, mas tudo aponta para que um novo pacote militar, que
inclui mísseis ar-terra JASSM, seja aprovado e anunciado ainda este outono.
Estas
armas aumentam significativamente as capacidades bélicas da Ucrânia, ao
permitir ataques em território russo, centenas de quilómetros para lá da
fronteira. Os JASSM
são utilizados para armar jactos F-16 — como os que Kiev recebeu este verão –, mas estará a ser estudada uma possibilidade de
os adaptar a outras aeronaves do arsenal ucraniano, que não sejam de fabrico
norte-americano, como antigos jactos soviéticos, relatam as mesmas fontes.
Ainda
assim, a aprovação do pacote não significa a sua entrega imediata. Enquanto os
Estados Unidos procuram resolver os problemas técnicos desta
adaptação, Kiev não terá outra solução a não ser esperar, o que poderá
demorar outros tantos meses, explicam os oficiais norte-americanos.
Há 1h17:11 Marina
Ferreira
A surpresa de Kursk não foi só para russos. Militares ucranianos
também estavam às escuras sobre incursão
Militares
ucranianos na cidade fronteiriça de Sumy dizem não ter sido avisados do ataque
que iam realizar. Dentro de Kursk, evitam espalhar “terror” a que foram
sujeitos pelas forças russas.
Há 1h16:57 Madalena Moreira
Número de mortos em Poltava sobe novamente, Kuleba diz que pessoas
foram mortas a caminho dos abrigos
O
gabinete do procurador-geral ucraniano relatou um novo aumento
das vítimas do ataque russo em Poltava: foram mortas 51 pessoas e, pelo
menos, 219 ficaram feridas, número que ainda pode subir com as operações de
resgate em curso.
O
ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, explicou que o
elevado número de vítimas se deve ao facto de os mísseis balísticos terem sido
lançados enquanto as pessoas estavam a chegar aos abrigos anti-bomba, depois de
as sirenes de defesa anti-aérea terem soado. “A única forma de interceptar
mísseis balísticos teria sido tendo sistemas de defesa anti-aérea Patriot
ou SAMP/PT, pois são os únicos capazes de o fazer”, relatou, em entrevista à CNN, renovando os apelos por apoio ocidental.
Esta
estratégia de ataque descrita por Kuleba, frequentemente utilizada por Moscovo,
é conhecida como double tap — toque duplo, em português. Um primeiro míssil é disparado, activando as sirenes
e, enquanto as pessoas se dirigem para os abrigos, são feitos novos disparos,
apanhando civis e equipas de resgate desprevenidas e causando um número maior
de vítimas.
Há 2h16:40 Miguel Viterbo Dias
"Rússia
não tem interesse em alargar conflito"
Bruno
Cardoso Reis diz que uma terceira guerra mundial seria suicida para todo o
mundo. O historiador afirma que Israel está a degradar a sua imagem
internacional e a pôr em causa o apoio de aliados.
Há 2h16:40 Madalena Moreira
Relações com a Rússia são essenciais
para existência da população, justifica Mongólia
A
Mongólia justificou hoje a recepção ao Presidente russo, Vladimir Putin, e o
facto de não o terem preso, com a dependência do país face à Rússia e a
“política de neutralidade”.
Apesar
de ter ratificado os Estatutos de Roma e fazer parte do Tribunal Penal
Internacional, a Mongólia não deteve Putin, que tem um mandado de captura com o
seu nome no TPI. Num
comunicado enviado hoje ao POLITICO, um porta-voz do governo mongol argumenta que “a
Mongólia importa 95% dos seus produtos de petróleo e mais de 20% da electricidade
do nosso vizinho, o que antes já sofreu interrupções por razões técnicas.
Este abastecimento é crítico para assegurar a nossa existência e do nosso
povo“.
Para
além das trocas comerciais, o país avança uma justificação diplomática. “A
Mongólia sempre manteve uma política de neutralidade nas suas relações
diplomáticas, como demonstrado nos registos até hoje”, acrescentam no
comunicado.
Há 2h16:15 Madalena Moreira
Director da
agência nuclear da ONU reúne-se com Zelensky e visita Zaporíjia
Uma
semana depois de ter visitado a central nuclear de Kursk, na Rússia, Rafael
Grossi, diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA), vai visitar
hoje a central nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia. Antes desta visita, Grossi
reuniu-se esta manhã em Kiev com o ministro da Energia ucraniano, o
responsável da empresa pública de energia nuclear, a Energoatom, e o
responsável da Inspeção Reguladora para a energia nuclear. O director da
agência da ONU disse estar “comprometido com a segurança dos locais nucleares
da Ucrânia” e prometeu o seu apoio ao país, através de uma publicação no
X.
Ainda
em Kiev, reuniu-se com o Presidente Volodymyr Zelensky. Depois deste encontro,
revelou aos jornalistas no local,
que a situação em Zaporíjia é “muito frágil”. Grossi segue agora para o
sul da Ucrânia, onde vai visitar a maior central nuclear da Europa, que se
encontra sob ocupação russa desde o início da guerra.
Há 2h15:43 Madalena Moreira
Três ministros
ucranianos apresentam demissão
Os
ministros ucranianos Oleksandr Kamyshin, Denys Maliuska e Ruslan Strilets
apresentaram hoje a demissão, avança a Sky News. Estes oficiais ocupam respectivamente a pasta
das Indústrias Estratégicas, da Justiça e do Ambiente e os pedidos
estão agora a ser considerados. O Ministério das Indústrias Estratégicas é
responsável pela produção de armamento para o esforço de guerra.
Os
pedidos de demissão foram apresentados durante o plenário de hoje no parlamento
ucraniano, sem terem sido avançadas justificações, relata o Kyiv Independent, notando as notícias dos últimos meses que
apresentavam já a possibilidade de mudanças no executivo.
Entrada
atualizada às 15h56 com o relato dos media ucranianos
Há 3h15:18 Martim Andrade
Sobe para 47 o
número de vítimas do ataque em Poltava
O número de mortos associados ao ataque
russo a Poltava subiu para 47, juntamente com 206 feridos, de acordo com Olena
Zelenska, primeira-dama ucraniana, que notificou os novos dados na rede social X.
Há 3h14:58 Agência Lusa
Rússia afirma que forças ucranianas já sofreram 9.300 baixas em
Kursk
As
autoridades russas indicaram hoje que o Exército ucraniano sofreu mais de 9.300
baixas na incursão terrestre contra a região russa de Kursk, iniciada em
agosto, na qual Kiev reclama o controlo de uma centena de localidades.
O
Ministério da Defesa russo afirmou em comunicado que o Exército ucraniano
perdeu numerosas tropas, além de 80 carros de combate, 38 veículos de
infantaria, 70 veículos blindados de transporte e outros 561 veículos.
Salientou
ainda que as forças russas conseguiram destruir 273 automóveis, oito sistemas
de defesa aérea, 20 lançadores múltiplos de mísseis (incluindo três HIMARS e um
MLRS) e outras peças de artilharia.
Há 6h12:41 Dulce Neto
Direito internacional sofreu "duro golpe" com a recusa da
Mongólia a prender Putin
Kiev
diz que o direito internacional sofreu um “duro golpe” com o facto de a
Mongólia não ter detido Putin na sua visita oficial de acordo com o mandado do
Tribunal Penal Internacional, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros
ucraniano na segunda-feira.
“A
Mongólia permitiu que um criminoso acusado escapasse à justiça, partilhando
assim a responsabilidade pelos crimes de guerra” na Ucrânia, afirmou o
porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Heorhiy Tykhyi.
Há 6h12:33 Martim Andrade
Ataque russo a Poltava mata pelo
menos 41 pessoas e deixa 180 feridos
Dois
mísseis balísticos russos atingiram um local de formação das forças armadas
ucranianas, matando pelo menos 41 pessoas e deixando 180 feridos. Foram afectados
um hospital e o instituto de comunicação militar.
De
acordo com o comunicado do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na
rede Telegram e no X, os números
resultam de uma avaliação preliminar, existindo a possibilidade de ainda
estarem pessoas debaixo dos escombros resultantes.
O
executivo ucraniano anunciou que abriu uma investigação sobre o sucedido,
disponibilizando todos os serviços necessários para as operações de resgate.
Zelensky conclui o seu comunicado dizendo que “a escumalha russa será
indubitavelmente responsabilizada por este ataque”, lançando, novamente, o
apelo ao resto do mundo para tentar parar “o terror” e contribuir com defesas
anti-aéreas para a Ucrânia.
Há 6h12:19 Martim Andrade
Tribunal russo condena soldado ucraniano a 20 anos de prisão
Um
tribunal na cidade russa Rostov-on-Don, sentenciou hoje um soldado ucraniano,
capturado na Crimeia no fim de 2023, a 20 anos de prisão, avança o Kyiv Independent.
De
acordo com o Ministério Público russo, Oleksandr Lyubas pertencia a um pequeno
grupo de soldados ucranianos, que tentaram conduzir uma operação anfíbia na
península, acabando por ser capturados.
Lyubas
foi condenado por atravessar ilegalmente a fronteira, tráfico de armas e pela
preparação para cometer um acto terrorista, segundo as autoridades russas.
Em tribunal, o soldado
negou as acusações, dizendo que é “apenas culpado de ser um soldado do país
onde nasceu e cresceu”, acrescentando que “não tinha intenções de causar danos
à população civil russa”.
Há 10h08:38 Dulce Neto
Putin é calorosamente recebido na Mongólia e participa em cerimónia
oficial ao lado do Presidente mongol
Não
só não foi detido, como pedia o Tribunal Penal
Internacional (TPI), como foi recebido com todas as honras de um chefe de
Estado.
Vladimir
Putin esteve hoje ao lado do seu homólogo da Mongólia, numa cerimónia oficial
de boas vindas ao Presidente russo.
Em
Ulan Bator, onde chegou ontem à noite, Putin reúne-se com o Presidente Ukhnaa
Khurelsukh, com quem vai “trocar impressões sobre as relações bilaterais e a
cooperação”, segundo o Kremlin. Em cima da mesa vai estar a construção de um
gasoduto na Mongólia que tem suscitado algumas reservas das autoridades
mongóis.
O
Presidente russo vai ainda, ao lado de Khurelsukh, participar na comemoração do
85.º aniversário da Batalha do Rio Khalkh, em que as tropas soviéticas e
mongóis venceram as forças japonesas.
A
visita de Putin à Mongólia desencadeou pedidos da Ucrânia, da UE e do Tribunal
Penal Internacional, para que o Chefe de Estado russo fosse detido, nesta que é
a sua primeira deslocação oficial a um país signatário do tratado do TPI.
Desde
2002 que a Mongólia tem obrigações para cumprir no âmbito do Estatuto de Roma,
devendo assim executar o mandado internacional do TPI, defendeu na
segunda-feira uma porta-voz da UE.
Putin visita Mongólia e não é detido, apesar de haver
um mandado de detenção internacional
Há 11h07:22 Dulce Neto
Ataque russo a
Zaporíjia mata rapaz de oito anos e mulher de 38
A
Rússia atacou esta noite novamente Zaporíjia, cidade que fica na linha de
frente de combate na Ucrânia, e na região onde está a maior central nuclear da
Europa.
Duas
pessoas — um rapaz de oito anos e uma mulher de 38 anos — morreram. E outras
duas ficaram feridas: um homem de 43 anos e uma rapariga de 12 anos que está
nos cuidados intensivos, informa o governador local no Telegram.
Ontem
a região foi atacada 313 vezes pelos russos, acrescenta Ivan
Fedorov, publicando algumas imagens das casas atingidas.
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