A que nos é veiculada pelo comentador ANTÓNIO SENNFELT:
«Um miúdo de 12 anos que usa colete anti-bala e
esfaqueia 6 colegas e uma professora, não deve ser transferido para outra
escola mas sim para uma instituição ou reformatório adequado! »
A menos que se pretenda aplicar virtuosamente a máxima da nossa generosidade equitativa: “Ou há moralidade ou comem todos”. E para maior distinção, de preferência com faca.
Azambuja. Criança de 12 anos que atacou colegas com faca foi suspensa e vai
ser transferida para outra escola
Foi suspenso o aluno de 12 anos que
deixou seis colegas feridos após atacá-los com uma faca. Procuradoria Geral da
República confirma abertura de inquérito tutelar educativo.
OBSERVADOR, 19/9/24
O aluno de 12 anos que na
quarta-feira atacou
com uma faca seis colegas na Escola Básica da Azambuja vai ser transferido
para uma outra escola, de acordo com uma comunicação interna enviada pela direCção
do estabelecimento de ensino aos pais dos alunos e citada pela RTP.
Nessa comunicação interna, a direcção
reafirma que não tinha “qualquer indício de que esta criança (ou qualquer outro
aluno do Agrupamento) pudesse ter um comportamento de risco para com os
outros”.
A criança em causa “será alvo de
procedimento disciplinar, suspenso e, por orientação do Ministério da Educação,
será
promovida a transferência de Escola”, diz ainda o e-mail interno.
Entretanto, o Ministério Público também
já abriu um inquérito ao caso. “Os
factos deram lugar à instauração de inquérito tutelar educativo, o qual corre
termos no Ministério Público do Juízo de Família e Menores de Vila Franca de
Xira”, confirmou ao Observador fonte oficial da Procuradoria Geral da
República.
“O inquérito tutelar
educativo (ITE) encontra-se previsto na Lei
Tutelar Educativa,
quando estão em causa factos qualificados pela lei como crime,
praticados por menor(es) entre os 12 e os 16 anos”, acrescentou a mesma fonte, sublinhando
que este inquérito “tem natureza secreta”.
Esta quarta-feira, um aluno do 7.º
ano da Escola Básica da Azambuja atacou
à faca seis colegas de escola, com idades entre os 11 e
os 14 anos, num corredor de acesso às salas de aula. O menor estava equipado
com um colete à prova de bala que seria propriedade do seu pai.
Cinco
das crianças tiveram de ser transportadas para unidades hospitalares, enquanto
uma sexta foi assistida no local. Uma das crianças encontra-se em estado mais
grave no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com ferimentos no tórax e cabeça,
embora não corra perigo de vida.
A criança foi travada, em
primeiro lugar, por uma funcionária da escola e, depois, por elementos da GNR, que
mantiveram o menor agressor sob custódia numa sala de aulas até ser ouvido,
mais tarde, pela Polícia Judiciária com acompanhamento psicológico.
Tanto o primeiro-ministro, Luís
Montenegro, como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenaram
o caso.
À Lusa, o Ministério da
Educação, liderado por Fernando Alexandre, confirmou que está a acompanhar o
evoluir da situação clínica dos alunos que se encontram internados em unidades
hospitalares, bem como do aluno autor das agressões.
MINISTÉRIO PÚBLICO JUSTIÇA ESCOLAS EDUCAÇÃO CRIME SOCIEDADE
COMENTÁRIOS (DE 18)
Antonio Sennfelt: Um miúdo de 12 anos que usa
colete anti-bala e esfaqueia 6 colegas e uma professora, não deve ser transferido para
outra escola mas sim para uma instituição ou reformatório adequado! Isabel
Amorim: Transferido
para outra escola?? Perderam a noção dos mínimos... Nuno Borges: O colete pertence ao pai, que é guarda de
assalto no largo do Rato. Os socialistas cuidam dos seus.
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