Com a graça e a argúcia do saber vasto e
a preocupação do conhecimento humanista. Com o apoio – indignado - de comentadores experientes. Sem esperança
de mudança, vista também a afeição que os próprios sem-abrigo merecem por cá, gente não livre, como romanescamente alguns pretendem. De facto,
apenas parasitas sociais, de uma liberdade de pura aparência tosca e sem
sentido.
Uma casa para viver, uma rua para berrar
Para os activistas do “Casa Para
Viver”, o Estado constrói e “dá” casas, regula as rendas, expropria, acaba com
os lucros e institui o prejuízo, que cai em cima de senhorios e contribuintes.
ALBERTO GONÇALVES Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 28 set. 2024, 00:20103
Tem planos para o fim-de-semana?
Cancele-os e apareça hoje, sábado, na manifestação “Casa Para Viver”,
que decorre em Lisboa. Quer dizer, se os seus planos consistiam em ficar em
casa isso significa que é proprietário ou inquilino de uma, logo participar na
manifestação seria redundante. Por definição, julgo que o certame (gosto
da palavra, que soa a noticiário
regional de 1989) se destina a gente sem um tecto, um abrigo, quatro
paredes caiadas, um salário ou um subsídio que permita arrendar um T3 no
Chiado. Ou seja, a gente que não tem nada excepto ideias.
Ideias e um “site”. A organização da “Casa Para Viver” tem um
“site” com textos carregadinhos de queixas e de soluções. Alguns dos textos dizem respeito a
manifestações anteriores, todas grandiosas e, pelos vistos, inúteis, já que
nenhuma impediu a necessidade da seguinte. A manifestação de hoje também tem um
texto, estilo proclamação, que em geral repete as reivindicações e as
dificuldades na sintaxe dos textos precedentes.
Os autores da redacção
constatam que as casas estão caras e exigem que fiquem baratas. Até aqui, tudo
claro. Turvo é o processo para chegar lá. O leigo, burguês e
heteropatriarca confortavelmente instalado na moradia geminada que comprou com
os rendimentos dos seus serviços ao “sistema”, era capaz de sugerir que
bastaria favorecer a construção de habitação, de modo a aumentar a oferta e
reduzir os preços. Certo? Errado. A
rapaziada do “Casa Para Viver”, que, cito, “não se deixa enganar”, explica que
o incentivo às construções, por exemplo através de benefícios fiscais, vai
fazer com que os promotores privados tenham – e treme-me a mão ao escrever a
palavra – lucro. E isso é
que não pode acontecer. Estes
mártires preferem continuar ao relento, ou numa subcave partilhada no Cacém, do
que perceber que a cáfila dos empreiteiros anda a acumular riqueza. Além disso,
avisam que, de qualquer modo, só se ergueriam edifícios destinados a
milionários ou a turistas, duas espécies inesgotáveis em Portugal.
Outro lugar-comum, vulgo facto, que
sai arrasado é a influência da liberalização das rendas na descida das mesmas. Nem por sombras, garantem os resistentes
do “Casa Para Viver”, que, convém recordar, não se deixam enganar. Embora a realidade pareça discordar, a realidade é burra
e a coisa funciona ao contrário:
é fundamental controlar as rendas, e controlá-las imenso, a ponto de não se
mexerem nem idealmente existirem.
Em suma, os militantes do
“Casa Para Viver” não toleram a “especulação imobiliária e rentista”. E
esquecia-me de acrescentar: também não toleram os negócios do chamado
“alojamento” local, no fundo uma conspiração de agiotas que usam os respectivos
imóveis conforme lhes apetece em vez de
os disponibilizarem de borla, ou quase, a quem precisa. O governo PS ainda se esforçara por destruir os
agiotas e aproximar-nos dos valores morais de Caracas. Infelizmente, o actual
governo desviou-nos do rumo.
Contas feitas, mas na perspectiva dos que acham a matemática
convencional um instrumento de manipulação do privilégio branco, o remédio para
a crise habitacional passa pelo Estado. Acima de tudo, não pode passar pelo
mercado, que isto não é o Texas. Isto é, ou deveria ser, a Venezuela. Para os
activistas do “Casa Para Viver”, é simples: o Estado constrói e “dá” casas, regula
as rendas, expropria o que calhar, acaba com os lucros e institui a
obrigatoriedade do prejuízo, que cai em cima dos vilões, leia-se dos
construtores, dos senhorios e dos restantes contribuintes. E os nossos heróis
instalam-se, a preços módicos ou nulos, na tipologia e na toponímia que
entenderem. Eles e os
estrangeiros, desde que sejam estrangeiros suficientemente indigentes para não
conseguirem aceder a um apartamento pelos processos convencionais e, vá lá, um
bocado “fascistas”. Os combatentes do “Casa Para Viver” reservam a
xenofobia para os estrangeiros com bizarrias como emprego e contas bancárias,
daquelas que facilitam a aquisição de residências. Se têm dinheiro, que voltem
para o país deles. Se não têm, estão literalmente em vossa casa – e com jeitinho
na nossa. Já vos disse que os guerreiros do “Casa Para Viver”
não se deixam enganar?
O que eu não disse foi a identidade dos organizadores do “Casa Para
Viver”. E não vou dizer. São dezenas e dezenas de “comités”, “movimentos”,
“núcleos” e “colectivos”, alguns com mais de um membro associado. Deixo somente
uns tantos nomes, cujo prestígio merece destaque: Abolir Jatos; Associação ForçAfricana; Braga Fora do Armário;
Climáximo; Colectivo de Solidariedade Mumia Abu Jamal; Coletivo Mulheres
Negras; Comissão Organizadora da marcha LGBTQIAP+; GRUPO EducAR — Plataforma de
Educadores Antirracistas; Comité de Solidariedade com a Palestina; Feminismos
Sobre Rodas; Headbangers Antifascistas; Iniciativa Cigana; INMUNE – Instituto
da Mulher Negra em Portugal; Núcleo Antifascista de Bragança; Queer Tropical;
Solidários: Trabalhadores Atacados Não Podem Ficar Isolados; ILGA.
É curiosa a quantidade de agremiações
que protestam contra a falta de habitação embora a designação oficial
sugira tratarem de temas raciais, climatéricos, sexuais, etc. É possível
– mera hipótese – que uma refugiada climática negra, “trans”, marxista,
“metaleira” e anti-semita se depare com obstáculos acrescidos para arranjar
casa. A boa notícia é que os valentes do “Casa Para Viver”
prometem não sair da rua enquanto não lhes resolverem o problema. E iam para
onde? De uma maneira ou de outra, julgo que o problema está resolvido.
HABITAÇÃO E
URBANISMO PAÍS ESTADO POLÍTICA NEGÓCIOS DO
ESTADO EXTREMA
ESQUERDA
COMENTÁRIOS
(de 106)
Ricardo Ribeiro: Brutal, caro Alberto Gonçalves!
O parágrafo final é de génio! Isto não tem nada a cara das políticas defendidas
pelos extremistas do BE...e da tendência que o Ps atual está a levar...nada
mesmo nada... F.
Mendes: Muito bem! As propostas desta malta, na habitação e em tantos outros
domínios da economia, deveriam figurar num manual de disparates, a facultar,
com os devidos alertas, a um estudante de introdução à Economia. Mas, atenção
que isto já chegou ao PS: numa raríssima ocasião em que sintonizei um dos
nossos canais "informativos", ouvi a Leitão afirmar ser contra a
redução do IMT para jovens, porque, e cito, "as pessoas se podem comprar
casa, é porque têm dinheiro". Ou seja, na banha que certamente enche
a cabecita da sebosa, comprar casa é para ricos, e para esses nada de
"borlas fiscais". Inacreditável! José Paulo Castro: É preciso perceber que o PS de
António Costa e PNS deu guarida às teses destes loucos no programa
MaisHabitação. E dará de novo, se acharem que isso lhes dará votos. Aumentar a oferta, neste
contexto, é um investimento suicida. Ou morre o PS ou nunca vai haver oferta de
casas a sério. Alfaiate
Tuga: Os que vão à manifestação são os mesmos que apoiam uma política de portas
aberta à imigração , depois os imigrantes ficam com as casas e eles vão se
queixar para a manif …Tadinhos. Na zona onde vivo tudo o que havia para alugar
desapareceu, os imigrantes alugaram tudo, num T3 cabem 8 indianos ou
paquistaneses mais as scooter TVDE, ou então ,três famílias de brasileiros , os
putos dormem na sala ….Os imigras ficam-lhe com os empregos, ficam-lhe com as
casas e tem nestes manifestantes acérrimos defensores , é só rir…. João Floriano: Vamos lá partir mais umas
montras de imobiliárias, desejar a Morte aos do costume, gritar apoio ao Hamas
e Hezbollah e morte aos judeus, embora não se perceba muito bem o que têm todos
estes a ver com a falta de casas na área da Grande Lisboa e Porto. E
veremos igualmente muitos depoimentos emocionados de casais de lésbicas e
gays (se bem que também já estão a ficar demasiado aburguesados), a
queixarem-se de descriminação porque não têm uma casa onde possam viver o seu
amor. E a culpa de tudo isto é da ex ministra Mariana Gonçalves que considera,
ou considerou em 2022, que todas as pessoas têm direito a viver nas zonas mais caras do
país, incluindo na capital, onde os preços são os mais altos. Durante uma audição,
Marina Gonçalves salientou ainda que “cabe ao Estado” permitir isso. E houve
quem acreditasse. O problema é que a ex-ministra pedronunista ferranha,
esqueceu-se de mencionar que é preciso que alguém pague esse direito e que o
Estado somos todos nós. Maria
Tubucci: Excelente AG, mas tem de analisar isto por outro prisma. Vejamos. Todas as
indústrias poluem, a indústria política não é excepção. Segundo consta o
BE está ligado a 50 colectivos, se cada coletivo tiver 10 pessoas, são pelo
menos 500 pessoas a berrar nas ruas. Entretanto, se cada activista levar 2
ou 3 idiotas úteis, a coisa facilmente passa o milhar. Agora repare-se, o ano
tem 52 semanas, se cada coletivo trabalhar 2 temas por semana, e se todos
eles marcarem presença nas manifes uns dos outros só alterando a cabeça da
manif, teremos as ruas cheias de poluição tóxica todas as semanas, isto é o seu
“emprego”. Simultaneamente a poluição que fazem exala um intenso cheiro fétido,
que irá atrair e alimentar as moscas da comunicação social, para
cheirarem tudo e transportarem para as redações. Por exemplo, agência
Lusa não perde um cheiro. O seu objetivo é produzir poluição ideológica, quanto
mais ideológica e mais imbeciil for, maior será o tempo de antena que terão na
comunicação social. Provavelmente, quem mais poluir maior financiamento terá, a
Climáximo tem acções todas as semanas, deve ser a mais bem alimentada. Só
resta saber, quem financia a poluição ideológica? Quem na realidade nos quer
impor a anormalidade e a realidade invertida pela goela abaixo? Quem é o dono
desta 5ª coluna? A nação Portuguesa não é de certeza .... Jorge Tavares : EM DEFESA DO CAPITALISMO O capitalismo é o que resulta naturalmente numa
sociedade, quando a propriedade privada é protegida e as pessoas são livres de
a usar como bem entendem. É falsa, a visão marxista de que o capitalismo é baseado na exploração do
trabalho. Há muitos outros factores que contribuem para a produtividade,
incluindo o empreendedorismo, a poupança, a inovação e o progresso tecnológico.
Além disso, muitas empresas esforçam-se por manter os seus trabalhadores
satisfeitos - até porque isso é do seu interesse.
É falso, o argumento de que as empresas privadas são
"más", porque funcionam a pensar no lucro. Pelo menos desde 1776
(quando Adam Smith publicou o seu livro sobre a riqueza das nações) que se
conhece a solução para essa questão: submeter as empresas à concorrência,
sempre e sem excepções. Quando uma empresa recebe favores do estado (e.g., TAP, CP, Efacec,
CGD), isso é compadrio e não capitalismo. O compadrio (crony capitalism) caracteriza-se por
alguém enriquecer ou obter favores, não por mérito próprio (comercial ou
empresarial), mas graças à proximidade com alguém de poder - por ser amigo,
compadre, parente ou aliado de alguém poderoso: ou seja, por ser um crony. O pressuposto essencial
para não haver compadrio é que todas as empresas estejam sempre em pé de
igualdade e sujeitas à concorrência. Verifica-se uma superioridade moral do capitalismo
sobre todos os outros modelos económicos e de sociedade, incluindo o socialismo
- pois é apenas sob as suas condições, que as pessoas se tornam ricas sem serem
corruptos. É falsa, a ideia de que o capitalismo gera desigualdade. O capitalismo
permite desigualdades nos rendimentos, mas na prática é muitíssimo mais
igualitário que o socialismo. Com o verdadeiro capitalismo, todos os
consumidores e produtores estão em pé de igualdade e nenhuma empresa é
favorecida em relação às outras. Sucede que os consumidores pobres ou
remediados são muito mais numerosos do que os ricos e no agregado constituem os
maiores mercados em muitos casos. O socialismo permite desigualdades que
são impossíveis no verdadeiro capitalismo. Um exemplo do Portugal socialista, é
os cidadãos serem obrigados a dar uma quantidade colossal do seu dinheiro a
empresas sem mérito como a TAP e a Efacec. O capitalismo não consiste
apenas na livre criação de empresas, mas também em deixá-las fechar sem nos
obrigarem a dar-lhes o nosso dinheiro, pois caso contrário geram-se injustiças
e ineficiências. No Mundo real, tem de haver desigualdade. Se pensarem
um pouco no que implica uma igualdade total, entre todos, repararão que é algo
utópico e indesejável. Cada um de nós tem opções distintas. Alguns
escolhem ter dois empregos, enquanto que outros preferem praticar desporto.
Mesmo que total igualdade fosse possível (não é), uma sociedade assim seria
um pesadelo totalitário, onde não haveria lugar para o mérito - e não
respeitaria o direito à diferença e a dignidade humana. Atacar os
salários altos é na realidade atacar o mérito e o elevador social. Passa por
cima do facto de que salários altos são perfeitamente legais e legítimos. Quem
os ganhou não roubou. É a muitas das actividades desses profissionais que
devemos mais e melhores empregos. É precisamente essa hostilidade ao mérito que
está a fazer os nossos melhores jovens emigrar. É essencial perceber que o
capitalismo NÃO é um jogo de soma zero. Não é verdade que para uma parte ganhar
a outra tem de perder. Quando duas partes chegam a acordo, é porque ambas acham
que têm a ganhar com o negócio. É assim que se gera riqueza. Numa sociedade
moderna, este fenómeno aplicado todos os dias a milhões de entidades gera
desenvolvimento económico.
Manuel Martins: A mesma esquerda que clama por casas, obviamente
cedida de borla pelo senhorio ou paga pelo estado com os impostos dos que
trabalham, foi aquela que causou o problema da falta de casas, com o
facilitismo na entrada de imigrantes ou a imposição de regras que protegem
inquilinos do despejo, mesmo quando não pagam, subarrendam ou destroem a
casa: aumenta o risco, aumenta a renda. E também, sabem eles
que quase um terço da renda é para o estado? Ruço Cascais:
Parabéns, mais um
excelente texto. No século passado com grande esforço li o Memorial do Convento
e a descrição das associações participantes no certame fez-me lembrar aquele
parágrafo interminável do Saramago a descrever a procissão. Cheira-me que ideia
é essa mesmo, a utilização da escrita como forma para dar conteúdo. Não é
na escrita, mas sim no faro que está o meu dom. Diógenes, o Cão, filósofo da Grécia
Antiga é um dos meus ídolos maior. Diógenes vivia na rua e dormia dentro das
manilhas de esgotos (incrível como os gregos da antiguidade já tinham grandes
tubos para escoar os esgotos). Fazia-o pela necessidade de colocar em prática a
sua filosofia e não pelas necessidades económicas. A família, era uma família
de banqueiros, dizem. É neste ponto que quero chegar; os tipos sem casa,
que não querem casa e são verdadeiramente livres podendo fazer xi-xi e
necessidades em qualquer esquina sem complexos de vergonha. Não pagam impostos,
não fazem IRS, não tem contas de água, luz, telecomunicações e alimentam-se
daquilo que arranjarem sem pagarem um tostão (conhecem a REFOOD? Eu também não
me importava de comer aqueles restos do dia anterior). É muito difícil
convencer alguém, designadamente o Presidente da República, os presidentes de
câmara e as beatas e betas cristãs, que existe muito boa gente que quer ser sem
abrigo por opção. As circunstâncias da vida não me permitem, mas, era o meu
sonho ser um sem abrigo recebendo finalmente os mimos e a atenção do Estado.
Dormir ao relento enrolado num saco cama inalando os cheiros da cidade e da
vida, deambular com o meu carrinho de supermercado pela cidade, ir até à Sopa
dos Pobres aconchegar a barriga. Tomar banho só de vez em quando, ter apenas
duas t-shirts um casaco é um par de sapatos e ser finalmente livre do sistema
enquanto ainda vivo (inevitavelmente a liberdade chega com a morte) fazendo
todos os dias uma mija à porta das finanças e da sociedade por forma a escarnar
deste modo de vida que construímos. Neste assunto da habitação há muitos
que querem fazer parte do sistema; ter casa, pagar impostos, fazer o IRS, pagar
as contas da luz, da água e das telecomunicações ao fim do mês, ter despesas de
supermercado, comprar um carro e educar filhos, mas, creio, que a maioria quer
viver fora do sistema. Ser sem abrigo é também um movimento (filosófico?) da
nossa contemporaneidade e consequente da nossa sociedade cada vez mais exigente
e controladora. Nota: na minha zona fixou-se num parque com uma pista de
ciclocross um casal sem abrigo numa tenda, que cresceu para umas tendas. Um
casal peculiar. Ele meia-idade russo, ela jovem menor ucraniana e ex-grávida.
Já teve o filho, mas, a mãe dela denunciou-a à Segurança Social para proteger o
bebé e o Estado tirou-lhe o bebé. São simpáticos, um pouco hippies, talvez
muito hippies, e têm sempre estampado um sublime ar de felicidade. São as
pessoas, o casal, mais feliz da minha zona. São verdadeiramente felizes. Será
que eles querem uma casa, entrar no sistema e pagar impostos? Não, obviamente
que não. A felicidade está naquele modo de vida. José Paulo Castro
> Maria Tubucci: Se uma organização pró-vida
colocar vários milhares de pessoas na rua, a comunicação social nem coloca a
notícia nos rodapés. O 'se' é irónico porque já aconteceu este ano. A
5a coluna na nossa comunicação social é que é a chave da promoção destes
idiotas, como diz muito bem. Sabemos o que a Climáximo anda a fazer antes de a
policia chegar ao local, já reparou? Tem aí a prova. O cancro está nas
redações. São os mesmos que não fazem investigação aos assuntos relevantes
(contratos públicos, ligações familiares perigosas, etc.) cuja informação está
disponível e é pública, só precisa de quem a analise. Preferem promover
causas. O problema nem é chamarem ativistas a loucos e vândalos: é
chamarem-se jornalistas a eles mesmos. Vítor Araújo:
Muito bem, só que
faltou indicar o nome do presidente da dita associação. Chama-se Pedro Nuno
Santos e é líder partidário. Vejam, ou ouçam, que foi o meu caso, as suas
declarações/propostas de ontem a propósito da posição do seu partido sobre o
orçamento geral do estado para 2025. Ele não ficaria nada estranho a discursar
ao lado do seu camarada maduro. AL MA: Excelente descrição das
delirantes exigências de grupelhos de parasitas, subsidio-dependentes, que
enxameiam o nosso País, sem produzir nada ,sem contribuir para o bem-estar
geral, e sem qualquer interesse em terem actividades activas regulares, e
o pior nem interesse em terem uma profissão. António Alves: Do que ninguém fala, porque não convém, é que 1/3 da renda vai direitinha
para o Estado ou seja, numa renda de 1.000€ , 300€ vão para impostos e o
restante é que vai para o senhorio que com esse dinheiro ainda tem que pagar
IMI, as obras e IRS. José
Paulo Castro >Jorge Tavares: O seu comentário devia estar na
Bíblia. (por acaso até está: o
décimo mandamento proíbe explicitamente o desejo sobre aquilo que é dos outros,
que é a essência da justificação de todos os anti-capitalistas, e o sétimo
proíbe o roubo, que é a essência do imposto numa sociedade colectivista que visa
a igualdade total com redistribuição) Clavedesol:
Pela enésima
vez.. obrigado A.G.! Uma forma "elegante" para descrever esta escumalha! Sem os seus artigos já por cá
(jornal claro) não andaria! Seguramente! Bem haja! unknown unknown: Uma petição já para construir
um grande manicómio pois esta gente tem de ser alojada é no hospital
psiquiátrico José
Paulo CastroJohn Doe: O problema é PNS levá-los a sério e muito eleitor
socialista levar PNS a sério. Alcides Longras: Headbangers Antifascistas??? A realidade bate sempre a
ficção... John
Doe: Basta olhar para
os nomes das entidades organizadores para se ver que não passam de
semi-profissionais da desordem e agitação, em busca de uns minutos na TV.
Abriram o Manual do disparate e estão a lê-lo, tópico por tópico. Não é de
admirar que além dos próprios, ninguém mais os leve a sério. Carlos Rosario: Excelente artigo, parabéns.
Calculo que nesse grupo que exigem casas, a maioria seja daqueles "nem
nem" que nada fazem nem por si, muito menos pelo país.
……………………………
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