domingo, 29 de setembro de 2024

E um cronista a interpretar


Com a graça e a argúcia do saber vasto e a preocupação do conhecimento humanista. Com o apoio – indignado  - de comentadores experientes. Sem esperança de mudança, vista também a afeição que os próprios sem-abrigo merecem por cá, gente não livre, como romanescamente alguns pretendem. De facto, apenas parasitas sociais, de uma liberdade de pura aparência tosca e sem sentido.

Uma casa para viver, uma rua para berrar

Para os activistas do “Casa Para Viver”, o Estado constrói e “dá” casas, regula as rendas, expropria, acaba com os lucros e institui o prejuízo, que cai em cima de senhorios e contribuintes.

ALBERTO GONÇALVES Colunista do Observador

OBSERVADOR, 28 set. 2024, 00:20103

Tem planos para o fim-de-semana? Cancele-os e apareça hoje, sábado, na manifestação “Casa Para Viver”, que decorre em Lisboa. Quer dizer, se os seus planos consistiam em ficar em casa isso significa que é proprietário ou inquilino de uma, logo participar na manifestação seria redundante. Por definição, julgo que o certame (gosto da palavra, que soa a noticiário regional de 1989) se destina a gente sem um tecto, um abrigo, quatro paredes caiadas, um salário ou um subsídio que permita arrendar um T3 no Chiado. Ou seja, a gente que não tem nada excepto ideias.

Ideias e um “site”. A organização da “Casa Para Viver” tem um “site” com textos carregadinhos de queixas e de soluções. Alguns dos textos dizem respeito a manifestações anteriores, todas grandiosas e, pelos vistos, inúteis, já que nenhuma impediu a necessidade da seguinte. A manifestação de hoje também tem um texto, estilo proclamação, que em geral repete as reivindicações e as dificuldades na sintaxe dos textos precedentes.

Os autores da redacção constatam que as casas estão caras e exigem que fiquem baratas. Até aqui, tudo claro. Turvo é o processo para chegar lá. O leigo, burguês  e heteropatriarca confortavelmente instalado na moradia geminada que comprou com os rendimentos dos seus serviços ao “sistema”, era capaz de sugerir que bastaria favorecer a construção de habitação, de modo a aumentar a oferta e reduzir os preços. Certo? Errado. A rapaziada do “Casa Para Viver”, que, cito, “não se deixa enganar”, explica que o incentivo às construções, por exemplo através de benefícios fiscais, vai fazer com que os promotores privados tenham – e treme-me a mão ao escrever a palavra – lucro. E isso é que não pode acontecer. Estes mártires preferem continuar ao relento, ou numa subcave partilhada no Cacém, do que perceber que a cáfila dos empreiteiros anda a acumular riqueza. Além disso, avisam que, de qualquer modo, só se ergueriam edifícios destinados a milionários ou a turistas, duas espécies inesgotáveis em Portugal.

Outro lugar-comum, vulgo facto, que sai arrasado é a influência da liberalização das rendas na descida das mesmas. Nem por sombras, garantem os resistentes do “Casa Para Viver”, que, convém recordar, não se deixam enganar. Embora a realidade pareça discordar, a realidade é burra e a coisa funciona ao contrário: é fundamental controlar as rendas, e controlá-las imenso, a ponto de não se mexerem nem idealmente existirem.

Em suma, os militantes do “Casa Para Viver” não toleram a “especulação imobiliária e rentista”. E esquecia-me de acrescentar: também não toleram os negócios do chamado “alojamento” local, no fundo uma conspiração de agiotas que usam os respectivos imóveis conforme lhes apetece em vez de os disponibilizarem de borla, ou quase, a quem precisa. O governo PS ainda se esforçara por destruir os agiotas e aproximar-nos dos valores morais de Caracas. Infelizmente, o actual governo desviou-nos do rumo.

Contas feitas, mas na perspectiva dos que acham a matemática convencional um instrumento de manipulação do privilégio branco, o remédio para a crise habitacional passa pelo Estado. Acima de tudo, não pode passar pelo mercado, que isto não é o Texas. Isto é, ou deveria ser, a Venezuela. Para os activistas do “Casa Para Viver”, é simples: o Estado constrói e “dá” casas, regula as rendas, expropria o que calhar, acaba com os lucros e institui a obrigatoriedade do prejuízo, que cai em cima dos vilões, leia-se dos construtores, dos senhorios e dos restantes contribuintes. E os nossos heróis instalam-se, a preços módicos ou nulos, na tipologia e na toponímia que entenderem. Eles e os estrangeiros, desde que sejam estrangeiros suficientemente indigentes para não conseguirem aceder a um apartamento pelos processos convencionais e, vá lá, um bocado “fascistas”. Os combatentes do “Casa Para Viver” reservam a xenofobia para os estrangeiros com bizarrias como emprego e contas bancárias, daquelas que facilitam a aquisição de residências. Se têm dinheiro, que voltem para o país deles. Se não têm, estão literalmente em vossa casa – e com jeitinho na nossa. Já vos disse que os guerreiros do “Casa Para Viver” não se deixam enganar?

O que eu não disse foi a identidade dos organizadores do “Casa Para Viver”. E não vou dizer. São dezenas e dezenas de “comités”, “movimentos”, “núcleos” e “colectivos”, alguns com mais de um membro associado. Deixo somente uns tantos nomes, cujo prestígio merece destaque: Abolir Jatos; Associação ForçAfricana; Braga Fora do Armário; Climáximo; Colectivo de Solidariedade Mumia Abu Jamal; Coletivo Mulheres Negras; Comissão Organizadora da marcha LGBTQIAP+; GRUPO EducAR — Plataforma de Educadores Antirracistas; Comité de Solidariedade com a Palestina; Feminismos Sobre Rodas; Headbangers Antifascistas; Iniciativa Cigana; INMUNE – Instituto da Mulher Negra em Portugal; Núcleo Antifascista de Bragança; Queer Tropical; Solidários: Trabalhadores Atacados Não Podem Ficar Isolados; ILGA.

É curiosa a quantidade de agremiações que protestam contra a falta de habitação embora a designação oficial sugira tratarem de temas raciais, climatéricos, sexuais, etc. É possível – mera hipótese – que uma refugiada climática negra, “trans”, marxista, “metaleira” e anti-semita se depare com obstáculos acrescidos para arranjar casa. A boa notícia é que os valentes do “Casa Para Viver” prometem não sair da rua enquanto não lhes resolverem o problema. E iam para onde? De uma maneira ou de outra, julgo que o problema está resolvido.

HABITAÇÃO E URBANISMO     PAÍS     ESTADO     POLÍTICA     NEGÓCIOS DO ESTADO     EXTREMA ESQUERDA

COMENTÁRIOS (de 106)

Ricardo Ribeiro: Brutal, caro Alberto Gonçalves! O parágrafo final é de génio! Isto não tem nada a cara das políticas defendidas pelos extremistas do BE...e da tendência que o Ps atual está a levar...nada mesmo nada...              F. Mendes: Muito bem! As propostas desta malta, na habitação e em tantos outros domínios da economia, deveriam figurar num manual de disparates, a facultar, com os devidos alertas, a um estudante de introdução à Economia. Mas, atenção que isto já chegou ao PS: numa raríssima ocasião em que sintonizei um dos nossos canais "informativos", ouvi a Leitão afirmar ser contra a redução do IMT para jovens, porque, e cito, "as pessoas se podem comprar casa, é porque têm dinheiro".  Ou seja, na banha que certamente enche a cabecita da sebosa, comprar casa é  para ricos, e para esses nada de "borlas fiscais". Inacreditável!               José Paulo Castro: É preciso perceber que o PS de António Costa e PNS deu guarida às teses destes loucos no programa MaisHabitação. E dará de novo, se acharem que isso lhes dará votos. Aumentar a oferta, neste contexto, é um investimento suicida. Ou morre o PS ou nunca vai haver oferta de casas a sério.            Alfaiate Tuga: Os que vão à manifestação são os mesmos que apoiam uma política de portas aberta à imigração , depois os imigrantes ficam com as casas e eles vão se queixar para a manif …Tadinhos. Na zona onde vivo tudo o que havia para alugar desapareceu, os imigrantes alugaram tudo, num T3 cabem 8 indianos ou paquistaneses mais as scooter TVDE, ou então ,três famílias de brasileiros , os putos dormem na sala ….Os imigras ficam-lhe com os empregos, ficam-lhe com as casas e tem nestes manifestantes acérrimos defensores , é só rir….          João Floriano: Vamos lá partir mais umas montras de imobiliárias, desejar a Morte aos do costume, gritar apoio ao Hamas e Hezbollah e morte aos judeus, embora não se perceba muito bem o que têm todos estes a ver com  a falta de casas na área da Grande Lisboa e Porto. E veremos igualmente muitos depoimentos emocionados de casais  de lésbicas e gays (se bem que também já estão  a ficar demasiado aburguesados), a queixarem-se de descriminação porque não têm uma casa onde possam viver o seu amor. E a culpa de tudo isto é da ex ministra Mariana Gonçalves que considera, ou considerou em 2022,  que todas as pessoas têm direito a viver nas zonas mais caras do país, incluindo na capital, onde os preços são os mais altos. Durante uma audição, Marina Gonçalves salientou ainda que “cabe ao Estado” permitir isso. E houve quem acreditasse. O problema é que a ex-ministra pedronunista ferranha, esqueceu-se de mencionar que é preciso que alguém pague esse direito e que o Estado somos todos nós.                Maria Tubucci: Excelente AG, mas tem de analisar isto por outro prisma. Vejamos. Todas as indústrias poluem, a indústria política não é excepção. Segundo consta o BE está ligado a 50 colectivos, se cada coletivo tiver 10 pessoas, são pelo menos 500 pessoas a berrar nas ruas. Entretanto, se cada activista levar 2 ou 3 idiotas úteis, a coisa facilmente passa o milhar. Agora repare-se, o ano tem 52 semanas, se cada coletivo trabalhar 2 temas por semana, e se todos eles marcarem presença nas manifes uns dos outros só alterando a cabeça da manif, teremos as ruas cheias de poluição tóxica todas as semanas, isto é o seu “emprego”. Simultaneamente a poluição que fazem exala um intenso cheiro fétido, que irá atrair  e alimentar as moscas da comunicação social, para cheirarem tudo e transportarem para as redações. Por exemplo, agência Lusa não perde um cheiro. O seu objetivo é produzir poluição ideológica, quanto mais ideológica e mais imbeciil for, maior será o tempo de antena que terão na comunicação social. Provavelmente, quem mais poluir maior financiamento terá, a Climáximo tem acções todas as semanas, deve ser a mais bem alimentada. Só resta saber, quem financia a poluição ideológica? Quem na realidade nos quer impor a anormalidade e a realidade invertida pela goela abaixo? Quem é o dono desta 5ª coluna? A nação Portuguesa não é de certeza ....           Jorge Tavares : EM DEFESA DO CAPITALISMO O capitalismo é o que resulta naturalmente numa sociedade, quando a propriedade privada é protegida e as pessoas são livres de a usar como bem entendem. É falsa, a visão marxista de que o capitalismo é baseado na exploração do trabalho. Há muitos outros factores que contribuem para a produtividade, incluindo o empreendedorismo, a poupança, a inovação e o progresso tecnológico. Além disso, muitas empresas esforçam-se por manter os seus trabalhadores satisfeitos - até porque isso é do seu interesse.

É falso, o argumento de que as empresas privadas são "más", porque funcionam a pensar no lucro. Pelo menos desde 1776 (quando Adam Smith publicou o seu livro sobre a riqueza das nações) que se conhece a solução para essa questão: submeter as empresas à concorrência, sempre e sem excepções. Quando uma empresa recebe favores do estado (e.g., TAP, CP, Efacec, CGD), isso é compadrio e não capitalismo. O compadrio (crony capitalism) caracteriza-se por alguém enriquecer ou obter favores, não por mérito próprio (comercial ou empresarial), mas graças à proximidade com alguém de poder - por ser amigo, compadre, parente ou aliado de alguém poderoso: ou seja, por ser um crony. O pressuposto essencial para não haver compadrio é que todas as empresas estejam sempre em pé de igualdade e sujeitas à concorrência. Verifica-se uma superioridade moral do capitalismo sobre todos os outros modelos económicos e de sociedade, incluindo o socialismo - pois é apenas sob as suas condições, que as pessoas se tornam ricas sem serem corruptos. É falsa, a ideia de que o capitalismo gera desigualdade. O capitalismo permite desigualdades nos rendimentos, mas na prática é muitíssimo mais igualitário que o socialismo. Com o verdadeiro capitalismo, todos os consumidores e produtores estão em pé de igualdade e nenhuma empresa é favorecida em relação às outras. Sucede que os consumidores pobres ou remediados são muito mais numerosos do que os ricos e no agregado constituem os maiores mercados em muitos casos. O socialismo permite desigualdades que são impossíveis no verdadeiro capitalismo. Um exemplo do Portugal socialista, é os cidadãos serem obrigados a dar uma quantidade colossal do seu dinheiro a empresas sem mérito como a TAP e a Efacec. O capitalismo não consiste apenas na livre criação de empresas, mas também em deixá-las fechar sem nos obrigarem a dar-lhes o nosso dinheiro, pois caso contrário geram-se injustiças e ineficiências. No Mundo real, tem de haver desigualdade. Se pensarem um pouco no que implica uma igualdade total, entre todos, repararão que é algo utópico e indesejável. Cada um de nós tem opções distintas. Alguns escolhem ter dois empregos, enquanto que outros preferem praticar desporto. Mesmo que total igualdade fosse possível (não é), uma sociedade assim seria um pesadelo totalitário, onde não haveria lugar para o mérito - e não respeitaria o direito à diferença e a dignidade humana. Atacar os salários altos é na realidade atacar o mérito e o elevador social. Passa por cima do facto de que salários altos são perfeitamente legais e legítimos. Quem os ganhou não roubou. É a muitas das actividades desses profissionais que devemos mais e melhores empregos. É precisamente essa hostilidade ao mérito que está a fazer os nossos melhores jovens emigrar. É essencial perceber que o capitalismo NÃO é um jogo de soma zero. Não é verdade que para uma parte ganhar a outra tem de perder. Quando duas partes chegam a acordo, é porque ambas acham que têm a ganhar com o negócio. É assim que se gera riqueza. Numa sociedade moderna, este fenómeno aplicado todos os dias a milhões de entidades gera desenvolvimento económico.               Manuel Martins: A mesma esquerda que clama por casas,  obviamente cedida de borla pelo senhorio ou paga pelo estado com os impostos dos que trabalham,  foi aquela que causou o problema da falta de casas, com o facilitismo na entrada de imigrantes ou a imposição de regras que protegem inquilinos do despejo, mesmo quando não pagam,  subarrendam ou destroem a casa: aumenta o risco,  aumenta a renda. E também,  sabem eles que  quase um terço da renda é para o estado?                    Ruço Cascais: Parabéns, mais um excelente texto. No século passado com grande esforço li o Memorial do Convento e a descrição das associações participantes no certame fez-me lembrar aquele parágrafo interminável do Saramago a descrever a procissão. Cheira-me que ideia é essa mesmo, a utilização da escrita como forma para dar conteúdo.  Não é na escrita, mas sim no faro que está o meu dom. Diógenes, o Cão, filósofo da Grécia Antiga é um dos meus ídolos maior. Diógenes vivia na rua e dormia dentro das manilhas de esgotos (incrível como os gregos da antiguidade já tinham grandes tubos para escoar os esgotos). Fazia-o pela necessidade de colocar em prática a sua filosofia e não pelas necessidades económicas. A família, era uma família de banqueiros, dizem.  É neste ponto que quero chegar; os tipos sem casa, que não querem casa e são verdadeiramente livres podendo fazer xi-xi e necessidades em qualquer esquina sem complexos de vergonha. Não pagam impostos, não fazem IRS, não tem contas de água, luz, telecomunicações e alimentam-se daquilo que arranjarem sem pagarem um tostão (conhecem a REFOOD? Eu também não me importava de comer aqueles restos do dia anterior).  É muito difícil convencer alguém, designadamente o Presidente da República, os presidentes de câmara e as beatas e betas cristãs, que existe muito boa gente que quer ser sem abrigo por opção. As circunstâncias da vida não me permitem, mas, era o meu sonho ser um sem abrigo recebendo finalmente os mimos e a atenção do Estado. Dormir ao relento enrolado num saco cama inalando os cheiros da cidade e da vida, deambular com o meu carrinho de supermercado pela cidade, ir até à Sopa dos Pobres aconchegar a barriga. Tomar banho só de vez em quando, ter apenas duas t-shirts um casaco é um par de sapatos e ser finalmente livre do sistema enquanto ainda vivo (inevitavelmente a liberdade chega com a morte) fazendo todos os dias uma mija à porta das finanças e da sociedade por forma a escarnar deste modo de vida que construímos.  Neste assunto da habitação há muitos que querem fazer parte do sistema; ter casa, pagar impostos, fazer o IRS, pagar as contas da luz, da água e das telecomunicações ao fim do mês, ter despesas de supermercado, comprar um carro e educar filhos, mas, creio, que a maioria quer viver fora do sistema. Ser sem abrigo é também um movimento (filosófico?) da nossa contemporaneidade e consequente da nossa sociedade cada vez mais exigente e controladora. Nota: na minha zona fixou-se num parque com uma pista de ciclocross um casal sem abrigo numa tenda, que cresceu para umas tendas. Um casal peculiar. Ele meia-idade russo, ela jovem menor ucraniana e ex-grávida. Já teve o filho, mas, a mãe dela denunciou-a à Segurança Social para proteger o bebé e o Estado tirou-lhe o bebé. São simpáticos, um pouco hippies, talvez muito hippies, e têm sempre estampado um sublime ar de felicidade. São as pessoas, o casal, mais feliz da minha zona. São verdadeiramente felizes. Será que eles querem uma casa, entrar no sistema e pagar impostos? Não, obviamente que não. A felicidade está naquele modo de vida.                José Paulo Castro > Maria Tubucci: Se uma organização pró-vida colocar vários milhares de pessoas na rua, a comunicação social nem coloca a notícia nos rodapés. O 'se' é irónico porque já aconteceu este ano. A 5a coluna na nossa comunicação social é que é a chave da promoção destes idiotas, como diz muito bem. Sabemos o que a Climáximo anda a fazer antes de a policia chegar ao local, já reparou? Tem aí a prova. O cancro está nas redações. São os mesmos que não fazem investigação aos assuntos relevantes (contratos públicos, ligações familiares perigosas, etc.) cuja informação está disponível e é pública, só precisa de quem a analise. Preferem promover causas. O problema nem é chamarem ativistas a loucos e vândalos: é chamarem-se jornalistas a eles mesmos.              Vítor Araújo: Muito bem, só que faltou indicar o nome do presidente da dita associação. Chama-se Pedro Nuno Santos e é líder partidário. Vejam, ou ouçam, que foi o meu caso, as suas declarações/propostas de ontem a propósito da posição do seu partido sobre o orçamento geral do estado para 2025. Ele não ficaria nada estranho a discursar ao lado do seu camarada maduro.                       AL MA: Excelente descrição das delirantes exigências de grupelhos de parasitas, subsidio-dependentes, que enxameiam o nosso País, sem produzir nada ,sem contribuir para o bem-estar geral, e sem qualquer interesse em terem  actividades activas regulares, e o pior nem interesse em terem uma profissão.               António Alves: Do que ninguém fala, porque não convém, é que 1/3 da renda vai direitinha para o Estado ou seja, numa renda de 1.000€ , 300€ vão para impostos e o restante é que vai para o senhorio que com esse dinheiro ainda tem que pagar IMI, as obras e IRS.                  José Paulo Castro >Jorge Tavares: O seu comentário devia estar na Bíblia.  (por acaso até está: o décimo mandamento proíbe explicitamente o desejo sobre aquilo que é dos outros, que é a essência da justificação de todos os anti-capitalistas, e o sétimo proíbe o roubo, que é a essência do imposto numa sociedade colectivista que visa a igualdade total com redistribuição)             Clavedesol: Pela enésima vez.. obrigado A.G.! Uma forma "elegante" para descrever esta escumalha! Sem os seus artigos já por cá (jornal claro) não andaria! Seguramente! Bem haja!             unknown unknown: Uma petição já para construir um grande manicómio pois esta gente tem de ser alojada é no hospital psiquiátrico                José Paulo CastroJohn Doe: O problema é PNS levá-los a sério e muito eleitor socialista levar PNS a sério. Alcides Longras: Headbangers Antifascistas???  A realidade bate sempre a ficção...             John Doe: Basta olhar para os nomes das entidades organizadores para se ver que não passam de semi-profissionais da desordem e agitação, em busca de uns minutos na TV. Abriram o Manual do disparate e estão a lê-lo, tópico por tópico. Não é de admirar que além dos próprios, ninguém mais os leve a sério.              Carlos Rosario: Excelente artigo, parabéns. Calculo que nesse grupo que exigem casas, a maioria seja daqueles "nem nem" que nada fazem nem por si, muito menos pelo país.

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