E isso assusta. E não só por conta de
mais um provérbio da nossa sabedoria popular: “Muito riso, pouco siso”. Por trás do tal riso gargalhado, talvez
pouco sincero em termos de simpatia humana, apelativo, antes, de votação
conveniente para ultrapassar o rival, sinto um esgar futuro, quando forem seus
os destinos da nação. Será de ameaça o esgar? Biden habituou-nos a uma
governação corajosamente preocupada com as anomalias do mundo, tentando
enfrentá-las humanamente, acorrendo em defesa daqueles que dela precisavam,
Kamala, não sabemos se agirá de igual forma, apesar dos seus requebros. Desejo
que sim, em caso de vitória, a figura de Trump parece decididamente grotesca, como
concorrente ao mando, num país que se diz poderoso.
O homem de Williams, Arizona
Em
2008, Barack Obama condenou os moradores das povoações que “odiavam os que não
são iguais a eles”. A acusação recíproca
é mais válida.
ALBERTO GONÇALVES Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 31
ago. 2024, 00:47111
O
homem, cujo nome não retive, tinha o aspecto, e talvez a idade, do actor Sam
Elliot. Falava com uma voz também grave, lenta e calma.
Encontrei-o numa roda de amigos, à porta de uma loja que vendia relíquias do
estilo “americana”, as bugigangas que os antigos deitavam fora e pelas quais
nós pagamos uns trocos valentes. Após
uma conversa animada sobre ninharias, perguntei-lhe se ali eram todos
republicanos, respondeu-me que sim, excepto por alguns idiotas, e ficou perto
de sorrir atrás do bigode. Quando lhe perguntei em quem apostava para
vencedor das “presidenciais”, o esboço
de sorriso sumiu: “Meu amigo, eles tentaram matar Trump. É possível que tentem
novamente, e consigam. Se não conseguirem, é garantido que tentarão roubar as
eleições.” E aí a voz desceu
uma escala: “Eu, como muitos, sou veterano do exército. Estive na guerra e
tenho armas. Não será bonito.” Antes que o homem me descrevesse os
planos detalhados da rebelião, fiz-lhe uma terceira pergunta: “Não acha que Trump pode ganhar
legitimamente?” A resposta foi
curta: “Deus queira que sim.” Enfim
inquirido acerca dos eventuais méritos de Kamala Harris, a resposta demorou a
sair e saiu assim: “Parece uma viciada em crack”.
O cenário da conversa era Williams, cidade pequenina às portas do
Grand Canyon. Já lá passei e pernoitei umas sete ou oito vezes. É evidentemente um lugar “conservador”, do
tipo de conservadorismo rural e “patriótico” que os americanos das grandes
metrópoles e os europeus de todas as regiões não percebem, distorcem e detestam.
Em Williams, no fundo duas ruas em que
uma delas integra a velha Route 66,
há, numa ou noutra fachada, referências
visíveis e laudatórias aos militares. Há três ou quatro igrejas minúsculas e sortidas. Há estabelecimentos que
vendem pechisbeques turísticos e vestuário “western” bom, exótico e
carote. Há, além de meia-dúzia de restaurantes com ou sem música ao vivo e
churrasco e álcool em abundância, um café que serve as melhores tartes de fruta
que conheço (sugiro com dúvidas a de noz-pecã) e um bar onde se pratica a dúbia
arte do karaoke até às duas da madrugada. Por regra, salvo o ocasional – e
invariavelmente grotesco – êxito do
actual Top 40, os participantes insistem no insípido “country” contemporâneo,
enfado digerível com “margaritas”. Lamento informar que a minha
interpretação de “I Walk the Line”, de Johnny Cash, não inspirou um
regresso aos clássicos.
Dentro
e fora do bar de karaoke, a população de Williams é, por um pedacinho de nada,
maioritariamente “branca”. A julgar
pelo aspecto de diversos habitantes, o convívio cordial dos “anglos” com os
numerosos “hispânicos” extravasa as cantorias e vai até à cama, quiçá ao altar.
O PIB per capita local,
muito dependente do turismo, está pouco acima do português, o que na América é
sinal de pobreza. Resta
notar que Williams é no Arizona, um dos seis ou sete estados que decidirão as
próximas eleições.
Em
qualquer desses estados, e afinal em qualquer dos demais quarenta e três ou
quarenta e quatro, o eleitorado de Trump reside em lugarejos como Williams, e o
eleitorado da dona Kamala (ou de quem quer que os democratas escolhessem) vive
e vota em centros urbanos. Os habitantes de Williams votam com inclinação
similar à dos habitantes de, digamos, Sonora, Califórnia, ou de Somerset, no
Maine.
Não compro a tese de que os EUA nunca
estiveram tão divididos, mas admito que nunca estiveram divididos desta maneira. As tradicionais fronteiras políticas que
separavam o “norte” do “sul” ou o litoral do interior valem menos que o fosso
entre os “deploráveis”, nas palavras de Hillary Clinton, e os “esclarecidos”,
nas convicções da vastíssima maioria dos media convencionais.
Se não é ilícito, o confronto é de facto desigual. A imprensa que sobrevive
eleva a dona Kamala às primeiras páginas e a um estatuto próximo da
canonização. As televisões passam incontáveis anúncios da respectiva campanha,
em que a candidata ri, ri imenso, ri sem parar porque se pára
de rir é obrigada a dizer as inanidades que diz.
Hollywood e o “streaming” e as celebridades são devotos da senhora. E
Elon Musk, outrora um consenso de brilhantismo tecnológico, transformou-se em
“fascista” desde que comprou o Twitter e defende a liberdade de expressão,
incluindo a do sr. Trump e, por curiosa inerência, a dos seus eleitores.
O homem de Williams praticamente
não tem voz e não existe no dito “espaço público”, a não ser enquanto
destinatário de chacota. Por isso ele, e milhões de homens seus semelhantes, desconfia
de um sistema realmente injusto, obviamente enviesado e na cabeça dele
fraudulento. Em 2008, Barack Obama condenou os moradores das povoações que
“odiavam os que não são iguais a eles”. A acusação recíproca é
mais válida. Do que conheço da América, são sobretudo os “progressistas” que
abominam a diferença, os “esquisitos” que ao contrário deles receiam com e sem
motivos os abalos fortuitos ou deliberados na economia, os que não acham boa
ideia a imigração descontrolada, os que não são indiferentes aos miseráveis que
ocuparam as “baixas” citadinas, os que não consideram o Black Lives Matter uma
organização caritativa, os que não se alegram por ver as universidades tomadas
por maluquinhos, os que não acreditam na menstruação masculina, os que
valorizam o carácter acima da “identidade”, os que em suma não pensam
“correctamente”.
No fundo, a coisa é simples. O sr. Trump, por acaso de carácter
duvidoso e pensamento idem, não me atrai e só me interessa na medida em que por
torcidos caminhos acabou a representar eleitoralmente o tipo de americanos que
tratam bem o estrangeiro que eu lá sou. Com
as necessárias ressalvas, os “deploráveis” e os “xenófobos” são de uma simpatia
avassaladora para com estranhos. A pandilha da “fraternidade” e da “inclusão” é
menos fraterna e “inclusiva”. Resumindo muito, a América dos
primeiros convence-me a regressar sempre que posso, a dos segundos repele-me
crescentemente. E temo que os segundos estejam a ganhar, não
apenas em Novembro. Em Novembro, imaginar que um adulto, na posse das
faculdades mentais e do direito de voto, levará a dona Kamala a sério dá
vontade de chorar. Ou de rir. Ela ri.
ELEIÇÕES
EUA ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO
COMENTÁRIOS (de 111)
Tim do A: Excelente texto, Alberto
Gonçalves. Sempre do lado do povo, ou dos deploráveis, como eles dizem, ou do
terceiro Estado. Contra as elites Woke, tirânicas, burguesas e censoras
comandadas pelos privilegiados multimilionários globalistas. Vasco Esteves > Abilio Silva: Vade retro socialista. Havemos
de vos destruir , sua cambada de velhos do séc XX. Não há-de restar nada deste
vosso mundo socialista ladrão, que se alimenta do trabalho e dinheiro dos
outros . A Kamala é uma perigosa comunista , que será eliminada na América dos
anos 50 . O seu “you’re fire “ é ignorância ? Ou simplesmente triste …. Carlos Chaves: Bem-vindo de regresso,
Alberto, e um grande aplauso para esta sua crónica, a sua escrita e o seu
pensamento fazem mesmo a diferença neste jornal! Tem Dias: Vivi nos EUA e apanhei as
presidenciais Obama vs McCain. Na altura, fiquei com a sensação de que o
processo era tão competitivo que não seria muito relevante quem ganharia porque
qualquer um seria bom. Não poderia estar mais errado! O eleito será o Trump ou
a Kamala: entre alguém sem carácter ou alguém sem conteúdo (woke) António Lamas: Agradeço ao Alberto o
esclarecimento. Muito gostava eu de ouvir os comentários da nossa elite jornalística e
comentadeira a ler este texto. Só espero que a nossa querida ERC não condene o
Alberto às galés. José B
Dias > Abilio Silva: Que coisa mais estranha para
Kamala gritar... o homem aparenta ser ainda bastante enérgico mas também não
exagerem 🤭 Abilio
Silva: Texto deplorável. Eu e muitos já percebemos porquê: chega, Trump, Putin é
tudo farinha do mesmo saco. Mas fiquei mesmo furioso com a citação de John Cash
– I walk the line. O John Cash fez os maiores concertos em prisões sobrelotadas
por negros. Ok AG vá tentando vender o seu peixe podre. Aposto que no dia 6 out
a Kamala vai mostrar o seu grande sorriso e gritar: Trump you´re fire. José Paulo Castro: A América actual é assim: 80
do território (pequeno urbano e rural) é massivamente Trumpista ou afim. As grandes cidades, do
progressismo globalista, correspondem aos outros 20%. Em eleitores, têm mais.
Votam democrata. É a divisão actual do mundo. Territórios imensos dominados por pólos
urbanos ligados entre si e desligados do território. Analisando em detalhe,
vemos este mesmo padrão dentro de cada estado americano e dentro de cada país. O factor-chave da propaganda
são os media, que lavam mais branco a cabeça dos urbanos. Fácil quando não se
vive no real. Acho que já todos percebemos que Kamala é uma coisinha embrulhada
pelos media que não tem nada de real dentro dela. A agitação do medo de
Trump faz o resto. Real, real, é que o mandato de Trump foi um dos melhores
para a América nos últimos anos. Pedra
Nussapato: Mas confesso que estou espantado com um certo tiro no pé dado por AG nesta
sua crónica; ela traz consigo um estereótipo repugnante de um certo tipo de
eleitores trumpistas. Felizmente, muitos trumpistas, acredito que a maioria,
são pessoas decentes e bem mais evoluídas do que aquele habitante de Williams. Pedra Nussapato > João Floriano: O João sabe o que é racismo,
deixe-se dessas demagogias. E já agora, sorrir e rir é bom! Pedra Nussapato > Pobre Portugal Provavelmente seria vaiado e
apupado, no limite até poderia levar com um ou outro ovo. Agora experimente ir
a Williams com uma T-shirt de Kamala após a derrota de Trump nas eleições.
Seria melhor levar um colete à prova de balas por debaixo da t-shirt! Pedra Nussapato: Meu caro AG, lamento informar,
mas para a criatura com que você falou em Williams, você não é um
"estranho". Para a próxima experimente por exemplo visitar Williams
de mão dada com um amigo seu. Acho incrível como é que AG nutre simpatia (ou será
condescendência?) por criaturas destes calibre que até já têm um plano bélico
no caso de Trump perder.
Manuel Lisboa: Conheço Williams e grande parte do Arizona.
Paisagisticamente vale imenso a pena visitar. Quanto ao estereótipo de
habitante apresentado é um entre os muitos milhares, que se podem encontrar por
todo o território dos Estados Unidos da América, polvilhado de leste a oeste e
de norte a sul por cidades como a mencionada pelo autor da crónica. Trata-se,
assim, de abuso, para não dizer idiotice, tentar apontar como eventual
corolário que um branco na maioria das pequenas cidades norte-americanas pensa
como a personagem indicada e votará no execrável ex-presidente e de novo
candidato republicano à presidência. Aliás, não estaria o tal habitante a
gozar, entre copos e "small-talk", com o cronista!? Jorge Cardoso: É uma opinião, mas discordo ! José B Dias > klaus muller: Sempre que oiço alguém do SOS
Racismo sinto que me torno um bocadinho racista... Pobre Portugal > Pedra Nussapato: Pois. Tente o senhor ir para
as aulas numa universidade americana com a bandeira de Israel numa T-shirt. E
depois diga-me quem é que é intolerante. José B Dias: Constate-se que para alguns
por aqui - e não são assim tão poucos - a liberdade de opinião em Democracia é
basicamente a liberdade dos outros em partilhar da opinião deles! João Floriano Pedra Nussapato Bom dia Pedra Claro que eu sei o que é
racismo, por isso mesmo é que eu acho que no caso de Kamala há racismo: a
candidata vale mais porque tem pigmentação mais escura. Por que é que acha que
no Bloco há tantos candidatos de pele escura? No caso da esquerda é inclusão e
progressismo. Já o Ventura ter negros nas listas e um guarda costas angolano é
oportunismo. Mas adiante. Rir tem também os seus momentos adequados.
Habitualmente não nos rimos de forma tão expansiva durante uma cerimónia. E
ninguém está interessado nas gargalhadas da candidata mas no que pensa fazer se
vier a ser eleita. João
Floriano Excelente como sempre. E para além de Kamal temos o Walz que ri tanto ou
mais do que a candidata que já não sabe bem se é negra ou asiática. Se este
argumento sobre a pigmentação da pele de Kamala não é puro racismo para
conseguir votos, então já não sei o que é racismo. Há várias décadas atrás
seria inadmissivel pensar que um negro poderia ascender a cargos políticos
importantes e Martin Luther King tinha um sonho. Parece-me que está na altura
de se refrasear o famoso discurso. klaus muller: Seria a primeira vez que, se
pudesse votar na América, acabaria por escolher os Democratas, ou seja, a Camala,
apoiada pela cornuda Hilária e pela racista e complexada Michelle. É que Trump e o seu vice são
bem capazes de abandonar a Ucrânia, o que daria alento ao Putin para conseguir
o seu principal objectivo: estraçalhar a UE duma vez por todas. João
Floriano > klaus muller: Quer ganhe Trump quer Kamala,
as probabilidades de estraçalhar a Europa são muitas. Com Kamala teremos
a continuação da corrupção dos valores conservadores europeus através do
wokismo, que é o que já acontece nos Estados Unidos. A Europa e o PE não
precisam dos americanos para se autodestruírem. Fazem esse trabalho muito bem
sozinhos. Quanto às decisões estratégicas, se Trump poderá abandonar a Ucrânia,
Kamala poderá dar grande alento ao terrorismo no Médio Oriente. Trump não tem
qualquer interesse em deixar avançar Putin, porque atrás de Putin está o Irão e
sobretudo a China. Não me parece que Trump os queira ajudar. Trump exige
que a Europa invista mais na sua defesa e não se pode ignorar que a Europa woke
condena os americanos, mas espera que estes a venham salvar. A Europa tem de se
convencer que o eurocentrismo já era e que agora o centro das operações é o Pacífico. Vitor Batista > F. Mendes: O Alberto sempre que volta dos
"States" mostra-nos sempre a radiografia que tirou, e eu acho
excelente, aprendo sempre mais um pouco. José Paulo Castro > José Paulo Castro: Agora, que Trump não morreu,
nem Biden escondeu o que todos víamos, teve de ser accionado o plano C dos
democratas: promover o último recurso e usar todos os media nessa propaganda.
Já lhe mudaram a cor, a raça, as frases em que dizia que Biden estava óptimo, e
aproveitam o sorriso ao máximo junto com o facto de menstruar. E é isto: o essencial das
candidaturas democratas é não serem Trump. Não existe outro conteúdo. O
programa é apostar no vazio em vez de Trump. As próximas eleições americanas são um referendo a
Trump, nada mais. Já as últimas foram, só que ninguém acreditou nos envelopes
tardios... Temos novo referendo em Novembro. Pedro Santos: Pois… em certa medida até concordo! Mas tentar enviesar a ideia
que apoiar Trump é, no fundo a representação legítima dos interesses dos mais
desfavorecidos torna-se algo de surreal. Com Kamala não sei, com Trump é seguro
que aqueles pobres coitados continuarão exactamente pobres no bolso, além de
ainda mais pobres no espírito. Porque aquilo já não é apoio político, já
resvala mais para uma espécie de seita religiosa… Do nosso ponto de vista, e
porque a América continuará invariavelmente a ser a mesma maior potência
económica e militar do mundo, interessa-me mais perceber qual o seu
posicionamento geopolítico face aos desafios que se avizinham no mundo global
nos próximos anos. E esse aspecto não me faz ter dúvidas algumas quanto ao meu
posicionamento pessoal perante aquelas eleições que nada me dizem respeito
internamente. Nem sequer enquanto turista, Alberto! Não será por votarem Trump
que passam a tratar melhor os turistas, esqueça lá isso…! 😁 klaus muller > João Floriano: E Trump está absolutamente
certo quando exige dos europeus maior contribuição para a defesa. klaus muller > Pedra Nussapato: Aparentemente, o João parece
saber menos sobre racismo do que o Pedra. É que geralmente o mais refinado racismo esconde-se
muitas vezes no mais ruidoso anti racismo. Maria Aguiar: Artigo fantástico! Parabéns! 👏👏👏👏 Tomazz Man: Escrita magistral. José B Dias > Abilio Silva: Ficou-me a dúvida sobre a razão para Kamala fazer tais
coisas a 6 de ...Outubro! Será que nessa altura os "votos" já estarão
todos prontos para colocar nas caixas?
klaus muller > Abilio Silva: Que raio, Abílio! Sempre
o mesmo mantra do negro para aqui, o negro para acolá, mesmo quando não vem
nada a propósito. Pensa que assim valoriza o seu texto? Poupe-nos Vasco Esteves: A Kamala é uma perigosa comunista e esperemos que os
americanos o percepcionem. Aliás, fora da Cs comprada pelos democratas, estilo
cnn, a situação não está assim tão brilhante do lado democrata. Aliás, já estão
em campo, alguns democratas mais moderados , para suavizar a situação sempre a
comuna se entusiasma e diz alarvidades socialistas . O imposto sobre ganhos não
realizados será mesmo o que poderá fazer estes comunas perderem as eleições.
Obviamente, o Trump é uma desgraça, mas entre este e estes comunas, só poderá
haver uma escolha ao povo americano. m s: Que bom
Alberto Gonçalves regressou! A minha relação com o Observador estava por um
fio. Os lençóis de texto sobre a divindade Kamala provocam náusea. (ver
hoje em primeira página do Observador o estilo, as lantejoulas e outras pérolas
de Kamala). Bem vindo Alberto Gonçalves e aplausos sentidos por
mais este belo texto. A América dos deploráveis e todos os deploráveis do mundo
vão sobrevivendo, penosamente teimando.
Lily Lx: Passeio
maravilhoso. Partilho idêntica visão. Os rurais recebem muito bem, amam o seu
irmão. Os urbanos são de um egoísmo e mesquinhez. Sei em que mundo prefiro
viver. JP
Ribeiro: Kamala nos US terá, quando
muito, 52% dos votos; em Portugal teria 90% ou mais; será que os portugueses
têm o cérebro lavado? Podes crer que sim. Manuel Joao Borges: Sempre muito bem Fernando Cascais: Williams no Arizona é a cidade
dos USA com maior avistamento de OVNIS. Trump prometeu que se for reeleito irá
revelar todos os ficheiros secretos sobre o assunto e partilhar tecnologia
alienígena com o Elon Musk afim de este conseguir produzir power banks com 50
kv para carros eléctricos do tamanho de um rolo de papel higiénico. Kamala é na
verdade uma reptiliana com síndrome de riso. Os cowboys de Williams sabem-no
bem. O riso é uma táctica de manipulação muito utilizada no planeta dos
répteis. Os Cinzas que também por aqui andam são traiçoeiros. Os Nórdicos são
os nossos únicos aliados. Também há nórdicos castanhinhos já agora, antes que
me chamem racista.
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