domingo, 1 de setembro de 2024

Ri muito, sim

 

E isso assusta. E não só por conta de mais um provérbio da nossa sabedoria popular: “Muito riso, pouco siso”. Por trás do tal riso gargalhado, talvez pouco sincero em termos de simpatia humana, apelativo, antes, de votação conveniente para ultrapassar o rival, sinto um esgar futuro, quando forem seus os destinos da nação. Será de ameaça o esgar? Biden habituou-nos a uma governação corajosamente preocupada com as anomalias do mundo, tentando enfrentá-las humanamente, acorrendo em defesa daqueles que dela precisavam, Kamala, não sabemos se agirá de igual forma, apesar dos seus requebros. Desejo que sim, em caso de vitória, a figura de Trump parece decididamente grotesca, como concorrente ao mando, num país que se diz poderoso.

O homem de Williams, Arizona

Em 2008, Barack Obama condenou os moradores das povoações que “odiavam os que não são iguais a eles”. A  acusação recíproca é mais válida.

ALBERTO GONÇALVES Colunista do Observador

OBSERVADOR, 31 ago. 2024, 00:47111

O homem, cujo nome não retive, tinha o aspecto, e talvez a idade, do actor Sam Elliot. Falava com uma voz também grave, lenta e calma. Encontrei-o numa roda de amigos, à porta de uma loja que vendia relíquias do estilo “americana”, as bugigangas que os antigos deitavam fora e pelas quais nós pagamos uns trocos valentes. Após uma conversa animada sobre ninharias, perguntei-lhe se ali eram todos republicanos, respondeu-me que sim, excepto por alguns idiotas, e ficou perto de sorrir atrás do bigode. Quando lhe perguntei em quem apostava para vencedor das “presidenciais”, o esboço de sorriso sumiu: “Meu amigo, eles tentaram matar Trump. É possível que tentem novamente, e consigam. Se não conseguirem, é garantido que tentarão roubar as eleições.” E aí a voz desceu uma escala: “Eu, como muitos, sou veterano do exército. Estive na guerra e tenho armas. Não será bonito.” Antes que o homem me descrevesse os planos detalhados da rebelião, fiz-lhe uma terceira pergunta: “Não acha que Trump pode ganhar legitimamente?” A resposta foi curta: “Deus queira que sim.” Enfim inquirido acerca dos eventuais méritos de Kamala Harris, a resposta demorou a sair e saiu assim: “Parece uma viciada em crack”.

O cenário da conversa era Williams, cidade pequenina às portas do Grand Canyon. Já lá passei e pernoitei umas sete ou oito vezes. É evidentemente um lugar “conservador”, do tipo de conservadorismo rural e “patriótico” que os americanos das grandes metrópoles e os europeus de todas as regiões não percebem, distorcem e detestam.

Em Williams, no fundo duas ruas em que uma delas integra a velha Route 66, há, numa ou noutra fachada, referências visíveis e laudatórias aos militares. Há três ou quatro igrejas minúsculas e sortidas. Há estabelecimentos que vendem pechisbeques turísticos e vestuário “western” bom, exótico e carote. Há, além de meia-dúzia de restaurantes com ou sem música ao vivo e churrasco e álcool em abundância, um café que serve as melhores tartes de fruta que conheço (sugiro com dúvidas a de noz-pecã) e um bar onde se pratica a dúbia arte do karaoke até às duas da madrugada. Por regra, salvo o ocasional – e invariavelmente grotesco – êxito do actual Top 40, os participantes insistem no insípido “country” contemporâneo, enfado digerível com “margaritas”. Lamento informar que a minha interpretação de “I Walk the Line”, de Johnny Cash, não inspirou um regresso aos clássicos.

Dentro e fora do bar de karaoke, a população de Williams é, por um pedacinho de nada, maioritariamente “branca”. A julgar pelo aspecto de diversos habitantes, o convívio cordial dos “anglos” com os numerosos “hispânicos” extravasa as cantorias e vai até à cama, quiçá ao altar. O PIB per capita local, muito dependente do turismo, está pouco acima do português, o que na América é sinal de pobreza. Resta notar que Williams é no Arizona, um dos seis ou sete estados que decidirão as próximas eleições.

Em qualquer desses estados, e afinal em qualquer dos demais quarenta e três ou quarenta e quatro, o eleitorado de Trump reside em lugarejos como Williams, e o eleitorado da dona Kamala (ou de quem quer que os democratas escolhessem) vive e vota em centros urbanos. Os habitantes de Williams votam com inclinação similar à dos habitantes de, digamos, Sonora, Califórnia, ou de Somerset, no Maine.

Não compro a tese de que os EUA nunca estiveram tão divididos, mas admito que nunca estiveram divididos desta maneira. As tradicionais fronteiras políticas que separavam o “norte” do “sul” ou o litoral do interior valem menos que o fosso entre os “deploráveis”, nas palavras de Hillary Clinton, e os “esclarecidos”, nas convicções da vastíssima maioria dos media convencionais. Se não é ilícito, o confronto é de facto desigual. A imprensa que sobrevive eleva a dona Kamala às primeiras páginas e a um estatuto próximo da canonização. As televisões passam incontáveis anúncios da respectiva campanha, em que a candidata ri, ri imenso, ri sem parar porque se pára de rir é obrigada a dizer as inanidades que diz. Hollywood e o “streaming” e as celebridades são devotos da senhora. E Elon Musk, outrora um consenso de brilhantismo tecnológico, transformou-se em “fascista” desde que comprou o Twitter e defende a liberdade de expressão, incluindo a do sr. Trump e, por curiosa inerência, a dos seus eleitores.

O homem de Williams praticamente não tem voz e não existe no dito “espaço público”, a não ser enquanto destinatário de chacota. Por isso ele, e milhões de homens seus semelhantes, desconfia de um sistema realmente injusto, obviamente enviesado e na cabeça dele fraudulento. Em 2008, Barack Obama condenou os moradores das povoações que “odiavam os que não são iguais a eles”. A acusação recíproca é mais válida. Do que conheço da América, são sobretudo os “progressistas” que abominam a diferença, os “esquisitos” que ao contrário deles receiam com e sem motivos os abalos fortuitos ou deliberados na economia, os que não acham boa ideia a imigração descontrolada, os que não são indiferentes aos miseráveis que ocuparam as “baixas” citadinas, os que não consideram o Black Lives Matter uma organização caritativa, os que não se alegram por ver as universidades tomadas por maluquinhos, os que não acreditam na menstruação masculina, os que valorizam o carácter acima da “identidade”, os que em suma não pensam “correctamente”.

No fundo, a coisa é simples. O sr. Trump, por acaso de carácter duvidoso e pensamento idem, não me atrai e só me interessa na medida em que por torcidos caminhos acabou a representar eleitoralmente o tipo de americanos que tratam bem o estrangeiro que eu lá sou. Com as necessárias ressalvas, os “deploráveis” e os “xenófobos” são de uma simpatia avassaladora para com estranhos. A pandilha da “fraternidade” e da “inclusão” é menos fraterna e “inclusiva”. Resumindo muito, a América dos primeiros convence-me a regressar sempre que posso, a dos segundos repele-me crescentemente. E temo que os segundos estejam a ganhar, não apenas em Novembro. Em Novembro, imaginar que um adulto, na posse das faculdades mentais e do direito de voto, levará a dona Kamala a sério dá vontade de chorar. Ou de rir. Ela ri.

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COMENTÁRIOS (de 111)

Tim do A: Excelente texto, Alberto Gonçalves. Sempre do lado do povo, ou dos deploráveis, como eles dizem, ou do terceiro Estado. Contra as elites Woke, tirânicas, burguesas e censoras comandadas pelos privilegiados multimilionários globalistas.            Vasco Esteves > Abilio Silva: Vade retro socialista. Havemos de vos destruir , sua cambada de velhos do séc XX. Não há-de restar nada deste vosso mundo socialista ladrão, que se alimenta do trabalho e dinheiro dos outros . A Kamala é uma perigosa comunista , que será eliminada na América dos anos 50 . O seu “you’re fire “ é ignorância ? Ou simplesmente triste ….             Carlos Chaves: Bem-vindo de regresso, Alberto, e um grande aplauso para esta sua crónica, a sua escrita e o seu pensamento fazem mesmo a diferença neste jornal!              Tem Dias: Vivi nos EUA e apanhei as presidenciais Obama vs McCain. Na altura, fiquei com a sensação de que o processo era tão competitivo que não seria muito relevante quem ganharia porque qualquer um seria bom. Não poderia estar mais errado! O eleito será o Trump ou a Kamala: entre alguém sem carácter ou alguém sem conteúdo (woke)                 António Lamas: Agradeço ao Alberto o esclarecimento.  Muito gostava eu de ouvir os comentários da nossa elite jornalística e comentadeira a ler este texto.  Só espero que a nossa querida ERC não condene o Alberto às galés.          José B Dias > Abilio Silva: Que coisa mais estranha para Kamala gritar... o homem aparenta ser ainda bastante enérgico mas também não exagerem 🤭               Abilio Silva: Texto deplorável. Eu e muitos já percebemos porquê: chega, Trump, Putin é tudo farinha do mesmo saco. Mas fiquei mesmo furioso com a citação de John Cash – I walk the line. O John Cash fez os maiores concertos em prisões sobrelotadas por negros. Ok AG vá tentando vender o seu peixe podre. Aposto que no dia 6 out a Kamala vai mostrar o seu grande sorriso e gritar: Trump you´re fire.       José Paulo Castro: A América actual é assim: 80 do território (pequeno urbano e rural) é massivamente Trumpista ou afim.  As grandes cidades, do progressismo globalista, correspondem aos outros 20%. Em eleitores, têm mais. Votam democrata. É a divisão actual do mundo. Territórios imensos dominados por pólos urbanos ligados entre si e desligados do território. Analisando em detalhe, vemos este mesmo padrão dentro de cada estado americano e dentro de cada país. O factor-chave da propaganda são os media, que lavam mais branco a cabeça dos urbanos. Fácil quando não se vive no real. Acho que já todos percebemos que Kamala é uma coisinha embrulhada pelos media que não tem nada de real dentro dela. A agitação do medo de Trump faz o resto. Real, real, é que o mandato de Trump foi um dos melhores para a América nos últimos anos.                  Pedra Nussapato: Mas confesso que estou espantado com um certo tiro no pé dado por AG nesta sua crónica; ela traz consigo um estereótipo repugnante de um certo tipo de eleitores trumpistas. Felizmente, muitos trumpistas, acredito que a maioria, são pessoas decentes e bem mais evoluídas do que aquele habitante de Williams.             Pedra Nussapato > João Floriano: O João sabe o que é racismo, deixe-se dessas demagogias. E já agora, sorrir e rir é bom!           Pedra Nussapato > Pobre Portugal Provavelmente seria vaiado e apupado, no limite até poderia levar com um ou outro ovo. Agora experimente ir a Williams com uma T-shirt de Kamala após a derrota de Trump nas eleições. Seria melhor levar um colete à prova de balas por debaixo da t-shirt!                Pedra Nussapato: Meu caro AG, lamento informar, mas para a criatura com que você falou em Williams, você não é um "estranho". Para a próxima experimente por exemplo visitar Williams de mão dada com um amigo seu. Acho incrível como é que AG nutre simpatia (ou será condescendência?) por criaturas destes calibre que até já têm um plano bélico no caso de Trump perder.              Manuel Lisboa: Conheço Williams e grande parte do Arizona. Paisagisticamente vale imenso a pena visitar. Quanto ao estereótipo de habitante apresentado é um entre os muitos milhares, que se podem encontrar por todo o território dos Estados Unidos da América, polvilhado de leste a oeste e de norte a sul por cidades como a mencionada pelo autor da crónica. Trata-se, assim, de abuso, para não dizer idiotice, tentar apontar como eventual corolário que um branco na maioria das pequenas cidades norte-americanas pensa como a personagem indicada e votará no execrável ex-presidente e de novo candidato republicano à presidência. Aliás, não estaria o tal habitante a gozar, entre copos e "small-talk", com o cronista!?              Jorge Cardoso: É uma opinião, mas discordo !              José B Dias > klaus muller: Sempre que oiço alguém do SOS Racismo sinto que me torno um bocadinho racista...            Pobre Portugal > Pedra Nussapato: Pois. Tente o senhor ir para as aulas numa universidade americana com a bandeira de Israel numa T-shirt. E depois diga-me quem é que é intolerante.              José B Dias: Constate-se que para alguns por aqui - e não são assim tão poucos - a liberdade de opinião em Democracia é basicamente a liberdade dos outros em partilhar da opinião deles!         João Floriano Pedra Nussapato Bom dia Pedra Claro que eu sei o que é racismo, por isso mesmo é que eu acho que no caso de Kamala há racismo: a candidata vale mais porque tem pigmentação mais escura. Por que é que acha que no Bloco há tantos candidatos de pele escura? No caso da esquerda é inclusão e progressismo. Já o Ventura ter negros nas listas e um guarda costas angolano é oportunismo. Mas adiante. Rir tem também os seus momentos adequados. Habitualmente não nos rimos de forma tão expansiva durante uma cerimónia. E ninguém está interessado nas gargalhadas da candidata mas no que pensa fazer se vier a ser eleita.                 João Floriano Excelente como sempre. E para além de Kamal temos o Walz que ri tanto ou mais do que a candidata que já não sabe bem se é negra ou asiática. Se este argumento  sobre a pigmentação da pele de Kamala não é puro racismo para conseguir votos, então já não sei o que é racismo. Há várias décadas atrás seria inadmissivel pensar que um negro poderia ascender a cargos políticos importantes e Martin Luther King tinha um sonho. Parece-me que está na altura de se refrasear o famoso discurso.             klaus muller: Seria a primeira vez que, se pudesse votar na América, acabaria por escolher os Democratas, ou seja, a Camala, apoiada pela cornuda Hilária e pela racista e complexada Michelle. É que Trump e o seu vice são bem capazes de abandonar a Ucrânia, o que daria alento ao Putin para conseguir o seu principal objectivo: estraçalhar a UE duma vez por todas.             João Floriano > klaus muller: Quer ganhe Trump quer Kamala, as probabilidades de estraçalhar a Europa são muitas. Com Kamala teremos  a continuação da corrupção dos valores conservadores europeus através do wokismo, que é o que já  acontece nos Estados Unidos. A Europa e o PE não precisam dos americanos para se autodestruírem. Fazem esse trabalho muito bem sozinhos. Quanto às decisões estratégicas, se Trump poderá abandonar a Ucrânia, Kamala poderá dar grande alento ao terrorismo no Médio Oriente. Trump não tem qualquer interesse em deixar avançar Putin, porque atrás de Putin está o Irão e sobretudo a China. Não me parece que Trump  os queira ajudar. Trump exige que a Europa invista mais na sua defesa e não se pode ignorar que a Europa woke condena os americanos, mas espera que estes a venham salvar. A Europa tem de se convencer que o eurocentrismo já era e que agora o centro das operações é o Pacífico.          Vitor Batista > F. Mendes: O Alberto sempre que volta dos "States" mostra-nos sempre a radiografia que tirou, e eu acho excelente, aprendo sempre mais um pouco.             José Paulo Castro > José Paulo Castro: Agora, que Trump não morreu, nem Biden escondeu o que todos víamos, teve de ser accionado o plano C dos democratas: promover o último recurso e usar todos os media nessa propaganda. Já lhe mudaram a cor, a raça, as frases em que dizia que Biden estava óptimo, e aproveitam o sorriso ao máximo junto com o facto de menstruar.  E é isto: o essencial das candidaturas democratas é não serem Trump. Não existe outro conteúdo. O programa é apostar no vazio em vez de Trump. As próximas eleições americanas são um referendo a Trump, nada mais. Já as últimas foram, só que ninguém acreditou nos envelopes tardios... Temos novo referendo em Novembro.              Pedro Santos: Pois… em certa medida até concordo! Mas tentar enviesar a ideia que apoiar Trump é, no fundo a representação legítima dos interesses dos mais desfavorecidos torna-se algo de surreal. Com Kamala não sei, com Trump é seguro que aqueles pobres coitados continuarão exactamente pobres no bolso, além de ainda mais pobres no espírito. Porque aquilo já não é apoio político, já resvala mais para uma espécie de seita religiosa… Do nosso ponto de vista, e porque a América continuará invariavelmente a ser a mesma maior potência económica e militar do mundo, interessa-me mais perceber qual o seu posicionamento geopolítico face aos desafios que se avizinham no mundo global nos próximos anos. E esse aspecto não me faz ter dúvidas algumas quanto ao meu posicionamento pessoal perante aquelas eleições que nada me dizem respeito internamente. Nem sequer enquanto turista, Alberto! Não será por votarem Trump que passam a tratar melhor os turistas, esqueça lá isso…! 😁                klaus muller > João Floriano: E Trump está absolutamente certo quando exige dos europeus maior contribuição para a defesa.                  klaus muller > Pedra Nussapato: Aparentemente, o João parece saber menos sobre racismo do que o Pedra. É que geralmente o mais refinado racismo esconde-se muitas vezes no mais ruidoso anti racismo.           Maria Aguiar: Artigo fantástico! Parabéns! 👏👏👏👏              Tomazz Man: Escrita magistral.               José B Dias > Abilio Silva: Ficou-me a dúvida sobre a razão para Kamala fazer tais coisas a 6 de ...Outubro! Será que nessa altura os "votos" já estarão todos prontos para colocar nas caixas?         klaus muller > Abilio Silva: Que raio, Abílio! Sempre o mesmo mantra do negro para aqui, o negro para acolá, mesmo quando não vem nada a propósito. Pensa que assim valoriza o seu texto? Poupe-nos                Vasco Esteves: A Kamala é uma perigosa comunista e esperemos que os americanos o percepcionem. Aliás, fora da Cs comprada pelos democratas, estilo cnn, a situação não está assim tão brilhante do lado democrata. Aliás, já estão em campo, alguns democratas mais moderados , para suavizar a situação sempre a comuna se entusiasma e diz alarvidades socialistas . O imposto sobre ganhos não realizados será mesmo o que poderá fazer estes comunas perderem as eleições. Obviamente, o Trump é uma desgraça, mas entre este e estes comunas, só poderá haver uma escolha ao povo americano.              m s: Que bom Alberto Gonçalves regressou! A minha relação com o Observador estava por um fio. Os lençóis de texto sobre a divindade Kamala provocam náusea.  (ver hoje em primeira página do Observador o estilo, as lantejoulas e outras pérolas de Kamala). Bem vindo Alberto Gonçalves e aplausos sentidos por mais este belo texto. A América dos deploráveis e todos os deploráveis do mundo vão sobrevivendo, penosamente teimando.        Lily Lx: Passeio maravilhoso. Partilho idêntica visão. Os rurais recebem muito bem, amam o seu irmão. Os urbanos são de um egoísmo e mesquinhez. Sei em que mundo prefiro viver.             JP Ribeiro: Kamala nos US terá, quando muito, 52% dos votos; em Portugal teria 90% ou mais; será que os portugueses têm o cérebro lavado? Podes crer que sim.              Manuel Joao Borges: Sempre muito bem                   Fernando Cascais: Williams no Arizona é a cidade dos USA com maior avistamento de OVNIS. Trump prometeu que se for reeleito irá revelar todos os ficheiros secretos sobre o assunto e partilhar tecnologia alienígena com o Elon Musk afim de este conseguir produzir power banks com 50 kv para carros eléctricos do tamanho de um rolo de papel higiénico. Kamala é na verdade uma reptiliana com síndrome de riso. Os cowboys de Williams sabem-no bem. O riso é uma táctica de manipulação muito utilizada no planeta dos répteis. Os Cinzas que também por aqui andam são traiçoeiros. Os Nórdicos são os nossos únicos aliados. Também há nórdicos castanhinhos já agora, antes que me chamem racista. 

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