sábado, 21 de setembro de 2024

Pois

 

Preparemo-nos. A Mariana Mortágua até já anda mais despenteada, por conta, vi hoje na televisão. Na sua azáfama prestável. Discretamente interventiva, à maneira do Putin, seu mestre, na voz docemente modulada. Moldada, direi também, a somar ao despenteio da intelectualidade do seu orgulho especificamente melífluo.

Mundo /

Guerra na Ucrânia

Alertas activos

Rússia ameaça Portugal e países da UE com retaliação por envio de Kamov e outras armas para Kiev

"Toda a gente saberá" quando as medidas forem aplicadas, diz porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo. Em causa está o envio de seis helicópteros Kamov portugueses para a Ucrânia.

Agência Lusa Texto

OBSERVADOR, 20 set. 2024, 15:18 33 

"Nós lembramo-nos dessas ações aquando da definição das relações bilaterais. Como toda a gente sabe, temos boa memória, apesar de não sermos vingativos", disse Zakharova quando questionada pela agência Lusa sobre o envio para a Ucrânia de seis helicópteros médios Kamov Ka-32A11B portugueses para apoiar Kiev na luta contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.

MIGUEL A. LOPES/LUSA

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa afirmou esta sexta-feira que haverá “medidas de retaliação” contra Portugal e outros países da União Europeia pelo envio para a Ucrânia de material de uso militar como os helicópteros Kamov.

 “Já anunciámos que encaramos a entrega de [helicópteros] Kamov à Ucrânia como uma medida hostil em relação ao nosso país, medida que faz parte da caminhada dócil e inconsciente de Portugal e de outros países da União Europeia pela trajectória desenhada por Washington”, afirmou a representante oficial da diplomacia russa, Maria Zakharova.

Numa vídeo-conferência à margem do IV Fórum Eurosiático de Mulheres, que encerra hoje na cidade de S. Petersburgo, a porta-voz indicou que as “medidas de retaliação serão estudadas em sigilo” e que “toda a gente” ficará a saber quando a Rússia começar a aplicá-las.

“Nós lembramo-nos dessas acções aquando da definição das relações bilaterais. Como toda a gente sabe, temos boa memória, apesar de não sermos vingativos”, disse Zakharova quando questionada pela agência Lusa sobre o envio para a Ucrânia de seis helicópteros médios Kamov Ka-32A11B portugueses para apoiar Kiev na luta contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.

Maria Zakharova condenou também “o regime de Kiev e seus mentores ocidentais”, que “continuam a discutir a possibilidade da utilização de mísseis de longo alcance capazes de atingir as profundezas” da Rússia.

Acusou ainda o exército ucraniano de cometer “crimes monstruosos contra a população pacífica” do território da Federação Russa que tomou, na região de Kursk (sul), equiparando-o “aos fascistas na II Guerra Mundial” e seus métodos.

“O regime sediado em Kiev há muito que aposta no terrorismo como meio de acção, o que constitui uma ameaça para o mundo”, afirmou, apontando como exemplo a pressão que as forças ucranianas estão a exercer sobre a central nuclear de Kursk.

Maria Zakharova virou-se também contra os Estados Unidos por levarem “a desestabilização a vários pontos do Mundo, de um modo sistemático”, afectando também países como a China.

 “Washington e seus seguidores, tentanto preservar um domínio que vêem fugir-lhes das mãos, em vez de aceitarem uma concorrência honesta e uma cooperação construtiva baseada em direitos iguais, recorrem a processos ilegítimos de contenção financeira, económica e tecnológica”, acusou a diplomata.

“Não lhes interessa essas restrições façam sofrer as populações, incluindo as dos EUA”, afirmou.

A Rússia invadiu a Ucrânia com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

GUERRA NA UCRÂNIA      UCRÂNIA      EUROPA      MUNDO

COMENTÁRIOS (de 33)

John Doe: Será desta que vão fazer o tal "ataque nuclear limitado a um País NATO que não implica necessariamente uma guerra nuclear total"? Apontem para a Rua Soeiro Pereira Gomes de preferência quando o Comité Central, mais a Raquel Varela, o MST, o Viriato Soromenho Marques e os fardetas da CNN amigos do Kremlin, lá estiverem de visita...              Luis Fernando: Sobre as ameaças dessa Maria russa e parafraseando o que Jorge Nuno Pinto da Costa disse há uns anos sobre o quanto lhe incomodavam as criticas do Santana Lopes: "são declarações que incomodam menos que um ataque de caspa"            Jose Pinho: O PCP continua a sua luta pelos direitos da Palestina e pela legitimidade de Maduro. Vamos ver o que fará agora, para ajudar Putin no embargo a Portugal.               J P: Vão cortar o financiamento ao PZP?              Alberico Lopes: Não acredito que o Putin ataque Portugal! Então o monstro iria atacar quem o tem tão bem informado de tudo o que por aqui se passa? Ou será que, agora, o Medina já não "bufa"? Haverá sempre quem o substitua e se calhar com vantagem! O que mais me preocupa é como vai viver o Medina sem essa avença!            JOSÉ MANUEL: nada tememos, pois temos o gen Kugastinho e o Karlos Bronko para nos defenderem! Miguel Sousa: Estamos tramados!  Vão embargar a importação das Matrioskas certamente .... António Soares: A Rússia até devia estar grata a Portugal, a sucata Kamov que Costa comprou por muitos milhões,  já está na Ucrânia e só serve para fazer os ucranianos perder tempo e dinheiro.           José Manuel Ventura Presilha: Já começou a atacar! Veja-se a acção, com contornos militares, com que os fogos lavraram no Centro e Norte.           bento guerra: Os Kamov não são aqueles dos incêndios que não servem para nada?            fonseca  > 07JOSÉ MANUEL: E o Raimundo  ? Faz perninha ou nem por isso               Alberico Lopes > Jose Pinho: Para já manda a informação detalhada de tudo o que por aqui escutar! E o Medina vai ajudar!             Carlos Chaves: Acho muito bem, uma bomba cirúrgica na Rua Soeiro Pereira Gomes, na sede do PCP, sem ninguém lá dentro seria um bom pagamento aos serviços prestados pelo PCP, ao regime de Putin!     

Nenhum comentário: