Preparemo-nos. A Mariana Mortágua até já
anda mais despenteada, por conta, vi hoje na televisão. Na sua azáfama
prestável. Discretamente interventiva, à maneira do Putin, seu mestre, na voz
docemente modulada. Moldada, direi também, a somar ao despenteio da
intelectualidade do seu orgulho especificamente melífluo.
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Rússia ameaça Portugal e países da UE
com retaliação por envio de Kamov e outras armas para Kiev
"Toda
a gente saberá" quando as medidas forem aplicadas, diz porta-voz do
ministério dos Negócios Estrangeiros russo. Em causa está o envio de seis
helicópteros Kamov portugueses para a Ucrânia.
OBSERVADOR, 20 set. 2024, 15:18 33
▲"Nós
lembramo-nos dessas ações aquando da definição das relações bilaterais. Como
toda a gente sabe, temos boa memória, apesar de não sermos vingativos",
disse Zakharova quando questionada pela agência Lusa sobre o envio para a
Ucrânia de seis helicópteros médios Kamov Ka-32A11B portugueses para apoiar
Kiev na luta contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.
MIGUEL
A. LOPES/LUSA
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa afirmou
esta sexta-feira que haverá “medidas de retaliação” contra Portugal e outros
países da União Europeia pelo envio para a Ucrânia de material de uso
militar como os helicópteros Kamov.
“Já anunciámos que encaramos a entrega de
[helicópteros] Kamov à Ucrânia como uma medida hostil em relação ao nosso país,
medida que faz parte da caminhada dócil e inconsciente de Portugal e de outros
países da União Europeia pela trajectória desenhada por Washington”,
afirmou a representante oficial da diplomacia russa, Maria Zakharova.
Numa vídeo-conferência à margem do IV
Fórum Eurosiático de Mulheres, que encerra hoje na cidade de S.
Petersburgo, a porta-voz indicou que as “medidas de retaliação serão
estudadas em sigilo” e que “toda a gente” ficará a saber quando a Rússia
começar a aplicá-las.
“Nós
lembramo-nos dessas acções aquando da definição das relações bilaterais. Como
toda a gente sabe, temos boa memória, apesar de não sermos vingativos”, disse
Zakharova quando questionada pela agência Lusa sobre o envio para a Ucrânia de
seis helicópteros médios Kamov Ka-32A11B portugueses para apoiar Kiev na luta
contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.
Maria
Zakharova condenou também “o regime de Kiev e seus mentores ocidentais”, que
“continuam a discutir a possibilidade
da utilização de mísseis de longo alcance capazes de atingir as profundezas” da
Rússia.
Acusou ainda o exército ucraniano de
cometer “crimes monstruosos contra a população pacífica” do território da
Federação Russa que tomou, na região de Kursk (sul), equiparando-o “aos
fascistas na II Guerra Mundial” e seus métodos.
“O
regime sediado em Kiev há muito que aposta no terrorismo como meio de acção, o
que constitui uma ameaça para o mundo”, afirmou, apontando como exemplo a
pressão que as forças ucranianas estão a exercer sobre a central nuclear de
Kursk.
Maria Zakharova virou-se também contra
os Estados Unidos por levarem “a desestabilização a vários pontos do Mundo, de
um modo sistemático”, afectando também países como a China.
“Washington e seus
seguidores, tentanto preservar um domínio que vêem fugir-lhes das mãos, em vez
de aceitarem uma concorrência honesta e uma cooperação construtiva baseada em
direitos iguais, recorrem a processos ilegítimos de contenção financeira,
económica e tecnológica”, acusou a diplomata.
“Não lhes interessa essas
restrições façam sofrer as populações, incluindo as dos EUA”, afirmou.
A Rússia invadiu a Ucrânia com o argumento de proteger as minorias
separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente
desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem vindo a
afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do
Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou
dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram
marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e
infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em
território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente
anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra,
as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de
armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados
ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.
Nas últimas semanas, as tropas
russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na
frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.
As negociações entre as duas partes
estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a
continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu
território.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA
MUNDO
COMENTÁRIOS (de 33)
John Doe: Será desta que vão fazer o tal "ataque nuclear limitado a um País NATO
que não implica necessariamente uma guerra nuclear total"? Apontem para a
Rua Soeiro Pereira Gomes de preferência quando o Comité Central, mais a Raquel
Varela, o MST, o Viriato Soromenho Marques e os fardetas da CNN amigos do
Kremlin, lá estiverem de visita... Luis
Fernando: Sobre as ameaças dessa Maria
russa e parafraseando o que Jorge Nuno Pinto da Costa disse há uns anos sobre o
quanto lhe incomodavam as criticas do Santana Lopes: "são declarações que
incomodam menos que um ataque de caspa" Jose Pinho: O PCP continua a sua luta
pelos direitos da Palestina e pela legitimidade de Maduro. Vamos ver o que fará
agora, para ajudar Putin no embargo a Portugal.
J P: Vão cortar o financiamento ao
PZP? Alberico Lopes: Não acredito que o Putin
ataque Portugal! Então o monstro iria atacar quem o tem tão bem informado de
tudo o que por aqui se passa? Ou será que, agora, o Medina já não
"bufa"? Haverá sempre quem o substitua e se calhar com vantagem! O
que mais me preocupa é como vai viver o Medina sem essa avença! JOSÉ MANUEL: nada tememos, pois temos o gen
Kugastinho e o Karlos Bronko para nos defenderem! Miguel Sousa: Estamos tramados! Vão
embargar a importação das Matrioskas certamente .... António
Soares: A Rússia até devia estar grata a Portugal, a sucata Kamov que Costa comprou
por muitos milhões, já está na Ucrânia e só serve para fazer os
ucranianos perder tempo e dinheiro. José
Manuel Ventura Presilha: Já começou a atacar! Veja-se a acção, com contornos militares, com que os
fogos lavraram no Centro e Norte. bento guerra: Os Kamov não são aqueles dos
incêndios que não servem para nada? fonseca > 07JOSÉ
MANUEL: E o Raimundo ? Faz perninha ou nem por isso Alberico
Lopes > Jose
Pinho: Para já manda a informação detalhada de tudo o que por aqui escutar! E o Medina
vai ajudar! Carlos Chaves: Acho muito bem, uma bomba
cirúrgica na Rua Soeiro Pereira Gomes, na sede do PCP, sem ninguém lá dentro
seria um bom pagamento aos serviços prestados pelo PCP, ao regime de Putin!
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